A ministra da Saúde, Nísia Trindade, esteve nesta terça-feira (25) na Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e reafirmou a parceria entre os governos federal e estadual na consolidação das políticas públicas do Sistema Único de Saúde (SUS) no Paraná.
Durante a visita, a ministra participou da 1ª reunião do Conselho Superior de Assistência Hospitalar dos Hospitais Universitários (HUs).
“Estamos juntos com a Secretaria Estadual, abertos para projetos como a redução de cirurgias eletivas e tantas outras ações que envolvem os hospitais. Eu queria passar essa mensagem da importância da Rede, e da integração que aqui no Paraná também possibilita uma maior aproximação e orientação para a missão do SUS”, afirmou a ministra.
O Conselho Superior de Assistência aos HUs foi formalizado por meio da Resolução Sesa nº 958/2023, nos termos da Lei nº 21.344 de 23 de dezembro de 2022 e do Decreto Estadual nº 2.433 de 7 de junho de 2023. Na reunião, o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, defendeu o serviço prestado pelos HUs no SUS do Paraná e falou sobre a necessidade de mais investimentos para essas unidades.
“Os HUs são uma importante ferramenta para suprir a necessidade hospitalar dos paranaenses e por isso o Governo do Estado irá investir em novos equipamentos, possibilitando uma melhoria no atendimento e na qualidade do serviço prestado por essas unidades”, disse.
MAIS MÉDICOS – Ainda nesta terça-feira (25), a ministra Nísia participou de uma reunião entre representantes de 326 municípios e autoridades do Ministério da Saúde para reforçar a importância do Programa Mais Médicos. “Estamos juntos com a Secretaria Estadual e queremos ampliar muito o Mais Médicos aqui no Paraná. Fico muito feliz em ver um programa tão importante sendo amplamente discutido e inserido nos municípios”, ressaltou.
Por - AEN
O Instituto Água e Terra (IAT) apresentou nesta segunda-feira (24), na Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), em Curitiba, o plano de ação desenvolvido para dar mais celeridade às análises do Cadastro Ambiental Rural (CAR) no Estado.
A estratégia é focada em comunicação, tecnologia, capacitação e gestão, e foi pensada em conjunto com as secretarias estaduais do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), Agricultura e Abastecimento (Seab) e o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná).
A meta do IAT é fechar o ano com pelo menos 200 mil cadastros analisados, de um universo de pouco mais de 500 mil CARs ativos no Estado. A regularização do documento é essencial para que os produtores rurais tenham acesso a linhas de crédito com juros mais baixos, dentro do Plano Safra 2023-2024 elaborado pelo governo federal.
Mas, para que isso seja viável, destacou o diretor de Licenciamento e Outorga do IAT, José Volnei Bisognin, é necessário que o agronegócio compre a ideia, aderindo em massa ao sistema. “Queremos fazer da comunicação nossa aliada para que os produtores acessem a Central do Proprietário e preencham corretamente os dados necessários. Viabilizamos neste momento a análise dinamizada e, em alguns casos, o CAR estará regularizado em um ou dois cliques”, afirmou.
Ele reforçou, contudo, que o plano de ação só será bem-sucedido quando o agricultor ou pecuarista se responsabilizar por fornecer os dados corretos da propriedade, com a possível existência de Áreas de Proteção Ambiental (APA). “Dos mais de 500 mil CARs do Paraná, cerca de 150 mil nunca aderiram à plataforma, nem o primeiro acesso para conhecer a central e corrigir eventuais distorções. Por isso a necessidade desta parceria”, disse Bisognin.
De acordo com ele, perto de 45 mil CARs já foram analisados por técnicos do órgão ambiental. Um projeto-piloto desenvolvido na regional de Paranavaí, que abrange 29 municípios do Noroeste do Paraná, com base na análise dinamizada revelou que 77% das propriedades podem ser regularizadas nas três primeiras fases do plano, apenas acessando a Central do Proprietário ou realizando algum tipo de retificação simples.
