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O Corpo de Bombeiros localizou por volta das 8h40 da manhã desta o corpo de cascavelense que se afogou no Litoral do Paraná.

O homem de 39 anos que foi identificado extraoficialmente como Nizeu, acabou se afogando na tarde de ontem, enquanto salvava a filha de seis anos que era levada pela correnteza.

As equipes de salvamento foram mobilizadas e retomaram os trabalhos nesta manhã, localizando o corpo cerca de 300 metros de onde havia desaparecido.

O Instituto Médico Legal foi mobilizado e a família informada sobre o caso.

Este é o 12º óbito durante a Operação Verão 2018-2019. (Com CGN)

Após receber uma denúncia anônima, a Polícia Militar descobriu nessa terça feira (22), uma plantação de maconha em uma propriedade rural na localidade de Cadeado de Santana em Irati. Dentro de uma estufa, os policiais encontraram 20 pés da planta, além de um tablete de maconha já preparado para o consumo.

Na propriedade, a polícia localizou uma plantação com 100 pés de maconha, com plantas medindo mais de dois metros de altura. Três homens foram presos no local. Um de 48 anos, outro de 43 anos e um terceiro de 22 anos, que era foragido da cadeia de Prudentópolis.

Os policiais apreenderam ainda duas espingardas calibres 32 e 36 e uma carabina de pressão adulterada para calibre 32, além de munições de vários calibres e material para recarga de cartuchos. Devido o volume da plantação e a dificuldade de acesso, foi utilizado um trator para transportar as plantas até o veículo de remoção.

O calor intenso de favorecido o aparecimento de cobras na região. Nos últimos das, vários relatos de cobras mortas ou capturadas tem chegado ao departamento de jornalismo da Extra FM, de Chopinzinho. No começo desse ano, em Coronel Vivida, um menino foi picado por uma coral.

O Fato aconteceu no interior do município. A criança recebeu atendimento rápido e não teve maiores complicações.

Em Ampere, na região de Francisco Beltrão, também foram encontradas cobras corais nos últimos dias. Em Chopinzinho, na segunda-feira (21), uma Jararaca foi encontrada por funcionários do setor de obras da prefeitura na margem da PR-281. A serpente foi morta.

Em Dois Vizinhos, na ponte do Rio Chopim, uma Jararacuçu foi capturada nesta terça-feira (22) por um usuário da rodovia PR-281. Em Coronel Vivida, o Corpo de Bombeiros foi acionado e capturou uma Jararaca. A cobra mediu 1,38 (Um metro e trinta e oito centímetros) e pesou 2,700 Kg. Ela foi entregue à equipe da Secretaria Municipal de Saúde que encaminhou ao órgãos responsável para extração do veneno que é utilizado para produção do soro antiofídico.

O aparecimento frequente desses animais requer mais atenção da população, principalmente os moradores de áreas rurais. O Corpo de Bombeiros orienta que as pessoas não entrem em áreas de mata fechada ou em terrenos baldios, pois nesses locais as cobras e outros animais peçonhentos são encontrados com maior facilidade. Também pede que as pessoas usem calçados de cano (botas) para proteção em caso de ataques.(Com RBJ)

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 400 caixas de essência (tabaco aromatizado) para narguilé na tarde desta terça dia 22, em Santa Terezinha de Itaipu, na região oeste do Paraná.

Contrabandeadas do Paraguai e avaliadas em pelo menos R$ 600 mil em território brasileiro, as caixas estavam escondidas sob uma carga de lenha, em um compartimento oculto, na carroceria de um caminhão.

Os policiais rodoviários federais abordaram o veículo em uma via marginal à BR-277. Como os ocupantes demonstraram nervosismo, a equipe resolveu fazer uma fiscalização minuciosa.

O motorista, de 37 anos de idade, e o passageiro, de 25 anos, foram presos em flagrante. Eles pretendiam levar a carga até São Miguel do Iguaçu (PR), mas o destino final dos produtos ilegais seria a cidade de São Paulo (SP).

