Equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Federal (PF) apreenderam dois fuzis, 14 pistolas, munições e toneladas de maconha acondicionadas em grandes caixas de madeira na manhã desta sexta-feira (17) em Palotina, na região oeste do Paraná.

 

A droga ainda será pesada, mas provavelmente é a maior apreensão de maconha realizada este ano no estado, e uma das maiores do país.

 

A investigação teve início a partir de informações levantadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Foz do Iguaçu (PR). A suspeita inicial era de uma rota de tráfico de armas e drogas que abasteceria a criminalidade organizada que atua no Rio de Janeiro.

 

Um dos fuzis apreendidos é de calibre 762. O outro, calibre 556. Ambos têm alto poder destrutivo. Também foram apreendidos quatro kits rajada, acessório que transforma pistolas em armas automáticas, além de um pacote de haxixe.

 

A maioria dos itens apreendidos estava escondida em um galpão, na cidade de Palotina. Durante as diligências, um homem e uma mulher foram presos em flagrante.

 

A operação conjunta da PF e da PRF cumpriu mandados de busca e apreensão em outros três locais, todos na região oeste do Paraná.

 

Durante a ação, ao menos três veículos de alto padrão com alerta de roubo foram recuperados: duas caminhonetes e um automóvel de luxo.

 

Uma das caminhonetes havia sido roubada em maio de 2019, no município de São Gonçalo (RJ). A outra, em Magé, também no Rio de Janeiro, em janeiro do ano passado. Já o carro de luxo foi furtado na cidade de São Paulo (SP), em maio de 2018.

 

O fato de as duas caminhonetes terem sido roubadas no estado do Rio de Janeiro reforça a conexão entre crimes violentos e o tráfico de armas e drogas.

 

A ocorrência será encaminhada para a Delegacia da Polícia Federal em Guaíra.

Balanço preliminar da ação conjunta da PF e PRF:

– Sete grandes caixas de madeira com toneladas de maconha (a ser pesada);
– Um pacote de haxixe;
– Dois fuzis, um deles de calibre 762 e outro, 556;
– 14 pistolas;
– 4 kits rajada (acessório que transforma pistolas em armas automáticas);
– Duas pessoas presas (um homem e uma mulher);
– Três veículos com alerta de roubo recuperados (duas caminhonetes e um automóvel de luxo).

Fonte: PF/PRF

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No Paraná, já são 281 pessoas recuperadas da Covid-19

Um terço dos pacientes que foram confirmados com o novo coronavírus no Paraná já estão liberados do tratamento. Os últimos dados da Secretaria da Saúde mostram que 281 pessoas estão recuperadas no Estado. São 125 pacientes em Curitiba e 156 nos demais municípios paranaenses.

 

É considerado recuperado o paciente que teve o teste do coronavírus confirmado pelo Laboratório Central do Estado (Lacen) ou pelos laboratórios particulares credenciados e não apresenta mais os sintomas passados 14 dias após o início da doença.

 

O boletim divulgado na quinta-feira (16) pela Saúde confirmou 845 casos no Paraná, desde meados de março (13 pacientes não residem no Estado).

 

O número de recuperados também supera os de pacientes que estão internados no momento por causa da Covid-19, que hoje são 134 pessoas.

 

PERFIL - Considerando apenas os dados da Secretaria de Estado da Saúde ? em Curitiba, o controle é feito pela secretaria municipal ? os pacientes recuperados têm de 8 a 90 anos de idade.

 

A faixa etária dos 30 aos 39 anos conta com o maior número de liberados do tratamento - 31% do total. Pacientes com mais de 60 anos são 25% dos recuperados.

 

RECUPERADO ? O caso do engenheiro agrônomo Gustavo Czelusniak, de 24 anos, representa a maioria das situações das pessoas contaminadas pelo novo coronavírus, em que os sintomas da doença se confundem com o de uma síndrome gripal leve, sem maiores problemas.

 

Ele fez uma viagem a trabalho para São Gabriel do Oeste, no Mato Grosso do Sul, e começou a sentir os primeiros sintomas na noite de 19 de março. "Eu estava no hotel quando começou um resfriado. Foram sintomas simples, meu nariz começou a ter coriza e o meu olho a lacrimejar", conta. ?Mas meu gestor também não estava bem e tinha feito o exame, e avisou as outras pessoas que tiveram contato com ele, que era o meu caso?, diz.