Bisognin afirmou ainda que, além do plano de comunicação, o IAT vai investir na adequação e capacitação do quadro de gerentes operacionais; no aprimoramento da base cartográfica e da plataforma de apoio; na hospedagem do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (Sicar) dentro do Paraná, via Celepar; e ampliação dos profissionais do grupo de análise.
Esse pacote permitirá que as fases 4, 5 e 6 do plano, com trâmites considerados mais complexos em razão da necessidade de regularização ambiental, também ganhem velocidade, praticamente zerando a fila de espera até 2026.
“O pedido era para que o IAT agilizasse o processo, por isso criamos esse plano de atuação com base nesta ferramenta da análise dinamizada que nos foi entregue pelo governo federal agora. Precisamos de todos neste momento para que o CAR seja realmente um componente efetivo da produção rural e recuperação ambiental do Paraná”, afirmou.
“A Faep vai colaborar com a campanha de esclarecimento junto aos produtores rurais, para que normalizem as questões referentes ao CAR. Preciso reforçar junto ao agricultores e pecuaristas que o CAR não se encerra quando se preenche, pela primeira vez, os dados. É preciso realizar novos acessos para, dependendo do caso, atualizar documentos e fazer ajustes”, ressaltou o presidente da Federação, Ágide Meneguette. “A Faep vai colaborar ativamente para reforçar isso junto aos produtores rurais do Paraná”.
O QUE É – O Módulo de Análise Dinamizada do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (Sicar), desenvolvido pelo Sistema Florestal Brasileiro (SFB), permite que a etapa de inspeção dos cadastros de imóveis rurais seja feita integralmente de forma eletrônica, por meio de inteligência artificial, garantindo celeridade ao processo e impulsionando uma importante estratégia de combate ao desmatamento em todo o Estado.
Atualmente, após a inscrição do imóvel rural no Sicar, o cadastro precisa ser encaminhado para análise interna. O processo cruza as informações declaradas pelo proprietário com imagens de satélite e, caso seja identificado algum problema, é emitida uma notificação para correção da irregularidade. É justamente essa fase do procedimento que será dinamizada, dispensando a verificação presencial de um técnico.
Mas, para isso, é fundamental o preenchimento correto dos dados por parte dos produtores rurais e a visita frequente à Central do Proprietário.
CAR – O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é o registro público eletrônico de âmbito nacional obrigatório para todos os imóveis rurais. Agrega informações ambientais das propriedades e posses rurais referentes às Áreas de Preservação Permanente (APP), de uso restrito, de Reserva Legal, de remanescentes de florestas e demais formas de vegetação nativa. Também integra informações de áreas consolidadas, compondo base de dados para controle, monitoramento e planejamento ambiental e econômico.
Para efetuar o CAR no Estado, o proprietário precisa acessar um aplicativo disponível no site do Sicar. Lá, devem ser incluídas as informações pessoais, a documentação e características físicas da propriedade e o número de inscrição no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Após a adesão e análise dos dados por meio do CAR, o produtor rural terá todas as recomendações de como se adequar à legislação e poderá fazer a adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA). A proposta oferece um conjunto de ações voltadas a regularizar, recuperar ou compensar áreas de preservação permanente (APP), de reserva legal e de uso restrito localizadas nas propriedades rurais.
Para mais informações sobre o CAR é só acessar a página do IAT.
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O informe semanal da dengue divulgado nesta terça-feira (25) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registra 4.954 novos casos e seis óbitos pela doença no Paraná. Atualmente, o período sazonal 2022/2023, que teve início em julho do ano passado, soma 131.270 casos confirmados e 106 óbitos em todo Estado.
Este é o 48º Informe Epidemiológico publicado pela Vigilância Ambiental da Sesa, que registrou também 338.459 notificações, 15.871 casos em investigação e 135.247 descartados. Dos 399 municípios, 322 apresentaram casos autóctones, ou seja, quando a doença é contraída localmente, e 391 tiveram notificações.
