Proibido no Instagram: 6 coisas que você não pode fazer no app

O Instagram possui uma série de ações que são proibidas no app, embora muitas pessoas não saibam disso.

Publicar informações privadas de outra pessoa sem a sua permissão, por exemplo, ou se passar por outros indivíduos na rede social são algumas práticas que podem banir você do app. A empresa possui termos de uso gerais direcionados aos seus usuários e, quando uma conta é criada, automaticamente ela responde à política da comunidade. Assim, no caso do não cumprimento das regras, o perfil pode ser suspenso ou banido.  Confira a seguir.

 

1. Dar informações falsas ou se passar por outra pessoa

 

Fornecer informações pessoais imprecisas, como data de nascimento errada, por exemplo, é uma prática que pode banir o seu perfil do Instagram. Por isso, o ideal é passar apenas informações verdadeiras sobre você. Caso não se sinta confortável para dividir com a rede alguns dados, você pode solicitar à plataforma para que apaguem a informação sobre você.

Ainda, fingir ser outra pessoa é outra coisa proibida na rede social. É por isso que perfis fake costumam ser banidos do Instagram - já que ferem já de cara uma das diretrizes dos termos de uso do app. Caso identifique uma conta falsa, você pode denunciá-la, tocando ao lado do nome do usuário e pressionando "Denunciar".

Campo de denúncia de perfis no Instagram — Foto: Reprodução/Gisele Souza

Campo de denúncia de perfis no Instagram — Foto: Reprodução/Gisele Souza

 

2. Vender usuários, seguidores e até curtidas

 

Já proibida pelo Instagram nos termos de uso, a venda de usuários na rede social se tornou também uma prática criminosa em agosto de 2022. A determinação foi feita pela 1ª Vara Empresarial e de Conflitos de Arbitragem de São Paulo, que proibiu também a venda de curtidas e seguidores para os usuários do Instagram. Essas ações têm o intuito de aumentar, de maneira artificial e não-orgânica, o número de curtidas, seguidores e visualizações, e muitos internautas compram esses serviços para tornar os seus perfis mais relevantes. Porém, por não serem legítimas, elas são proibidas e podem banir sua conta.

De acordo com o Instagram, nenhum elemento da conta, incluindo nome de usuário, deve ser vendido ou transferido. Essa prática pode ser punida por se tratar de uma violação às regras, e o app pode diminuir o alcance das publicações da conta comprada, além de suspender novas publicações, deletar posts ou até banir a conta.

Proibição da venda de perfis nos Termos de Uso do Instagram — Foto: Reprodução/Gisele Souza

Proibição da venda de perfis nos Termos de Uso do Instagram — Foto: Reprodução/Gisele Souza

 

 

3. Solicitar senhas ou nomes de usuários de outros

 

O Instagram proíbe que usuários solicitem a senha de outros pelo aplicativo. Por isso, caso você queira pedir para algum amigo as credenciais de alguma conta que vocês tenham em comum, por exemplo, o ideal é fazer esse pedido externamente à rede. Quando feita, a ação pode resultar no impedimento do acesso do perfil solicitante aos serviços da empresa ou no encerramento da conta.

Verificação de segurança no Instagram — Foto: Reprodução/Gisele Souza

Verificação de segurança no Instagram — Foto: Reprodução/Gisele Souza

 

4. Criar conta para outras pessoas

 

Em sua política de privacidade, o Instagram deixa claro que há apenas uma exceção que permite a criação de conta para outras pessoas: se houver a permissão expressa dela. Sem isso, a rede social proíbe que seja criada uma conta para outra pessoa, por envolver informações de registro e, consequentemente, dados pessoais. Como uma das possíveis consequências, o perfil pode ser banido da plataforma, pois, entre outras coisas, entende-se que o usuário está se passando por outra pessoa.

Informações pessoais na conta — Foto: Reprodução/Gisele Souza

Informações pessoais na conta — Foto: Reprodução/Gisele Souza

 

 

5. Utilizar o canal de denúncias da plataforma de forma errada

 

O Instagram desenvolveu uma política específica para impedir discursos de ódio, assédio, violência e a disseminação de informações falsas em perfis, postagens ou comentários, e conta em parte com as denúncias feitas pelos próprios usuários para mantê-la. Uma coisa que pouca gente sabe, porém, é que, de acordo com os termos de uso do app, é proibido usar esses canais de maneira equivocada - como fazendo uma denúncia sem embasamento, por exemplo.

