Para marcar o “Abril Azul”, mês do autismo, a Secretaria estadual do Desenvolvimento Social e Família promove no próximo dia 4 (quarta-feira) o webinar Inclusão da Pessoa com Autismo no Estado do Paraná – Possibilidades e Desafios.
O evento tem o apoio da Coordenação da Política Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Escola de Gestão.
O webinar será no modelo híbrido e ocorre presencialmente no auditório do Ministério Público do Paraná. Inscrições por este link.
Participam do encontro especialistas no tema, que discutirão assuntos importantes para os avanços na inclusão da pessoa com autismo nas políticas públicas no Paraná.
Confira a programação:
14h – Abertura – Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Família
– Secretário de Estado do Desenvolvimento Social e Família Rogério Carboni
– Diretor de Políticas Públicas para a Família – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Família - Ronaldo Olmo
14h15 – Mesa-Redonda: Inclusão da Pessoa com Autismo no Estado do Paraná – Possibilidades e Desafios. Abertura com Maria de Fátima Joaquim Minetto
14h30 – Representante do Ministério Público do Paraná – Luciana Linero
14h45 – Representante da Secretaria de Estado da Saúde - Aline Jarschel de Oliveira
15h – Representantes da Secretaria de Estado da Educação - Professora Maíra de Oliveira e Claudia Camargo Saldanha
15h15 – Representante da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Família (CPCD) – Felipe Braga Cortes
15h45 – Onda-Autismos: Fábio Cordeiro
16h – Centro de Diagnóstico e Intervenção do Neuro Desenvolvimento - CEDIN: Amanda Bueno
16h15 – Instituto Ico Project - Elyse Matos
16h30 – Interação dos participantes presencial e online com relação aos temas tratados
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Coordenação de Governança em Aquisições (CGOV), promoveu nesta segunda-feira (27) um curso sobre a Nova Lei de Licitações, que será implantada na área de regulamentação e normas gerais de compras públicas a partir de 1º de abril.
A capacitação, voltada para a gestão da área, contou com a participação de 80 servidores e aconteceu no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba.
O curso foi ministrado pelo coordenador da CGOV, Milton Proença Junior, em parceria com a Escola de Gestão, e teve como objetivo repassar aos participantes as novas diretrizes implantadas no Paraná pela Lei Federal 14.133/2021 sobre os processos licitatórios e ações de rotina realizados pela pasta. A Secretaria da Saúde já havia realizado cinco capacitações aos servidores orientando as mudanças e a execução de ações de rotina com a aplicação da nova lei.
A adequação mais complexa prevê a integração dos sistemas estaduais de Compras Públicas com o Portal Nacional de Contratações Públicas (PNCP), criado pela nova regulamentação. O Paraná concluiu esta etapa neste domingo (26) e está pronto para atender a nova lei.
As novas regras se aplicam principalmente na gestão de compras e aquisições de insumos, produtos e serviços para as unidades hospitalares, Regionais de Saúde, hemobancos, laboratórios, áreas administrativas e também de instituições como o Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos (CPPI), por exemplo. Este setor organiza as aquisições regulares de aproximadamente dez mil itens.
“Para a Saúde, o planejamento das contratações é o grande foco da nova lei”, afirmou o coordenador da CGOV. “É um avanço na modernização das licitações brasileiras. A governança das contratações públicas tomou outra dimensão. É um marco legal para o País, pois toda a legislação anterior será revogada. As mudanças são positivas e trazê-las para a prática é nosso papel”.
O Estado já havia regulamentado a lei com o decreto 10.086/2022, possibilitando aos órgãos estadual a adequação gradual dos novos processos.
Por - AEN
As inscrições para o Prêmio Queijos do Paraná terminam na próxima sexta-feira (31).
A premiação foi lançada em agosto do ano passado com o objetivo de valorizar os derivados lácteos produzidos no Estado. Serão premiados os queijos de 19 categorias. A avaliação e a premiação ocorrerão em cerimônia no dia 1º de junho (Dia Internacional do Leite), no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba.
O Prêmio Queijos do Paraná é idealizado e promovido por um comitê gestor formado por IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná - Iapar-Emater), Sistema Faep/Senar-PR, Sebrae-PR e Sindileite-PR. Outras 28 instituições apoiam a iniciativa, incluindo órgãos públicos, associações e universidades públicas e privadas.