As mortes que constam neste último informe são de pessoas entre 47 e 86 anos e todas tinham algum tipo de comorbidade. Os registros ocorreram nos municípios de Foz do Iguaçu (mulher de 74 anos), Três Barras do Paraná (mulher de 52 anos), Cambé (um homem de 47 anos, e uma mulher de 80 anos) e Londrina (duas mulheres, de 62 e 86 anos). Os municípios ficam nas 9ª, 10ª e 17ª Regionais de Saúde, respectivamente.
As regionais com mais casos confirmados de dengue são Londrina (52.319), Foz do Iguaçu (19.263), Maringá (11.016) e Paranaguá (10.960).
CHIKUNGUNYA – O mosquito Aedes aegypti também é responsável pela transmissão da zika e chikungunya. Durante este período não houve confirmação de casos de zika. São 142 notificações e nenhum caso ou óbito confirmado.
O novo boletim registrou 56 novos casos de chikungunya, somando 826 confirmações da doença no Estado. Do total, 679 são autóctones e 131 considerados importados. Desde o início do período sazonal, há 3.593 notificações.
Confira o boletim AQUI e outras informações detalhadas no site de monitoramento da doença.
Por - AEN
Em um esforço conjunto para garantir o acesso à saúde de qualidade e o atendimento médico adequado à população, o Governo do Estado do Paraná promoveu nesta terça-feira (25) uma reunião entre representantes de 326 municípios e autoridades do Ministério da Saúde.
O encontro, que aconteceu de maneira presencial e por transmissão à distância, teve como objetivo reforçar a importância e a continuidade do Programa Mais Médicos, sobretudo pela ampliação do atendimento básico de saúde em regiões estratégicas.
Até o momento, das 327 vagas destinadas ao Paraná pelo programa do governo federal, 247 foram preenchidas e 82 estão em processo de ocupação. No total, 2.670 médicos se inscreveram para o programa. Ao todo, o Mais Médicos terá, até o fim de 2023, 15 mil novos médicos em todo País, totalizando 28 mil profissionais.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Mais Médicos tem como objetivo diminuir a carência de profissionais nas regiões prioritárias para o SUS, garantindo a diminuição das desigualdades regionais na área da saúde. Além disso, o programa também busca ampliar a inserção dos médicos em formação nas unidades de atendimento, aperfeiçoando sua atuação nas políticas públicas de saúde e na organização e no funcionamento do SUS.
"O governador Ratinho Junior tem uma sensibilidade especial pela saúde dos paranaenses e este programa é uma importante ferramenta para garantir o atendimento, sobretudo em áreas de maior escassez social. Ao longo dos últimos quatro anos, o Estado do Paraná investiu mais de R$ 2 bilhões na Atenção Primária em Saúde e acreditamos que toda parceria e iniciativa que aproxime os serviços de saúde das pessoas deve ser abraçada", destacou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Para a diretora de Apoio à Gestão da Atenção Primária do Ministério da Saúde, Luciana Maciel, o Paraná tem mostrado grande adesão ao programa, sobretudo na expansão de vagas. "De janeiro a junho, o Paraná apresentou um aumento de 41% de vagas ativas e autorizadas do Mais Médicos. Este é um número que demonstra o interesse do Estado em ampliar a linha de cuidado da Atenção Primária. O diálogo direto com os municípios também fortalece o esclarecimento de dúvidas e, principalmente, incentiva a promoção de mais acesso aos serviços", avaliou a diretora.
O Ministério da Saúde também já anunciou a abertura de novos editais para profissionais e para adesão de municípios, com iniciativas como médicos para equipes de Consultório na Rua e população prisional, além de novas vagas para reposição nos territórios indígenas.
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Acumular conhecimento para aproveitar oportunidades. É o que fazem, todos os dias, os 240 alunos do Centro de Atendimento à Infância e ao Adolescente, de Guaratuba, no Litoral do Paraná.
