Informações falsas como a de que vacinas causam doenças como câncer, aids ou diabetes ou de que a que imuniza contra covid-19 pode provocar modificações na corrente sanguínea ou no DNA estão entre as narrativas mais frequentes em fake news sobre vacinas detectadas pelo Ministério da Saúde entre julho e setembro deste ano.
Para combater as fake news e responder de maneira preventiva aos efeitos negativos das redes de disseminação de desinformação, o governo federal lançou nesta terça-feira (24) a iniciativa interministerial Saúde com Ciência
A proposta faz parte da estratégia para recuperar as altas coberturas vacinais do Brasil diante de um cenário de retrocesso, principalmente nos últimos dois anos, quando foram registrados os piores índices. A estratégia interministerial é coordenada pelo Ministério da Saúde e pela Secretária de Comunicação Social da Presidência da República, com parceria dos ministérios da Justiça e Segurança Pública, da Ciência e Tecnologia e Inovação e da Controladoria-Geral da União (CGU) e Advocacia-Geral da União (AGU).
O governo vai fazer parcerias, sem ônus, com as plataformas de redes sociais TikTok, Kwai, YouTube e Google, que irão divulgar conteúdos de serviço e direcionar os usuários para páginas do Ministério da Saúde quando eles realizarem buscas de palavras relacionadas ao tema. Também será criado um chatbot tira-dúvidas no WhatsApp, em parceria com a Robbu e a Meta.
Para o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, a iniciativa lançada hoje é um exemplo de organização do governo com a sociedade civil. “O Brasil, até pouco tempo atrás, era reconhecido internacionalmente por um presidente que fazia questão de dizer que não tinha se vacinado. E hoje volta a ter um protagonismo e respeito internacional.”
O Saúde com Ciência é composto por cinco pilares, que envolvem cooperação, comunicação estratégica, capacitação, análises e responsabilização. O programa prevê ações como campanhas direcionadas, criação de canais de comunicação, acordos com veículos de comunicação e parcerias com plataformas digitais.
No lançamento do programa, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou que não adianta o avanço científico e tecnológico, nem a capacidade de produção de imunizantes se a população não se vacinar. “Sabemos que a desinformação está em todas as áreas, mas, quando se trata de saúde e vacina, isso nos afeta de maneira drástica e coloca em risco a saúde da nossa população”, disse Nísia, lembrando que doenças como sarampo e poliomielite, que já foram erradicadas do país, voltam a ameaçar as crianças brasileiras.
Também foi lançado hoje o Portal Saúde Com Ciência para facilitar o acesso a informações confiáveis sobre vacinação e as fake news que circulam na internet. Alertas e análises sobre desinformações identificadas também serão divulgadas nas redes sociais do governo e em plataformas de mensagens como WhatsApp.
Por - AEN
O Governo do Estado divulgou nesta terça-feira (24) os nomes de 67 projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) para impulsionar a economia e o desenvolvimento regional sustentável do Paraná.
Os estudos serão desenvolvidos pelas universidades estaduais, com aporte de R$ 28,6 milhões, montante 43% superior aos R$ 20 milhões previstos inicialmente. A partir de 9 de novembro, depois de firmados termos de convênio com as instituições de ensino superior, será feita a transferência dos recursos.
As propostas aprovadas estão relacionadas a microempresas e microempreendedores individuais (21), pequenas e médias empresas (11), grandes empresas (12) e municípios, cooperativas e outras organizações (23). As pesquisas terão duração de até dois anos, com possibilidade de prorrogação por mais seis meses.
A iniciativa tem amparo no Programa de Estímulo às Ações de Integração Universidade, Empresa, Governo e Sociedade, denominado Agência de Desenvolvimento Regional Sustentável e de Inovação (Ageuni). O financiamento envolve recursos não reembolsáveis do Fundo Paraná, dotação gerenciada pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) para o fomento científico e tecnológico. O orçamento foi ampliado para atender o máximo de demandas.
Das 355 propostas apresentadas pelos parceiros, 152 foram avaliadas pelos comitês da Ageuni, que reúnem representantes dos setores rural, industrial e de comércio e serviços, além de associações de municípios. Ao todo, foram nove critérios de avaliação, incluindo parâmetros como caráter inovador, capacitação e potencial para o desenvolvimento sustentável e a transformação digital.