Para melhorar a qualidade dos queijos e derivados, o IDR-Paraná promoveu uma série de cursos de capacitação, preparando os produtores e agroindústrias interessados em participar do prêmio. Desde agosto do ano passado, os técnicos do Instituto vêm reunindo queijeiros de todo o Estado, em diversos eventos, para informá-los sobre a produção de queijos frescos e técnicas de maturação.
Além dos cursos, os queijeiros da Região Metropolitana de Curitiba também tiveram a oportunidade de conhecer o trabalho de queijarias de outros estados. Recentemente um grupo de paranaenses foi até Minas Gerais para ver a produção do queijo Serra da Canastra, o mais famoso do Brasil. Mais de 290 agroindústrias e produtores de todo o Paraná já passaram por essa capacitação.
Os queijos que participarem da premiação serão avaliados por uma banca especializada e receberão uma pontuação conforme critérios pré-estabelecidos. Os produtos que obtiverem 18 pontos ou mais serão condecorados com a medalha de ouro. Para receber medalha de prata, é preciso fazer pelo menos 16 pontos. O produtor que fizer 14 pontos ficará com o bronze. A comissão julgadora pode, ainda, indicar os melhores queijos à seleção final, tendo a possibilidade de serem reconhecidos com a medalha super ouro.
CERTIFICADO DE QUALIDADE – Os medalhistas poderão usar a condecoração como selos na embalagem de seu produto, referendando que se trata de um queijo premiado. Os vencedores também receberão outros prêmios, que vão desde consultoria de gestão e de design de embalagem até treinamentos voltados ao processo de produção. Todos os participantes receberão um relatório técnico, com apontamentos a respeito do seu produto.
Das 19 categorias estabelecidas pelo prêmio, 12 são voltadas a variedades produzidas a partir de leite de vaca; duas de leite de cabra; duas de leite de ovelha; duas de leite de búfala e uma categoria para criações, como queijos aromatizados ou condimentados. Um dos pré-requisitos é que os queijos participantes – artesanais e industriais – tenham sido produzidos no Paraná. O regulamento e a ficha de inscrição no prêmio podem ser acessados no site www.idrparana.pr.gov.br.
PRODUTORES – O Estado tem mais de 50 mil produtores paranaenses dedicados à atividade leiteira, com a produção diária de 12 milhões de litros de leite. Deste total, 5 milhões são destinados à fabricação de queijos. Com isso, o leite é o quarto produto agropecuário do Paraná em Valor Bruto de Produção (VBP), movimentando R$ 9 bilhões ao ano. A produção de queijos agrega valor à matéria-prima, incrementando a geração de renda de produtores rurais e da agroindústria.
Carla e Antonio Gualano produzem queijos artesanais há cerca de seis anos. A queijaria do casal está localizada no Caminho do Vinho, em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. Dali saem 11 tipos diferentes de queijo, entre eles o colonial, o porungo e o parmesão. O casal já está preparando os produtos para serem submetidos ao julgamento da comissão do Prêmio Queijos do Paraná.
Carla lembra que o caminho para a legalização da queijaria passou por um curso de aperfeiçoamento oferecido pelo Senar. A partir daí a produção obteve mais destaque e procura pelos consumidores. “Antes o mercado tinha uma visão mais voltada para produtos industrializados. Hoje em dia o consumidor quer um produto artesanal, da agricultura familiar. É esta valorização que percebemos dos consumidores que passam pelo Caminho do Vinho”, diz.
A produtora acrescentou que espera que a premiação dê mais destaque para a produção de queijos paranaenses no mercado regional e também nacional.
Serviço:
Inscrições: até 31 de março (sexta-feira)
Premiação: 1º de junho
Regulamento e inscrições AQUI
Por - AEN
O Governo do Estado finaliza em abril a entrega de 268 caçambas para 67 municípios do Paraná. Os equipamentos completam o kit voltado exclusivamente para o serviço de coleta e destinação final dos resíduos gerados por atividades da construção civil – o conjunto é composto ainda por caminhões poliguindastes, encaminhados para as prefeituras no ano passado.
O investimento foi de R$ 21.523.616,00, com recursos depositados pela Petrobras no Fundo Estadual do Meio Ambiente (FEMA), devido a uma indenização por um acidente ambiental há mais de 20 anos no Rio Iguaçu.
A ação integra o Projeto Patrulha Ambiental – Coleta de Resíduos de Construção Civil (RCC), programa executado pelo Instituto Água e Terra (IAT), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). “Essas caçambas que estamos entregando agora são um complemento aos caminhões poliguindastes. É uma forma de ajudar na limpeza pública dessas cidades. Com isso, queremos dar condições para as prefeituras desenvolverem uma política pública de gestão de resíduos”, destacou o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.