No momento da denúncia, é preciso justificá-la, para que o Instagram verifique o conteúdo dos posts e confirme se eles são mesmo abusivos ou contêm algum tipo de conteúdo que fere a política da comunidade. Se houver divergência entre a denúncia e a verificação da plataforma, o Instagram não toma nenhuma ação contrária ao perfil denunciante, pois não encontra nenhum problema com as informações analisadas.

Canal de denúncia no Instagram — Foto: Reprodução/Gisele Souza

Canal de denúncia no Instagram — Foto: Reprodução/Gisele Souza

 

6. Publicar informações privadas de outra pessoa (sem permissão)

 

Além de proibida pelo app, a prática de publicar informações privadas de outra pessoa, sem a devida permissão, é um crime no Brasil. O Instagram proíbe a publicação de dados confidenciais de outra pessoa sem permissão ou ainda a prática de violação dos direitos de outros - como, por exemplo, direitos autorais de um conteúdo postado.

Nesses casos, as postagens podem ser denunciadas e, em seguida, podem até mesmo ser removidas após análise da plataforma. As contas responsáveis pelas publicações dessas informações sem permissão também podem ser banidas.

Publicar informações privadas sem autorização é crime — Foto: Reprodução/Gisele Souza

Publicar informações privadas sem autorização é crime — Foto: Reprodução/Gisele Souza

 

 

 

 

 

 

 

 

Por - Tech Tudo

Teoria da autodeterminação: por que autoconhecimento é a melhor ferramenta para encontrar motivação

No início do ano, muita gente naturalmente pensa nas metas para os próximos meses. E, ao fazer isso, vale a pena prestar atenção não só nos desafios em si, como também nos motivos que nos levam a persegui-los.

Digamos que você esteja planejando escrever um romance, por exemplo. Você pretende escrever pelo puro prazer de criar um mundo de ficção habitado por personagens curiosos? Ou por que você adora literatura e quer deixar uma contribuição valiosa para a cultura?

Talvez você queira simplesmente provar para si mesmo que é capaz de ter um livro publicado. Ou quem sabe você anseie pela fama, e escrever um best-seller pareça um ótimo caminho para reconhecimento.

A teoria da autodeterminação afirma que cada uma dessas questões representa uma fonte diferente de motivação com consequências distintas — boas e ruins — para o nosso desempenho e bem-estar.

As pesquisas indicam que, escolhendo as metas certas, pelas razões certas, você será mais engajado e determinado, obtendo maior satisfação com seu sucesso.

 

Uma recompensa em si

 

Como muitas ideias científicas, a teoria da autodeterminação vem sendo elaborada há anos.

Ela surgiu em estudos dos anos 1970, mas só começou a atrair interesse de verdade depois da publicação de um artigo pioneiro no ano 2000, que descreveu alguns dos seus principais conceitos relativos à motivação, desempenho e bem-estar.

A teoria parte da noção otimista de que a maioria dos seres humanos tem o desejo natural de aprender e se desenvolver.

"Ela se baseia na premissa de que as pessoas são orientadas para o crescimento", explica Anja Van den Broeck, professora da Faculdade de Economia e Negócios da Universidade Católica de Leuven, na Bélgica.

A orientação para o crescimento é mais visível no interesse insaciável das crianças pequenas pelo mundo à sua volta. Mas os adultos também podem sentir fascínio e curiosidade inerentes por certas atividades, fazendo com que a simples realização de uma tarefa seja sua própria recompensa.

Pense em uma ocasião em que você ficou tão envolvido em uma atividade que não notou o tempo passar. Esta é a chamada motivação intrínseca.

Mas, muitas vezes, nossa motivação intrínseca pode não ser suficiente para realizar uma tarefa necessária para atingir nossos objetivos. Nestes casos, precisamos nos incentivar — ou ser incentivados — com diferentes formas de motivação extrínseca, como:

Identificação: você pode não gostar da atividade em si, mas ela pode ser importante para seus valores e objetivos mais amplos, o que fornece outra forma de motivação.

Para um professor, por exemplo, o reconhecimento da importância da educação e seu papel para melhorar o futuro dos alunos pode motivá-lo a passar mais horas corrigindo deveres de casa. Para o aspirante a romancista, a sensação de estar criando uma obra literária importante pode fazer com que ele revise seu original, mesmo se o ato de escrever propriamente dito possa, às vezes, parecer trabalhoso.

