Sanepar usa teste de fumaça para identificar ligações irregulares na rede de esgoto

A Sanepar inspeciona as redes coletoras de esgoto dos imóveis para garantir que 100% do esgoto coletado seja corretamente destinado às estações de tratamento da Companhia. Para este trabalho, além do telediagnóstico das redes e o do uso de corantes, a empresa utiliza também o teste de fumaça.

Em Foz do Iguaçu, o procedimento está sendo aplicado na vistoria de redes da região do Morumbi, Portal da Foz e Vila Borges e é realizado pela empresa Potencial Serviços e Infraestrutura que é especializada neste serviço. O objetivo é detectar infiltrações e rompimentos de rede, além de descartes irregulares de água pluvial e outros resíduos.

A injeção de fumaça na rede é feita por um equipamento termonebulizador acoplado aos Poços de Visita (PVs) ou Dispositivos Tubulares de Inspeção (DTIs). Se a ligação do esgoto estiver correta, a fumaça não será visualizada. Mas se a fumaça sair em galerias pluviais, ralos, calhas, rios, pavimentos, isso é sinal de alguma irregularidade. A fumaça que sai na “boca de lobo” na rua, por exemplo, indica que há algum ponto de lançamento ou infiltração de água da chuva na rede de esgoto.

O teste de fumaça é uma das ferramentas do Diagnóstico Operacional na Rede Coletora de Esgoto. Ele não tem produtos tóxicos e não é nocivo às pessoas, animais ou meio ambiente. Os resultados das vistorias têm por objetivo principal direcionar de forma mais assertiva as melhorias operacionais e obras que são necessárias para manter o bom funcionamento do sistema de coleta e tratamento de esgoto.

 

 

 

 

 

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 Estado comprou mais de meio bilhão de reais de micro e pequenas empresas em 2023

De janeiro a agosto de 2023, o Governo do Paraná reforçou seu compromisso com o fomento à economia local, registrando números importantes no que diz respeito às compras públicas de micro e pequenas empresas.

De acordo com dados da Secretaria de Administração e da Previdência, quase 80% das aquisições no período foram de empresas desta categoria, totalizando mais de meio bilhão de reais (R$ 512,2 milhões).

Dos 703 processos licitatórios homologados nos oito meses, 558 envolveram contratações públicas de produtos e serviços fornecidos por micro e pequenas empresas (79,3%). Destas licitações consolidadas, 83% das empresas são originárias do próprio Estado – 463 delas têm suas operações sediadas no Paraná.

“Esses números demonstram o compromisso do governo estadual em fortalecer a economia local e impulsionar os negócios. A compra de produtos e serviços dessas empresas não apenas injeta recursos diretamente nas comunidades locais, mas também promove a geração de empregos e o desenvolvimento sustentável”, ressalta o secretário da Administração, Elisandro Frigo.

As compras referem-se desde itens básicos de higiene a materiais de escritório e computadores, até serviços de obras. Incluem, por exemplo, hortifrutis (usados para alimentação de servidores que precisam almoçar no local de trabalho, como os policiais), materiais de limpeza e serviços com valor até R$ 57 mil.

Os números também são resultado das medidas de apoio implementadas pelo Paraná, como a regulamentação da lei 14.133/2021 por meio do decreto 10.086/22, que estabelece regras especiais para a participação de micro e pequenas empresas em licitações do Estado.

Essas medidas incluem a preferência em processos de compras diretas, com dispensa de licitação, para pedidos de aquisições até R$ 57 mil ou até R$ 114 mil, no caso de serviços de obras, engenharia e manutenção de automóveis.

“Isso garante a agilidade nos processos de entrega de produtos e serviços e também permite que pequenos negócios possam contribuir significativamente para a oferta de produtos e serviços ao setor público”, completa o secretário.

Os processos licitatórios conduzidos pelo Estado do Paraná são disponibilizados ao público por meio do portal do Departamento de Logística para Contratações Públicas (Decon), no Portal da Transparência e no Portal Nacional de Contratações Públicas, garantindo a integridade e a transparência de todas as operações relacionadas às compras públicas.

 

 

 

 

 

 

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 Com material exclusivo, rede estadual promove Semana de Consciência Ambiental

Ações de educação ambiental são tema de um material elaborado pela Secretaria do Desenvolvimento Sustentável (Sedest),

lançado na Semana de Consciência Ambiental e Sustentabilidade nas Escolas do Paraná. O evento é realizado pela Secretaria da Educação e começou nesta segunda-feira (18), com programação até sexta (22). O material da Sedest é para ser trabalhado em sala de aula, com a proposta de envolver diversas disciplinas, capaz de movimentar a escola e a comunidade escolar em torno da agenda verde.

O material está disponível online, podendo ser acessado por professores, diretores e pedagogos que formalizarem a adesão.