“Lembrando que são municípios pequenos, muitos com menos de 10 mil habitantes, que precisam do apoio do Governo do Estado para avançar nessa destinação adequada dos resíduos sólidos”, acrescentou.
Chefe da divisão de Resíduos Sólidos do IAT, Vera Solange Carpen explicou que a coleta de resíduos sólidos urbanos, muitos deles ligados à construção civil, é considerada uma ferramenta importante para a minimização dos impactos ambientais negativos gerados pelo descarte inadequado, além de funcionar como ação de educação ambiental.
“A coleta eficiente beneficia a população, incentiva a separação, amplia o ciclo de vida de utilização dos aterros sanitários e proporciona melhores condições para o trabalho de todos. É um serviço de utilidade pública”, disse ela, ressaltando que o projeto é extenso, com foco também no apoio a cooperativas e associações de catadores de materiais reutilizáveis/recicláveis. “Uma forma de gerar renda para essa fatia da população”, afirmou.
Ainda segundo ela, a proposta colabora também para a implementação do Plano de Estadual de Resíduos Sólidos (PERS). A iniciativa foi instituída pela Lei 12.305/2010, que regulamenta o manejo ambientalmente correto dos resíduos sólidos e define metas de reutilização, redução e reciclagem que minimizam o nível de rejeitos para destinação final. “Isso exige a mudança de postura do ramo da construção civil, por isso esses kits são tão importantes para os municípios”, disse Vera.
“O lixo é um dos maiores problemas ambientais do planeta. No Paraná, através da Patrulha Ambiental, ajudamos a amenizar esses danos”, afirmou o diretor de Licenciamento e Outorga do IAT, José Volnei Bisognin.
PROGRAMA – O Projeto Patrulha Ambiental faz a entrega de equipamentos e recursos para auxiliar os municípios no abastecimento de água, combate a incêndios, limpeza de calçadas e gestão de resíduos sólidos. Além dos caminhões poliguindastes, o programa destina caminhões-pipa, utilizados para higienização, irrigação, combate a incêndios florestais e abastecimento de água; compactadores de lixo, responsáveis por reduzir o volume dos resíduos orgânicos que são coletados diariamente; caminhões de coleta seletiva, que auxiliam o município na coleta domiciliar de materiais recicláveis para posterior separação e destinação correta; Limpa Fossas (5.000 L), veículos que auxiliam no desenvolvimento de ações que possibilitem atividades para a prevenção e a melhoria da saúde pública.
MUNICÍPIOS – Os municípios beneficiados com o kit para coleta de resíduos de construção civil (RCC) são: Abatiá, Alto Paraná, Alto Piquiri, Alvorada do Sul, Amporã, Apucarana, Araruna, Astorga, Barbosa Ferraz, Bituruna, Boa Esperança, Bocaiúva do Sul, Brasilândia do Sul, Fênix, Florestópolis, Flórida, Grandes Rios, Guairaçá, Goioerê, Itambaracá, Itapejara do Oeste, Itarepuçu, Janiópolis, Leópolis, Lobato, Mamborê, Manoel Ribas, Marilena, Matelândia, Moreira Sales, Nova Cantu, Nova Fátima, Nova Londrina, Nova Tebas, Paiçandu, Palmital, Paraíso do Norte, Paranaguá, Perobal, Pitangueiras, Planaltina do Paraná, Pontal do Paraná, Porecatu, Prado Ferreira, Presidente Castelo Branco, Quarto Centenário, Quatro Barras, Querência do Norte, Quinta do Sol, Ramilândia, Rancho Alegre, Ribeirão Claro, Santa Isabel do Ivaí, Santa Izabel do Oeste, Santa Mônica, Santo Inácio, São Carlos do Ivaí, São Pedro do Iguaçu, São Pedro do Paraná, São Tomé, Siqueira Campos, Tapejara, Terra Boa, Terra Rica, Tijucas do Sul, Tunas do Paraná e Umuarama.
Por - AEN
Após uma denúncia anônima registrada pelo Disque-Denúncia 181, a Polícia Militar do Paraná prendeu quatro homens e apreendeu três toneladas de soja em Paranaguá, no Litoral do Estado.
A ação faz parte da Operação Safra Segura, da Secretaria da Segurança Pública do Paraná, em conjunto com demais órgãos do Governo do Estado e da União, iniciada em 7 de março.
