A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) recebeu um novo lote das vacinas bivalentes da Pfizer. A remessa conta com 86.400 doses, que serão direcionadas para a Campanha Nacional de Vacinação 2023 contra a Covid-19. As vacinas chegaram neste sábado (25).
Seguindo a estratégia de vacinação do Programa Nacional de Imunização (PNI), as doses serão aplicadas no primeiro grupo prioritário, que são idosos acima de 70 anos, pessoas que vivem em instituições de longa permanência (ILP), a partir de 12 anos, abrigados e trabalhadores dessas instituições; imunocomprometidos; comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.
Outras quatro fases devem completar o cronograma para o reforço da vacinação contra a Covid-19.
De acordo com o secretário estadual da Saúde, César Neves, as vacinas bivalentes se diferenciam por garantir uma proteção mais completa contra o coronavírus.
“A diferença dessa vacina é que ela protege contra outras cepas do vírus que estão circulando. Todas as pessoas que fazem parte do grupo prioritário e estão com o esquema vacinal completo há mais de 4 meses, devem receber a dose da bivalente para conferir maior proteção contra a Covid-19”, disse.
Em ato simbólico, a primeira dose da vacina será realizada na segunda-feira (27) na Aldeia Indígena Campina e Paiol Queimado, no município de Mangueirinha, na região Sudoeste do Estado, pertencente à 7ª Regional de Saúde de Pato Branco. A ação terá a participação de 887 indígenas, com a presença do secretário Cesar Neves. No Paraná, 23.909 pessoas fazem parte deste grupo.
A segunda etapa está prevista a partir de março e engloba pessoas de 60 a 69 anos. A terceira etapa da vacinação abrange gestantes e puérperas, enquanto a quarta será direcionada a trabalhadores de saúde. Já na quinta fase, será voltada para a vacinação de pessoas com deficiência permanente, privados de liberdade e funcionários do sistema prisional.
Por - AEN
Ao todo, estão sendo ofertadas 28 vagas divididas entre as unidades de Chapecó/SC, Erechin/SC, Laranjeiras do Sul/PR, Realeza/PR e Cerro Largo/RS, distribuídas entre os níveis Médio, Técnico e Superior.
Os vencimentos variam de R$ 2.446,96 a R$ 4.180,66 e mais benefícios.
As inscrições deverão ser realizadas exclusivamente via Internet, a partir das 14h00min do dia 02 de fevereiro até às 23h59min do dia 06 de março de 2023.
Acesse www.access.org.br/uffs e não perca esta oportunidade!
Por - Assessoria
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (Sedest) e o Instituto Água e Terra (IAT), criaram cards para orientar a população sobre como proceder ao se deparar com animais silvestres.
Dependendo do lugar de residência, o encontro com este tipo de animal pode ser algo bastante comum. As dicas sobre como lidar com cobras, gambás, ouriços e lagartos estão sendo publicadas semanalmente nas redes sociais e podem ser acessadas aqui.
O secretário Valdemar Bernardo Jorge destaca a importância da informação para os cuidados ambientais. “Com esses informativos queremos mostrar que com informação e conscientização é possível prevenir acidentes e preservar a vida dos animais”, afirma.
O primeiro animal a figurar no guia é a serpente. A primeira coisa a se fazer, neste caso, é manter a calma e afastar crianças e animais domésticos para evitar acidentes. Elas não veem os seres humanos como potenciais presas, portanto, não têm interesse e tampouco perseguem pessoas.
Os acidentes normalmente acontecem quando alguém invade o raio de limite delas, por isso é importante isolar o animal, sempre mantendo uma distância segura. Para criar essa separação pode ser utilizado um rodo ou vassoura para direcioná-la gentilmente para algum local. A orientação é fazer fotos e vídeos e enviar para o Setor de Fauna do IAT auxiliar na identificação e demais orientações. O telefone é (41) 3213-3767.
As recomendações para evitar acidentes também passam pelo uso de botas de cano alto ou perneira de couro, botinas e sapatos; usar luvas de aparas de couro para manipular folhas secas, montes de lixo, lenha, palhas, etc; cuidado ao mexer em pilhas de lenha, palhadas de feijão, milho ou cana; limpar paióis e terreiros para evitar ratos, além de não deixar lixo acumulado. A Secretaria de Saúde tem um guia para orientar o contato com serpentes e o que fazer se a pessoa for picada.
No Paraná, são encontradas as seguintes espécies peçonhentas: Bothrops alternatus (urutu, cruzeira, urutu cruzeiro), Bothrops jararaca (jararaca, jararaca do rabo branco), B. jararacuçu (jararacuçu), B. moojenii (caiçaca, jararacão, jararaca), B. cotiara (cotiara), B. neuwiedi (jararaca pintada), B. Itapetiningae (jararaquinha do cerrado), Crotalus (cascavéis) e Micrurus (coral verdadeira).