 

Além dos primeiros sintomas, Gustavo também sentiu dor no corpo, febre, nariz trancado e uma tosse seca. ?Mas nada muito alarmante?, diz. ?No dia seguinte já não fui trabalhar e só saí do hotel para buscar um pronto-atendimento na cidade, e a médica me pediu 14 dias de isolamento. Nem eu ou meu gestou sabemos onde pegamos, porque rodamos algumas cidades do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul?, explica.

 

O engenheiro resolveu voltar para casa, em Palmeira, para fazer o isolamento em um cômodo separado dos demais familiares. Mesmo antes de chegar na cidade, sua mãe já tinha entrado em contato com a secretaria municipal de Saúde, e agentes epidemiológicos do município acompanharam o seu caso.

 

?Fiquei em um quarto, sem contato com ninguém em casa. Minha mãe lavava comida até a porta, não tivemos contato. O isolamento deu certo porque eles estão bem e não apresentaram sintoma algum até hoje?, afirma Gustavo, que mora com os pais e o irmão, além dos avós na casa ao lado, ambos do grupo de risco.

 

Gustavo foi liberado no dia 2 de abril, 72 horas depois que todos os sintomas cessaram completamente, e agora já retomou a rotina de trabalho. (Com AEN)

Ano letivo poderá ser concluído somente em 2021

Prefeitos, secretários de educação e procuradores jurídicos das 54 prefeituras da área de abrangência da Amop participaram nesta quinta dia 16 de videoconferência para discutir estratégias para o retorno das aulas da rede pública municipal no oeste do Paraná.

 

Banco de horas negativas a professores, antecipação de férias e outras medidas estão em estudo.

 

Alternativas já estão sendo pensadas quando os alunos voltarem às salas como reposição das aulas nos sábados, domingos, feriados e durante o recesso de julho.

 

De acordo com o prefeito de Matelândia e presidente da Amop, Rineu Menoncin, o Texeirinha, a preocupação é não prejudicar alunos com a perda do ano letivo. Existe, inclusive, a possibilidade de o ano letivo atual só ser concluído em 2021.

O encontro realizado entre os municípios é justamente para uniformizar os procedimentos, para medidas possam ser adotadas em conjunto.

 

Serão disponibilizadas ainda pela Amop aos municípios associados normativas que nortearão as atitudes administrativas a serem aplicadas doravante. Por fim, foi criada uma comissão de secretários municipais voltada à elaboração das diretrizes a serem cumpridas pelos municípios da Amop. Essa comissão é composta por representantes de 12 municípios. (Com Catve)

 

 

 

 

 

 

 

Paraná registra mais 74 mortes de macacos por febre amarela

A Secretaria da Saúde do Paraná registra mais 74 novas mortes de macacos (epizootias) por contaminação pelo vírus da febre amarela. A informação consta no boletim quinzenal de monitoramento da doença no Estado, divulgado nesta quarta dia 15.

 

O número acumulado de epizootias no período epidemiológico, que começou em julho do ano passado, é de 228 casos confirmados, o que indica a circulação viral no Paraná. O boletim anterior apontou 154 confirmações.

 

O secretário da Saúde, Beto Preto, explica que os macacos não são transmissores do vírus da febre amarela. Eles são contaminados pela picada do mosquito, adoecem e morrem.

 

"Como este vírus está circulando na forma silvestre, os animais são os primeiros a serem atingidos e acabam funcionando como sentinelas para os humanos. Onde encontramos macacos mortos existe o vírus", explica o secretário. "Diante desta confirmação, o principal alerta é para que a população tome a vacina que protege contra a febre amarela", complementa.

 

REGISTROS - Os municípios que apresentam os registros de epizootias confirmadas por contaminação da febre amarela são: Antônio Olinto, Araucária, Balsa Nova, Bituruna, Campina do Simão, Campo Largo, Contenda, Guaraniaçu, Guarapuava, Lapa, Mallet, Paulo Freitas, Paulo Frontin, Piên, Pitanga, Quitandinha, Rio Azul, São José dos Pinhais, São Mateus do Sul e Turvo.

 

VACINA - O Paraná não apresenta casos humanos de febre amarela no período. A vacinação da febre amarela é recomendada para a faixa etária de 9 meses até 59 anos.