Você escreve um romance para satisfazer uma paixão ou porque está em busca de notoriedade? — Foto: Getty Images

Você escreve um romance para satisfazer uma paixão ou porque está em busca de notoriedade? — Foto: Getty Images

 

Introjeção: às vezes, nós nos pressionamos para preservar nosso ego e autoimagem. "Sua autoestima pode depender da atividade", explica van den Broeck. Você receia que, se não atingir seu objetivo, sentirá vergonha e uma sensação de fracasso.

Regulação externa: às vezes, a motivação vem simplesmente de recompensas externas, como fama e fortuna.

Em alguns ambientes de trabalho, a regulação externa pode vir na forma de bônus de desempenho e aumentos salariais. Você continua a se concentrar no trabalho para conseguir o dinheiro, mesmo se achar que as tarefas em si são maçantes e sem sentido.

Se as pessoas não forem influenciadas por esses fatores, vem a desmotivação. E, como se pode esperar, pessoas desmotivadas normalmente apresentam baixa produtividade e comprometimento.

A desmotivação pode ser evidente na educação, com estudantes que aproveitam qualquer oportunidade para faltar aula e não têm intenção de se esforçar nos estudos.

Os psicólogos que estudam a teoria da autodeterminação elaboraram diversos questionários para avaliar cada um desses tipos de motivação em vários contextos diferentes. E, ao longo das últimas duas décadas de pesquisa, surgiram alguns padrões muito claros.

Van den Broeck, por exemplo, analisou recentemente 104 documentos que examinam a motivação no ambiente de trabalho. E, como era esperado, a motivação intrínseca — o interesse ou prazer inerente causado pelo trabalho em si — previa uma melhor satisfação profissional, dedicação e proatividade, além de proteger fortemente contra o burnout.

A identificação — sensação de que o trabalho é importante ou significativo — também foi excelente para o bem-estar, e provou ser ainda mais importante para o desempenho profissional.

Já os efeitos dos outros tipos de motivação tendem a ser mais ambíguos.

A introjeção (a relação entre o trabalho e a autoestima) parece garantir um melhor desempenho profissional, mas também aumenta o estresse e o risco de burnout, o que é um preço alto a pagar pelo sucesso profissional.

E a regulação externa — os incentivos puramente financeiros para alcançar um bom desempenho — provou ter as piores consequências. Como fonte principal de motivação, seus efeitos sobre o engajamento e o desempenho se mostraram limitados, além de prejudicar o bem-estar.

Há até algumas evidências de que as pessoas que são motivadas unicamente pelas recompensas extrínsecas são mais propensas a agir com desonestidade, como mentir sobre seu desempenho, para conseguir o reconhecimento que desejam.

 

O que você realmente quer?

 

É importante fazer uma ressalva ao analisar estas conclusões, segundo o psicólogo do trabalho Ian MacRae, autor de livros como Motivation and Performance ("Motivação e desempenho", em tradução livre), em parceria com Adrian Furnham.

Embora observe a importância de distinguir os diferentes tipos de motivação, MacRae destaca que sua importância relativa dependerá das circunstâncias mais gerais.

Por exemplo, se alguém estiver enfrentando dificuldade com a crise do custo de vida, motivações "externas" como a promessa de um pacote de aumento salarial podem fazer toda a diferença.

"Você precisa ter cuidado ao tirar conclusões para todos os setores do mercado de trabalho", ele adverte.

Mas, se as suas necessidades básicas estiverem sendo atendidas, a motivação intrínseca se torna muito mais significativa, segundo MacRae. Por isso, se você estiver em uma posição financeira relativamente estável, talvez possa repensar começar um projeto ou aceitar um cargo novo apenas pelo dinheiro extra — a menos que você ache que a proposta também despertaria sua curiosidade ou ofereceria sensação de propósito e significado.

MacRae sugere que, ao questionar suas fontes de motivação, você pode melhorar sua experiência no seu emprego atual.

"A autoconsciência tem importância fundamental. Um dos principais pontos é entender o que você realmente quer do trabalho — se é uma questão de relacionamento profissional com outras pessoas ou de aprender e se desenvolver, por exemplo."