Para o coordenador de Ciência e Tecnologia da Seti, Paulo Renato Parreira, o avanço científico pode alavancar o desenvolvimento regional. “As novas bases para uma economia do futuro dependem de políticas públicas que impulsionam a produção científica, investindo em novas soluções tecnológicas, ao mesmo tempo que apoiam novos produtos, serviços e processos mais ágeis, que alimentam o ciclo da competitividade e impulsionam ganhos de produtividade necessários para o crescimento regional sustentável”, afirma.
Os projetos de P&D selecionados nessa chamada pública irão beneficiar 28 cidades da Região Metropolitana de Curitiba e de outras regiões, como Campos Gerais, Centro-Oeste, Centro-Sul, Litoral, Noroeste, Norte, Norte Pioneiro, Oeste, Sudoeste, Sul e Vale do Ivaí. Depois de implementadas, as soluções poderão ser replicadas para todos os demais municípios paranaenses, independente do porte.
POTENCIAL – As propostas aprovadas estão distribuídas em áreas consideradas prioritárias para a produção científica e tecnológica do Paraná: 30 projetos de agricultura e agronegócios; 12 projetos de economia, educação e sociedade; 11 projetos de biotecnologia e saúde; 10 projetos de energias renováveis; e quatro projetos relacionados a cidades inteligentes.
Segundo a diretora de Planejamento e Controle da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Ana Paula Toledo Machado, é importante destacar o caráter inovador dessa ação do governo. “A lógica invertida é um diferencial desse edital, pois os recursos serão aplicados a partir da demanda apresentada pelo setor produtivo para os projetos propostos, o que amplia e favorece um diálogo entre empresa e academia, com foco na pesquisa aplicada”, explica.
Os projetos de agricultura e agronegócio somam R$ 12,8 milhões, o que corresponde à maior fatia do aporte financeiro, cerca de 44,95% do montante disponibilizado. Entre as ideias apoiadas estão o desenvolvimento de soluções agrícolas, como pesticidas e adubos com componentes naturais, sistemas de plantio, redução de impactos ambientais, beneficiamento e reaproveitamento de resíduos, entre outros.
As áreas de biotecnologia e saúde, energias renováveis, economia, educação e sociedade e cidades inteligentes totalizam, respectivamente, R$ 4,9 milhões (17,09%), R$ 4,8 milhões (16,96%), R$ 4,3 milhões (15,09%) e R$ 1,6 milhão (5,9%).
PROGRAMA – Lançada em 2021, a Ageuni tem como objetivo incentivar o desenvolvimento socioeconômico e aumentar a competitividade empresarial paranaense, agregando tecnologia aos processos de produção de bens e serviços. O intuito é apoiar o desenvolvimento de projetos de P&D, cooperação entre empresas, cooperativas, startups, municípios, organizações da sociedade civil e instituições de pesquisa científica e tecnológica, articuladas pelas universidades estaduais do Paraná e as respectivas fundações de apoio.
A gestão do programa é realizada por meio de um Comitê Estadual e de comitês regionais, com ampla representatividade do setor empresarial, do Governo do Estado, dos municípios e demais segmentos da sociedade com atuação relacionada aos objetivos do programa.



A Secretaria da Fazenda (Sefa), por meio da Diretoria de Contabilidade Geral do Estado, iniciou nesta terça-feira (24) o processo de cadastramento de usuários no novo Sistema Único e Integrado de Execução Orçamentária, Administração Financeira e Controle do Paraná (Siafic-PR).
O sistema entrará em operação a partir de janeiro de 2024. Estima-se que 1,5 mil servidores façam o cadastro até o dia 24 de novembro, data de encerramento da homologação ao sistema.
O Siafic faz parte do Projeto de Modernização da Gestão Fiscal (Profisco II) e será uma ferramenta complementar de transparência, que aprimora a qualidade da aplicação dos recursos públicos. O foco é a integração dos sistemas da administração pública com os demais sistemas financeiros, com novas funcionalidades para avaliação do uso dos recursos ou a implantação de certificação digital.