A unidade oferece atendimento social, oficinas de diversas técnicas de artesanato, dança, música, iniciação à informática, além de duas refeições por turno, e está prestes a começar a preparação de adolescentes para atuarem como menores aprendizes e no mercado de trabalho em geral.
Inaugurada em 29 de abril de 2021, com o investimento de R$ 1,05 milhão, via Sistema de Financiamento de Ações nos Municípios (SFM), o Centro é um dos 137 projetos de apoio à ação social executados ou concluídos pelo Governo do Estado, via Secretaria das Cidades (Secid), desde janeiro de 2019. O investimento no período soma R$ 140,8 milhões.
“Constatar esses resultados dá um significado ainda maior ao nosso trabalho. A transformação na vida das pessoas mostra a importância dos investimentos do Governo do Estado para que as ações sociais aconteçam com qualidade e em ambientes com boa estrutura”, afirma o secretário da pasta, Eduardo Pimentel.
Para as comunidades carentes de Guaratuba, a unidade é um ponto de referência por complementar a educação regular e receber as crianças no contraturno escolar. “Ela faz muita atividade, tem alimentação, adora os professores e o tempo em que fica aqui”, diz o vendedor André Moura Amorim sobre a sua filha Louise, 9 anos. “Vemos o quanto é bom e o quanto ela gosta. Para a gente é muito importante, pela atenção que as crianças recebem”, afirma.
Na terça-feira, dia 18 de julho de 2023, os dois repetiram uma rotina quase que diária ao chegarem de bicicleta, pouco depois das 13 horas, em meio a uma insistente garoa e os 12 graus do inverno no Litoral. Logo em seguida, uma van trouxe crianças de um abrigo do município e, um ônibus, o restante dos alunos. Já na chegada, é servida uma refeição (pela manhã, café e almoço na saída; e à tarde, almoço e lanche na saída). No cardápio: arroz, feijão, batatas, um tipo de carne e salada. É um momento de congraçamento, com muita conversa e sorrisos.
Em seguida, os orientadores sociais e os facilitadores de oficinas iniciam suas atividades. As salas são equipadas de acordo com cada tema abordado. A orientação social é destacada pelas crianças. “Quando faço o Grupo Social, aprendo muita coisa: organizar, pensar, analisar sobre trabalho. Quero ser jogadora de futebol e chegar à Seleção Brasileira”, destaca Brenda, 14 anos.
Abordagens a respeito dos desafios da vida e a prática do artesanato, do esporte e de atividades artísticas, como o balé e o violão, estimulam a criatividade e levam as crianças a ampliar os sonhos e a perceber quais oportunidades devem procurar e aproveitar. Alícia, 14, ainda não definiu por qual caminho trilhar, mas fala do futuro como se o percebesse mais próximo. Com muitos sonhos, pondera as carreiras de psicóloga, cantora ou veterinária.
“O Grupo Social ajuda muito. A gente vê muitas situações, perigos, que a gente pode evitar. E as outras atividades ajudam muito, aprendo bastante”, diz.
Maria Vitória, 13, conta que pediu aos pais para frequentar o Centro. “Eu conhecia algumas pessoas que vinham e contavam. Então, disse que queria vir também. Gosto de tudo, principalmente do esporte. Quero ser policial”, afirma.
“Se pudesse resumir o que acontece com quem vem aqui, diria que é uma nova história de vida, novas perspectivas, novos projetos, novas oportunidades. Uma mudança na vida das crianças que reflete, automaticamente, nas famílias”, diz a secretária municipal do Bem-Estar e de Ação Social, Maricel Auer.
INVESTIMENTOS – Os 137 projetos de apoio à ação social beneficiam 109 municípios, em todas as regiões. Eles estão em diversas fases de implementação: em elaboração pelas Prefeituras, em Análise Técnica pelo Serviço Social Autônomo Paranacidade, vinculado à Secid, em licitação, execução e concluídos.
Os recursos destinados às obras chegam R$ 140,8 milhões, via Programa de Transferência Voluntária, quando o município não precisa devolver ao Tesouro do Estado, ou pelo Sistema de Financiamento de Ações nos Municípios (SFM).