 

A partir de janeiro deste ano, o Ministério da Saúde vem indicando o reforço vacinal para crianças aos quatro anos de idade. (Com AEN)

 

 

 

Parceria vai fortalecer cadeia produtiva de biogás no Paraná

Em busca de mais sustentabilidade e da ampliação da oferta de energia limpa, o Governo do Estado vai desenvolver ações conjuntas com entidades especializadas para fortalecer a cadeia produtiva do biogás no Paraná. A primeira parceria do tipo foi estabelecida neste mês entre o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e o Centro Internacional de Energias Renováveis (ClBiogás).

 

O termo de cooperação prevê a união de forças para a estruturação de um laboratório para certificação de biocombustíveis no Estado. A intenção é que o espaço possa avaliar, orientar e certificar a origem do combustível renovável produzido no Paraná.

 

A ClBiogás é co-responsável, juntamente com a Copel, pela termoelétrica instalada em Entre Rio do Oeste, na região Oeste, a primeira do País a transformar dejetos suínos em biocombustível. A usina começou a funcionar no ano passado e tem capacidade total de 480 KW, transformando por dia 215 toneladas de um agente poluidor em energia limpa.

 

"Queremos fazer do Paraná um modelo de sustentabilidade para o Brasil. Precisamos cada vez mais de novas fontes de energia limpa, por isso a ideia de ampliar a cadeia produtiva no Estado. Já somos referência para o País, mas não podemos parar. Nosso compromisso é com o desenvolvimento sustentável", destacou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

 

OUTRAS AÇÕES - A parceria inclui, também, a colaboração para o desenvolvimento de uma plataforma digital de adensamento da cadeia produtiva do biogás no Estado. Estão previstas, ainda, a realização de workshops temáticos envolvendo equipes das duas instituições e parceiros, além de visitas técnicas em projetos de referência em produção e uso de biometano.

 

Diretor-presidente do Tecpar, Jorge Callado reforça que o instituto está ampliando sua atuação na busca por novas fontes de energia renovável, por meio de parcerias estratégicas com instituições de referência, conforme as diretrizes de inovação propostas pelo Governo do Estado.

 

"O Paraná firmou um compromisso de buscar soluções que aliem desenvolvimento econômico à sustentabilidade ambiental, e o Tecpar está fazendo sua parte. Além de posicionar o Estado na vanguarda da cadeia produtiva do biogás, esta aliança tecnológica com a CIBiogás vai fortalecer a bioeconomia", afirmou Jorge Callado.

 

Para o diretor-presidente do CIBiogás, Rafael González, o acordo ajudará a promover o avanço tecnológico do setor. "O Paraná é um dos estados com maior potencial de produção de biogás no País. Essa parceria com o Tecpar fortalece a construção de novas oportunidades para o setor, com foco no adensamento e integração estratégica de cadeias produtivas do biogás no Estado", disse.

 

CERTIFICAÇÃO - O Paraná já conta com um laboratório especializado em biogás em Foz do Iguaçu, no Oeste. A estrutura, inaugurada em 2011 pela CIBiogás, foi a primeira do Brasil a ser acreditada pela norma ISO/IEC/ 17025:2017, atendendo a critérios exigidos mundialmente para ensaio de potencial bioquímico de metano (PBM).

 

O laboratório já realizou mais de 31 mil amostras desde a sua inauguração, servindo de modelo para a construção dos novos espaços no Estado.

 

POTENCIAL - De acordo com o relatório sobre o "Potencial de produção de biogás no Sul do Brasil", publicado no ano passado, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul concentram 36% das plantas de biogás no Brasil.

 

O levantamento apontou, ainda, que a agroindústria sul brasileira produz cerca de 89 mil metros cúbicos de biogás por dia, e que o potencial de ampliação deste volume é de 99%.

 

PROGRAMA - O Tecpar é responsável pelo Programa Paranaense de Energias Renováveis. É o órgão que coordena a secretaria executiva do projeto Smart Energy, que busca desenvolver o setor energético do ponto de vista econômico, ambiental e social no Estado.

 

Entre outras iniciativas lideradas pelo instituto está o programa Living Lab, que vai transformar o campus da Cidade Industrial de Curitiba (CIC) no Tecpar em um ecossistema de inovação aberto. Dos oito projetos aprovados na chamada pública, cinco irão testar novas tecnologias na área de energias renováveis.

 

"O laboratório a céu aberto no Tecpar vai integrar a comunidade ao ambiente de pesquisa e inovação, com foco no desenvolvimento econômico e social do Paraná", explicou Jorge Callado. (Com Catve)

 

 

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