“Com os cadastros, estamos iniciando mais uma etapa de implantação desse novo sistema financeiro do Estado. O registro dos servidores será fundamental para realização de quaisquer procedimentos orçamentários e financeiros a partir do exercício de 2024”, explicou a diretora-geral da Sefa, Marcia do Valle.
Com os acessos homologados, os servidores vão executar atividades de elaboração do orçamento e execução orçamentária, financeira e contábil. Cada ordenador de despesa deverá avaliar a segregação de funções dentro do órgão e, ainda, o desenvolvimento das atividades nas respectivas unidades.
Os servidores a serem cadastrados são indicados pelo diretor. Eles preenchem formulário próprio, onde constam os dados cadastrais, as unidades ou subunidades orçamentárias e seus perfis de acesso”, esclareceu Gisele Carloto, diretora de Contabilidade Geral do Estado.
Em caso de dúvidas relacionadas aos cadastros, os responsáveis devem enviar e-mail com o assunto "Cadastro SIAFIC 2024" para os seguintes endereços: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
CAPACITAÇÃO - Nos últimos meses, foram promovidas capacitações nas mais diversas áreas sobre aspectos fundamentais do Siafic-PR. Elas incluíram aplicações sobre rotinas específicas a cada área na execução orçamentária, financeira e contábil, de modo que os servidores possam atuar com segurança e domínio da estrutura, legalidade e requisitos necessários.
Todos os órgãos vinculados ao Governo do Paraná e demais Poderes – Legislativo, Judiciário, Tribunal de Contas, Ministério Público e a Defensoria Pública – começaram a trabalhar com Lei Orçamentária Anual (LOA) por meio do novo Siafic. Com isso, os Núcleos Fazendários Setoriais, vinculados a cada órgão, inserem todo o planejamento orçamentário, alocação de despesas e demais rubricas dentro do novo sistema, que será usado na execução do orçamento público a partir de 1º de janeiro de 2024.
Por - AEN
O Brasil não registra novos casos de poliomielite, conhecida também como paralisia infantil, desde 1.989 – no Paraná, o último diagnóstico ocorreu em 1.986. Não houve mais casos no país, porém, com a constante queda na taxa de coberturas vacinais, o retorno da pólio é uma preocupação.
Com objetivo de alertar os gestores de saúde e a população sobre a importância de manter o controle desta doença, a Organização Mundial da Saúde (OMS) instituiu a data de 24 de outubro como o “Dia Mundial de Combate à Poliomielite”.
A secretaria estadual da Saúde mantém permanente alerta sobre o risco de reintrodução do vírus causador da doença. “O fato de não haver registro de casos há mais de 30 anos causa a falsa sensação de segurança, mas é justamente quando baixamos a guarda em relação à vacina que a doença pode voltar a circular e acometer as crianças”, afirma o secretário da Saúde, Beto Preto.
A pólio é uma doença grave e contagiosa causada pelo poliovírus e pode provocar graves implicações no sistema nervoso central, como a atrofia e paralisia de membros, especialmente dos inferiores, causando paralisia principalmente em crianças. Há o risco de os músculos respiratórios também serem afetados, resultando até em óbito.
“A única forma de prevenção é a vacina, que é disponibilizada em todos os 399 municípios paranaenses, de forma gratuita pelo SUS. É muito importante que todas as crianças sejam vacinadas”, ressalta o secretário.
DADOS – A meta de imunização preconizada pelo Ministério da Saúde é de 95% para o público-alvo formado por crianças abaixo de 1 ano de idade. De acordo com dados do Programa Nacional de Imunização (PNI), em 2015 a cobertura da pólio no Paraná era de 97,39%. Porém, com o passar dos anos houve uma redução considerável, chegando a 80,75% em 2021.
No ano passado, os dados apontam que somente 84,12% das crianças abaixo de 1 ano receberam a dose do imunizante. Em 2023, o número parcial é de 92,61%.
Uma das formas de monitorar a circulação do vírus da poliomielite é por meio da notificação dos casos de Paralisia Flácida Aguda – que se caracteriza por paralisia nos membros inferiores e superiores, perda de força e de sensibilidade e que pode indicar poliomielite.
