O Fundo de Previdência, administrado pela Paranaprevidência, rentabilizou 6,94% acima da inflação em 2023.
Em números absolutos, o fundo rendeu mais de R$ 923 milhões, fechando o ano com mais de R$ 9,63 bilhões em caixa. O rendimento também foi 2,04% superior à meta atuarial, que é o índice estabelecido para que o fundo seja financeiramente saudável, garantindo todos os pagamentos aos beneficiários.
Desde 2020, o Fundo de Previdência teve uma capitalização de R$ 3,6 bilhões, mesmo pagando mais de R$ 9,3 bilhões em benefícios no período. De todo do valor capitalizado no período, R$ 2,1 bilhões foram provenientes da gestão de ativos no mercado financeiro.
De acordo com o diretor-presidente da Paranaprevidência, Felipe Vidigal, os resultados indicam a boa gestão do fundo ao longo dos últimos anos. “Este fundo vinha descapitalizando cerca de R$ 500 milhões por ano até 2019. Desde então, graças às mudanças promovidas na Reforma da Previdência e à profissionalização da gestão destes ativos, chegamos hoje ao maior fundo previdenciário de Regime Próprio de Previdência Social entre todos os estados”, afirmou.
Sem onerar o Tesouro Estadual, o fundo deve chegar aos R$ 10 bilhões em ativos financeiros no primeiro semestre de 2024, segundo Vidigal. “Isso dá mais segurança ao Estado, que pode centrar esforços em outras áreas de atuação, e ao servidor, que tem a tranquilidade que terá seus benefícios pagos por um fundo financeiramente saudável ao se aposentar”, disse.
FUNDOS – O Paraná tem mais de 130 mil aposentados ou pensionistas no Regime Próprio de Previdência Social (RPPS). Aproximadamente 30% deles têm os benefícios pagos pelo Fundo de Previdência. São aqueles servidores civis que ingressaram em suas funções após dezembro de 2003. Os demais têm os benefícios pagos pelo Fundo Financeiro ou pelo Fundo Militar, que são de repartição simples. O primeiro é vinculado ao Tesouro Estadual e o segundo ao Sistema de Proteção Social dos Militares.
A tendência, no entanto, é que a proporção de pagamentos se inverta com o passar dos anos, já que atualmente 83 mil dos cerca de 130 mil servidores ativos estão vinculados ao Fundo de Previdência.
Por - AEN
Kelly Ritter da Silva, de 44 anos, morreu em capotamento de carro na BR-163, em Cascavel, no oeste do Paraná, na manhã desta sexta-feira (5). A fatalidade aconteceu a dois quilômetros do Contorno Oeste.
Conforme apurado pelo Portal Catve.com, a condutora do Volkswagen Voyage perdeu o controle da direção e capotou. Na sequência, o automóvel saiu da pista e bateu contra o guard-rail, parando em barranco às margens da rodovia.
Com a força do impacto, a porta do motorista e o volante foram arrancados. De acordo com o médico do Siate Oswaldo Luis Garcia Fagundes, as equipes de socorristas encontraram a vítima já em óbito.
Por - Catve
Uma agência bancária foi invadida e explodida na madrugada desta sexta-feira (5), em Diamante do Oeste, no oeste do Paraná, segundo a Polícia Militar (PM). Ninguém ficou ferido.
Conforme os agentes, os criminosos estavam fortemente armados e danificaram os caixas eletrônicos com os dinamites.
Segundo a assessoria do Sicredi, nenhum valor foi levado pelos suspeitos, que fugiram em veículos.
Disse ainda que os associados que precisarem de atendimento na unidade precisam buscar outras agências próximas.
A polícia fez um cerco na região para tentar localizar os criminosos. Até esta publicação nenhum suspeito havia sido preso.
Por - G1
Com um crescimento de 9,1% no acumulado entre janeiro e outubro de 2023 em comparação ao mesmo período de 2022, o Paraná registrou o maior crescimento da atividade econômica no Brasil no período.
O aumento está muito acima da média nacional, que foi de 2,4%, e também supera com folga o segundo estado mais bem colocado, Goiás, que contabilizou 6,2% neste mesmo intervalo de tempo.
Os dados fazem parte do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), cujo cálculo é feito pelo Banco Central. O IBCR é um indicador divulgado mensalmente que incorpora as informações sobre o desempenho da economia nos setores agropecuário, industrial, de serviços e de comércio a partir das pesquisas mensais do IBGE.
