O governador Carlos Massa Ratinho Junior oficializou nesta quarta-feira (20) a nomeação de 1.180 novos professores que atuarão na rede estadual de ensino a partir de 2024.
Com a publicação do , os servidores aprovados no Concurso Público realizado neste ano vão trabalhar a partir de 2024 nos 32 Núcleos Regionais de Educação.
O próximo passo é aguardar a convocação para apresentação de documentos exigidos para a posse. O processo pode ser acompanhado no portal oficial do Concurso.
O último concurso público para professores havia sido realizado há uma década no Estado. Como o certame é prorrogável por mais dois anos (ou seja, pode ter até quatro anos de duração), a expectativa é de que haja um chamamento de novos candidatos durante o período.
As vagas que serão preenchidas são para carga horária de 20 horas, mas o candidato que concorreu a dois cargos (dois em docência ou para um professor docente e outro de professor pedagogo) poderá ter a carga horária de 40 horas semanais.
Por - AEN
O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (20) um balanço preliminar das coberturas vacinais do calendário de vacinação 2023. Os dados indicam que o Paraná superou as médias nacionais de imunização neste ano, protegendo bebês, crianças e gestantes.
No cenário nacional, o imunizante BCG registrou uma cobertura de 67,21%. Já no Paraná, este índice foi de 85,8%, num resultado que garante maior proteção contra a tuberculose, especialmente em formas mais graves. A vacina contra Hepatite B também chegou a mais pessoas, alcançando, neste ano, 67,9% de cobertura, sete pontos percentuais a mais do que a cobertura nacional. Na Tríplice Viral, contra sarampo, caxumba e rubéola, a cobertura no Brasil ficou em 85,95% e no Paraná chegou a 95,04%.
A Febre Amarela, cuja vacinação é crucial para visitar áreas de risco, alcançou uma cobertura de 79,33% no Estado, superando a média nacional em 12 pontos percentuais. Os demais dados relacionados à imunização podem ser conferidos clicando AQUI.
Considerada um direito do cidadão, a imunização faz parte da Atenção Primária e é uma das medidas mais importantes para a redução de doenças, sequelas e mortes. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), existem vacinas para a prevenção de mais de 20 doenças fatais, evitando desta forma, cerca de 2 milhões a 3 milhões de mortes todos os anos por doenças, como difteria, tétano, coqueluche, influenza e sarampo.
CAMPANHA – Um dos momentos marcantes no ano foi a realização da Campanha de Multivacinação, entre 14 e 28 de outubro. Com uma meta estabelecida de 250 mil aplicações entre vacinas de rotina e imunizantes da Covid-19, foi alcançada a marca de 502,3 mil doses aplicadas no período. Apenas no Dia D, realizado em 21 de outubro, foram 125 mil vacinações, com destaque para a vacina de HPV, que registrou 65.601 aplicações.
Confira a finalidade das principais vacinas ofertadas no Paraná:
BCG: protege contra formas graves de tuberculose
Pentavalente: contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e haemophilus influenzae tipo B (bactéria que causa meningite)
Pneumocócica 10-valente: contra pneumococo, bactéria que causa pneumonia e meningite
Meningocócica C: contra o meningococo C, bactéria que causa meningite
Rotavírus: contra diarreia e desidratação
VIP: contra os sorotipos 1, 2 e 3 da poliomielite
VOPb: protege contra os sorotipos 1 e 3 da poliomielite
Dupla Adulto (dT): contra difteria e tétano
Tríplice Viral: protege contra sarampo, caxumba e rubéol
Tríplice Bacteriana (DTP): protege contra difteria, tétano e coqueluche
dTpa: é administrada em gestantes e protege contra difteria, tétano e coqueluche
Varicela: contra catapora
HPV: protege contra quatro tipos de papilomavírus humano, dois deles responsáveis por 90% das verrugas genitais e os outros dois pelo aparecimento de cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero
Febre Amarela: protege contra a febre amarela e é recomendada para as pessoas que vão se deslocar para áreas fora do Paraná, com recomendação de vacinação
Por -AEN
As aeronaves do Governo do Paraná realizaram 128 voos para transporte de órgãos a serem transplantados em 2023, consolidando o ano com o maior número de operações deste tipo no Estado.
