O Governo do Estado, por meio da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), suspendeu a presença de quaisquer espécies de ave em eventos agropecuários, feiras, exposições, agremiações e atividades afins no Estado do Paraná por 90 dias, como medida preventiva à gripe aviária.
A decisão consta da
, de 27 de fevereiro de 2023, assinada nesta segunda-feira (27) pelo presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. Ela entra em vigor assim que publicada.“O Paraná, como todo o Brasil, não registrou nenhum caso de gripe aviária até agora. No entanto, é preciso estar em constante alerta porque já houve detecção em alguns países da América do Sul, sobretudo em aves silvestres”, disse Martins.
“A ação da Adapar visa evitar a presença dos animais em ambientes com previsão de trânsito de pessoas, reduzindo assim as possibilidades de eventual transmissão do vírus entre eles”, afirmou.
De acordo com Martins, o papel da instituição neste momento é trabalhar de forma preventiva e na conscientização do produtor de que é preciso tomar todos os cuidados para evitar a introdução do vírus nas granjas.
“É importante lembrar que a ocorrência de gripe aviária em animais caseiros ou aves silvestres é preocupante, precisa ser evitada e controlada, mas não atinge comercialmente o Estado. No entanto, se for detectada em granja, afeta profundamente a exportação de frango”, disse.
Os técnicos da iniciativa privada e do Estado têm alertado os produtores para que mantenham as portas dos aviários totalmente fechadas, que supervisionem continuamente as telas de proteção e que restrinjam as entradas nas granjas somente às pessoas necessárias ao manejo das aves, e com todos os cuidados sanitários adequados.
“São ações simples que, caso não sejam seguidas, podem resultar em grande prejuízo”, reforça o presidente da Adapar.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) iniciou nesta segunda-feira (27) as novas estratégias de vacinação contra a Covid-19 no Paraná. A programação da Campanha de Vacinação 2023 inclui a aplicação dos imunizantes bivalentes da Pfizer/BioNTech, conforme as orientações que foram divulgadas pelo Ministério da Saúde por meio de Informe Técnico Operacional.
A vacina bivalente da farmacêutica norte-americana foi autorizada de forma temporária e emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil, para uso como dose de reforço com intervalo igual ou maior a quatro meses após a conclusão da série primária ou da vacinação de reforço monovalente em pessoas com 12 anos ou mais de idade.
O Paraná já recebeu 291.600 imunizantes bivalentes e já distribuiu 205,2 mil para as 22 Regionais de Saúde do Estado. Agora a Sesa esclarece as principais dúvidas sobre a aplicação das vacinas monovalentes e bivalentes contra a Covid-19 no Paraná. As orientações foram formalizadas pelo Ministério da Saúde. A meta é alcançar 90% do público-alvo.
Qual é o público-alvo da vacinação contra a Covid-19?
Início ou continuidade dos esquemas vacinas primários e reforços com as vacinas monovalentes:
- Crianças entre seis meses e 11 anos
- Adolescentes e adultos de 12 a 59 anos
Vacinação de reforço com a vacina bivalente:
- Idosos de 60 anos ou mais
- Pessoas vivendo em instituições de longa permanência a partir de 12 anos e os trabalhadores destes locais
- Imunocomprometidos a partir de 12 anos
- Indígenas, ribeirinhos e quilombolas a partir de 12 anos
- Gestantes e puérperas
- Trabalhadores de saúde
- Pessoas com deficiência permanente a partir de 12 anos
- População privada de liberdade e adolescentes cumprindo medidas socioeducativas
- Funcionários do sistema prisional
Pessoas desses grupos que tiverem apenas uma dose ou nenhuma deverão ser vacinadas com a vacina monovalente completando as duas primeiras doses iniciais.
Qual é a diferença entre as vacinas monovalentes e bivalentes?
A vacina monovalente possui uma cepa ou componente do vírus, já os imunizantes bivalentes protegem contra duas versões do vírus de uma só vez.
A monovalente contra a Covid-19 foi criada com a cepa original do vírus Sars-CoV-2, causador da doença. As bivalentes também foram produzidas com o vírus original, bem como com as cepas mais recentes da doença, da variante Ômicron - BA.1, BA.4 e BA.5, predominante no mundo.
As vacinas bivalentes são mais eficazes?
Observou-se que após a primeira onda de vacinação houve uma redução da proteção imunológica ao longo do tempo, principalmente nas faixas etárias com 60 anos e mais, sendo que essa redução se mostra mais proeminente com a Ômicron. As vacinas bivalentes elevam a efetividade da proteção para prevenção da doença sintomática e formas graves da Covid-19 inclusive para a Ômicron.
