Brasileirão: Botafogo x Corinthians

Botafogo e Corinthians se enfrentam às 18h30 deste sábado no Estádio Nilton Santos, em duelo válido pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O Botafogo vem de sequência invicta desde a chegada do treinador italiano Davide Ancelotti, com duas vitórias e um empate. O clube carioca superou o Sport no último domingo e se manteve no G6 mesmo sem jogar pelo Brasileirão durante a semana - a partida contra o Grêmio foi adiada porque o Imortal teve compromisso pela Copa Sul-Americana. Com dois jogos a menos, o clube tem 25 pontos.

O Corinthians passa por um momento de instabilidade. Na rodada passada, a equipe empatou sem gols com o líder Cruzeiro na Neo Química Arena e caiu para a segunda metade da tabela do Brasileirão. Em meio aos problemas dentro das quatro linhas, a política do Parque São Jorge segue conturbada com protestos da torcida às vésperas da assembleia geral que votará o impeachment do presidente afastado Augusto Melo.

 

Botafogo

Para o duelo deste sábado, o Botafogo terá duas baixas no time titular: Marlon Freitas, que cumpre suspensão após receber o terceiro cartão amarelo, e Artur, com um quadro gripal. O atacante participou do último treino, dias após se queixar inicialmente de dores no peito, mas o departamento médico optou por poupá-lo mesmo sem anomalias nos exames. Nathan Fernandes é a opção mais provável pelo lado direito do ataque.

 

Corinthians

O foco do clube está no clássico contra o Palmeiras, na próxima quarta-feira, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Por isso, o Timão deve entrar em campo no Nilton Santos com uma formação reserva, poupando nomes importantes como o atacante Memphis Depay.

A tendência é de que jovens como Léo Maná e Gustavo Bahia ganhem oportunidades no decorrer da partida. Quem também pode pintar é o centroavante Yuri Alberto, que voltou a ser relacionado depois de dois meses no departamento médico.

 

 

 

 

 

Por GE

 

 

Brasileirão: Sport x Santos

Sport e Santos se enfrentam neste sábado, às 18h30, na Ilha do Retiro, no Recife, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Lanterna do Campeonato Brasileiro, com quatro pontos em 14 jogos disputados, o Sport chega mais confiante para o jogo contra o Peixe.

Na última rodada, o Leão buscou um empate aos 53 minutos contra o Vitória, no Barradão. O técnico Daniel Paulista vê o primeiro triunfo na Série A se aproximando.

Após ensaiar uma reação, o Santos amargou duas derrotas consecutivas, que levaram o time de volta à zona de rebaixamento da competição. A situação aumentou a pressão em cima do trabalho do técnico Cleber Xavier. Para subir na tabela, o Peixe precisa vencer e torcer por tropeços de rivais.

 

Sport

Na pior sequência da história do clube - são 17 jogos sem vencer na temporada, sendo 14 no Brasileirão -, o Sport ganhou ânimo com o empate diante do Vitória na última rodada. A equipe quebrou uma sequência de quatro jogos sem marcar gols, embora ainda tenha o pior ataque da Série A (sete gols).

Para enfrentar o Santos, após revezamento nos últimos quatro jogos, o técnico Daniel Paulista apresentará de forma definitiva o goleiro titular: Gabriel ou Caíque França. O primeiro fez bom jogo contra o Botafogo e o segundo, uma das melhores partidas dele na temporada contra o Vitória.

O atacante Pablo, recuperado de uma lesão na panturrilha direita, deve voltar a ficar à disposição, possivelmente como opção no banco.

Por outro lado, lateral-direito Hereda, com lesão no púbis, e o meia Sérgio Oliveira, com lesão no tornozelo, são desfalques; enquanto o lateral-esquerdo Kévyson, emprestado pelo Peixe, está fora por questões contratuais.

 

Santos

Para esta partida, o técnico Cleber Xavier ganha o retorno do volante Tomás Rincón, que cumpriu suspensão na última rodada. Por outro lado, ele não poderá contar com o volante Willian Arão e o atacante Guilherme, que estão lesionados, além de Gil, suspenso.

Na vaga de Guilherme, a tendência é que Barreal assuma a posição. Também existe a possibilidade de Igor Vinícius começar a partida no lugar de Escobar.

 

 

 

 

 

Por GE

 

 

 Lula mantém disposição para o diálogo, mas critica recusa de Trump

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira (24), durante evento no Vale do Jequitinhonha (MG), que o Brasil está pronto para negociar com os Estados Unidos sobre as tarifas de 50% sobre os produtos brasileiros. Mas, segundo ele, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não tem interesse em conversar.

“Ele não quer conversar. Se ele quisesse conversar, ele pegava o telefone e me ligava. Eu conversei com o Clinton, conversei com o Obama, conversei com o Bush, conversei com o Biden, conversei com o Xi Jinping, conversei com a Índia, conversei com o Canadá, ontem eu conversei 40 minutos com a presidente do México , eu conversei com o Paraguai, com a Bolívia, com a Malásia, com a Indonésia, com todo mundo eu converso, mas ele não quis conversar”, disse Lula. 

As falas de Lula foram feitas durante o I Encontro Regional de Educação Escolar Quilombola do Sudeste, que envolve iniciativas interministeriais nas áreas de educação, igualdade racial, direitos humanos e povos indígenas.

Em tom de brincadeira, o presidente brasileiro ironizou a estratégia de Donald Trump de atacar e depois voltar atrás ou interromper as negociações.

“Eu não sou mineiro, mas eu sou bom de truco, e se ele estiver trucando, ele vai tomar um seis. Primeiro, porque o Brasil está acostumado a negociar. Nós íamos negociando, já tínhamos feito dez reuniões com os Estados Unidos. Dia 16 de maio, mandamos uma carta para eles pedindo explicação das propostas que já tínhamos feito. Dia 16 de maio não responderam, o que responderam foi o site”. 

