Doação do Imposto de Renda ajuda crianças e adolescentes do Paraná; veja como fazer

A doação de pessoas e empresas paranaenses de parte do Imposto de Renda devido pode beneficiar os projetos de organizações sociais que atendem crianças e adolescentes do Estado.

As iniciativas têm de ser aprovadas pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança do Adolescente (Cedca). A doação pode ser realizada até 31 de maio, quando se encerra o prazo para as declarações do IR.

Em 2022, foram liberados por esta modalidade R$ 22,58 milhões para projetos de instituições que atendem crianças e adolescentes.

“Pude conhecer muitos dos projetos que receberam recurso no ano passado e perceber a alegria das crianças em estarem ali, bem cuidadas, realizando suas atividades em um ambiente preparado para elas”, ressaltou o secretário do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni. 

As doações são feitas ao Fundo para Infância e Adolescência. Pessoa física pode doar até 6% do IR devido e as jurídicas, 1%. Todos os projetos são submetidos a análise do CEDCA e também podem ser acompanhados pela sociedade, já que toda a documentação é disponibilizada no site do Conselho.

Todas as ações são focadas na garantia dos direitos da criança, do adolescente. Podem se habilitar à captação as organizações da sociedade civil e órgãos da administração pública direta e indireta que tenham atuação ou projetos voltados a este público. As propostas têm que efetivar os direitos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente. Pelo período de dois anos, contando a partir da data de inclusão, as propostas ficarão aptas à captação dos recursos, podendo ser prorrogada uma única vez e por igual prazo.

“A doação é muito significativa porque é uma forma de colaborar com ações que vão favorecer o desenvolvimento de crianças e adolescentes através de iniciativas que, muitas vezes, ficam perto de casa. Além doação também libera recursos públicos para outras ações”, complementou a coordenadora da Política Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, Juliana Sabbag.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Vacinação contra a Mpox deve começar na próxima semana no Paraná

O Governo do Paraná fará a distribuição de vacinas contra a Mpox às Regionais de Saúde na terça-feira (21), o que dará início ao processo de vacinação.

O Estado recebeu 981 doses do Ministério da Saúde, que serão destinadas ao público-alvo elencado pelo governo federal, que consiste em pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA): homens cisgêneros (que se identificam como homens), travestis e mulheres transexuais que tenham idade igual ou superior a 18 anos e status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses.

Os imunizantes também estarão disponíveis para profissionais que trabalham diretamente com Orthopoxvírus em laboratórios com nível de biossegurança 3 (NB-3), de 18 a 49 anos de idade. A vacinação também incluirá pessoas que tiveram contato direto com fluídos e secreções corporais de pessoas com suspeita da doença, prováveis ou confirmadas para Mpox, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco.

“Esta é a primeira etapa para expandir a imunidade destes grupos, que passarão a receber a vacina já na próxima semana”, diz o secretário da Saúde, César Neves. Ele ressalta que o processo acontecerá em dois momentos, com aplicação da primeira e segunda doses, em um intervalo de quatro semanas. “Por isso, destaco a importância de conclamar a todos os paranaenses que se enquadrem dentro do escopo elencado pelo MS para comparecer ao Centro de Orientação e Aconselhamento (Coa) mais próximo e garantir sua proteção”.

Os dados mais recentes divulgados pela Secretaria da Saúde apontam que o Estado soma 301 casos positivos da doença, sendo 286 confirmações no público masculino e 15 resultados positivos em mulheres. "Estamos realizando um trabalho de busca ativa para garantir que o maior número de pessoas receba o imunizante. Respeitamos todas as opiniões, mas é nosso papel reforçar que a vacinação é um processo seguro, testado e que tem como objetivo salvar vidas", enfatiza Neves.

DOENÇA – A Mpox é uma doença viral e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas. A infecção causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo.

