Segunda morte em decorrência do coronavírus é confirmada em Cascavel

Foi confirmada a segunda morte em Cascavel em decorrência do coronavírus. O paciente de 77 anos, sem histórico de viagem, teve confirmado o SARS-CoV-2. Ele iniciou com sintomas da doença no dia 27 de março.

 

O idoso,que morava no Bairro Santa Felicidade, entrou na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Veneza dia 31 de março e foi transferido para o HU no dia 3 de abril onde permaneceu internado na Ala Covid-19.

 

A coleta do exame foi realizada no dia 31 de março e o resultado positivo foi divulgado em 4 de abril pelo Lacen - Laboratório Central do Estado do Paraná.

 

O paciente morreu na sexta-feira (10) no HU. Ele possuía comorbidades associadas como Diabetes Melittus e Hipertensão Arterial Sistêmica. (Com Catve)

 

 

 

 

 

 

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Paraná já vacinou 1 milhão de idosos contra a gripe

O Paraná já vacinou 1,017 milhão de idosos contra a gripe nesta primeira fase da campanha nacional de imunização, que começou no dia 23 de março. Esta cobertura representa 85,96% da população estimada para receber vacina que é de 1,184 milhão.

 

"Estamos intensificando a vacinação em todo o Paraná, de acordo com os grupos prioritários recomendados pelo Ministério da Saúde e a meta é atingirmos 90% de cobertura vacinal", afirma o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

 

Segundo ele, os idosos, que fazem parte dos grupos contemplados nesta etapa, têm respondido ao chamamento para a vacinação e também estão sendo priorizados com busca ativa, de acordo com as estratégias previstas pelos municípios. ?Já no segundo grupo priorizado nesta fase, os trabalhadores da saúde, a cobertura até agora é de 66,78%, por isso ressaltamos a necessidade de que este profissional busque se imunizar, como forma de proteção e também de evitar a transmissão?, afirmou Beto Preto.

 

DOSES - A Secretaria já distribuiu 1,487 milhão de doses da vacina contra Influenza para as 22 Regionais de Saúde para o abastecimento junto às secretarias municipais e intensificação da imunização contra a gripe.

 

Segundo Beto Preto, esta imunização contra a gripe foi antecipada em um mês com o objetivo de reduzir a busca por internações e atendimento por conta da Influenza. ?Isso deixa um fluxo maior para o atendimento de pacientes com o coronavírus e agiliza o diagnóstico clínico e laboratorial nos serviços de saúde que registram aumento significativo diante da pandemia de Covid-19.

 

CAMPANHA - A Campanha Nacional começou no dia 23 de março e na primeira fase segue vacinando prioritariamente os idosos e profissionais da saúde até o dia 16.

 

A partir desta data, começa a segunda fase, dirigida aos profissionais das forças de segurança e salvamento, caminhoneiros e motoristas de transporte coletivo e portuários, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade.

 

As estratégias de vacinação são definidas pelos municípios e a Secretaria da Saúde recomenda que sejam implementadas ações para que a imunização aconteça além dos postos de saúde, com apoio de escolas, igrejas e outras instituições locais. ?É a chamada vacinação extramuros, que conta com o apoio da sociedade civil organizada, com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal, destaca a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria, Acácia Nasr.

 

Para esta segunda etapa a Secretaria da Saúde prevê a distribuição de mais 906 mil doses, que serão entregues de forma fracionada, conforme o envio do Ministério da Saúde aos estados.

 

Como as aulas estão suspensas, os professores que seriam contemplados na segunda fase da campanha foram transferidos para a terceira etapa, em maio, junto com os grupos de crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas, povos indígenas, adultos de 55 a 59 anos e pessoas com deficiência.

 

Os vírus Influenza têm seu pico epidêmico nos meses de maio a setembro nas regiões de clima temperado do hemisfério Sul. Na região Sul apresenta uma sazonalidade similar à observada nos países de clima temperado, com epidemias com pico no inverno, entre junho e julho. (Com AEN)

 

 

 

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Ministério Público vai à Justiça para que comércio seja fechado em Cascavel

No fim da tarde desta quarta dia 08, os promotores Angelo Mazzuchi Santana Ferreira e Luciano Machado de Souza, da 9ª e 8ª Promotoria de Justiça, respectivamente, realizaram uma ação civil pública solicitando que o comércio de Cascavel seja, novamente, fechado.