São edificações para abrigar, reformar ou ampliar Centros Comunitários, Centros Culturais, Centros de Atendimento à Infância, um Centro de Atendimento à Mulher e à Infância, Centros de Convivência, Centro de Convivência de Idosos, Centros de Referência de Ação Social, Creches e uma Escola Profissionalizante.
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O Instituto Água e Terra (IAT) divulgou nesta segunda-feira (24) o relatório da mais recente ação de fiscalização contra o desmatamento ilegal na região Oeste.
Seguindo alertas detectados por imagens de satélite e laudos técnicos emitidos pelo do Núcleo de Inteligência Geográfica e da Informação (NGI), a Operação Ágata identificou dez pontos de supressão da vegetação nos municípios de São Miguel do Iguaçu, Missal, Ramilândia e Matelândia, entre os dias 12 e 14 de julho.
A área desmatada foi de 17 hectares, o equivalente a 23 campos de futebol, com multa total de R$ 120 mil. Todas as propriedades foram embargadas e os responsáveis terão de reparar o dano ambiental com o replantio da vegetação nativa.
“Foram várias denúncias em três dias de operação conjunta. Contamos com o apoio da Marinha, que nos permitiu fiscalizar por meio dos rios, e do Batalhão de Operações Aéreas (BPMOA) da Polícia Militar, cujo helicóptero facilitou a identificação, do alto, dos pontos de desmatamento”, comentou o chefe do escritório regional do IAT em Foz do Iguaçu, Carlos Pittom.
Ele destacou que as iniciativas de combate ao desmatamento se intensificaram no Paraná nos últimos anos, com efeitos positivos. Segundo o Relatório Anual do Desmatamento no Brasil divulgado no mês de junho pela MapBiomas, o Paraná reduziu em 42% o desmatamento entre 2021 e 2022, o segundo melhor índice do País. Além disso, os dados da rede também registraram um aumento na cobertura florestal natural nos últimos anos, passando de 54.856 km² em 2017 para 55.061 km² em 2022.
“Somente nesta operação chegamos a um total de 17 hectares de desmatamento ilegal, uma área bastante robusta. O IAT está atento, e quem insistir no crime ambiental será identificado e punido”, afirmou Pittom.
A fiscalização ocorre a partir de uma notificação de área desmatada e conta com vistoria in loco, aérea ou por terra, de fiscais ambientais ou do Batalhão de Polícia Ambiental - Força Verde, o que ajuda a interromper a prática e punir os criminosos. O objetivo é cobrir 100% do território paranaense com o uso de novas tecnologias que agilizam esse processo, o que já vem sendo feito.
O Núcleo de Inteligência Geográfica e da Informação do IAT recebeu 4.688 alertas de desmatamento entre 2019 e 2023, que correspondem a 20.081 hectares paranaenses desmatados – aproximadamente 20 mil campos de futebol. O IAT já autuou mais de 50% das áreas desmatadas, ou seja, 10.573 hectares foram embargados. As multas totalizaram R$ 307,2 milhões entre 2019 e março 2023.
Atualmente são monitorados alertas das plataformas Mapbiomas e Global Forest Watch. As imagens de satélite utilizadas, além das disponíveis no Google Earth, são as PlanetScope, com resolução espacial de 3 metros e que são capturadas diariamente.
DENÚNCIAS – Em caso de denúncias de crime ambiental, é necessário acionar a Ouvidoria do IAT ou os escritórios regionais (mais próximos ao seu município). Estão disponíveis ao público os telefones (41) 3213-3466 e (41) 3213-3873 ou 0800-643-0304 e, ainda, o contato da Polícia Ambiental (41) 3299-1350.
CRIME – Quem pratica o desmatamento ilegal está sujeito a penalidades administrativas previstas na Lei Federal nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e no Decreto Federal nº 6.514/08 (Condutas Infracionais ao Meio Ambiente). O responsável também pode responder a processo por crime ambiental.
Por - AEN