Quase R$ 1 bilhão em débitos fiscais foram regularizados por meio do Refis, o Programa de Parcelamento Incentivado de dívidas tributárias aberto em abril pela Secretaria da Fazenda (Sefa) e pela Receita Estadual do Paraná.
Desse total, R$ 939 milhões foram parcelados, com a assinatura de 1.124 termos de acordo de parcelamento. Outros R$ 33 milhões foram pagos à vista, distribuídos em 3.434 operações de pagamento.
O Refis foi criado para promover a quitação de pendências tributárias, possibilitando às pessoas físicas e jurídicas a regularização de débitos com redução de multas e de juros. Aproximadamente 30 mil empresas são elegíveis para o programa. Juntas, elas podem regularizar cerca de R$ 40 bilhões em débitos pendentes com o Estado. Entre os tributos incluídos no Refis estão o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) e o extinto Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICM).
“O programa oferece condições especiais, permitindo o parcelamento das dívidas e a redução de multas e juros. Essas condições têm facilitado a regularização fiscal de muitas empresas, que assim evitam sanções futuras’, diz Thiago Serafim, coordenador da Inspetoria de Arrecadação da Receita Estadual.
ADESÃO E PRAZOS – O programa abrange débitos relacionados a fatos geradores ocorridos até 31 de julho de 2023. Para participar, os contribuintes devem acessar a página oficial do Refis da Receita Estadual, onde é possível verificar se possuem débitos vinculados para efetuar o pagamento. Basta clicar em “Continuar”, seguir as instruções e informar o CPF.
Os prazos para adesão seguem até 26 de setembro para parcelamentos e até 30 de setembro para pagamentos à vista. Para aderir, é necessário indicar até o dia 2 de setembro todos os débitos que se pretende parcelar. A primeira parcela deve ser paga até o último dia útil do mês da adesão, e as demais até o último dia útil dos meses subsequentes.
“Ao optar pelo parcelamento, os contribuintes reconhecem os créditos tributários incluídos no acordo e renunciam a quaisquer ações ou recursos contra a execução fiscal, tanto no âmbito judicial quanto administrativo”, explica o coordenador.
REDUÇÃO – As pendências tributárias de ICMS e ITCMD podem ser quitadas com descontos nos juros e multas. Para pagamento em parcela única, há redução de 80% na multa e nos juros. Parcelamentos em até 60 meses contam com desconto de 70% na multa e nos juros, enquanto parcelamentos em até 120 meses têm redução de 60%. Para parcelamentos em até 180 meses, os descontos são de 50% na multa e nos juros.
Além disso, os parcelamentos podem ser parcialmente quitados, com até 95% do valor, através de um Regime Especial de Acordo Direto com Precatórios, em até 60 meses.
O programa também abrange a regularização de dívidas não tributárias, principalmente multas emitidas pela Secretaria da Fazenda. Para essas dívidas, os descontos incidem exclusivamente sobre os encargos moratórios, com reduções de 80% para pagamento em parcela única, 70% para parcelamentos em até 60 meses e 60% para parcelamentos em até 120 meses. Os juros aplicados sobre o principal e a multa são equivalentes à taxa referencial da Selic, acumulada mensalmente.
É importante observar que o valor de cada parcela não pode ser inferior a cinco Unidades Padrão Fiscal do Paraná (UPF/PR), o que atualmente equivale a aproximadamente R$ 650.
Por - AEN
O Paraná será o primeiro governo subnacional do mundo a instituir uma política de créditos de biodiversidade como forma de compensar a pressão causada por empresas e indústrias.
O regramento jurídico que vai balizar a ação está em fase de elaboração pelo Governo do Estado em parceria com a Coalizão Life de Negócios e Biodiversidade, organização voltada para conservação do meio ambiente. A intenção é apresentar o projeto em outubro, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade (COP 16) em Cali, na Colômbia.
De acordo com o diretor de Políticas Ambientais da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), Rafael Andreguetto, o objetivo do programa é, em comum acordo com o setor privado, compensar a pressão ambiental causada pela operação de empresas e indústrias. Em um primeiro momento, como projeto-piloto, 25 Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) paranaenses serão beneficiadas com o crédito, que será revertido em ações e projetos dentro das Unidades de Conservação (UCs).