Me encaixo em um público-alvo, e agora?
As pessoas que se enquadram em um ou mais grupos elencados como público-alvo para vacinação contra a Covid-19 devem procurar a unidade de saúde do seu município de residência e se informar sobre possíveis agendamentos e disponibilidade das vacinas.
Como ainda não há doses para atender todos os públicos simultaneamente, o Ministério da Saúde recomenda o escalonamento de prioridades dentro dos grupos, considerando os de maior risco, até que todos possam ser contemplados. Nestes casos, cada município deverá definir sua própria estratégia de vacinação, de acordo com o número de doses disponíveis e a procura por cada uma delas.
Ao todo deverão ser cinco fases para essa imunização. A primeira engloba pessoas acima de 70 anos, pessoas que vivem em instituições de longa permanência, pacientes imunocomprometidos e comunidades ribeirinhas e quilombolas. A segunda etapa está prevista abrange pessoas de 60 a 69 anos, a terceira gestantes e puérperas, enquanto a quarta será direcionada a trabalhadores de saúde. Já a quinta fase será voltada para a vacinação de pessoas com deficiência permanente, privados de liberdade e funcionários do sistema prisional.
Qual é o intervalo necessário para entre monovalente e bivalente?
O esquema vacinal define que pessoas a partir de 12 anos que se encaixam nos grupos prioritários para aplicação da vacina bivalente devem ter finalizado o esquema primário completo de duas doses com vacinas monovalentes, respeitando o intervalo mínimo de quatro meses da última dose de vacina monovalente recebida.
Pessoas não vacinadas ou que receberam apenas uma dose da vacina monovalente devem iniciar ou completar o esquema primário (básico) com duas doses de vacina monovalentes. Após completar este esquema, a dose bivalente poderá ser aplicada com intervalo mínimo de quatro meses da última dose recomendada.
Por que se vacinar?
Considerando que a efetividade das vacinas diminui com o passar do tempo, faz-se necessário essa renovação da proteção para prevenção da doença. Os imunizantes protegem contra as formais mais graves da Covid-19, evitando o agravamento do quadro clínico em casos de infecção pelo vírus.
Tomei duas doses no esquema primário e agora tomei a bivalente, preciso de mais doses?
Não. As pessoas que receberem a dose de reforço da vacina bivalente terão o seu esquema de vacinação encerrado. Isso significa que só deverão receber novas doses caso seja recomendado em outras campanhas.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, por meio do Departamento Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PR), vai realizar um novo um mutirão online de renegociação de dívidas.
A ação começa nesta quarta-feira (1) e acontece ao longo de todo o mês de março exclusivamente pela internet, através da plataforma de solução de conflitos consumidor.gov.br. Participam bancos e instituições financeiras.
De acordo com Claudia Silvano, chefe do Procon-PR, essa é uma ação em rede, com a participação da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Procon-PR e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
“O objetivo é permitir que os consumidores que estejam endividados possam negociar seus débitos e seguir com um pouco mais de tranquilidade, saindo desta situação que causa tanto transtorno na vida de qualquer cidadão”, disse.
Para participar do mutirão online basta o consumidor fazer o seu registro na plataforma www.consumidor.gov.br, quando receberá um login e senha. Nesse momento, ele deve fazer o relato do seu problema e informar que deseja participar do mutirão de renegociação de débitos.
Após finalizar o registro, o banco ou a instituição financeira tem o prazo de 10 dias para apresentar uma proposta ou resposta para o consumidor.
Claudia Silvano alerta que no momento do preenchimento do registro é imprescindível que o cidadão informe corretamente seus telefones e e-mail para contato, pois esses dados facilitarão o atendimento por parte dos bancos participantes.
Terminado o prazo para resposta do fornecedor, o consumidor tem 20 dias para avaliar o retorno dado.
Por - AEN
Uma campanha lançada nesta segunda-feira (27) vai orientar produtores rurais sobre práticas no manejo de lavoura para impedir a proliferação da cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), preocupação crescente no campo. O inseto é vetor de doenças que podem reduzir em mais de 70% a produção de grãos em cultivares suscetíveis.
A iniciativa “Paraná contra a cigarrinha-do-milho” é uma parceria entre o Sistema Ocepar, Sistema Faep/Senar-PR, Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), por meio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater (IDR-Paraná) e a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Diversas peças educativas produzidas com apoio da cooperativa Cocamar serão divulgadas em redes sociais, e-mail e aplicativos de mensagens, com informações práticas que ajudem a mitigar os efeitos da cigarrinha-do-milho.