Todas as atividades apresentadas aos professores e pedagogos estão alinhadas com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) como, por exemplo, o consumo de papel nas escolas e o que ele representa em números de árvores derrubadas. Também são abordadas questões voltadas à geração da biomassa, coleta de óleo de cozinha, preservação da água e nascentes próximas às escolas. Os professores podem ter acesso a uma série de vídeos para serem utilizados na sala de aula acerca desses e de diversos outros temas.

O secretário do Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge, lembra que apresentar aos estudantes do ensino fundamental as boas práticas no meio ambiente atende a uma das linhas de ação do Programa Estadual de Educação Ambiental, executado pelo Governo do Estado. 

“Para que possamos atingir metas propostas pela ONU com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, a fim de minimizar os impactos ambientais causados pelas mudanças climáticas, é essencial mobilizar os estudantes, que representam as gerações futuras”, diz o secretário. “Por isso a Sedest atua com o programa de educação ambiental também para os professores, que irão levar essas mensagens aos alunos”.

DIA DA ÁRVORE – A abertura da Semana de Consciência Ambiental e Sustentabilidade contou com a participação online, em tempo real, de mais de 400 escolas estaduais que já aderiram ao projeto. A semana é realizada em alusão ao Dia da Árvore e transmitida pela internet.

“Quando trazemos todo o corpo docente e pedagógico para esse diálogo contribuímos para a formação desses profissionais, que têm uma atuação essencial na comunidade. O mais importante é levar esse despertar e promover a discussão dentro do ambiente escolar”, destaca a educadora ambiental da Sedest, Denise Sanches.

Segundo ela, a Semana da Consciência Ambiental e Sustentabilidade oferece a oportunidade para toda a comunidade escolar se envolver na sensibilização em relação aos cuidados com o meio ambiente. “Através do corpo docente, essas boas práticas podem se perpetuar em todas as atividades que envolvem a consciência ambiental”, afirma.

Atualmente, a Secretaria da Educação oferta mais de 100 aulas na modalidade a distância (EAD) para fomentar a discussão do tema sustentabilidade.

 

 

 

 

 

 

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 Lote 2 garante pista tripla entre Curitiba e Paranaguá nos primeiros anos do contrato

O Lote 2 das novas concessões rodoviárias do Paraná, publicado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), vai transformar o Litoral do Paraná em um grande canteiro de obras, se somando ao maior investimento do Estado em infraestrutura na região, que é a Ponte de Guaratuba.

A principal conexão entre o Interior e a Capital ao Litoral é a BR-277, que terá obras desde o Jardim Botânico de Curitiba até a Avenida Portuária em Paranaguá.

Esse é o primeiro texto da nova série da Agência Estadual de Notícias (AEN) que apresenta as principais obras do Lote 2, que engloba Litoral, Campos Gerais e Norte Pioneiro. Os próximos textos vão detalhar as obras em Paranaguá, em Morretes, na ligação Ponta Grossa - Sengés, Jaguariaíva - Jacarezinho e Cornélio Procópio - Jacarezinho.

No Lote 2, a concessão da BR-277 vai do perímetro urbano da capital paranaense até o viaduto da Avenida Ayrton Senna da Silva, na entrada do município que sedia o maior porto do Paraná e o mais eficiente do Brasil.

O trecho de aproximadamente 81 quilômetros da rodovia federal, que já é duplicado, vai ganhar faixas adicionais nos sentidos crescente e decrescente em praticamente todo o trajeto (apenas quatro quilômetros ficarão sem três faixas em ao menos um dos sentidos), além de vias marginais em segmentos no perímetro urbano de Curitiba e na entrada de Paranaguá.

Com isso, a descida da Serra do Mar terá três pistas, facilitando a movimentação até o Porto de Paranaguá, que projeta alcançar 60 milhões de toneladas movimentadas já neste ano, e de turistas em direção aos municípios que compõem a região.

O edital também prevê sete novos viadutos no trecho, sendo dois do tipo Diamante, em que há uma saída e um acesso para a rodovia principal em ambos os sentidos, pela pista da direita: um no km 23,8, entroncamento com a PR-804 e acesso para Morretes, garantindo que ambos os acessos para o município contem com uma interseção em desnível; e outro no km 35,8, próximo a uma via municipal de Morretes. As outras cinco estruturas são do tipo Retorno em Desnível, nos km 15, 20, 44,5, 50,5 e 54,7.

Serão duas correções de traçado, uma no km 32, ponto em que as pistas se dividem, e outra no km 51,2, de curva muito fechada.

Também será implantada uma área de escape na altura do km 46, em área de curva fechada e de descida íngreme, e um sistema de iluminação de trecho em serra, em ambos os sentidos da via, do km 31,5 ao km 46,5, em um total de 15 km de nova iluminação viária. Esse é o trecho mais sinuoso da serra.