Até então, a melhor marca havia sido obtida em 2017, quando ocorreram 123 voos. Nos últimos cinco anos, já são 490 operações aéreas com esta finalidade.
A mais recente missão aconteceu nesta quarta-feira (20), quando a Divisão de Transporte Aéreo da Casa Militar transportou uma equipe médica até Maringá para a captação de órgãos. Na sequência, o avião retornou para Curitiba com um fígado e um baço, encaminhados a dois hospitais da Capital.
As operações geridas pela Casa Militar cumprem uma função essencial ao garantir que os órgãos cheguem com agilidade para serem transplantados. Nestes casos, o tempo é um fator crucial para garantir o sucesso das cirurgias e as chances de vida dos pacientes.
Segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), a demora no transporte representa de 5% a 10% dos transplantes fracassados. Uma vez constatada a morte encefálica do doador, o sistema é acionado e o cronômetro começa a correr. É um desafio de logística que mobiliza profissionais de saúde e de transporte em tempo recorde.
TRABALHO INTEGRADO – As operações aéreas fazem parte de um esforço integrado do governo estadual, que também inclui o uso de cinco automóveis da Central de Transplantes de Curitiba e outros 14 veículos das Organizações de Procura de Órgãos (OPOs), localizadas em Londrina, Maringá e Cascavel. Recentemente, mais seis carros foram entregues para reforçar o serviço no Paraná.
Ao todo, são cerca de 700 profissionais envolvidos. Além do transporte, eles estão divididos em 32 equipes de transplante de órgãos, 29 serviços transplantadores de córneas, três bancos de córneas (Londrina, Maringá e Cascavel) e um banco de multitecidos (córnea, válvulas cardíacas, pele e tecido ósseo) em Curitiba. O uso de toda essa estrutura coloca o Paraná como referência no transplante de órgãos no Brasil.
Dados divulgados recentemente pela ABTO apontam que o Paraná tem a menor taxa de recusa para doação de órgãos no Brasil. Enquanto a taxa nacional foi de 43%, o Paraná teve um índice de recusa de apenas 25%. Mais informações e orientações sobre doação de órgãos podem ser consultadas no site do Sistema Estadual de Transplantes do Paraná.
Por - AEN
Terminaram nesta terça-feira (19) as consultas públicas realizadas em escolas do Paraná sobre a adesão ao modelo cívico-militar.
De acordo com a Secretaria de Estado da Educação, 23 instituições de Arapongas, Campo Magro, Almirante Tamandaré, Rondon, Curitiba, Salto do Lontra, Guarapuava, São Pedro do Ivaí, Diamante do Sul, Londrina, Santa Fé, Paranaguá, Alto Paraná, Ponta Grossa, Telêmaco Borba, Imbaú, Santa Helena, Toledo, Piraquara, Terra Boa, Foz do Iguaçu, Serranópolis do Iguaçu e Terra Rica confirmaram a opção.
Com esse novo resultado de dezembro e as votações ocorridas em novembro, com 83 adesões, além dos 194 colégios que já funcionavam nesta modalidade e os 12 do modelo do programa nacional que serão incorporados, serão 312 nesta modalidade em 2024.
Nas escolas que aprovaram a adesão ao modelo cívico-militar, as votações favoráveis superaram a marca de 50% mais um voto necessário para a implementação do programa. O pleito contou com a participação ativa de milhares de pessoas e envolveu professores, funcionários, pais de alunos e estudantes maiores de 16 anos, garantindo a participação democrática na decisão.
A educação cívico-militar combina elementos da gestão civil com a presença de profissionais militares da reserva (inativos) na administração e na rotina escolar. As escolas desse modelo foram instituídas no Paraná em 2020.
Por - AEN
Ao longo dos últimos 20 anos, a economia paranaense se tornou mais diversificada, com diversas regiões do Estado ganhando mais participação proporcional no Produto Interno Bruto (PIB).
É o que apontam os dados mais recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes ao ano de 2021, quando comparados as estatísticas econômicas com as de 2002.
A Região Metropolitana de Curitiba (RMC), composta por 29 cidades, representa mais de um terço da economia paranaense e registrou expansão do PIB nas últimas décadas, de R$ 35,2 bilhões para R$ 190 bilhões, mas a participação no total foi de 39,9% em 2002 para 34,6% em 2021. Curitiba (17,8%), São José dos Pinhais (4,9%) e Araucária (4,5%) são os três municípios com maior peso no PIB estadual atualmente.