A PRF encaminhou a ocorrência para a Delegacia da Polícia Federal em Foz do Iguaçu. O crime de contrabando tem pena prevista de dois a cinco anos de prisão.

A temporada de chuvas aliada ao calor intenso está fazendo de Guarapuava uma das cidades do Paraná com a maior incidência de raios. Somente na quinta dia 17, foram 2,6 mil raios, enquanto na sexta dia 18, o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar) registrou 934 descargas elétricas.

Um desses raios atingiu o local onde estava um mecânico numa transportadora da cidade, no bairro Alto Cascavel. De acordo com um dos funcionários da empresa, o senhor foi atingido por choques que queimaram parte do lado esquerdo do corpo. Ele chegou a ficar internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um dos hospitais da cidade e já recebeu alta.

Nesse mesmo dia, o televisor da casa de Mariângela Esteche queimou. De acordo com Edson dos Santos, dono de uma eletrônica na cidade, a incidência de eletrodomésticos aumentou desde que a temporada de chuva começou. Em outra eletrônica, nos últimos dias, são mais de 40 televisores levados para consertar. “Muitos não adianta. É melhor comprar um novo”, disse Alberto Sanches.

De acordo com o meteorologista do Simepar, Samuel Braun, Guarapuava, Cascavel e Campo Mourão tem o maior número de raios por quilômetro quadrado no Paraná. Ele disse também que a divisa entre Guarapuava e Prudentópolis, na Serra da Esperança, é uma área onde acontecem muitas descargas elétricas. Porém, a maioria dos raios não atinge solo. “Cerca de 20% chegam ao solo”, diz o meteorologista.

O professor Maurício Camargo Filho, doutor em Geografia na Universidade Estadual Centro-Oeste (Unicentro) explica que os raios acabam causando prejuízos e mesmo óbitos. Segundo ele, no verão é normal a formação de nuvens desse tipo, em função das elevadas temperaturas durante o dia, ocasionando chuvas localizadas. “Por exemplo, é comum vermos nessa época que choveu num bairro da cidade e em outro não. Chove de um lado da rua e do outro não. Isso porque são nuvens pontuais que podem gerar uma tromba d’agua extremamente forte, provocando inundações e prejuízo e logo em seguida o tempo voltar a ficar livre de nuvens de chuva”.

De acordo com o professor, o mesmo acontece com os raios, que são mais comuns nessa época do ano e quando há entradas de frentes frias, principalmente no inverno. “A maior frequência que se tem observado, ainda precisa de uma análise mais profunda, comparação com dados coletados historicamente para vermos se é apenas uma impressão ou se realmente houve um aumento desse tipo de descarga atmosférica”.

Ele lembra que estamos passando por mudanças “extremamente importantes” no que se refere as condições climáticas mundiais e não estamos isentos. “O que se tem para nós é que os dados climáticos históricos apontam para um sinal que sugere uma concentração mais das chuvas, o que significa chuvas mais intensas, destrutivas, quando comparada com as precipitações da década de 70 e 60. Mas como disse é um sinal e ainda não há nada conclusivo. Mas esse sinal coincide com os intensos desmatamentos que tivemos no estado do Paraná e no mundo. A economia e a sociedade não ficarão impunes a essas alterações, se não nos adaptarmos a essas flutuações ambientais”, alerta.

“Devemos lembrar que na década de 80 tivemos registradas, oficialmente em Guarapuava, temperaturas na casa dos 35 graus, acompanhada de intensas precipitações com raios não ponderados numericamente na época. Tivemos outros anos atípicos com temperaturas e precipitações intensas também na década de 60”.

Maurício observa também que o aumento da população e de construções nem sempre levam em consideração projetos de proteção a descargas elétricas. “Acrescente a esse fato que Guarapuava é historicamente um dos municípios paranaenses que mais tem registro de descargas elétricas no paraná. “Assim considero que o que vemos hoje é um processo de intensificação de fenômenos atmosféricos que são chamados de alta magnitude, alta intensidade ou fenômenos atípicos, resultados da nossa interação com o ambiente natural”. (Com RSN)