Líder nacional: Paraná foi o estado que mais gerou empregos no comércio em fevereiro

O Paraná foi o estado que registrou o maior saldo na geração de empregos com carteira assinada no setor do comércio em fevereiro.

É o que apontam dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgado nesta quarta-feira (29). Foram registrados 2.141 postos de trabalho no setor paranaense.

O resultado é o saldo entre o número de admissões (37.915 trabalhadores) e desligamentos (35.774 pessoas). Atualmente, mais de 689 mil paranaenses trabalham de forma registrada no comércio, de um total de quase 3 milhões de trabalhadores com carteira assinada, de todos os setores.

O desempenho do setor comercial que deu ao Paraná a liderança entre os estados está na contramão do cenário nacional, que teve uma retração de 1.325 vagas. Das 27 unidades da federação, apenas 13 tiveram mais contratações do que demissões no segmento no último mês.

Na sequência do Paraná no ranking nacional, aparecem São Paulo, com um saldo positivo de 1.964, Pará (1.184), Mato Grosso (551), Goiás, (539) e Tocantins (390). Minas Gerais (-1.477), Rio de Janeiro (-3.230) e Rio Grande do Sul (-1.101) tiveram desempenhos negativos.

O governador Carlos Massa Ratinho Junior ressalta que os resultados do Caged confirmam o bom momento da economia do Paraná. “Junto com os serviços, o segmento comercial é o que mais gera empregos, representando em torno de quase 60% das vagas que existem no mercado de trabalho. Portanto, é muito importante que o comércio esteja aquecido, ampliando as suas contratações”, afirmou.

Entre os municípios paranaenses, quem liderou as contratações foi Curitiba, com saldo de 326 novos empregos, seguida por Maringá (158), Colombo (121), Guarapuava (110), Cambé (95), Fazenda Rio Grande (69), Sarandi (62) e São José dos Pinhais (61).

Desde o início da série histórica do novo Caged, em janeiro de 2020, o setor do comércio do Paraná registrou saldos anuais positivos. Nos três últimos anos, as empresas instaladas em todo o Estado registraram 68.200 admissões a mais do que desligamentos com carteira assinada no segmento.

EMPREGOS GERAIS – Os números do comércio ajudaram o Paraná a se destacar no saldo geral de empregos formais gerados em fevereiro, com mais de 24 mil vagas. Os números fizeram com que o Estado fosse o terceiro do ranking nacional no mês, atrás apenas de São Paulo (65 mil) e Minas Gerais (30 mil), que possuem populações muito maiores. Os outros segmentos econômicos analisados pelo Caged são serviços, setor no qual o Paraná teve um saldo de 16.997 empregos, indústria (2.543), agricultura (1.222) e construção (1.178).

O secretário de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, citou outros indicadores que corroboram com a política de fortalecimento da empregabilidade no Paraná. “Estamos seguindo à risca a determinação de fazer do Paraná o Estado de maior empregabilidade do Brasil. Já ocupamos o primeiro lugar através da Rede Sine (Sistema Nacional de Emprego). No Caged, ultrapassamos o Rio de Janeiro e chegamos ao terceiro lugar geral, e no segmento do comércio superamos São Paulo”, apontou.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Programa da Copel incentiva geração fotovoltaica em espaços públicos e privados

A geração fotovoltaica de energia está cada vez mais presente no cenário brasileiro e no Paraná recebe o incentivo do Programa de Eficiência Energética da Copel.

Aliada à troca de equipamentos que consomem muita energia por outros mais modernos e eficientes, a implantação de sistemas solares para a geração de energia tem auxiliado instalações públicas e privadas a economizar na conta de luz.

Atualmente, estão em andamento 111 projetos, que resultarão em energia limpa gerada por meio de placas instaladas nos telhados de hospitais, universidades, prédios públicos, indústrias, cooperativas agropecuárias e condomínios residenciais.

Desde 2014, quando o programa da Copel passou a permitir a instalação de unidades de geração em projetos de eficiência energética, já se somam R$ 200 milhões destinados a ações que contemplam a implantação de plantas produtoras de energia renovável, em projetos já concluídos ou em execução. Eles permitirão um acréscimo ao sistema de distribuição de energia que passa dos 20 megawatts de potência instalada, o equivalente ao consumo médio mensal de até 21 mil residências paranaenses.

O financiamento de projetos de eficiência energética é feito após a aprovação em chamadas públicas abertas periodicamente pela concessionária de energia. A mais recente delas selecionou sete projetos que incluem a implantação de geração solar. Os proponentes aprovados poderão gerar a própria energia e economizar na conta de luz, a exemplo do que já está se tornando realidade para o hospital Erasto Gaertner, em Curitiba.

O projeto em execução no hospital inclui troca de lâmpadas, aparelhos de ar-condicionado e motores. Adicionalmente, os espaços de cobertura de telhados e de estacionamentos estão ganhando placas solares. A resultado esperado é uma redução no consumo de energia da ordem de 43%, e uma redução equivalente na emissão de gás carbônico em 147 toneladas ao ano.

Outro exemplo vem de Telêmaco Borba, na região dos Campos Gerais. O hospital Doutor Feitosa foi um dos 41 aprovados em um edital dedicado exclusivamente ao incentivo da redução de consumo em hospitais públicos e beneficentes do Paraná.