Cooperativas e entidades também vão desenvolver ações junto aos produtores e cooperados. A campanha reforça pontos de prevenção e manejo como a eliminação do milho voluntário (tiguera); o uso de híbridos de maior tolerância; e o controle de qualidade da colheita.
Neste ano, a Adapar já reuniu técnicos para discutir o tema e tem uma agenda de atividades para contribuir com a campanha, especialmente com orientações sobre o milho tiguera e medidas de controle.
O IDR-Paraná mantém um trabalho de monitoramento e de pesquisa sobre os efeitos da cigarrinha-do-milho no Estado. Desde 2022, o Instituto avalia a suscetibilidade dos híbridos mais cultivados no Paraná, trabalho conduzido em parceria com a Embrapa Milho e Sorgo e as cooperativas Coamo, Cocamar, Copacol e Integrada. Os experimentos serão repetidos e resultados mais robustos deverão ser publicados neste ano.
Para 2023 está previsto o início de novos estudos por intermédio da Rede AgroPesquisa (Rede Paranaense de Agropesquisa e Formação Aplicada), com foco no entendimento da cigarrinha e na avaliação da tolerância das cultivares à praga.
CICLO E CONTROLE – Não há controle curativo para as doenças do complexo de enfezamento. Por isso, é fundamental escolher cultivares tolerantes à cigarrinha, usar sementes tratadas e adotar ações preventivas culturais integradas com aplicações de inseticidas químicos e biológicos.
A cigarrinha se contamina ao sugar a seiva de plantas infectadas e transmite as bactérias e o vírus quando migra para se alimentar novamente em lavouras sadias. O inseto voa em um raio de 30 quilômetros, mas também é transportado por correntes de ar e pode alcançar distâncias maiores.
Os sintomas são manchas vermelhas ou amarelas nas bordas das folhas ou em formato de riscas e desenvolvimento reduzido da lavoura. Eles aparecem na fase de pendoamento e formação de grãos. Mas o produtor deve estar atento, porque a contaminação ocorre muito antes, até cerca de 35 dias após a emergência das plantas.
Os especialistas denominam a moléstia de “complexo do enfezamento” porque seu ciclo envolve um inseto, a cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), as bactérias fitoplasma (Candidatus Phytoplasma asteris) e espiroplasma (Spiroplasma kunkelii), também conhecidas como molicutes, e, ainda, o chamado vírus da risca (Maize Rayado Fino Virus).
CARTILHA – A cartilha
traz orientações práticas que ajudam agricultores a identificar e controlar o inseto. A publicação também tem fotos que demonstram os sintomas causados pelas doenças transmitidas pela cigarrinha.
Por - AEN
A Secretaria estadual da Fazenda divulgou nesta segunda-feira (27) mudanças na regulamentação do programa Nota Paraná, com os novos valores dos prêmios, que estarão disponíveis já a partir do sorteio do mês de março de 2023.
O prêmio máximo permanecerá com o mesmo valor, de R$ 1 milhão. A mudança vale para os demais prêmios. O prêmio de R$ 200 mil fica extinto e entram os de R$ 100 mil e R$ 50 mil, alcançando mais pessoas. Serão disponibilizados, a partir de agora, dez prêmios de R$ 10 mil e quinze mil prêmios de R$ 50,00.
Não haverá alteração nos prêmios destinados a entidades sem fins lucrativos, que permanecem com valores de R$ 100 e R$ 20 mil.
Até o mês de fevereiro, os maiores prêmios distribuídos foram de R$ 1 milhão e de R$ 200 mil. Além dessas premiações, 40 consumidores foram contemplados com prêmios de R$ 10 mil e outras 40 mil pessoas receberam R$ 10.
Criado pelo Governo do Estado e coordenado pela Secretaria estadual da Fazenda, o Nota Paraná devolve ao contribuinte parte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pago nas compras no comércio. Além disso, distribui prêmios mensais aos contribuintes cadastrados no programa.
“O objetivo da alteração é proporcionar aos contribuintes maiores valores convertidos em premiação, além de facilitar para que os consumidores consigam transferir os valores recebidos para as contas bancárias, uma vez que o limite para transferência é de R$ 25, em razão da operação bancária, e com o antigo prêmio de R$ 10 isso não era possível”, explica o Secretário da Fazenda, Renê Garcia Júnior.
