A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) escolheu o Paraná para sediar a Conferência Regional de Educação Superior na América Latina e no Caribe (Cres+5).
A ação foi articulada pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), em parceria com a Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior Público (Apiesp), com o apoio da Prefeitura de Curitiba. O evento está sinalizado para 25 a 27 de outubro deste ano, na Capital.
O encontro é resultado da 3ª Conferência Regional de Educação Superior, coordenada pelo Instituto Internacional da Unesco para a Educação Superior na América Latina e no Caribe (Iesalc), em 2018, em Córdoba, na Argentina.
Naquele ano foi aprovado um plano de ação para o decênio, com previsão de uma reunião de acompanhamento das atividades (Cres+5). O objetivo, agora, é avaliar os avanços e desafios da educação superior nos países que integram o bloco, considerando, inclusive, os efeitos da pandemia do novo coronavírus.
A expectativa é reunir 2 mil lideranças universitárias, entre reitores, pró-reitores, diretores e outros gestores de instituições de ensino superior do Grupo de Países da América Latina e Caribe (Grulac), composto por 33 países-membros das Américas Central e do Sul, além de algumas ilhas das Índias Ocidentais.
O bloco representa 17% dos membros da ONU. Em março serão divulgados mais detalhes sobre o evento, incluindo os procedimentos para inscrição e participação na programação técnica.
Para o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona, sediar essa conferência é uma oportunidade para consolidar a educação superior paranaense associada ao desenvolvimento sustentável. “O intuito é discutir ações de internacionalização e integração do sistema educacional latino-americano, reforçando o papel da ciência, pesquisa e inovação frente aos desafios sociais e econômicos, sem perder de vista os mecanismos de articulação institucional entre governos e demais agentes do ensino superior”, afirma.
O reitor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Miguel Sanches Neto, que preside a Apiesp e a rede de universidades da Zona de Integração do Centro Oeste da América do Sul (Zicosur), destaca o protagonismo paranaense em relação à educação superior.
“Pensar o ensino superior numa perspectiva internacional é uma forma de fortalecer as ações locais de nossas instituições de ensino superior. Como estado da Federação que mais investe em ensino superior, o Paraná tem um compromisso histórico com o conhecimento universitário que dinamizou todas as áreas de desenvolvimento do Estado”, enfatiza.
A conferência deve ocupar diferentes espaços da capital paranaense, como o Teatro Guaíra, a Biblioteca Pública do Paraná, a Capela Santa Maria, o prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR), o Cine Passeio, o Paço da Liberdade e o auditório Brasílio Itiberê da Secretaria de Estado da Cultura (Secc).
EVENTO – O encontro regional foi realizado pela primeira vez em Cuba, em 1996. Em 2008, em Cartagena das Índias, na Colômbia, a conferência priorizou a análise da realidade local e a discussão de mudanças estratégicas na educação superior dos países latino-americanos, adequando aos desafios do compromisso social, da pesquisa estratégica, da educação para todos e da integração regional.
As conferências regionais preparam o debate para a Conferência Mundial de Educação Superior (CMES), promovida a cada dez anos pela Unesco. A mais recente aconteceu em maio de 2022, em Barcelona.
Por - AEN
A preocupação do Estado em combater as arboviroses no Paraná, especialmente a chikungunya, que assim como a dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, foi reiterada pelo secretário estadual da Saúde, César Neves, durante a reunião do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), em Brasília, nesta quarta-feira (15).
“Pudemos mais uma vez reiterar a necessidade de apoio emergencial ao Estado, por parte do governo federal, junto à secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel. É extremamente importante que possamos unir forças para a prevenção e combate à dengue, zika vírus e a chikungunya”, disse Neves.
No início do mês, a Secretaria estadual enviou ao Ministério da Saúde um ofício para que haja um incremento no número de testes sorológicos e inseticida enviados ao Estado para o controle químico do mosquito transmissor da doença.
No boletim epidemiológico divulgado terça-feira (14), a pasta confirmou 462 novos casos de dengue. O Estado registra agora 3.638 casos confirmados e cinco óbitos pela doença no Paraná. Já o panorama de chikungunya aponta 135 notificações e dez casos confirmados, sendo sete importados e três autóctones registrados nos municípios de Pato Branco, Foz do Iguaçu e São Miguel do Iguaçu.