De acordo com o relatório, 8 das 12 regiões analisadas aumentaram a sua participação proporcional nos últimos anos. O maior crescimento proporcional no período foi registrado no Noroeste do Estado. Os 86 municípios da região representavam juntos 9% do PIB estadual há 21 anos e alcançaram 11,2% de participação no estudo mais recente, passando de R$ 8 bilhões para R$ 61,6 bilhões.
A cidade que mais expandiu e diversificou a economia proporcionalmente foi Indianópolis, da 301ª para a 149ª colocação. Outras cidades do Noroeste com grande crescimento foram Douradina, que passou do 183º lugar para 93º e Francisco Alves, de 300ª para a 238ª colocação.
O Oeste do Paraná, que já era vice-líder na produção de riquezas em nível estadual em 2002, cresceu mais um ponto percentual, passando de 12,2% para 13,2% em 2021, ou de R$ 10,8 bilhões para R$ 72,6 bilhões. Entre os 45 municípios da região, os que mais cresceram neste intervalo de tempo foram Iracema do Oeste (de 361º para 292º), Entre Rios do Oeste (de 284º para 226º), Itaipulândia (de 190º para 145º) e Formosa do Oeste (de 243º para 199º).
As outras regiões com crescimento acima da média estadual nas últimas duas décadas foram os Campos Gerais, com alta de 0,7 ponto percentual (de 7,3% para 8%), o Sudoeste, com os mesmos 0,7 pp (de 4,8% para 5,5%), o Centro, que subiu 0,5 pp (de 2% para 2,5%), o Litoral, com 0,4 pp a mais (2,6% para 3%), além de alta de 0,1 pp para o Centro-Oeste (2,6% para 2,7%) e o Norte Pioneiro do Paraná (2% para 2,1%).
Apesar de uma queda de 0,3 ponto percentual da região Norte, Sabáudia e Santo Inácio registraram o maior e o terceiro maior crescimento no ranking estadual respectivamente. Enquanto Sabáudia cresceu 160 posições (de 270º para 110º), Santo Inácio alcançou uma classificação 137 lugares acima (de 279º para 142º).
CIDADES – O estudo também mostra que 14 cidades paranaenses têm 1% ou mais de participação no PIB: Curitiba, São José dos Pinhais, Araucária, Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Cascavel, Paranaguá, Guarapuava, Pinhais, Toledo, Campo Largo e Colombo. Em 2002 eram 12.
Em nível nacional, em 2021, 11 municípios responderam por quase 25% do PIB: São Paulo (SP), com 9,2%; Rio de Janeiro (RJ), 4%; Brasília (DF), 3,2%; Belo Horizonte (MG), 1,2%; Manaus (AM), 1,1%; Curitiba (PR), 1,1%; Osasco (SP), 1,0%; Maricá (RJ), 1,0%; Porto Alegre (RS), 0,9%; Guarulhos (SP), 0,9% e Fortaleza (CE), 0,8%. Em 2002, apenas quatro municípios representavam um quarto da economia nacional.
PARANÁ AGRO – O estudo também mostra que a Região Rural da Capital Regional de Cascavel, com a menor superfície produtiva entre outras regiões (49.918 km² espalhados em 115 cidades), teve o segundo melhor resultado no valor agregado da produção nacional, atrás apenas da Região Rural da Capital Regional de Passo Fundo (Rio Grande do Sul), que tem 62.707 km² de área em 202 cidades. A Região Rural da Capital Regional de Ponta Grossa também aparece nessa lista, na sétima posição, com 69 municípios.
PIB EM ALTA – Análises do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) feitas a partir dos dados do IBGE também demonstram que oito municípios paranaenses integram a lista das 100 maiores economias do Brasil. Curitiba ocupa a 6ª posição no ranking, com um PIB de R$ 98 bilhões, o equivalente a 1,1% de toda a produção nacional. Também aparecem no ranking São José dos Pinhais (45ª colocação), Araucária (46ª), Londrina (50ª), Maringá (54ª), Ponta Grossa (69ª), Foz do Iguaçu (70ª) e Cascavel (91ª).