AÇÕES - No Paraná, a Sesa desenvolve ações de vigilância ativa da Paralisia Aguda Flácida em menores de 15 anos ou em pessoas de qualquer idade, com histórico de viagem ou contato com pessoas provenientes de países com circulação do Poliovírus nos últimos 30 dias que antecedem o início do déficit motor. Essas ações, como a notificação e coleta de amostras em tempo oportuno, garantem que o Paraná permaneça como área livre da circulação do vírus em todo seu território.
GOTINHA – No Brasil, a forma mais popular de imunização se dá pela vacinação oral, a famosa “gotinha”. De acordo com o calendário, a vacina oral contra a poliomielite é indicada para crianças de 15 meses e aos 4 anos de idade como dose de reforço. No entanto, necessita ser precedida da imunização com a vacina inativada (injetável) aos 2 meses (1ª dose), 4 meses (2ª dose) e 6 meses (3ª dose).
“Além da Campanha de Multivacinação, que segue em todo Estado até o próximo dia 28 de outubro, é muito importante enfatizar que todas as vacinas do Programa Nacional de Imunização (PNI), incluindo a vacina contra a poliomielite, estão disponíveis durante todo o ano nas 1.850 salas de vacinação distribuídas em todo Paraná”, finalizou o secretário.
Por - AEN
Por meio de capacitações e orientações dos profissionais da área, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) promove ações junto aos municípios no enfrentamento às arboviroses no Paraná.
A 11ª Regional de Saúde de Campo Mourão iniciou uma nova capacitação dos Agentes de Combate às Endemias (ACE) dos 25 municípios de abrangência da região Centro-Oeste.
O principal foco do trabalho, que iniciou nesta segunda-feira (23) e segue até quarta (25), é o combate às doenças causadas pelos vírus que são transmitidos por mosquitos, como dengue e chikungunya.
Esta é a terceira turma participante do curso, organizado desde o começo de outubro. São três dias de treinamento discutindo as ações, em especial as atividades de campo, envolvendo um trabalho conjunto entre o Estado e os municípios.
“Esses encontros são possibilidades de compartilhamento de conhecimentos e experiências, o que propicia melhora na qualidade de atuação dos ACEs, e, consequentemente, melhor manejo e resolutividade nesse enfrentamento. O trabalho tem sido permanente e intenso em todas as regiões do Paraná”, disse o secretário Beto Preto.
Participam da ação agentes dos municípios de Altamira do Paraná, Araruna, Barbosa Ferraz, Boa Esperança, Campina da Lagoa, Campo Mourão, Corumbataí do Sul, Engenheiro Beltrão, Farol, Fênix, Goioerê, Iretama, Janiópolis, Juranda, Luiziana, Mamborê, Moreira Sales, Nova Cantu, Peabiru, Quarto Centenário, Quinta do Sol, Rancho Alegre d'Oeste, Roncador, Terra Boa, Ubiratã.
AÇÃO PERMANENTE - A 17ª Regional de Saúde de Londrina, no Norte, região com o maior número de casos de dengue, promove nesta quarta-feira (25) mais uma reunião do grupo de trabalho de Vigilância em Saúde para a discussão do Plano Nacional de Combate à Dengue.
Na 19ª Regional de Jacarezinho (Norte Pioneiro), representantes dos 22 municípios de abrangência se reúnem nesta quinta (26) para a construção de planos de contingência municipais, com uma oficina de trabalho a fim de preparar esses locais para situações de surtos ou epidemias.
Em Paranaguá, Litoral do Estado, técnicos da Sesa acompanharam, entre os dias 16 e 19, os agentes para um treinamento em campo pelos bairros do município. Dentre as atividades, a coleta de larvas foi um dos destaques.
NÚMEROS PARANÁ – De acordo com o último boletim da dengue, divulgado terça-feira passada (17), há 1.762 casos de dengue confirmados, 14.914 notificações no Estado, sem nenhum óbito, neste período epidemiológico 2023/2024, que teve início em 30 de julho. As regionais com mais casos confirmados até ao momento são Londrina (374), Maringá (321), Paranaguá (194), Paranavaí (193) e Foz do Iguaçu (176).