Na região Sul, o IBCR dos primeiros 10 meses do ano passado teve variação positiva de 2,4% em Santa Catarina e de 2,8% no Rio Grande do Sul. Outras grandes economias tiveram desempenhos mais tímidos, casos de São Paulo (1,3%) e Rio de Janeiro e Minas Gerais (4,3%).
De acordo com o diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Jorge Callado, os indicadores setoriais produzidos pelo IBGE já evidenciavam a performance destacada da economia do Estado em nível regional e nacional. “Estamos crescendo a taxas muito mais elevadas do que as do Brasil na produção industrial e nos serviços, que se somam à forte expansão da produção agrícola estadual em 2023, o que explica a condição de líder nacional no índice calculado pelo Banco Central”, avaliou.
Além do IBCR, dados do Ipardes divulgados em dezembro apontaram um crescimento de 6,1% do Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná de janeiro a setembro de 2023, somando R$ 485,8 bilhões, o equivalente a 6,1% das riquezas do Brasil. Ao longo dos últimos 20 anos, a economia paranaense também tornou-se mais dinâmica, com diversas regiões ganhando maior participação proporcional no PIB estadual. Em nível municipal, oito das 100 cidades com maior peso na economia nacional estão no Paraná.
SOBRE O IBCR – O Índice de Atividade Econômica Regional analisa dados das cinco regiões geográficas e de treze unidades da federação com o objetivo contribuir para a análise conjuntural da economia de cada região. A metodologia incorpora indicadores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS).
O IBCR é construído com base no volume da produção da agropecuária, da indústria e do setor de serviços, que são agregadas a partir dos seus respectivos pesos na economia de acordo com as estatísticas do IBGE. Também são utilizadas outras informações de caráter estrutural, como as obtidas na Pesquisa Industrial Anual (PIA-IBGE), na Pesquisa Anual do Comércio (PAC-IBGE), na Pesquisa Anual de Serviços (PAS-IBGE) e na Produção Agrícola Municipal (PAM-IBGE).
Confira os indicadores de janeiro a outubro de 2023:
Paraná - 9,1%
Goiás - 6,2%
Pará - 5,1%
Minas Gerais - 4,3%
Rio de Janeiro - 4,3%
Bahia - 3,2%
Amazonas - 3,2%
Rio Grande do Sul - 2,8%
Espírito Santo - 2,5%
Santa Catarina - 2,4%
Pernambuco - 1,7%
São Paulo - 1,3%
Ceará - 0,9%
Média nacional - 2,4%
Por - AEN
O Instituto Água e Terra (IAT) ampliou as ferramentas tecnológicas para a solicitação de mudas nativas produzidas pelos 19 viveiros florestais vinculados ao órgão ambiental.
A partir desta quinta-feira (04), o aplicativo Paraná Mais Verde está disponível na App Store, loja de apps para usuários de aparelhos eletrônicos com o sistema IOS (iPhone).
A plataforma, que até então funcionava apenas em equipamentos com o sistema Android, foi desenvolvido para facilitar o acesso dos cidadãos aos serviços de requisição de mudas e também colaborar com informações sobre as mudas ofertadas pelo IAT, como a identificação precisa e as características da espécie.
Há, ainda, a possibilidade de realizar o compartilhamento do plantio com os demais usuários do aplicativo por meio da localização e de imagens. Ao acessar a cartilha de usuário, você terá passo a passo de como usar da melhor forma o aplicativo.
Para baixar, clique AQUI, ou pesquise por Paraná Mais Verde - IATPR na App Store. O aplicativo é gratuito.
COMO SOLICITAR – Ao fazer o pedido para até 100 mudas/ano, o requerimento é aprovado automaticamente e as plantas poderão ser retiradas diretamente no viveiro escolhido. Basta ligar para a unidade do IAT para agendar quando buscar.
Para mais de 100 mudas, o requerimento seguirá para análise e aprovação de um técnico do IAT. O requerente poderá acompanhar a solicitação e será informado quando for aprovada. Após a liberação, pegará as mudas no viveiro selecionado.
É possível, também, registrar a solicitação através do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) por meio do endereço www.sga.pr.gov.br.
Após a solicitação, o pedido passará por uma análise do IAT. Caso seja aprovado, será encaminhado um e-mail ao requerente, com as informações do local de retirada das mudas e a documentação necessária.
