Centrais de Relacionamento da Sanepar em 28 cidades estarão abertas aos sábados

As Centrais de Relacionamento de 28 cidades do Estado vão passar a funcionar aos sábados a partir do próximo dia 17.

O atendimento será das 8 horas da manhã ao meio-dia. O objetivo é facilitar o acesso dos clientes que preferem o contato presencial ou que encontram dificuldade em utilizar os meios digitais. Nessas 28 cidades, as Centrais também já estão atendendo em horário ampliado durante a semana – das 8h às 20h. Nas demais cidades, o horário continua o mesmo.

Nesses atendimentos, os clientes têm a oportunidade de negociar débitos atrasados com a Companhia, por meio do programa Reclip, que possibilita o parcelamento em até 60 meses. E também podem aderir ao programa Água Solidária, que reduz em 77% o valor da tarifa.

O parcelamento do débito, a adesão ao programa Água Solidária e demais serviços podem ser feitos em outros canais: telefone 0800 200 0115, pelo WhatsApp (41) 99544-0115, pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou no próprio site www.sanepar.com.br.

Todas as cobranças pelos serviços da Sanepar são feitas diretamente na fatura mensal. Mesmo nas negociações de débitos, com parcelamentos, os valores constam da fatura. Não há cobrança em dinheiro por nenhum empregado da Companhia, nem pedido de transferência para contas bancárias.

CENTRAIS DE RELACIONAMENTO

REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA

Almirante Tamandaré, Araucária, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Pinhais, Colombo, Curitiba (Bairro Novo, Boa Vista, Cajuru, Carmo, Fazendinha, Pinheirinho, Rui Barbosa e Santa Felicidade), Fazenda Rio Grande e São José dos Pinhais.

REGIÃO SUDESTE

Guarapuava, União da Vitória, Ponta Grossa e Telêmaco Borba

REGIÃO SUDOESTE

Foz do Iguaçu, Cascavel (centro), Toledo, Francisco Beltrão e Pato Branco.

REGIÃO NORDESTE

Londrina (Rua Sergipe / Av. Saul Elkind), Cambé, Apucarana, Arapongas, Cornélio Procópio e Santo Antônio da Platina.

REGIÃO NOROESTE

Maringá (Av. Prudente de Morais), Umuarama, Campo Mourão e Paranavaí

Condições para adesão ao Reclip:

- Dispensa de valor mínimo de entrada, exceto para ligação inativa sem religação;

- Reduzida a taxa de juros de parcelamento de 1,30% para 0,3% ao mês;

- O parcelamento em até 60 vezes, com dispensa de valor mínimo por parcela

Condições para adesão ao Água Solidária:

- Imóvel com área construída de até 70 m²;

- Consumo mensal de água deve ser de até 10m³/mês. Para famílias com mais de quatro pessoas, será considerado o consumo de até 2,5m³/mês por morador;

- Renda de até meio salário mínimo por pessoa ou de até dois salários mínimos para imóveis com até quatro ocupantes.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Alimentação 100% orgânica nas escolas avança no Paraná; técnicos discutem novos desafios

Técnicos, gestores e servidores públicos estaduais debateram nesta quarta-feira (14) “O desafio da merenda escolar 100% orgânica no Paraná em 2030”.

A mesa-redonda fez parte da programação do segundo dia do Encontro Estadual do Programa Paraná Mais Orgânico (PMO), que acontece no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), em Curitiba.

A alimentação escolar orgânica foi instituída no sistema estadual de ensino em 2020, por meio de um decreto do Governo do Estado. O objetivo é incluir alimentos orgânicos gradualmente na alimentação dos alunos das escolas estaduais para que as refeições sejam totalmente orgânicas até 2030. Parte desta produção virá da agricultura familiar.

Segundo o gerente do Tecpar Certificação, Fábio Corrales, uma das estratégias para que a meta da alimentação escolar 100% orgânica seja alcançada é ampliar o número de agricultores familiares que têm suas propriedades certificadas para a produção de orgânicos.

“Ter a certificação orgânica é um requisito fundamental para que os agricultores familiares possam vender sua produção ao Governo do Estado, para ser destinada à alimentação escolar. Além disso, a compra de alimentos da agricultura familiar contribui para o fortalecimento da economia local e para a valorização dos produtores rurais”, afirma.

Corrales lembra que o Tecpar participou ativamente da elaboração da lei e decreto da merenda orgânica. Agora, o Tecpar trabalha ao lado do PMO para que agricultores familiares de todo o Estado possam ter sua produção orgânica certificada.

Sob a mediação do professor doutor da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Maurício Ursi Ventura, as apresentações foram realizadas pelo engenheiro agrônomo e coordenador estadual do Programa Agroecologia do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR), André Luis Miguel; e pela nutricionista do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar) e responsável técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) no Paraná, Andréa Bruginski.