Você pode então procurar oportunidades para capitalizar esses elementos.

Do ponto de vista da gestão, MacRae afirma que é essencial que os líderes ouçam atentamente quando seus funcionários expressam essas motivações — e devem fazer um esforço genuíno para fornecer os recursos necessários que permitam aos funcionários buscar esses interesses.

Isso pode ser muito mais eficaz para revitalizar a força de trabalho do que oferecer um bônus de final de ano ao membro mais produtivo da equipe.

Van den Broeck concorda. Ela destaca que oferecer senso de autonomia aos funcionários influencia as formas intrínsecas e de identificação da motivação.

Isso não significa dar aos funcionários total liberdade para fazer o que quiserem, mas que é possível oferecer alguma possibilidade de escolha dentro das atividades que realizam, e explicar o propósito das tarefas inevitáveis que forem atribuídas a eles — para que possam pelo menos entender como seu trabalho se encaixa na missão da equipe.

 

O princípio do prazer

 

A teoria da autodeterminação não se refere apenas ao mundo do trabalho. Ela também pode servir para os nossos hobbies.

Você pretende aprender uma língua estrangeira, por exemplo, simplesmente para impressionar as pessoas? Ou porque você tem um interesse genuíno pela cultura ou uma necessidade específica de se comunicar com falantes daquele idioma?

Se a sua inspiração for esta última, você vai achar o inevitável trabalho árduo muito menos penoso do que alguém que quer aprender o mesmo idioma pelo status social de ser poliglota.

Já em relação à preparação física, você talvez possa se pressionar a fazer a atividade mais difícil que puder, simplesmente porque quer provar suas habilidades para si mesmo ou para outras pessoas — e pode sentir que está fracassando de alguma forma se não se esforçar ao máximo.

Mas nenhuma dessas razões reflete muita motivação intrínseca. Por que então não escolher uma atividade um pouco menos extenuante, mas muito mais prazerosa? Pesquisas recentes indicam que as pessoas que escolhem seus exercícios físicos desta forma apresentam maior persistência do que as que não consideram seus interesses ou prazer nas atividades.

Por isso, mesmo que as sessões sejam um pouco menos cansativas, se você tiver mais chance de continuar praticando a atividade, o compromisso de longo prazo renderá dividendos maiores.

Afinal, a vida é curta, e há um limite para o que podemos alcançar com o tempo que nos é dado. A teoria da autodeterminação é um lembrete de que precisamos ser seletivos em relação às atividades que buscamos realizar.

Se você se concentrar nas metas que sejam pessoalmente mais significativas e agradáveis, ignorando as que foram inspiradas ou impostas por outras pessoas, o autodesenvolvimento não precisa ser uma obrigação — mas, sim, uma fonte de alegria.

 

 

 

 

 

Por - BBC

Cometa que se aproxima da Terra será visível a partir de fevereiro

Um visitante que a cada 50 mil anos frequenta o céu do planeta Terra teve, neste 12 de janeiro, seu ponto de maior proximidade com o Sol e, a partir do início de fevereiro, ficará visível no hemisfério sul. Trata-se do cometa C/2022 E3.

O cometa foi detectado pelo programa Zwicky Transient Facility (ZTF) em março de 2022, quando passava pela órbita de Júpiter. A observação foi feita por meio do telescópio Samuel-Oschin, no Observatório Palomar, na Califórnia (EUA).

Segundo o Observatório Nacional, o ponto de maior aproximação desse cometa “relativamente pequeno” - cerca de 1 km de diâmetro - com a Terra será em 1º de fevereiro.

Cometas são objetos feitos principalmente de gases congelados, rocha e poeira, e se tornam nais visíveis quando se aproximam do sol, e seu gelo passa a se transformar em gás, formando uma nuvem ao seu redor.

Da última vez que o C/2022 E3 ficou visível, a Terra ainda era habitada pelos neandertais, conforme disse o astrônomo Filipe Monteiro, tendo por base o período orbital desse corpo celeste que, acredita-se, tem como origem a Nuvem de Oort – uma das regiões mais distantes do nosso sistema solar.

“Algumas previsões sugerem que a órbita deste cometa é tão excêntrica que não está mais em órbita do Sol. Se for assim, então ele não retornará e simplesmente continuará indo embora”, informou, por meio de nota, o Observatório Nacional.