“Estamos criando algo amplo, editando uma política para o setor. Quanto essa empresa pressiona o meio ambiente, seja pela exploração de recursos naturais como árvores, consumo de água e energia ou o impacto para o efeito estufa? Precisamos saber e será com base nessa conta que o crédito retornará para o meio ambiente”, explicou Andreguetto.
“Inicialmente, a política vai beneficiar RPPNs previamente selecionadas, seguindo critérios técnicos. Mas a intenção é ampliar, chegando também aos parques municipais, estaduais e federais na sequência”, acrescentou.
A ideia, segundo ele, é implementar efetivamente a política ambiental já em 2025. “As conversas estão avançando muito bem. Queremos ter tudo delineado e assinado para apresentar ao mundo em outubro, na COP 16, para que a legislação possa entrar em funcionamento no ano que vem”, destacou o diretor.
COALIZÃO LIFE – Lançada no dia 15 de dezembro de 2022 durante a COP 15 da Biodiversidade em Montreal, no Canadá, a Coalizão Life de Negócios e Biodiversidade é formada por um grupo de empresas comprometidas em acelerar a inserção da biodiversidade nos negócios, através de ações concretas e soluções transformadoras desenvolvidas pelo Instituto Life.
Como membro da coalização, a instituição se torna protagonista da transformação dos modelos de negócios inserindo a biodiversidade como resposta à emergência ambiental global e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.
Integram o grupo associações empresariais como Grupo Boticário, Itaipu Binacional, Klabin, Suzano e Permian Global, entre outros.
Por - AEN
As Agências do Trabalhador e postos avançados do Paraná começam a semana com a com carteira assinada, o maior número de oportunidades do ano, superando os 22.013 postos de trabalho com carteira assinada oportunizados na primeira semana de julho.
A maior parte das vagas ofertadas nesta semana é para alimentador de linha de produção, com 5.960 oportunidades. Na sequência, aparecem as funções de repositor de mercadorias, com 1.007 vagas, operador de caixa, com 946, e faxineiro, com 799.
A Região Metropolitana de Curitiba concentra o maior volume de postos de trabalho disponíveis, com 8.021 oportunidades. São ofertadas 1.224 vagas para alimentador de linha de produção, 711 para operador de telemarketing ativo e receptivo, 533 para faxineiro e 532 para repositor de mercadorias.
Na Capital, a Agência do Trabalhador Central oferta 96 vagas para profissionais com ensino superior e técnico em diversas áreas, com destaque para as funções de eletricista (curso técnico ou superior na área), com 13 vagas, auxiliar de pessoal (cursando superior em recursos humanos), com 8 vagas, cuidador de idosos (curso técnico em enfermagem ou em cuidador de idosos), também com 8 vagas, e auxiliar de contabilidade (superior em ciências contábeis ou áreas afins), com 6 vagas.
A região de Cascavel tem 4.823 oportunidades. São ofertadas 1.598 vagas para auxiliar de linha de produção, 407 para abatedor, 220 para magarefe e 175 para servente de obras.
Também são destaque as regiões de Londrina (2.992), Campo Mourão (1.895), Pato Branco (1.522) e Maringá (1.275). Em Londrina, as funções que lideram as ofertas de vagas são auxiliar de linha de produção, com 822 vagas, repositor de mercadorias, com 176, operador de caixa, com 165, e ajudante de caminhão, com 147 oportunidades.
Em Campo Mourão, há oferta de emprego para alimentador de linha de produção, com 661 vagas, magarefe, com 240, abatedor, com 78, e trabalhador volante da agricultura , com 63.
Na região Pato Branco, os destaques são para alimentador de linha de produção (542), operador de caixa (85), magarefe (56) e vendedor de comércio varejista (52).
Em Maringá são ofertadas 386 vagas para alimentador de linha de produção, 120 para montador de equipamentos elétricos, 110 para operador de máquinas fixas em geral e 76 para trabalhador no cultivo de árvores frutíferas.
ATENDIMENTO – Os interessados em ocupar as vagas devem buscar orientações entrando em contato com a unidade da Agência do Trabalhador de seu município. Para evitar aglomeração, a sugestão é que o atendimento seja feito com horário marcado. O agendamento deve ser feito AQUI.