Outro animal comumente encontrado em áreas urbanas é o gambá. Ele consegue se adaptar e viver perto do homem, portanto se aproxima do ser humano pela facilidade em adquirir alimento e abrigo. O convívio pacífico com estes animais é possível. Para não atraí-los, não se deve deixar alimentos disponíveis no quintal, manter latas de lixo fechadas com cadeados e evitar acúmulo de entulhos – o que, aliás, atraem também outros animais, causando desequilíbrios ambientais.
Segundo Tassia Mariane Merisio, médica veterinária do setor de Fauna do IAT, normalmente os gambás se afastam sozinhos das casas. “O importante é afastar animais de estimação para que não ataquem o gambá. É só deixar que siga o rumo dele, o que provavelmente vai ocorrer durante a noite. Se for necessário, é só ligar para o Setor de Fauna do IAT”, explica.
Outros animais, como ouriços e lagartos, vão constar em breve nos informativos. A orientação é basicamente a mesma: evitar contato agressivo porque eles não atacam espontaneamente seres humanos. Matar ou maltratar animais silvestre são crimes previstos na Lei Federal 9.605 de 12 de fevereiro de 1998.
Por - AEN
O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) apresentou nesta sexta-feira (24) à comitiva de representantes de instituições que atuam no auxílio, apoio e diagnóstico de pessoas com doenças raras o trabalho que será realizado no Centro de Saúde Pública de Precisão, que foi inaugurado em dezembro de 2022.
As instituições representadas na comitiva fazem parte da Aliança Paranaense de Doenças e Síndromes Raras, formada por mais de 30 organizações ligadas à causa.
O Centro de Saúde Pública de Precisão é uma parceria entre o Tecpar, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP). Está instalado no Parque Tecnológico da Saúde, no campus do Tecpar, em Curitiba. As três instituições irão trabalhar em conjunto na realização de estudos genéticos que possam trazer respostas mais precisas no diagnóstico e tratamento de doenças raras e câncer, focando na necessidade de cada indivíduo.
No encontro, realizado no Tecpar, o diretor-presidente, Jorge Callado, lembrou que fevereiro é o mês de conscientização das Doenças e Síndromes Raras, e reforçou o compromisso do Instituto em contribuir com as pesquisas relacionadas à temática.
“O Tecpar está empenhado em fortalecer a pesquisa e apoiar o desenvolvimento de políticas públicas relacionadas às doenças raras. Com o Centro de Saúde Pública de Precisão, buscaremos fornecer novas soluções ao Sistema Único de Saúde (SUS), que possam atender aos pacientes e famílias que lutam contra doenças raras”, disse.
O responsável pela Coordenadoria da Pessoa com Deficiência da Secretaria do Desenvolvimento Social e Família, Felipe Braga Côrtes, destacou a importância do trabalho conjunto entre Tecpar, Fiocruz, IBMP e Secretaria da Saúde, no sentido de diagnosticar doenças raras.
“Existe uma necessidade enorme relacionada aos testes, para que a família possa saber, geneticamente, qual tipo de doença a pessoa tem, ou não. É importante que esteja desenvolvido aqui, porque todo o Brasil precisa. O Paraná avança muito neste sentido, esta é uma ação importante que está no plano de governo, e é bom saber que o Tecpar, que já tem história maravilhosa com vacinas, faz parte desta iniciativa”, afirmou.
Mouseline Torquato Domingos, da Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional, destacou que a iniciativa vai possibilitar uma eficiência maior na parte de diagnóstico confirmatório. A Fepe é a única instituição que realiza o teste do pezinho no Estado, utilizado para o diagnóstico precoce de várias doenças.
“A partir do momento em que instituições sérias, consolidadas, como o Tecpar e a Fiocruz, resolvem atender esta demanda que casa com a necessidade da triagem neonatal, eu só vejo boas perspectivas. Quando eu vejo o Estado muito focado na questão do tratamento e buscando assegurar o tratamento do paciente que tem doença rara, eu considero uma coisa maravilhosa”, destacou.
REFERÊNCIA – O objetivo do Centro de Saúde Pública de Precisão será subsidiar diagnósticos genômicos de pacientes com doenças raras e câncer, no âmbito do SUS, com potencial de atendimento à toda região Sul do Brasil. Assim, será possível antecipar o diagnóstico, aprimorar o tratamento, reduzir gastos com judicialização, além de otimizar os recursos em benefício da população paranaense.
CENÁRIO – Estima-se que no Brasil existam 13 milhões de pessoas com doenças raras. Dentre as mais conhecidas estão esclerose múltipla, hemofilia, neuromielite óptica, autismo, doença de Cushing, tireoidite autoimune, demência vascular, encefalite, fibrose cística, síndrome de Guillain-Barré e síndrome de Pierre Robin, entre outras. Atualmente, parte dessas enfermidades já conta com tratamento específico, mas a maioria dos medicamentos não está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).
COMITIVA – Participaram da reunião os representantes das seguintes instituições: Luz Maria Romero e Sabrina Muggiati, do Instituto Buko Karsemodel; Fernanda Corrêa, do Instituto Fernando Loper Vasconcellos (AME); Carlla Cecchini, da Educare Brasil; Mouseline Torquato Domingos e Claudiane Pikes dos Santos, da Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional; e Sheyla Yamaguchi Braz Padilha, da Associação Paranaense de doenças e Síndromes Raras .
