Quem sofre de insônia devem ter cuidado com o uso de melatonina.
A substância ajuda a iniciar o sono, mas deve ser utilizada em casos específicos e sempre com orientação médica.
O produto não pode ser ingerido por gestantes, lactantes e nem crianças.
Também existe o risco de a melatonina interagir com medicamentos comuns, desencadear alergias ou causar outros efeitos colaterais.
Conhecida como hormônio do sono, a substância teve a venda autorizada no Brasil no final de 2021, na forma de suplemento alimentar.
Ela é produzida pelo próprio organismo e secretada pela glândula pineal, localizada na base do cérebro, sendo que seu pico de produção no período noturno.
Ela diminui com a idade e esse é um processo normal das fases da vida que não prejudica a qualidade do sono, mesmo que a pessoa durma menos horas.
Com a pandemia, mais brasileiros passaram a ter de insônia e a buscar alternativas para conseguir dormir, mas é importante evitar a automedicação.
Em algumas situações, o uso de melatonina pode trazer benefícios, mas de acordo com os especialistas, somente o médico poderá avaliar se essa é a melhor opção.
Vendas de medicamentos antigripais dispararam nas últimas semanas em todo o país e já provocam falta de alguns tipos de produtos comercializados sem receita médica.
O surto de gripe associado ao crescimento dos casos de covid-19 têm levado muitas pessoas a procurar por remédios para combater sintomas como coriza, febre e dor de cabeça.
O movimento nas farmácias triplicou na comparação com o período de dezembro e janeiro do ano passado.
Grandes redes de farmácias afirmam que, até o momento, não há desabastecimento, mas a associação brasileira do setor afirma que ocorrem faltas pontuais.
Na Ultrafarma, a venda de antigripais cresceu 142 POR CENTO em relação ao ano de 2021.
A procura é maior por antigripais, xaropes antialérgicos, vitamina C e analgésicos.
Outras redes, como a Pague Menos, também relatam aumento na venda desses produtos nos dois últimos meses do ano.
Dados do grupo RaiaDrogasil apontam que a demanda por alguns desses fármacos chegou a triplicar desde o início de dezembro, em relação aos três meses anteriores.
Além da alta no consumo, o período de férias coletivas das indústrias no fim do ano contribuiu para a baixa nos estoques.
Muitas pessoas questionam que mesmo após tomar vacina contra a gripe, acabam desenvolvendo a doença.
Especialistas explicam que apesar da vacina trivalente – aplicada na rede pública - e a opção tetravalente – das clínicas particulares – uma variante da influenza H3N2 – Darwin - não é neutralizada pelo imunizante.
A cepa em mutação é responsável pelo aumento de casos de gripe em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Rondônia e outros estados.
As atuais vacinas contra influenza não estão preparadas para combater a variante Darwin, mas já há recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para que a composição das vacinas seja atualizada.
A vacina para combater também a mutação deverá ser disponibilizada para a temporada de 2022.
O surto de gripe em dezembro, mês de calor, é incomum, já que os vírus respiratórios gostam de temperaturas mais baixas e clima seco, alerta o pediatra Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações.
Vale lembrar que cuidados sanitários ajudam a evitar a contaminação pelo vírus influenza, como: higienizar as mãos, cobrir boca e nariz ao tossirr e espirrar, evitar contato com pessoas infectadas e, ao sentir sintomas, se isolar.
As hortaliças, frutas e vegetais podem carregar bactérias, vírus e parasitas que oferecem riscos de doenças e intoxicações.
Além disso, restos de produtos químicos, como agrotóxicos, também podem estar presentes nesses alimentos.
Por isso é importante fazer uma boa higienização antes de consumir e lembrar de lavar bem as mãos durante esse processo.
A recomendação é limpar em água corrente e deixar de molho por pelo menos 15 minutos, em recipiente com um litro de água filtrada e uma colher de café de hipoclorito de sódio.
Outra opção é misturar duas colheres de café de vinagre na água ou uma colher de sopa de bicarbonato de sódio, embora alguns especialistas afirmem que o hipoclorito é mais eficiente.
Depois disso, é só lavar mais uma vez em água corrente e armazenar em local adequado, até que seja o momento de consumir.
A preocupação exagerada em consumir apenas alimentos saudáveis pode afetar a saúde mental e também o organismo.
Considerada um transtorno do comportamento, a ortorexia se refere a pessoas que chegam a adotar medidas extremistas em relação à dieta.
Entre os sintomas estão se sentir ansioso com a quantidade e a qualidade do alimento, ter preocupação excessiva com o modo de preparo e não conseguir comer pratos feitos fora de casa.
A busca pela alimentação saudável se torna uma obsessão e, consequentemente, a pessoa deixa de ingerir gorduras saudáveis ou outros nutrientes importantes para o funcionamento adequado do corpo.
A dieta mais restritiva pode resultar em deficiências nutricionais, provocadas pela falta de vitaminas e minerais, além de perda de peso.
Em alguns casos, a pessoa fica tão fraca que chega a desmaiar e pode ser necessário realizar um tratamento ou até implantar sonda alimentar.
Cerca de 45 por cento dos homens no Brasil sofrem de disfunção erétil, a maioria com mais de 40 anos de idade.
Desse total, 31 virgula dois por cento têm uma disfunção mínima, 12 vírgula dois por cento apresentam disfunção moderada e um vírgula sete por cento têm disfunção completa.
Os números são de pesquisa divulgada pelo Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Também chamada de impotência sexual masculina, a disfunção erétil ainda é considerada um tabu.
A condição ocorre quando o homem não consegue ter ou manter uma ereção firme o suficiente para a relação sexual.
Por vergonha de falar sobre o assunto, muitos deixam de procurar ajuda médica, sendo que a solução para o problema pode ser mais simples do que parece.
A causa pode estar em fatores psicológicos, como ansiedade, depressão ou até insegurança.
A disfunção erétil também pode ter origem traumática, neurológica, hormonal, estar relacionada com o uso de medicamentos, como antidepressivos, entre outros fatores.
É importante consultar um especialista para investigar a causa e buscar um tratamento.