Segundo a polícia, após receber as informações, a Agência Local de Inteligência (ALI) levantou que em uma residência, em Paranaguá, estavam estocadas mais de três toneladas de soja. A ação aconteceu na sexta-feira (24).
A polícia suspeita que a carga era oriunda de furto resultante da abertura de bicas e tombadores dos caminhões que trafegam em baixa velocidade pelo perímetro portuário, para que a carga caia na via com o fim de ser varrida, ensacada e vendida a receptadores que atuam na região.
De acordo com o chefe do Centro Integrado de Denúncias 181, major Giuliano Freitas, o denunciante informou que durante a madrugada teria ocorrido furto de soja de um caminhão na BR-277, infração criminal conhecida como vazada. “De acordo com a denúncia, os infratores estariam levando a carga furtada para uma casa no município de Paranaguá. O 181 imediatamente repassou as informações ao 9º Batalhão da Polícia Militar, que deslocou equipe ao local indicado”, disse.
Uma equipe da Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) foi até a residência apontada, onde os policiais prenderam quatro homens e apreenderam os sacos de soja. Um carro estacionado no local também tinha seu interior vários sacos do grão. Os suspeitos, o veículo e a carga foram encaminhados para a Delegacia da Polícia Civil de Paranaguá.
SAFRA SEGURA – Lançada em 7 de março, a Operação Safra Segura tem o objetivo de melhorar as condições de trabalho e saúde dos caminhoneiros e a segurança nas rodovias, além de levar orientações e fiscalizações aos condutores dos veículos de carga. A ideia é diminuir e prevenir acidentes durante o escoamento da safra de grãos em direção ao Porto de Paranaguá.
A ação é uma parceria da Secretaria da Segurança Pública do Paraná, em conjunto com demais órgãos do Governo do Estado e da União. Atuam na operação as polícias Civil, Militar e Científica, o Corpo de Bombeiros Militar, a Secretaria de Estado da Saúde, Defesa Civil, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Departamento de Trânsito do Paraná, Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e o DER/PR.
As ações serão executadas em todo o Paraná até o final de abril. Serão mais de 90 postos de fiscalização, onde os órgãos atuam, de forma integrada, a fim de reduzir mortes e acidentes de trânsito, por meio das ações preventivas.
DENÚNCIAS – Qualquer cidadão que tenha informações sobre práticas criminosas, pode entrar em contato com as forças policiais de forma gratuita por telefone, discando 181, ou no site do Disque-Denúncia. Tanto pelo telefone quanto pela internet é possível manter o anonimato.
Por - AEN
O Banco de Leite Humano do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP) registrou uma baixa nas doações de leite em março.
A média mensal das doações de leite é de 200 a 250 litros, número que se manteve nos últimos seis meses, mas até o dia 23 de março foram doados 150 litros, número muito abaixo do esperado para manter o estoque.
A enfermeira Anelise Vieczoreck, que trabalha no Banco de Leite, explica que essa queda nas doações é algo que sempre acontece, por isso é importante manter o assunto em alta e reforçar a necessidade das doações para manter essa corrente de solidariedade.
“Muitas mães pararam de doar, outras diminuíram a doação porque os bebês estão crescendo. Muitas mães voltaram a trabalhar e com isso precisamos de novas doadoras. Temos que ter uma quantidade de estoque de leite humano para manter os bebês. Quando acontece do estoque ficar baixo temos que fazer uma intercalação do leite humano com fórmula e isso prejudica o desenvolvimento dos bebês internados no HUOP e em outros hospitais particulares em Cascavel”, explicou.
Além dos bebês atendidos na UTI Neonatal do HUOP, existem famílias que não estão com o bebê hospitalizado, mas precisam do leite materno. Essas famílias podem entrar em contato com o Banco de Leite pelo telefone (45) 3321-5243, ou ir até a unidade que fica Rua Carijós, sem número, Bairro Santo Onofre.
O Banco de Leite atende outros municípios além de Cascavel. A orientação é que as mães que podem doar devem tirar o leite em casa, levar até a Unidade Básica de Saúde (UBS) e o leite é mandado com todas as condições necessárias para o sistema de distribuição. "Esse leite sempre vem com todo o cuidado, todo o rigor, em uma caixa térmica com gelo", informa Anelise.
O Banco de Leite também disponibiliza os frascos de vidro para essas mães, que são esterilizados e levados pelo transporte.
Por - AEN