Os principais sintomas envolvem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfadenopatia, calafrios e fadiga.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Com melhora do clima, DER/PR deve reabrir a Estrada da Graciosa nesta sexta-feira

Após monitoramento dos níveis pluviométricos mais recentes, e com base na previsão meteorológica dos próximos dias, que indicam poucas chuvas, o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) volta a reabrir a Estrada da Graciosa nesta sexta-feira (17) ao meio-dia.

No início da manhã a equipe de Conservação de Faixa de Domínio do DER/PR realizará a limpeza do sistema de drenagem da rodovia, garantindo o adequado escoamento da água das chuvas que está descendo a Serra da Graciosa.

Os dispositivos, em sua maioria sarjetas de pedra ao lado das pistas, também foram atingidos pelos escorregamentos recentes, apresentando acúmulo de terra e vegetação.

O DER/PR permanece monitorando a pluviometria do trecho, com novas interdições sendo realizadas em dias de chuvas intensas ou após vários dias de chuvas ininterruptas. A medida tem caráter preventivo, visando garantir a segurança de usuários da via, uma vez que os recentes escorregamentos de terra foram registrados em ocasiões semelhantes.

OBRAS – A rodovia está em obras após ser atingida por escorregamentos de terra no final do ano passado e também em janeiro. Foram registrados danos inicialmente no km 7, km 8 e km 12, e depois também no km 11. A perspectiva do DER/PR é de concluir a maioria dos serviços de contenção até maio, com as condições climáticas podendo prolongar esse prazo.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 2,6 milhões de pessoas estão com IPVA em dia no Paraná; saiba o que fazer se ele estiver atrasado

A Secretaria da Fazenda e a Receita Estadual recolheram, em dois meses, R$ 2,8 bilhões referentes ao pagamento à vista e de duas parcelas ou mais do Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor (IPVA) 2023.

O valor corresponde a 58,33% dos veículos tributados, de propriedade de 2,6 milhões de contribuintes que estão com o imposto em dia.

Desse montante, R$ 1,88 bilhão é referente ao pagamento à vista e R$ 1 bilhão aos pagamentos das duas cotas já vencidas, segundo dados contabilizados pelo setor do IPVA da Inspetoria Geral de Arrecadação da Receita Estadual.

Ainda de acordo com a Receita Estadual, 2,99 milhões contribuintes já pagaram pelo menos uma parcela do imposto neste ano. Cerca de 34,35% dos veículos seguem sem recolhimentos, ou seja, sem nenhum tipo de pagamento do IPVA 2023.

O valor lançado do imposto para 2023 é de aproximadamente R$ 6 bilhões para mais de 4,6 milhões de veículos tributados.

O IPVA é uma das principais fontes de arrecadação tributária do Paraná. Ele está atrás apenas do apenas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). 

Do valor total arrecadado do IPVA, 50% vão para os municípios de licenciamento dos veículos e os outros 50% para os cofres do Estado. Os recursos são utilizados para investimentos públicos em educação, saúde, segurança e transporte.

DÉBITOS – A inadimplência com o tributo impede a emissão do Certificado e Licenciamento do Registro do Veículo (CRLV), documento de uso obrigatório para circulação. Trafegar sem o ele implica em multa pelas autoridades de trânsito e na retenção do veículo até a regularização da pendência. O não pagamento do IPVA também impossibilita a transferência de propriedade do veículo, além de restringir a obtenção de Certidão Negativa de Tributos junto à Receita Estadual.

O contribuinte deve avaliar as condições mais favoráveis para o pagamento do imposto e, caso opte por utilizar o cartão de crédito, deve exigir o comprovante de pagamento dos débitos fiscais recolhidos.

IPVA VENCIDO – As parcelas já vencidas de 2023 podem ser quitadas no mesmo sistema com acréscimo de multa e juros (multa de 0,33% por dia e juros de mora com base na taxa Selic). Passados 30 dias, o percentual da multa é fixado em 10% do valor do imposto. Também é possível parcelar os débitos de IPVA de exercícios anteriores ao atual. As informações estão no site do IPVA.