ESTRUTURA – O IAT é responsável pela coleta, armazenamento e distribuição de sementes, bem como produção das mudas e sua disponibilização gratuita à população. Para isso, conta com a atuação de dois laboratórios de sementes – em São José dos Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba) e em Engenheiro Beltrão (Centro-Oeste). Eles auxiliam no abastecimento dos 19 Viveiros Florestais do IAT para a produção de mais de 100 espécies florestais nativas, sendo 25 delas consideradas ameaçadas de extinção.
Os viveiros estão localizados em São José dos Pinhais, Engenheiro Beltrão, Salgado Filho, Cascavel, Cornélio Procópio, Guarapuava, Fernandes Pinheiro, Ivaiporã, Jacarezinho, Morretes, Ibiporã, Mandaguari, Pato Branco, Paulo Frontin, Pitanga, Paranavaí, Tibagi, Toledo e Umuarama.
Por - AEN
Os produtores da região Sul deram início ao plantio do milho segunda safra 2023/24 no Paraná. Por apresentar temperaturas médias mais baixas durante o inverno, é por essa região que tradicionalmente começa a semeadura, o que possibilita a colheita antecipada e menor incidência a riscos.
A informação faz parte do Boletim de Conjuntura Agropecuária relativo à semana de 29 de dezembro de 2023 a 3 de janeiro de 2024. O documento, preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), traz também informações sobre outras atividades agrícolas e pecuárias.
No contexto da produção estadual da segunda safra, com projeção inicial de 14,4 milhões de toneladas, a região Sul é pouco expressiva, mas é excelente alternativa para alguns produtores. Até o momento foram plantados pouco mais de 1,6 mil hectares dos 2,4 milhões de hectares previstos para esta safra no Paraná.
Com a previsão de início de colheita da soja nesta primeira quinzena de janeiro, o plantio do milho deve se intensificar em todo o Estado, visto que ocupa parte da mesma área. O término de semeadura dessa que é a principal cultura do período deve se encerrar no final de março.
Em relação à primeira safra, a colheita está apenas iniciando com pouca representatividade percentual. Os produtores paranaenses plantaram 309 mil hectares durante o ciclo, o que representa a menor área da história para o período. A expectativa é que sejam colhidos 3 milhões de toneladas.
FEIJÃO – A semeadura da segunda safra de feijão segue em ritmo lento. Nos últimos 15 dias passou de 1% para 2% dos 293 mil hectares previstos. Por outro lado, o tempo ensolarado ajudou na colheita da primeira safra, com avanço de 15% para 40% dos 113 mil hectares. Com isso 70 mil toneladas da atual safra já estão disponíveis.
O produto retirado do campo tem sido bastante disputado no mercado, tendo em conta que o preço da saca de feijão preto voltou a superar os R$ 300 neste início de ano e o preço do feijão carioca (cores) está muito próximo desse patamar.
TRIGO – O boletim analisa também a evolução no preço do pão francês que, na média, ficou 2,6% mais caro em 2023 (R$ 11,44 o quilo) quando comparado a 2022 (R$ 11,15). Por ter presença importante no índice inflacionário, esse aumento percentualmente pequeno contribui para que a meta de inflação possa ficar dentro do previsto. Em 2022, comparativamente a 2021 (R$ 9,86), o pão tinha ficado 13% mais caro.
BATATA – O Paraná deve ter 26,1 mil hectares semeados com batatas para o período 2023/24. A primeira safra, com 14,7 mil hectares, está toda plantada. A colheita também começou e já foram retirados 65%, ou 9,5 mil hectares. Da segunda safra, o plantio cobre 29% (3,3 mil hectares) dos 11,4 mil hectares estimados.
O preço médio semanal recebido pelos bataticultores em dezembro foi de R$ 77,63 pela saca de 25kg da batata lisa, uma redução de 4,3% frente aos R$ 81,13 do período anterior.
LEITE – O documento preparado pelo Deral analisa ainda os preços de derivados lácteos no varejo paranaense. O leite longa vida, por exemplo, chegou a custar em média R$ 5,10 em maio, mas encerrou o ano sendo comercializado a R$ 3,94. O queijo muçarela atingiu R$ 54,28 o quilo em abril e baixou para R$ 45,44 em dezembro.
Por - AEN