Por - AEN
O Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron) apreendeu nesta terça-feira (14) 10.057 ampolas e comprimidos anabolizantes contrabandeados avaliados em mais de R$ 164 mil. A ação ocorreu em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, dentro da Operação Hórus.
De acordo com a equipe policial, durante patrulhamento um motociclista foi abordado em uma hospedagem próximo da Ponte Internacional da Amizade, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai. Os militares estaduais encontraram em um fundo falso da motocicleta centenas de comprimidos e ampolas anabolizantes.
Em seguida, já no quarto utilizado pelo suspeito, foram encontrados os outros produtos, totalizando as ampolas e comprimidos.
O condutor, a motocicleta e os materiais apreendidos foram encaminhados para a Delegacia da Polícia Federal em Foz do Iguaçu.
OPERAÇÃO HÓRUS – A ação faz parte do Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras e Divisas (VIGIA), um dos projetos estratégicos do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Fazem parte da operação permanente equipes da PCPR, PMPR, Polícia Federal, Receita Federal, Força Nacional, Exército Brasileiro, Agência Nacional de Inteligência e Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Por - AEN
O mutirão “Força de Trabalho Militar - 2ª Baixa", ação promovida pela Secretaria de Trabalho, Qualificação e Renda em parceria com o Comando da 5ª Divisão de Exército entre os dias 13 e 15 deste mês, encaminhou 270 jovens que cumpriram o serviço militar obrigatório e militares temporários que estão com seus contratos na iminência de terminar para vagas no mercado formal de trabalho.
Durante três dias de atividades, 25 empresas participantes ofertaram 750 postos de trabalhos. Para nenhuma vaga foi exigida experiência profissional, porém a seleção levou em conta o perfil do candidato. Muitos militares foram aprovados para mais de uma oportunidade e puderam, ao final do evento, escolher a função com a qual possui maior afinidade.
"Tenho certeza de que as empresas contratantes estarão muito bem assistidas, pois estão incorporando ao conjunto de trabalhadores pessoas disciplinadas e com muita vontade de aprender e progredir", pontuou Mauro Moraes, secretário de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda.
Ele lembrou que na primeira quinzena de janeiro, um mutirão direcionado para a 1ª Baixa encaminhou 540 jovens para o mercado formal de trabalho. "Quase 100 mil jovens conseguiram uma colocação profissional no ano passado. Neste ano, a nossa meta é empregar 150 mil. Essa parceria com a 5ª Divisão de Exército dá a oportunidade de colocar no mercado essas pessoas que saíram do Exército já preparadas, com uma boa formação cultural. Muitos já estão em cargos de chefias de seção e de departamentos e isso é um orgulho que nos motiva a trabalhar para intensificar ainda mais o projeto”, disse Moraes.
Um dos recrutadores era Gelson Henrique dos Santos, que ano passado estava participando do Força de Trabalho de Militar como soldado do 20º Batalhão de Infantaria (20º BIB), no bairro Bacacheri. “Participei do recrutamento feito dentro do quartel e tive a oportunidade de entrar na empresa já na outra semana. Não tinha experiência na área de operador de cobrança, mas fui treinado e depois de 10 meses promovido a supervisor de equipe e destaque do ano. Hoje estou com 35 pessoas no meu time e estou nesse mutirão para recrutar mais gente”, afirmou.
Quem também conseguiu uma colocação pelo recrutamento feito nas organizações militares foi João Victor de Souza, que era soldado da Base de Administração e Apoio da 5ª Divisão de Exército (B Adm Ap/5ª DE). “Entrei como aprendiz e hoje sou responsável pelo recrutamento digital da empresa e iniciei a graduação em Recursos Humanos almejando crescimento profissional. O Exército faz os militares terem qualidades como pontualidade e disciplina e esses valores são diferenciais no mercado de trabalho”, destacou.
EXPANSÃO – Os mutirões em parceria com o Exército devem se repetir em outras localidades do Estado. De acordo com o Comandante da 5ª Divisão de Exército, general José Ricardo Vendramin, a parceria será expandida para as cidades de Foz do Iguaçu e Ponta Grossa. “Já iniciamos em Cascavel, mas vamos expandir para as outras cidades que possuem potencial de mão-de-obra e guarnições significativas de militares”, destacou.