Em 2021, o PIB do Paraná totalizou R$ 550 bilhões, um crescimento em termos reais de 3,5% em relação ao ano de 2020, como mostram os dados do Sistema de Contas Regionais (SCR). Com esse resultado, o Paraná respondeu por uma fatia de 6,1% de todo o PIB brasileiro, que fechou 2021 em R$ 9 trilhões.
O levantamento mais atualizado do Ipardes mostra que a economia paranaense cresceu 6,91%% nos três primeiros trimestres de 2023 na comparação com o mesmo período do ano passado. Já o PIB do País teve crescimento de 3,2% nos nove primeiros meses desse ano.
Confira o infográfico:

Os dados municipalizados estão .
Por - AEN
A Seção de Química Forense da Polícia Científica do Paraná (PCP) recebeu dois novos equipamentos de cromatografia gasosa acoplados à espectrometria de massas (CG-MS).
Eles permitem a separação e identificação de compostos desconhecidos em uma mistura e vão determinar substâncias químicas relacionadas a crimes ocorridos em todo o território paranaense.
Segundo a chefe da Seção de Química Forense, Isabella Mello, os cromatógrafos permitem que a Polícia Científica continue acompanhando o progresso tecnológico, elevando a qualidade das análises ofertadas pelo laboratório, além de possibilitar maior desenvolvimento de produções científicas na área forense. “Com mais dois cromatógrafos a gás será possível não só reduzir o tempo de análise como aumentar o escopo de substâncias analisadas pelo laboratório”, afirmou.
Até então, o Laboratório da Seção de Química Forense contava com apenas um cromatógrafo gasoso acoplado a espectrometria de massas, responsável por processar as análises requisitadas por todo o Estado, o que, por vezes, era o maior fator limitante para a liberação dos laudos periciais.
Devido à alta demanda de requisições do setor, era necessário aguardar um prazo maior para introduzir análises na rotina do equipamento. Do mesmo modo, caso houvesse alguma pane, as análises eram paralisadas até que houvesse a manutenção do equipamento.
Os novos cromatógrafos permitirão a ininterrupção dos exames e, consequentemente, que a liberação de laudos periciais emitidos pela seção seja mais rápida. “Estes equipamentos possibilitam a liberação mais célere dos laudos periciais, uma vez que, até então, toda a demanda analítica estava concentrada em apenas um cromatógrafo”, ressaltou o perito criminal Eduardo Leonardi.
Para o manuseio dos novos equipamentos, servidores da Seção de Química Forense passaram por uma consultoria e treinamento, durante quatro meses, para o uso dos softwares, manutenções periódicas e troca de consumíveis.
O investimento, de R$ 2,4 milhões, é proveniente de recursos dos governos estadual (R$ 1,2 milhão) e federal, através do programa “Em frente, Brasil”, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
LABORATÓRIO – A Seção de Química Forense é a responsável pelas perícias feitas em drogas ou objetos apreendidos relacionados ao tráfico de drogas e na identificação de substâncias químicas em crimes envolvendo o uso de explosivos, contaminação de solos, águas e outros crimes ambientais, adulterações e fraudes em insumos agrícolas, combustíveis e outros produtos automotivos.
Também é o laboratório que efetua a análise de venenos em casos relacionados a homicídios, suicídios ou tentativas de homicídio, bem como em perícias em alimentos e medicamentos, materiais ácidos em casos envolvendo feminicídio, entre outras substâncias químicas diversas.
INVESTIMENTOS – Estes novos equipamentos fazem parte do planejamento de reestruturação da PCP. Em agosto deste ano, a instituição recebeu um tablet multiespectral forense da marca Forenscope, equipado com alta tecnologia da Turquia, que permite a identificação precisa de vestígios não visíveis a olho nu deixados por criminosos.
Também em agosto, a instituição recebeu o reforço de 76 novos servidores, que foram distribuídos entre as 20 unidades de execução técnico-científica em todo o Estado. Além disso, foi aberto novo concurso público para a contratação de 30 peritos oficiais, que está em andamento.
A reestruturação também tornou a PCP uma das mais bem remuneradas do País. A carreira passou a ter novas configurações. A principal alteração é a unificação das funções da carreira da Perícia Oficial (médico-legista, odontolegista, toxicologista, químico legal e perito criminal) nos cargos de perito oficial criminal com carga horária de 40h e perito oficial criminal com carga horária de 20h.
Por - AEN





