Veja o calendário de vencimento do IPVA, conforme a placa do veículo:

1 e 2 – 19/01 (vencida), 16/02 (vencida), 20/03, 17/04, 18/05

3 e 4 – 20/01 (vencida), 17/02 (vencida), 21/03, 18/04, 19/05

5 e 6 – 23/01 (vencida), 22/02 (vencida), 22/03, 19/04, 22/05

7 e 8 – 24/01 (vencida), 23/02 (vencida), 23/03, 20/04, 23/05

9 e 0 – 25/01 (vencida), 24/02 (vencida), 24/03, 24/04, 24/05

Confira o recolhimento por município AQUI .

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 Melhor marca da história: Paraná responde por um terço da produção de frango do Brasil

O Paraná atingiu em 2022 o maior volume de produção de carne de frango da história.

Foram mais de 2 bilhões de aves produzidas no Estado, mais de um terço da produção nacional no último ano, de pouco mais de 6 bilhões de unidades. Os números constam no documento Dados da Estatística da Produção Agropecuária, divulgado na quarta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e cuja série histórica (veja AQUI ) demonstra um potencial de crescimento ainda maior do segmento em nível estadual.

Enquanto a avicultura vem sofrendo oscilações no Brasil nos últimos anos, no Paraná o crescimento é constante e se mostra sustentável desde o início da série histórica do IBGE, que começou a medir os níveis de produção a partir de 1997. Desde então, os produtores paranaenses ampliaram continuamente sua participação nos resultados nacionais, passando de 19,8% para 33,5% do total de carne de frango que abastece os mercados interno e externo.

Em números absolutos, a produção aumentou de 425.748.204 frangos no início da série histórica para 2.044.433.779 em 2022. Nos intervalo de 25 anos da amostragem, houve uma leve retração no número de aves abatidas em apenas duas oportunidades: de 2008 para 2009 e de 2017 para 2018.

O aumento da produção teve impacto direto também sobre a balança comercial do Paraná, com alta de 31,7% nas exportações de frango em 2022, passando de US$ 2,7 bilhões para US$ 3,6 bilhões em vendas. Com isso, o produto ultrapassou a soja como o mais exportado pelo Estado no último ano. No período, os maiores compradores foram China, com US$ 776 milhões, Emirados Árabes Unidos (US$ 334 milhões) e Japão (US$ 274 milhões).

Uma análise feita pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) com base em dados da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais do IBGE também aponta para um crescimento por três anos seguidos na proporção de carne de frango produzida para a exportação. Em 2022, 41,7% do volume total da proteína das aves abatidas no Estado foi direcionada aos mercados consumidores de outros países, aumentando o lucro de toda a cadeia produtiva envolvida no segmento. A porcentagem supera os níveis de 2021 (41,4%) e 2020 (40,2%).

Para o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o aumento pela procura da carne de frango paranaense ocorreu por fatores externos, como a guerra na Ucrânia e a inflação nacional, mas também por causa da qualidade do produto.

“Temos qualidade reconhecida, tanto no frango in natura como no processado, além de sanidade reconhecida internacionalmente. São vários atributos que nos conferem uma presença importante no mercado externo, levando a carne paranaense para todo o mundo”, ressaltou Ortigara, que integrou uma comitiva paranaense liderada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior para abertura de novos mercados para a proteína animal no Japão e na Coreia do Sul.

A previsão da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná é de que em 2023 o setor continue em expansão em nível estadual, impulsionado pelo grande volume de investimentos na indústria agropecuária, com instalação de novas plantas e reativação da operação de outras que estavam paradas.

Melhor marca da história: Paraná responde por um terço da produção de frango do Brasil

PESQUISA – O estudo do IBGE fornece informações sobre o total de cabeças abatidas e o peso total das carcaças para as espécies de bovinos, suínos e frangos, tendo como unidade de coleta o estabelecimento que efetua o abate sob fiscalização sanitária federal, estadual ou municipal. A periodicidade da pesquisa é trimestral, sendo que para cada trimestre do ano civil os dados são discriminados mês a mês. As Informações completas podem ser consultados no Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra).

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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