Miguel apresentou alguns diagnósticos levantados pelo comitê que monitora a implantação de alimentos orgânicos do PNAE no Paraná. O trabalho foi desenvolvido junto às cooperativas e associações que entregam alimentos para o PNAE, a fim de entender quais as dificuldades elas estão encontrando em avançar na produção orgânica.

“Um dos principais temas levantados é a questão da certificação, então este encontro do PMO permite que possamos encaminhar ações para ajudar organizações da agricultura familiar neste sentido, e certificar um número maior de agricultores para entregar alimentos aos programas institucionais, especialmente para a alimentação escolar aqui do Paraná”, disse.

Ele também apresentou os dados da situação, a partir da visão das organizações rurais, e falou sobre alguns trabalhos que o IDR-PR tem conduzido, muitos deles integrados com PMO junto a estas organizações, para atender ao mercado do PNAE orgânico.

DESAFIOS – Há alguns desafios no horizonte. Um deles é que alguns municípios ainda têm maior dificuldade na produção e oferta de orgânicos. Na região da Curitiba e do seu entorno, e também na região Sul do Estado, os índices de oferta de orgânicos estão acima de 50%. Em outros 131 municípios, o índice está abaixo de 1%.

“Os desafios que temos são a ampliação desse atendimento para 100% até 2030, principalmente de origem animal. Identifica-se que uma grande estratégia será normatizar a remuneração de produção em transição agroecológica de forma a incentivar o aumento desta produção”, disse Andréa.

Para superar essa barreira, o Estado investe na promoção da agricultura familiar e na produção de alimentos orgânicos em larga escala, em políticas públicas e ações integradas, e na conscientização da comunidade escolar sobre a importância da alimentação saudável.

Entre as propostas em andamento estão: regulamentar ou autorizar que as compras institucionais remunerem de maneira diferenciada os alimentos em transição agroecológica, e abrir financiamentos para assistência técnica de transição da produção convencional para orgânica.

Outra medida adotada pelo Governo do Estado, além de promover a produção e o consumo de alimentos orgânicos, foi determinar a utilização de 100% do recurso do PNAE que é destinado à merenda escolar para a compra de alimentos orgânicos ou da agricultura familiar.

Com isso, o Paraná teve um aumento significativo na compra de alimentos orgânicos e de base agroecológica da agricultura familiar nos últimos anos. Em 2011, quando a gestão estadual do PNAE começou a aquisição de alimentos orgânicos, sete fornecedores atendiam 153 escolas em 29 municípios. Em 2022, um total de 1.541 escolas, de 270 municípios, receberam alimentos orgânicos fornecidos por 91 associações e cooperativas da agricultura familiar. Isso significa que quase metade dos fornecedores contratados atendeu ao menos um item orgânico.

MAIS QUALIDADE – Além de colaborar para ampliar a alimentação orgânica nas escolas, o Tecpar assegura a qualidade de outros itens da alimentação escolar distribuída para as mais de 2,1 mil instituições de ensino estaduais. Este é um dos principais objetivos do Programa de Alimentação Escolar do Paraná (PEAE). Os laboratórios do Tecpar analisam amostras dos alimentos fornecidos pela Fundepar aos estabelecimentos estaduais de ensino, para garantir que as mais de 1,35 milhão de refeições servidas diariamente nas escolas sejam de qualidade.

ENCONTRO – O Encontro Estadual do Programa Paraná Mais Orgânico iniciou nesta terça (13) e segue até quinta-feira (15), câmpus CIC do Tecpar, em Curitiba.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Copel orienta empresários sobre vantagens de utilização do mercado livre

Empresários de Curitiba tiraram suas dúvidas e receberam orientações sobre as possibilidades da expansão do mercado livre de energia que acontece a partir de 2024, em evento nesta terça (13) na sede da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), em Curitiba.

A equipe de comercialização de energia da Copel Mercado Livre, subsidiária do grupo paranaense, fez uma apresentação sobre o ambiente de contratação livre, modelo em que a energia é adquirida sob demanda e que proporciona descontos e maior previsibilidade nos gastos. A iniciativa integra uma série de reuniões que serão realizadas em todo o Paraná ao longo dos próximos meses para disseminar informações sobre o assunto.

Especialistas da Copel Mercado Livre explicaram aos participantes sobre a expansão desse mercado. Atualmente, essa forma de contratação é limitada aos clientes com demanda mínima de 500 quilovolts (kW), o que na prática engloba grandes empresas. A partir de 2024, contudo, essa limitação deixará de existir e todos os consumidores que são atendidos em alta tensão poderão participar do ambiente de contratação livre.