Como observar

A observação começará a ser facilitada nos primeiros dias de fevereiro, “com uma melhor altura de observação a partir do dia 4 de fevereiro na direção norte e abaixo da estrela Capela”, explica Monteiro.

Com o passar dos dias, o cometa será visto mais alto no céu e com mais tempo de visibilidade. Em sua aproximação máxima, o corpo celeste estará a cerca de 42 milhões de quilômetros da Terra.

O cometa poderá ser visto a olho nu apenas se as condições do céu forem bastante favoráveis, ou seja, com o céu escuro, sem Lua, e sem poluição luminosa. Esse poderá ser o primeiro cometa do ano visto a olho nu, e o primeiro após o cometa Neowise, que apareceu em 2020.

“Para observar o cometa, o mais sensato é usar binóculos, que facilitarão a observação desse visitante ilustre. Além disso, é importante destacar que não é uma tarefa tão fácil achar um cometa no céu. Por isso, além de instrumentos (binóculos, telescópios, câmeras fotográficas), é interessante que as pessoas procurem um lugar distante dos centros urbanos, fugindo assim da poluição luminosa. Para facilitar ainda mais a observação do cometa, o indicado é procurar pelo cometa quando a lua não estiver mais no céu”, explica Monteiro.

Para observadores iniciantes, ele sugere que como data ideal o dia 10 de fevereiro, entre 19h e 21h, quando o cometa irá se encontrar muito próximo do planeta Marte.

“Uma estratégia que pode ser usada também por iniciantes, bem como os fotógrafos casuais, é tentar fotografar o cometa apontando sua câmera para sua localização aproximada no céu e tirando fotos de longa exposição de 20 a 30 segundos”, disse

“Ao visualizar as imagens, possivelmente você notará um objeto difuso e com cauda. Usando essa técnica, muitos estão conseguindo fotografar o cometa mesmo que não o veja no céu”, disse.

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

Anatel e operadoras começam a testar nova forma de envio de alertas

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as operadoras de telefonia e os órgãos de Defesa Civil começam a testar a partir da próxima segunda dia 16, uma nova forma de envio de alertas de desastres naturais à população.

 

Segundo a Anatel, o objetivo é aumentar o potencial de prevenção de riscos de impactos de situações de emergência.

Os alertas, que hoje são enviados por mensagem de texto (SMS) à população cadastrada, passarão a aparecer na tela do celular de forma sobreposta e destacada de outros conteúdos. A imagem sobreposta necessita de ação do usuário para ser fechada.

Os testes serão feitos nos seguintes municípios, quando houver situação de risco grave:

 

  • Anápolis (GO)
  • Petrolina (PE)
  • Parauapebas (PA)
  • Juiz de Fora (MG)
  • Paranaguá (PR)
  • Angra dos Reis (RJ)
  • Petrópolis (RJ)

 

O cidadão interessado em receber as mensagens precisa informar o CEP das regiões de seu interesse ao número 40199.

A agência reforça que, nesta primeira fase, a funcionalidade será ativada, em exercício-piloto, nos sete municípios citados e para os alertas encaminhados pelos órgãos competentes classificados como graves.

 

 

Dezembro

 Depois, em dezembro deste ano, a tecnologia deve estar em vigor em todo o país. A previsão é que o envio de alertas:

 

  • não dependa de cadastro prévio dos consumidores, seja feito por geolocalização, alcançando os celulares das pessoas que estiverem, naquele momento, em região em risco;
  • que toque um alarme com aviso sonoro mesmo quando o celular estiver em modo silencioso;
  • que a mensagem apareça sobreposta à tela do aparelho celular, independentemente do conteúdo que estiver em uso.

 

 o homem mais rico do Brasil, perde US$ 329 milhões em um dia

O economista e empresário Jorge Paulo Lemann, pessoa mais rica do Brasil na atualidade, segundo o ranking de bilionários da Forbes, perdeu US$ 329 milhões.

 

O equivalente a R$ 1,68 bilhão — de sua fortuna de US$ 16 bilhões nesta quinta-feira (12), como consequência da forte queda das ações da Americanas no último pregão da bolsa.

Ontem, os papéis da varejista despencaram 77% após a renúncia de Sérgio Rial da presidência apenas 10 dias depois de assumir o cargo, em razão da descoberta de um rombo contábil de R$ 20 bilhões nos balanços da companhia.

Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira, respectivamente segundo e terceiro homens mais ricos do país, também perderam uma quantia milionária pelo mesmo motivo. Telles viu um recuo de US$ 173 milhões em sua fortuna de US$ 10,8 bilhões, enquanto Sicupira perdeu US$ 199 milhões, ficando com US$ 8,8 bilhões.

Os três são sócios na empresa de investimentos 3G Capital e, por meio dela, investem na Americanas e em outras empresas. Antes disso, eles eram controladores da varejista, mas abriram mão do posto na reorganização societária da empresa, que agora é controlada pela B2W.

As estimativas do mercado apontam que, juntos, o trio tem uma participação de cerca de 29% na Americanas, o que explica a forte queda em seus patrimônios com a desvalorização das ações.

Apesar das baixas, Lemann e os outros "tubarões do mercado" afirmaram que vão continuar com suas posições na companhia, sem se desfazer dos papéis que possuem, porque acreditam no potencial da empresa em se reestruturar.

 

Entenda o que aconteceu com a Americanas

 

A Americanas publicou um fato relevante na última quarta-feira (11), dizendo que foram identificadas “inconsistências em lançamentos contábeis” no balanço, em valor que chega a R$ 20 bilhões, nas primeiras estimativas.

Em outras palavras, a empresa percebeu que o valor bilionário — que é referente aos primeiros nove meses de 2022 e anos anteriores — não havia sido registrado de forma apropriada nos balanços corporativos da empresa.

O documento divulgado pela companhia não traz muitos detalhes sobre o que de fato foi encontrado nas contas, mas esclarece que a área contábil detectou "a existência de operações de financiamento de compras em valores da mesma ordem (R$ 20 bilhões), nas quais a companhia é devedora perante instituições financeiras e que não se encontram adequadamente refletidas na conta de fornecedores nas demonstrações financeiras".

Para se ter uma ideia, um levantamento de Einar Rivero, da TradeMap, mostra que o volume do rombo de R$ 20 bilhões é equivalente ao valor de mercado da Magazine Luiza, que até o fechamento do pregão desta quarta valia R$ 20,20 bilhões, e da Lojas Renner, de R$ 20,22 bilhões.

A Americanas disse que ainda não é possível determinar todos os impactos do rombo na demonstração de resultado e no balanço patrimonial da companhia. Em contrapartida, a empresa afirmou estimar que "o efeito caixa dessas inconsistências seja imaterial".

 Assim, o rombo teria apenas um efeito contábil, e não financeiro. Caso fosse financeiro, haveria saída de dinheiro do caixa da companhia.

O ex-presidente da empresa fez uma videoconferência nesta quinta para explicar mais detalhes do ocorrido. Rial disse que "a primeira grande conclusão é que não estamos falando de um número que está fora do balanço. Só que ele não está registrado de forma apropriada ao longo dos últimos anos".

"A empresa segue vendendo, ela é absolutamente viável. Tem um nível de dívida incompatível para que possa prosseguir, portanto a capitalização tem que ocorrer. E os acionistas de referência permanecem comprometidos com o futuro da companhia", afirmou, se referindo a Lemann e seus sócios na 3G Capital.

 

 

 

 

Com G1

 

 

 

Caixa suspende crédito consignado

A Caixa Econômica Federal informou hoje dia 13, que suspendeu a oferta de crédito consignado para beneficiários do Bolsa Família  a chamada linha Consignado Auxílio.

 

Em comunicado, a Caixa disse que o produto passará por uma "revisão completa de parâmetros e critérios". O antigo Auxílio Brasil voltou a se chamar Bolsa Família, na atual gestão.

A suspensão está valendo desde ontem (12). Segundo o banco, as contratações já realizadas não passarão por mudanças e as parcelas do financiamento serão debitadas de maneira regular e de acordo com cada contrato.

A Caixa criou o consignado do Auxílio Brasil, que também atende quem recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC) no dia 10 de outubro. A modalidade de crédito oferecia empréstimos aos beneficiários do Auxílio Brasil que podiam chegar a R$ 2,5 mil, pagos em parcelas de até R$ 160 descontadas do benefício por até 24 meses.

O crédito consignado é aquele concedido por instituições financeiras com desconto automático das parcelas em folha de pagamento do salário ou benefício.

 

 

 

 

 

Com Agência Brasil

 

 

 

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