Destes, 37 estão sendo contemplados também com plantas de geração de energia fotovoltaica, como é o caso do hospital em Telêmaco. Com um investimento aproximado de R$ 1,5 milhão, além de instalar a unidade geradora com 419 painéis fotovoltaicos e dois inversores, o hospital está trocando 95 lâmpadas e dez equipamentos de ar-condicionado por outros mais eficientes.

UNIVERSIDADES – Na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) recentemente entrou em operação uma usina solar capaz de suprir mais da metade do consumo das unidades Ecoville e Neoville, em Curitiba, em um projeto que absorveu investimentos da ordem de R$ 2 milhões.

A instituição já possuía unidades geradoras também em Dois Vizinhos, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Londrina, Pato Branco, Ponta Grossa e Toledo, todas financiadas pelos Programas de Eficiência Energética e de Pesquisa e Desenvolvimento da Copel. Além de gerar energia para os prédios da instituição pública de ensino, várias destas instalações estiveram vinculadas a projetos de pesquisa a respeito da incidência solar e seu potencial para geração de energia.

Em Realeza, no Sudoeste do Estado, o câmpus da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) está trocando mais de 6 mil lâmpadas antigas por modelos mais modernos e econômicos. O projeto abrange as vias externas no câmpus e ambientes internos como laboratórios, Hospital Veterinário, Restaurante Universitário e Bloco de Servidores. Pelo mesmo projeto, uma usina fotovoltaica será instalada nas proximidades do Hospital Veterinário Universitário, com aproximadamente 960 módulos e um investimento estimado em R$ 1,1 milhão.

O reitor da UFFS, Marcelo Recktenvald, destaca que os ganhos com a instalação são múltiplos. “Com isso, fortalecemos os nossos cursos de Engenharia Ambiental e Energias Renováveis, preservamos o nosso orçamento, melhoramos a nossa relação interinstitucional e nos tornamos referência para outras instituições, públicas e privadas”, diz.

De acordo com o coordenador do Programa da Copel, Marcelo Gonçalves, a associação de unidades de geração com a substituição de equipamentos ineficientes eleva os ganhos, tanto para a instituição contemplada quanto para o meio ambiente.

“Do ponto de vista da conservação de energia, a geração distribuída é interessante porque aproxima a geração do ponto onde vai acontecer o consumo final dessa eletricidade, e isso reduz perdas. Nos projetos incentivados, a instalação dessas unidades geradoras é sempre associada com o esforço de reduzir o desperdício. Esta combinação promove ganhos para o meio ambiente e para toda a sociedade”, explica.

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA – O Programa de Eficiência Energética da Copel é regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Seu objetivo é promover o consumo consciente e combater o desperdício da energia elétrica nos mais diversos setores da economia. Em mais de 20 anos de atividades, o programa já incentivou a execução de projetos em todos os municípios da área de concessão da distribuidora.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Fomento Paraná já liberou R$ 20 milhões a cidades atingidas por chuvas e alerta para prazos

Empreendedores e empresas de municípios afetados por temporais que causaram alagamentos e prejuízos em diversas cidades paranaenses desde novembro já receberam mais de R$ 20 milhões em crédito liberado por meio da linha Paraná Recupera, da Fomento Paraná. Estão em análise outros R$ 26 milhões, referentes a 350 propostas.

A linha de crédito Paraná Recupera foi retomada em novembro, com autorização do governador Carlos Massa Ratinho Junior, com base na lei estadual 20.164/2020. Esse crédito é destinado a atender empresas, empreendedores e também os municípios que tenham estruturas e foram atingidos direta ou indiretamente por situações de emergências climáticas, sanitárias ou de outra ordem e que tiveram o estado de emergência decretado e homologado pelo Executivo estadual.

Os recursos envolvem operações de microcrédito, até R$ 20 mil, e Fomento Giro Fácil, em valores de R$ 50 mil até R$ 500 mil, com condição especial de taxa de juros fixa de 7,17% ao ano e prazos para pagamento de até 60 meses, dependendo do porte da operação, com prazo de carência incluído.

Estão sendo atendidos informais, MEIs e empresas de micro e pequeno porte de pelo menos 63 municípios. A partir do dia 19 de abril vence o prazo para o primeiro grupo e municípios, que registrou temporais em meados de novembro de 2022.

“Ainda temos recursos disponíveis, mas os municípios precisam se atentar ao prazo final e estimular os empreendedores a aproveitar essa condição facilitada de juros para buscar esse dinheiro para investir ou recuperar os pequenos negócios que foram afetados”, orienta o diretor de Mercado da Fomento Paraná, Vinícius Rocha.

Analistas da Fomento Paraná estão em constante contato com os agentes de crédito para acelerar e facilitar o processo de coleta e encaminhamento das propostas. “Graças à agilidade da nossa plataforma Giro Fácil e ao esforço de nossos parceiros agentes e correspondentes, conseguimos ampliar o volume de dinheiro repassado viabilizando muitas operações em valores acima de R$ 20 mil, principalmente em cidades como Toledo e Francisco Beltrão, que foram muito atingidas”, completa o diretor de Operações do Setor Privado, Renato Maçaneiro.

COMO CONTRATAR – O acesso ao crédito da linha Paraná Recupera pode ser solicitado por meio da rede de agentes de crédito ou correspondentes dos municípios listados pela Defesa Civil, que atuam na Sala do Empreendedor, Agência do Trabalhador e outras estruturas municipais.

Os agentes são capacitados para orientar os empresários, encaminhar a documentação e acompanhar o andamento das propostas. O crédito também pode ser acessado por meio da plataforma online da Fomento, no portal www.fomento.pr.gov.br.

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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