Também participaram o pesquisador da Fiocruz Paraná, Fábio Passetti; o diretor Industrial da Saúde do Tecpar, Iram de Rezende; a procuradora jurídica do Tecpar, Adrianne Correia, e a gerente de Desenvolvimento e Produção de Medicamentos Biológicos do Tecpar, Jaiesa Nadolny.
DATA – O Dia Mundial das Doenças Raras é lembrado na próxima terça-feira (28) e busca para sensibilizar a população, os órgãos públicos e profissionais da saúde sobre o tema.
Por - AEN
As Agências do Trabalhador do Paraná colocaram no mercado de trabalho 8.689 pessoas via rede Sine em janeiro deste ano, um aumento de 14,07% em comparação ao mesmo período de 2022, com 7.617 postos de trabalho com carteira assinada, e de 82% na comparação com 2021, com 4.755.
Os destaques foram as regionais de Curitiba (1.450), Toledo (1.131), Francisco Beltrão (807), Pato Branco (756), Maringá (531), Campo Mourão (494), Cianorte (436), Umuarama (400) e Londrina (359).
Também houve um aumento no número de inscritos para vagas, com 29.356 em janeiro de 2023, contra 23.415 em janeiro de 2022 e 15.696 em janeiro de 2021, fruto da divulgação das oportunidades. O número de ofertas também cresceu: 63.741 em 2023, 56.650 em 2022 e 37.246 em 2021. Segundo a Secretaria do Trabalho, Qualificação e Renda (SETR), fruto do engajamento dos servidores das agências e dos postos avançados e do ambiente de crescimento da economia.
De acordo com o secretário do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, os resultados de janeiro nas Agências do Trabalhador, assim como o período de colheita da safra de soja e o volume de exportações já registrado no primeiro mês do ano, tendem a se transformar em bons resultados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de janeiro, que ainda não foi divulgado.
O chefe da pasta ressaltou ainda que o volume de colocações via rede estadual deve apresentar percentuais de empregabilidade ainda maiores nos próximos meses. "Nas próximas semanas teremos o resultado de um conjunto de ações adotadas pela Secretaria para o preenchimento de vagas ofertadas em todo o Estado, em especial a realização de mutirões do emprego em várias localidades, agilizando o contato entre quem quer trabalhar e o empregador que precisa contratar", afirmou.
Para elevar ainda mais o saldo de empregos gerados no Paraná e avançar posições no ranking nacional de empregabilidade até o final de 2023, a SETR vai estabelecer uma meta de atendimento a ser seguida pelos 24 escritórios regionais. O objetivo é a realização de uma força-tarefa contínua para o preenchimento de vagas e análise de currículos e oportunidades.
De acordo com o Caged, o Paraná criou 118.149 novas vagas de trabalho em 2022 (saldo de admissões e demissões), ocupando o primeiro lugar no ranking de empregabilidade entre os estados do Sul. Através da Rede Sine, no entanto, o Estado foi o que mais empregou formalmente trabalhadores no ano passado, indicador apenas de admissões, com um acumulado de 122.083 colocações.
Por - AEN
Uma decisão liminar do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a volta da cobrança do Imposto Estadual sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na transmissão de energia elétrica.
No Paraná, segundo a Companhia Paranaense de Energia (Copel), a volta da cobrança vai ter impacto direto no valor da conta de luz a partir de março. De acordo com as estimativas da companhia, a tarifa deve ficar, em média, 11% mais cara.
Na prática, a decisão revoga as mudanças determinadas por uma lei complementar federal aprovada no Congresso Nacional em outubro de 2022 que deixaram a conta de luz mais barata. Desde então, diversos governadores alegavam perdas bilionárias na arrecadação de impostos.
A decisão de Fux é resposta a uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), assinada por 11 governadores. Ratinho Junior (PSD) não assinou o pedido.
Na argumentação, o ministro afirma que a estimativa é a de que, a cada 6 meses, os Estados deixem de arrecadar aproximadamente R$ 16 bilhões, o que também pode refletir na arrecadação dos municípios, uma vez que a Constituição Federal determina que 25% do arrecadado com ICMS seja repassado às prefeituras.
O ministro também argumentou que existe a possibilidade de que a União tenha "exorbitado o poder constitucional", interferindo na maneira que os Estados exercem a própria competência tributária.
A decisão do ministro Luiz Fux ainda precisa ser confirmada pela corte do STF. O julgamento está marcado para os próximos dias.
Segundo a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), se a liminar for mantida, o Paraná deve voltar a arrecadar R$ 1,8 bilhão ao ano.
Reflexo no Paraná
Em nota, o Governo do Paraná avisou que com a decisão do ministro, voltou cobrar ICMS sobre a transmissão de energia.
A Sefa afirmou que atendeu a liminar, que restitui aos Estados a competência tributária.
A Secretaria Estadual da Fazenda afirma, também, que a arrecadação total de ICMS do Paraná caiu 15% após a implantação da Lei Federal que reduziu a cobrança de ICMS.
Por - G1