 

A intenção é evitar a aglomeração de pessoas e, assim, conter a transmissão do Covid-19. O pedido é para que o comércio não essencial volte a ter as atividades paralisadas.

 

A ação é referente ao Decreto nº 15.361/20. A liminar pede que comércio no município seja mantido fechado por questões de saúde e da vida dos cascavelenses, bem como pela preservação do sistema de saúde local e em respeito aos princípios da precaução e da prevenção ao novo vírus.

 

Na liminar, também há o pedido para seja fixada multa diária, em valor a ser definido pelo juízo, contra o Prefeito Leonaldo Paranhos, para o caso de descumprimento do comando judicial.

 

A Juíza de Direito, Nícia Kirchkein Cardoso, deu prazo de 72 horas para que a Prefeitura se manifeste, antes de anunciar a decisão de aceitar ou negar o pedido liminar.

 

Nesta tarde, em coletiva de imprensa para falar sobre as ações de combate ao Coronavírus, bem como sobre projeções para o mês de abril, o Prefeito Leonaldo Paranhos comentou que a “reação” dos cascavelenses ao comércio aberto não foi a ideal, pois foram constatadas aglomerações de pessoas, falta de uso de máscaras, entre outras atitudes que vão contra a prevenção da transmissão do vírus. (Com CGN)

 

 

 

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Conselho Nacional de Educação prepara documentos para orientar escolas

Aulas online contam ou não contam como dia letivo nas escolas? O conteúdo repassado por meio remoto pode ou não ser considerado dado pelos professores. Para orientar as redes de ensino e ajudar a responder a essas e outras questões, o Conselho Nacional de Educação (CNE) prepara uma resolução e um parecer sobre educação remota e retomada das aulas após a suspensão das atividades presenciais para o combate à pandemia do novo coronavírus (covid-19).

 

De acordo com a conselheira do CNE, que está à frente da discussão das medidas, Maria Helena Guimarães de Castro, a intenção é que uma primeira versão das normas seja finalizada ainda esta semana para serem submetidos a consulta pública.

 

"Estados, municípios e conselhos [estaduais e municipais] estão tendo papel importantíssimo neste momento, que é inédito para Brasil e para o mundo. Ninguém sabe o que fazer", diz a conselheira, que participou nessa quarta-feira (8) de seminário online, promovido pelo CNE, pelo movimento Todos pela Educação e o Banco Mundial.

 

?A grande dificuldade que o Brasil, assim como os demais países, está enfrentando é a situação imprevisível em uma área que não tem tradicionalmente a cultura do digital, do trabalho remoto ou da educação a distância. Isso é novo e complexo para quem está trabalhando com educação básica nas escolas públicas e particulares, acrescenta.

 

Segundo Maria Helena, os documentos levarão em consideração a desigualdade brasileira em termos, por exemplo, de infraestrutura e de acesso a meios digitais e à internet. O documento irá esclarecer quais são os meios remotos pelos quais a escola poderá atuar. Eles vão desde a entrega física de materiais para as famílias e aulas pela TV e rádio às vídeoaulas transmitidas pela internet.

 

Outra questão abordada deverá ser como as escolas podem atuar no retorno dos estudantes às aulas regulares, orientando o tipo de avaliação que deverá ser feita para verificar se o conteúdo, caso tenho sido disponibilizado, foi aprendido ou não pela turma. ?Momento extremamente delicado, muito sensível. Todos tiveram uma fase difícil de ruptura em relação ao cotidiano. Então, estamos chamando atenção para o acolhimento, que é muito importante, e para avaliações diagnósticas. Caberá às escolas e redes de ensino definir instrumentos de avaliação diagnóstica para ver até onde alunos conseguiram avançar, explica Maria Helena.

 

O parecer e a resolução servirão como orientações para as redes e como regulamentação da medida do governo federal que autorizou que as escolas tenham este ano menos que 200 dias letivos, desde que cumpram 800 horas de ensino. A medida foi bem aceita pelos sistemas de ensino, mas deixou dúvidas sobre como esse calendário pode ser cumprido nas diferentes etapas. Os conselhos estaduais e municipais deverão também definir a melhor maneira de orientar as regiões em que estão inseridos.