Lula já declarou anteriormente que vai adotar a Lei da Reciprocidade, caso o Brasil seja taxado.

O presidente brasileiro também criticou a fala do líder norte-americano de que a Justiça brasileira está fazendo uma “caça às bruxas” no julgamento em que o ex-presidente Jair Bolsonaro é réu por liderar uma tentativa de golpe de Estado.

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 Alckmin conversa com secretário de Comércio dos EUA sobre tarifaço

O vice-presidente Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, revelou nesta quinta-feira (24) ter mantido uma conversa telefônica com o secretário de Comércio dos Estados Unidos (EUA), Howard Lutnick, sobre a imposição de tarifas de importação contra produtos brasileiros.

A conversa ocorreu, segundo Alckmin, no último sábado (19). Esta foi a primeira conversa entre altos integrantes dos dois governos desde o anúncio da taxações ao Brasil pelo presidente dos EUA, Donald Trump, há duas semanas.

"Nós tivemos uma conversa com o secretário de comércio, Howard Lutnick, uma conversa até longa, que entendo importante, colocando todos os pontos e destacando o interesse do Brasil na negociação", relatou.

"O presidente Lula tem orientado negociação, não ter contaminação política, nem ideológica, mas centrar na busca de solução para a questão comercial. E, ao invés de ter um perde e perde com inflação nos Estados Unidos e diminuição das nossas exportações para o mercado americano, nós invertermos isso, resolvermos problemas, aumentarmos a complementaridade econômica, a integração produtiva, investimentos recíprocos, discutimos não bitributação, enfim, avançamos numa agenda extremamente positiva", acrescentou o vice-presidente.

Questionado por repórteres sobre como o secretário norte-americano reagiu à conversa, Alckmin preferiu não entrar em detalhes, mas classificou o diálogo como positivo. "A conversa foi boa, tanto foi boa que foi quase 50 minutos e foi proveitosa. Agora, vamos aguardar, são conversas institucionais, devem ser reservadas, mas tivemos sim um contato e essa é a disposição do governo brasileiro", reforçou.

O vice-presidente coordena o Comitê Interministerial de Negociação e Contramedidas Econômicas e Comerciais criado pelo governo federal para fazer frente à tarifa imposta pelos EUA, prevista para entrar em vigor daqui a uma semana, no dia 1º de agosto. Desde a semana passada, Geraldo Alckmin tem se reunido com diferentes setores que estão entre os mais afetados pelo tarifaço, da indústria ao agronegócio.

Mais cedo, nesta quinta, ele se reuniu com representantes da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), da empresa Taurus Armas e da Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições (ANIAM). O setor é um grande exportador para o mercado norte-americano. Alckmin também se reuniu com o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV).

Em uma reunião na Organização Mundial do Comércio (OMC), o governo brasileiro afirmou que sanções comerciais não podem ser usadas para afetar a soberania dos países. No carta enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 9 de julho, Trump também justificou a medida citando o ex-presidente Jair Bolsonaro, que é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado; ele pede a anistia a Bolsonaro.

Em diferentes ocasiões, o presidente Lula disse que o Brasil vai adotar medidas de reciprocidade contra as tarifas unilaterais dos EUA, caso elas se confirmem e se mantenham. Até o momento, no entanto, nenhuma decisão específica foi adotada. A expectativa é que qualquer anúncio só ocorra a partir da entrada em vigor das tarifas.

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

 Financeiras poderão exercer atividade de fintech de crédito

A partir de setembro, as financeiras poderão exercer atividades de fintechs (empresas de tecnologia financeira) de crédito e de instituições de pagamento (que movimentam pagamentos, mas não oferecem empréstimos). O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira (24) uma resolução que moderniza as regras das financeiras e permite a incorporação de uma série de serviços, regulamentados por outras normas.

As financeiras também poderão atuar como credenciador, instituição de pagamento que faz a ponte entre comerciantes e as bandeiras de cartão de crédito e débito. Elas também poderão participar no capital social de outras sociedades de crédito.

Em nota, o Banco Central (BC) informou que as novas regras melhoram a competitividade e criam incentivos para que as fintechs de crédito e as instituições de pagamento se tornem financeiras, conforme expandam seus negócios, num “segmento mais compatível com suas estratégias, operações e clientes”.

O CMN esclareceu que as financeiras podem emitir letras de crédito imobiliário (LCI) e certificados de operações estruturadas (COE), também podendo podem captar recursos no exterior. Elas já podiam fazer esse tipo de operação com base nos respectivos marcos legais e normativos, mas as regras, distribuídas em diversos atos, foram incorporadas ao texto único.

Consulta pública

A resolução consolida as regras das sociedades de crédito, financiamento e investimento, conhecidas popularmente como financeiras. Segundo o BC, as novas regras resultam de uma consulta pública aberta em 2024, que teve a participação de 33 respondentes, entre associações representativas de instituições autorizadas a funcionar pelo BC, financeiras, escritórios de advocacia e até pessoas físicas.

Além de consolidar normas que estavam dispersas pela legislação, a resolução revogou regras obsoletas em vigor desde 1959. Segundo o Banco Central, o ato normativo incorpora todas as operações atualmente permitidas às financeiras, considerando seu foco no mercado de crédito, e inclui atividades de instituições mais recentes, como instituições de pagamento e fintechs de crédito, potencialmente ampliando a competitividade do segmento.

Em nota, o BC explicou que a nova resolução traz mais segurança jurídica, ao unificar as normas, e busca “posicionar adequadamente as sociedades de crédito, financiamento e investimento em relação a instituições com escopo mais limitado de atuação”.

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

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