O mosquito Aedes aegypti também é responsável pela transmissão de zika e chikungunya. Durante este período não houve confirmação de casos de zika, somente 19 notificações.
O boletim confirmou ainda 12 casos de chikungunya e o registro de 186 notificações.
BOLETIM SEMANAL – O 10º Informe Epidemiológico das Arboviroses (dengue, chikungunya e zika) previsto para esta terça-feira (24) não será divulgado. O motivo é a instabilidade do Sistema de Informação Nacional de Agravo de Notificação (Sinan), responsável pela coleta e validação de dados que sustentam o boletim informativo.
Os dados referentes à semana epidemiológica 31 a 42 serão compilados no próximo documento a ser publicado na próxima terça-feira (31).
Por - AEN
O governador Carlos Massa Ratinho Juniro anunciou nesta terça-feira (23) um aporte adicional de R$ 403,3 milhões para a área da Saúde do Paraná.
Os recursos serão utilizados em aumento dos repasses para custeio das internações de urgência e emergência no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e para a ampliação das cirurgias eletivas a serem realizadas na segunda etapa do programa Opera Paraná. Durante o mesmo evento, também foram entregues 183 novos veículos para a renovação da frota estadual da Saúde, que somam mais R$ 33 milhões. As medidas reforçam o atendimento regionalizado aos cidadãos, que é uma das metas do governo estadual neste área.
A maior parte dos recursos é destinada ao aumento de 20% nos repasses para custeio das internações e atendimentos de urgência e emergência pelo SUS para hospitais privados e filantrópicos. O objetivo é ampliar o acesso, a qualificação e a estruturação de aproximadamente 240 unidades hospitalares, que respondem pelo atendimento de mais 70% da demanda de urgência no Paraná.
Segundo Ratinho Junior, o reajuste permitirá que o Paraná tenha uma Tabela SUS própria, algo inédito no Estado. “É um dinheiro adicional que o Governo do Estado aporta para melhorar a tabela SUS, que está defasada há muitos anos, o que deve facilitar o custeio do trabalho dos médicos, enfermeiros e dos próprios hospitais”, afirmou o governador.
O Hospital do Rocio, em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, por exemplo, receberá cerca de R$ 2 milhões a mais por mês. O Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, terá um acréscimo mensal de R$ 400 mil, enquanto a Santa Casa de Jacarezinho receberá mais R$ 80 mil.
O incremento foi pactuado entre a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) em junho e formalizado por meio da Resolução nº 902/2023 da Sesa. Os recursos foram adicionados ao pagamento pelas Autorizações de Internação Hospitalar, preenchidas pelas unidades quando o paciente é internado pelo SUS, pelo prazo de 18 meses em complemento aos pagamentos do governo federal. A Sesa estima que, neste período, os repasses totalizem R$ 253,3 milhões.
OPERA PARANÁ – Com um aporte de R$ 150 milhões, o Governo do Estado também estabeleceu as novas normativas para a segunda etapa do maior programa de cirurgias eletivas do Paraná, o Opera Paraná. Os recursos serão usados para cirurgias das vias aéreas e superiores, da face, da cabeça e do pescoço; do aparelho da visão; do aparelho digestivo; do sistema osteomuscular e do aparelho geniturinário.
Para o governador Ratinho Junior, o programa tem contribuído com a estratégia de regionalização da saúde no Paraná. “Muitas vezes, as pessoas que precisam de procedimentos cirúrgicos têm que se deslocar centenas de quilômetros. Com este volume a mais nas cirurgias eletivas, nós vamos diminuir a fila da espera, colaborando com a saúde dos paranaenses, que terão mais agilidade e comodidade em seus atendimentos”, apontou Ratinho Junior.
A 1ª etapa do programa, que também contou com um orçamento de R$ 150 milhões, resultou no aumento de 41% nas cirurgias eletivas no Paraná entre 2021 e 2022. O programa tem por objetivo diminuir as filas de espera e parte da demanda reprimida durante a pandemia. Além disso, o Opera Paraná reforça a expansão dos serviços em hospitais públicos municipais, hospitais sem fins lucrativos e hospitais privados.