 

Cronograma do Enem

 

Segundo Maria Helena, os documentos trazem um artigo específico sobre avaliações nacionais, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). ?No nosso entendimento, deverão esperar o fim dessa pandemia, desse distanciamento, do fechamento das escolas para que sejam revistas as avaliações nacionais, inclusive o Enem, que deverá ser repensado do ponto de vista de seu cronograma, diz.

 

O Ministério da Educação (MEC) decidiu manter as datas do Enem, divulgadas no ano passado. A edição impressa será aplicada nos dias 1º e 8 de novembro e a digital, nos dias 11 e 18 de outubro. De acordo com a pasta, o cronograma foi mantido para dar segurança aos estudantes de que o exame será realizado este ano.

 

O presidente do CNE, Luiz Roberto Curi, que também participou do seminário, ressalta que a resolução e o parecer do colegiado são temporários e devem ter vigência enquanto durarem os impactos do isolamento social e do fechamento das escolas. ?Estamos falando de medidas temporárias, medidas que têm prazo para acabar.

 

Prejuízos

 

A presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Cecilia Motta, defendeu que as escolas mantenham contato com as famílias e com os estudantes e que se esforcem para oferecer atividades, mesmo que não tenham a mesma qualidade das atividades presenciais e mesmo que depois seja necessário repor as aulas. ?É uma maneira de minimizar as perdas que teremos, porque teremos, não há dúvida disso.

 

Segundo Cecilia, que é secretária estadual de Educação de Mato Grosso do Sul, cada estado está tomando as medidas possíveis para a região lidar com a suspensão das aulas. Em Mato Grosso do Sul, as escolas estão buscando ofertar aos alunos desde aulas online até materiais para que possam trabalhar em casa. Dois por cento dos estudantes não estão sendo atendidos de maneira nenhuma. Isso, para nós, é muito preocupante porque vemos a questão da desigualdade. São alunos [para os quais] temos de nos preparar para receber no retorno à escola.

 

Ela defende, mesmo que não cheguem a 100% dos alunos, as atividades remotas. ?Estamos preocupados com a aprendizagem. Mas o fato de a criança e o jovem, que ficavam oito horas, dez ou quatro horas na escola, chegarem em casa e não ter nada de atividade é uma questão muito delicada e perigosa. Mesmo não tendo a qualidade que a gente espera, existe a questão social. Os estudantes estão dentro de casa com atividade que está sendo cobrada pelo professor.

 

Enquanto os estados são responsáveis prioritariamente pelo ensino médio, aos municípios cabe o ensino infantil e o fundamental. Com estudantes mais jovens, o presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Luiz Miguel Martins Garcia, defende que, no processo de reorganização do calendário escolar, é necessário, primeiramente, esgotar todos os esforços para cumprir as 800 horas de maneira presencial.

 

Não somos contra a EaD [educação a distância], somos a favor de encontrar elementos que respeitem os alunos no seu estágio de desenvolvimento e na forma de aprender?, diz Garcia, que ressalta a necessidade de apoio tecnológico, técnico e metodológico da União e dos estados às cidades brasileiras.

 

No Brasil, há suspensão de aulas em todos os estados para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus. A medida não é exclusiva do país. No mundo, de acordo com os últimos dados da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que monitora os impactos da pandemia na educação, 188 países determinaram o fechamento de escolas e universidades, afetando cerca de 1,6 bilhão de crianças e jovens, o que corresponde a 91,3% de todos os estudantes no mundo. (Com Agência Brasil)

 

 

 

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PRF suspende Operação Semana Santa prevendo menor fluxo na região

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) de Cascavel informou que em 2020 não terá Operação Semana Santa por conta do combate ao Covid-19.

 

O inspetor Ricardo Salgueiro conta que houve redução significativa no número de carros trafegando pelas rodovias federais do Paraná. "A fiscalização da operação foi cancelada por conta da chance de contaminação dos agentes".

 

Mesmo não realizando a operação, os motoristas serão fiscalizados da mesma maneira, principalmente para combater o tráfico de drogas e também o contrabando.

 

A PRF pede para que os moradores evitem viagem neste período para evitar que o contágio comunitário se alastre pelo Paraná, no entanto não está proibido viajar, apenas para tomar as medidas necessárias de segurança. (Com Catve)

 

 

 

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