“Com a abertura do mercado, 12.800 unidades consumidoras do Paraná poderão migrar para o mercado livre”, destacou Antônio Lemes de Proença Júnior, analista de comercialização da Copel.

Essa ampliação deverá beneficiar, principalmente, pequenas e médias empresas, como mercados, padarias, açougues e outros negócios que hoje ainda são atendidos no ambiente de contratação regulada, ou seja, precisam necessariamente comprar energia da distribuidora detentora da concessão federal, como acontece com a maioria dos clientes. Em sua fala aos empresários, Proença ressaltou o benefício que a migração para o mercado livre de energia pode proporcionar aos clientes empresariais.

“O ganho com o mercado livre acontece quando o cliente tem a oportunidade de comprar energia mais barata do que compra atualmente no mercado regulado, da distribuidora”, explicou. Na prática, a migração possibilita economia de até 30% em comparação com o modelo atual. Além disso, é possível planejar o gasto com energia de forma antecipada, uma vez que o cliente vai comprar somente o volume que precisa e ainda pode negociar preço, prazos e sazonalidade.

A vantagem da migração é corroborada pelos números atuais. Das 3,2 mil unidades consumidoras industriais no Paraná que já podem participar do mercado livre, cerca de 2,8 mil já migraram, o que representa 90% do total.

João Acyr Bonat, superintendente de Compra e Venda de Energia da Copel Mercado Livre, explica que, com a mudança, as empresas têm liberdade para escolher o fornecedor, o que leva a um ganho de competitividade, mas também é preciso estar atento na hora de fechar contrato com o comercializador.

“Existem mais de 500 empresas comercializadoras no país, por isso é muito importante a análise da contraparte, verificar com quem você está fechando negócio. A segurança de que quem vai te fornecer energia elétrica tem lastro para isso é muito importante como garantia futura”, afirmou.

FORMAS DE ACESSO – O evento também contou com a participação de Gustavo Scrignoli, especialista regulatório e de regras de comercialização na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Ele explicou o funcionamento do mercado livre de energia e destacou que existem duas formas de acesso ao ambiente de contratação livre. “Para você operar na CCEE, não é algo simples. Além das questões de mercado, há os riscos operacionais”, afirmou, ao ressaltar que os preços variam no curto prazo e que a contratação pode proteger o consumidor dessas variações.

Já o novo modelo, que entra em vigor a partir de 2024, é o varejista, mais simples. Nesse modelo, o consumidor é totalmente assegurado pela comercializadora, que vai protegê-lo de variações no consumo, de riscos do mercado, de encargos. “Toda a burocracia que existe para operar no mercado de energia vai ser assumida pela comercializadora, e não pelo consumidor varejista”, explicou.

INTERESSE DOS EMPRESÁRIOS – As apresentações suscitaram o interesse dos empresários presentes, que fizeram várias perguntas sobre como fazer a migração. Para Ricardo Baena, diretor de uma empresa do ramo agrícola, o acesso à informação é essencial para os consumidores. Ele disse que apesar de não ser algo novo muitas empresas têm poucas informações sobre o mercado livre de energia.

“Depois de um boom, alguns anos atrás, com várias migrações, a gente acabou tendo um déficit de informação”, afirmou. Para ele, as orientações proporcionadas pelo evento “deixaram bastante claro como funciona a migração para o mercado livre de energia”.

Luiz Renato Hey Schmidt, empresário da área de embalagens, já havia feito uma pesquisa sobre o assunto com o interesse de aderir ao mercado livre, e destacou que o evento ampliou a noção das possibilidades. “O evento ajudou para podermos conhecer algumas pessoas pessoalmente, e principalmente para termos uma visão geral, mais abrangente, do mercado livre como um todo”, disse.

PELO PARANÁ – Desde o início de junho, o Conselho Temático de Energia da Fiep promove uma série de eventos sobre o mercado livre de energia. Eles estão sendo organizados nas Casas da Indústrias espalhadas pelo estado para mostrar aos empresários como economizar por meio do mercado livre de energia, o que fazer para ingressar nesta modalidade e os benefícios que podem ser obtidos no curto, médio e longo prazos.

João Artur Mohr, gerente de assuntos estratégicos da Fiep, ressaltou a importância dos encontros para os empresários. “Energia é fundamental. Para algumas indústrias, pode representar até 10% do seu custo. Trazer informações como a Copel está trazendo, de acesso a esse novo mercado livre, é fundamental, e é uma oportunidade muito grande para os empresários saberem como ter uma redução expressiva do seu custo com energia”, afirmou.

Confira a agenda dos próximos eventos:

10/7 – Maringá

11/7 – Londrina

12/7 – Arapongas

13/7 – Apucarana

8/8 – Cascavel

9/8 – Francisco Beltrão

10/8 – Pato Branco

Guarapuava – data a ser definida

 

 

 

 

 

Por - AEN

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