A estimativa é de que pelo menos 200 mil procedimentos eletivos e 300 mil consultas médicas especializadas caracterizadas como prioritárias precisem ser realizadas no Paraná. A fila destes procedimentos está sendo compilada em um programa de gestão que integra os sistemas do Estado, municípios e consórcios.
PACOTE - Os novos investimentos anunciados pelo governador se somam a um pacote de 800 obras de construção, reformas e ampliação da infraestrutura da saúde do Estado para descentralizar os atendimentos médicos, aproximando-os da população. “São obras que vão desde um novo posto de saúde à construção de novos hospitais regionais e Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMES) para deixar a saúde mais perto das pessoas em todas as regiões do Paraná”, afirmou Ratinho Junior.
RENOVAÇÃO DA FROTA – O governador entregou mais 183 novos veículos para a estrutura da saúde estadual. A compra, no valor de R$ 33 milhões, integra o maior pacote de renovação da frota da história do Paraná. Neste conjunto, estão 30 ambulâncias para o Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) para reforçar o atendimento de urgência e emergência em diversas regiões do Estado. De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, o aumento da frota do Siate é fundamental para dar condições adequadas de trabalho aos bombeiros paranaenses que muitas vezes prestam o primeiro atendimento à população.
“O Corpo de Bombeiros faz trabalho exemplar no resgate pré-hospitalar no Paraná inteiro. Em apenas um ano, o Estado adquiriu, com estas 30 unidades entregues agora, 95 novas ambulâncias, algo que demorava até oito anos para acontecer antigamente”, declarou Beto Preto.
O restante dos veículos é formado por 133 utilitários e 20 furgões. Eles serão usados para o transporte de equipamentos, medicamentos, insumos e vacinas, garantindo mais conforto e segurança para os profissionais da área. “São carros administrativos e operacionais da Secretaria da Saúde, para uso 24 horas por dia em todas as regionais de saúde, hemonúcleos, hemocentros e da Central de Transplante do Estado”, explicou o secretário.
IMPACTO AOS MUNICÍPIOS – Presente no evento, a prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt, disse que os investimentos anunciados vão ajudar toda a região dos Campos Gerais. “Serão sete novas ambulâncias do Siate para a nossa região, além dos investimentos para os hospitais, o que vai fazer uma grande diferença para Ponta Grossa e também para os moradores dos outros municípios dos Campos Gerais que vêm até a cidade receber atendimento”, enfatizou.
Para o prefeito de Fazenda Rio Grande, Marco Antônio Silva, o executivo estadual tem sido sensível à necessidade dos municípios na área da saúde, enviando recursos para a melhoria dos atendimentos. “Como prefeito, vejo que a população necessita de um atendimento médico mais humanizado e com agilidade. Estes recursos enviados agora e em outras levas anteriores pelo Estado vão proporcionar hospitais mais estruturados e consequentemente aumentar o nível do serviço de saúde prestado aos cidadãos”.
PRESENÇAS – Participaram do evento o vice-governador Darci Piana; o chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega; o chefe da Casa Militar, coronel Sérgio Vieira; os secretários estaduais das Cidades, Eduardo Pimentel; da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros; da Segurança Pública, coronel Hudson Teixeira; do Turismo, Marcio Nunes; e da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte; o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Manoel Vasco; o diretor Financeiro do BRDE, Wilson Bley Lipski; a superintendente-geral de Desenvolvimento Econômico e Social, Keli Guimarães; o superintendente-geral de Apoio aos Municípios, Junior Weiller; o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Ademar Traiano; os deputados estaduais Alexandre Curi, Hussein Bakri, Marcel Micheletto Nelson Justus, Flávia Francischini, Luis Corti, Pedro Paulo Bazana, Matheus Vermelho, Márcia Huçulak, Marli Paulino, Artagão Junior, Soldado Adriano José, Ney Leprevost, Cloara Pinheiro, Anibelli Neto, Cantora Mara Lima, Tito Barrichello, Moacyr Fadel e Luiz Fernando Guerra; os prefeitos de Irati, Jorge Derbli; e Cascavel, Leonaldo Paranhos; o presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Paraná, Charles London; e o presidente da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado do Paraná (Fehospar), Rangel da Silva.
Por - AEN