Os ciclistas da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) serão beneficiados com aproximadamente 23 km de ciclovia, iniciando do entroncamento com a Rua Vicente de Carvalho e seguindo até a antiga praça de pedágio da Ecovia, em São José dos Pinhais. Para os usuários de bicicleta no Litoral, serão 800 metros de faixa exclusiva na chegada em Paranaguá. As obras serão executadas a partir do terceiro ano do contrato. 

LEILÃO – O lote 2 das novas concessões rodoviárias tem 604,16 km de extensão, incluindo rodovias no Litoral e também as ligações entre Ponta Grossa e Sengés, Jaguariaíva e Jacarezinho, e Cornélio Procópio e Jacarezinho.

Está previsto um investimento de R$ 10,8 bilhões em obras e R$ 6,5 bilhões em conservação e serviço ao usuário durante os trinta anos de vigência da concessão, gerando cerca de 110 mil empregos. O leilão será realizado no dia 29 deste mês, às 14h na B3, a Bolsa de Valores do Brasil. A previsão de assinatura do contrato é para o final de janeiro do ano que vem.

Confira neste mapa a localização das principais obras previstas para a BR-277 no Lote 2 e neste edital todos os detalhes das obras previstas na rodovia. Aqui está o mapa com todas as principais obras do Lote 2. 

 

 

 

 

 

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 Estado discute fortalecimento das fronteiras com União e hidrogênio verde com Senado

O secretário de Estado do Planejamento, Guto Silva, representou o Governo do Estado na 17ª Reunião do Subcomitê de Integração e Desenvolvimento Sul-Americano, promovido pelo Ministério do Planejamento e Orçamento, em Brasília, no Distrito Federal, na tarde desta segunda-feira (18).

Durante o encontro, Silva apresentou o painel Principais Cidades Fronteiriças Brasileiras, com dados sobre as cidades paranaenses e objetivo de trabalhar em projetos de integração regional.

Foram tratadas questões que envolvem laços comerciais e culturais, principalmente com os exemplos de Foz do Iguaçu (em relação com a Argentina e Paraguai), Guaíra (com o Paraguai), além de Barracão, Santo Antônio do Sudoeste e Capanema (em convergência com a Argentina). 

“Tratamos da convergência nas demandas que nós precisamos para a região e focamos muito na questão das operações de Polícia Federal, Receita Federal, que geralmente são os maiores gargalos, e que precisam de pessoal, de estruturação física, para poder recepcionar e ampliar esse comércio de fronteira”, disse. Ele também citou que o Paraná já conta, em Foz do Iguaçu, com um Centro Integrado de Operações de Fronteira, que pode auxiliar nessa demanda.

Guto Silva disse que o Ministério se colocou à disposição para ampliar a discussão e que os próximos passos são o de criação de uma agenda conjunta de coordenação para que o tema possa ser tratado em nível federativo, com o envolvimento das embaixadas.

“Vamos ter uma agenda muito clara, que compreende a dimensão das nossas fronteiras, para que a gente possa fazer essa interlocução, uma agenda construtiva e positiva, para que possamos desenvolver a região de fronteira como um grande centro de oportunidades à população do Paraná e como oportunidade de negócio e de turismo”, disse.

HIDROGÊNIO VERDE – Silva também aproveitou a viagem a Brasília para apresentar o Plano de Hidrogênio Renovável do Paraná (H2) à Comissão Especial para Debate de Políticas Públicas sobre Hidrogênio Verde (CEHV) do Senado. O Paraná já conta com uma lei inovadora na área e contratou uma consultoria para entregar um planejamento desenhado sobre o setor.

Na última semana, o Governo do Estado e a Federação das Indústrias do Paraná (FIEP) também começaram a estruturar uma Rota Estratégica de Hidrogênio Renovável. A ideia é trabalhar coletivamente o setor no Estado.

“O Paraná, que sempre é destaque na produção de energia renovável, que lidera a transição energética, uma vez que nossa matriz é quase 98% limpa, acompanha essa transformação focada em hidrogênio renovável liderada por países europeus”, disse. “O Paraná tem todos os atributos para ser o grande produtor de energia limpa, especificamente de hidrogênio, a partir de biomassa e a partir de eletrólise. Estamos planejando o futuro da nossa matriz energética, deixando o Estado preparado para ações específicas. A ideia é ter anúncios importantes ainda neste ano”. 

Guto Silva explicou que, diferentemente de outras regiões do País, o Paraná tem um olhar muito forte para o uso do hidrogênio renovável no mercado interno, na produção de biofertilizantes – através da amônia –, e também do combustível da aviação, algo novo e que está sendo muito demandado na Europa e por outros países.

“O Paraná tem total condição de liderar esse processo. Estamos felizes em poder apresentar um plano tão robusto, poder contribuir com essa fonte nova de energia para o Brasil, para o mundo e consciente de que nós estamos muito bem posicionados e teremos toda uma cadeia de desenvolvimento vinculado ao hidrogênio renovável no Estado”, finalizou.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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