O Paraná Pay, vinculado ao Nota Paraná, que faz uso exclusivo nos estabelecimentos da área do turismo, gás de cozinha e combustíveis credenciados no programa, continuará distribuindo 8 mil prêmios de R$ 100, totalizando R$ 800 mil. Os contribuintes que fazem o aceite do Paraná Pay concorrem em ambos os programas.
PARA PARTICIPAR – Para participar dos sorteios do Nota Paraná é necessário sempre pedir CPF na nota. “Mesmo com a nova divisão, ainda serão distribuídos R$ 5 milhões mensais pelo programa e todas as pessoas podem participar. Basta pedir CPF na nota em compras no Paraná, físicas ou pela internet, e se cadastrar no site do Nota Paraná para concorrer aos sorteios", afirma a coordenadora do programa, Marta Gambini.
Ao todo, desde o início do programa, em agosto de 2016, foram distribuídos em prêmios R$ 331,9 milhões aos paranaenses. São cerca de 4,6 milhões de consumidores inscritos.
Para se cadastrar no Nota Paraná é só acessar o site www.notaparana.pr.gov.br, clicar na opção “cadastre-se” e preencher os dados pessoais, como CPF, data de nascimento, nome completo, CEP e endereço, para criação da senha pessoal.
Para participar dos sorteios do Paraná Pay é necessário estar cadastrado no Nota Paraná e ter manifestado concordância com os termos de uso dos créditos e prêmios. É preciso acessar o perfil de usuário no site ou no aplicativo e clicar em concordar.
Como era:
1 prêmio de R$ 1 milhão
1 prêmio de R$ 200 mil
40 prêmios de R$ 10 mil
40 mil prêmios de R$ 10
Distribuição total no mês: R$ 5 milhões
Como vai ficar:
1 prêmio de R$ 1 milhão
1 prêmio de R$ 100 mil
1 prêmio de R$ 50 mil
10 prêmios de R$ 10 mil
15 mil prêmios de R$ 50
Distribuição total no mês: R$ 5 milhões
Por - AEN
Interessados em adquirir veículos com potencial de recuperação e sucata de automóveis inservíveis já podem se cadastrar para participar do leilão organizado pela Secretaria de Estado da Administração e da Previdência (Seap).
Os cadastros poderão ser feitos até às 18 horas do dia 23 de março, mas a abertura para os lances já estará disponível a partir do dia 20.
Ao todo serão 321 veículos divididos em 230 lotes, sendo 150 lotes de veículos recuperáveis e 80 lotes de sucatas de veículos. Há lotes com lances a partir de R$ 844,05
Para participar do leilão, o cadastro deve ser feito pelo portal oficial do leiloeiro contratado, no site www.nakakogueleiloes.com.br. Os lances eletrônicos serão efetuados a partir do valor mínimo definido para cada lote, considerando-se arrematante o licitante que fizer o maior lance por lote.
Os veículos disponibilizados fazem parte da frota oficial do Estado, mas que já não têm utilidade para o serviço público do Paraná. “Dessa forma, ao invés de gerar despesas ao Estado, os veículos podem ser melhor aproveitados por alguém que irá recuperá-los ou dar um destino final e dentro da legalidade para o automóvel inservível. O mais importante é que a receita gerada pelo leilão volta para o caixa do Estado e garante que os recursos sejam aplicados em novos projetos, ações e melhores atendimentos à população do Paraná”, afirma o secretário Elisandro Pires Frigo.
Para quem está interessado em participar do leilão, há possibilidade de visita aos lotes disponíveis em Curitiba, Colombo e Maringá. Confira os endereços e horários de funcionamento:
Lotes 01 ao 80 – Município de Curitiba – Pátio da IDR-PR (Emater): Rua Engenheiro Gastão Chaves, n.º 162, Santa Cândida - aberto para visita entre os dias 20/03/2023 ao 21/03/2023, das 9h às 12h e das 13h30 às 17h.
Lotes 081 ao 094 – Município de Curitiba – Pátio da Seab: Rua Dos Funcionários, n.º 1.582, Cabral - aberto para visita dia 21/03/2023, das 9h às 12h e das 13h30 às 17h.
Lotes 095 ao 122 – Município de Colombo – Pátio da Seed: Estrada da Graciosa, n.º 7.400, Jardim Boa Vista - aberto para visita dia 22/03/2023, das 9h às 12h e das 13h30 às 17h.
Lotes 123 ao 230 – Município de Maringá – Pátio do IBC: Rua Francisco Ferreira de Miranda, n.º 1.976, Parque Residencial Aeroporto - aberto para visita dia 24/03/2023, das 9h às 12h e das 13h30 às 17h.
Por - AEN