Por - AEN
A Secretaria estadual da Saúde (Sesa) confirmou nesta quarta-feira (15) mais 11 casos de Mpox no Paraná. Eles foram registrados em Curitiba (5), Campina Grande do Sul (1), Pinhais (1), São José dos Pinhais (1), Cascavel (1), Toledo (1) e Arapongas (1).
Ao todo, o Paraná soma 299 diagnósticos positivos da doença, 1.218 descartados e 49 suspeitos, sem nenhum óbito. Dentre os casos confirmados, 284 são homens e 15 são mulheres. A faixa etária da maioria das confirmações abrange dos 20 aos 39 anos.
A Mpox é uma doença viral e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas. A infecção causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo.
Os principais sintomas envolvem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfadenopatia, calafrios e fadiga.
Clique
para conferir o boletim divulgado pela Sesa.
Por - AEN
O Governo do Estado vai fortalecer o apoio à agroindústria familiar. Os programas voltados às pequenas cooperativas e associações da agricultura familiar, particularmente o Coopera Paraná, serão mantidos e aperfeiçoados, com editais mais assertivos e diretos centrados em algumas culturas ou regiões.
“Há um espaço enorme para continuarmos nos organizando”, afirmou o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, na abertura do Seminário de Políticas Agrícolas promovido pela Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (Fetaep), nesta quarta-feira (15).
“Vamos continuar repassando recursos, especialmente capital de investimento, para agregar valor, para processar na pequena cooperativa”, disse Ortigara. Também está previsto para este ano contratação de novos profissionais para ajudar na gestão e na parte técnica das pequenas cooperativas. “Vamos reforçar o time. Serão igualmente fortalecidos os programas de compra direta da agricultura familiar”.
O Governo do Estado, disse o secretário, vai construir um processo consequente para que as empresas nasçam pelo empreendedorismo, cresçam e sejam boas. Segundo ele, os programas que já estão em curso continuam.
Entre eles está o Susaf/PR - Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte. Os municípios que aderem ao Susaf/PR podem autorizar agroindústrias qualificadas com inspeção municipal a vender para todo o Estado. Atualmente, há 21 municípios que aderiram. A intenção é encerrar o mandato do atual governo com pelo menos 200 municípios no Susaf.
Ortigara salientou que o governo estadual também tem a possibilidade de fomentar algumas cadeias produtivas com repasse de recursos aos municípios, a exemplo do Programa de Revitalização da Viticultura (Revitis). Para o produtor, o Estado criou o Banco do Agricultor Paranaense. Uma das linhas contempla investimentos para implantação, expansão, modernização e adequações para atendimento às exigências sanitárias de agroindústrias.
Com o Banco do Agricultor, o Estado banca parte ou todo o juro. A equalização das taxas nessa linha tem como critério a absorção pelo Estado de até três pontos percentuais ao ano em agroindústrias localizadas em municípios com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) abaixo da média estadual ou aquelas com faturamento até R$ 4,8 milhões ao ano.
Se as empresas estiverem nos demais municípios do Estado, ou o faturamento anual ficar entre R$ 4,8 milhões e R$ 16 milhões, a equalização é de dois pontos percentuais. “Quanto mais para baixo trouxer o custo do dinheiro, mais facilita a vida do agricultor”, afirmou o secretário.
EIXOS PROGRAMÁTICOS – No encontro, o secretário projetou os eixos em que a política agropecuária paranaense vai se sustentar nos próximos anos: segurança hídrica, segurança energética, segurança tecnológica, segurança sanitária, segurança alimentar e segurança de informação. “Temos que conquistar espaços, mostrar que a gente tem qualidade, tem sanidade, que tem tamanho, que podemos construir uma relação comercial duradoura e de confiança, que podemos ser um bom fornecedor e que temos preço competitivo em dólar”, propôs.
EXECUÇÃO – O presidente da Fetaep, Marcos Brambilla, salientou que o seminário, que prossegue até quinta-feira (16), reúne lideranças dos sindicatos de trabalhadores rurais de todo o Estado, com o intuito de qualificação e de conhecimento dos planos do governo. “Temos compromisso na execução, para que isso aconteça da melhor maneira e atenda as demandas da agricultura familiar e do trabalhador. A presença do secretário para passar todo o rol de ações que vêm sendo construídas é extremamente importante porque vamos ajudar a fazer isso acontecer na base”, disse.
Por - AEN