Por - AEN
O Paraná está entre os estados que mais empenharam recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), de acordo com levantamento divulgado neste sábado (13) pelo jornal Folha de S.Paulo com números do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Entre 2019 e 2022, dados mais recentes da pasta federal, o Paraná executou 71% do valor recebido, o terceiro melhor índice do País, atrás apenas de São Paulo e Rio Grande do Sul, ambos com execução de 85% do valor recebido do FNSP.
Para que o estado receba os recursos, é necessário a apresentação de um plano de ação a cada exercício orçamentário, que deverá ser aprovado pelo órgão federal para que os valores sejam repassados. Além disso, o repasse é condicionado à existência de um Conselho Estadual de Segurança Pública e Defesa Social e de um Fundo Estadual de Segurança Pública, ambos criados por lei pelo Paraná em 2019.
Somente entre 2019 e 2023, R$ 174,5 milhões foram repassados ao Estado para combate à criminalidade, valorização dos servidores públicos e enfrentamento à violência contra a mulher. Os repasses são feitos via fundo a fundo e utilizados para diversos fins, que vão desde a compra de viaturas, armas de fogo, munições e coletes balísticos, até mobiliários para unidades, centros de treinamentos e aquisições de softwares.
A verba também está sendo utilizada para programas específicos, entre eles o Programa Prumos, que oferece suporte à saúde mental dos servidores e familiares e que nos últimos anos recebeu investimentos em estrutura física e de pessoal.
Com os recursos do Fundo Nacional, por exemplo, foram substituídas todas as armas de porte das polícias Civil e Militar, com aquisição de pistolas calibre 9 mm. Também foram adquiridos equipamentos para investigação e perícia e trajes antibombas para atendimento de ocorrências críticas.
Segundo o secretário estadual da pasta, Hudson Leôncio Teixeira, o bom índice de empenho dos recursos pelo Paraná demonstram o compromisso com a segurança pública e a população. “Temos buscado cada vez mais investir em melhores condições de trabalho para as nossas forças de segurança, seja com a compra de materiais, como viaturas, armas, coletes, ou mesmo de infraestrutura, com a construção de novas delegacias, batalhões, resultando na redução dos índices de criminalidade e, por consequência, em mais segurança para a população”, destacou.
Entre as contratações realizadas neste ano e que deverão ser liquidadas até dezembro estão coletes balísticos (R$ 10 milhões), munições (R$ 5 milhões), academias para as forças de segurança (R$ 7 milhões) e fuzis (R$ 4 milhões), entre outras.
ANO A ANO – Os repasses do FNSP destinados a ações de enfrentamento à criminalidade violenta e de valorização dos profissionais da área começaram em 2019. Naquele ano, o Paraná ficou em 11º lugar geral e em 1º lugar do Sul do País no montante total de recursos recebidos, com R$ 31,8 milhões.
No ano seguinte, em 2020, o volume de recursos destinados ao Paraná ficou estável, R$ 31,7 milhões. Foi o 7º maior repasse geral e o maior do Sul. Em 2021, os repasses do Governo Federal para o Fundo Nacional destinados ao Paraná tiveram uma leve queda, chegando a R$ 30,6 milhões. Já a partir de 2022, o valor de repasses teve um aumento significativo, alcançando R$ 38,4 milhões.
No ano passado, as áreas de repasse dos recursos foram ampliadas. Com isso, o Paraná recebeu R$ 38,9 milhões, sendo R$ 31,5 milhões para uso em ações de redução de mortes violentas intencionais, R$ 3,8 milhões para enfrentamento da violência contra a mulher e outros R$ 3,8 milhões para valorização dos servidores. Um repasse adicional, de R$ 2,9 milhões, foi realizado para o Programa Nacional de Segurança nas Escolas.
Para 2024, a estimativa do MJSP é de um repasse total de R$ 42 milhões ao Paraná.
Por - AEN
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta amarelo - que indica perigo potencial - de chuvas intensas para Cascavel e municípios do oeste do Paraná. O comunicado está em vigência até às 10h da manhã de sábado (13). Veja o que fazer mais abaixo em condições adversas.
Outras regiões do estado e de Santa Catarina também estão na área de abrangência do aviso. São elas: a Região Metropolitana de Curitiba, Centro Oeste do Paraná, Noroeste do Paraná, Sudoeste do Paraná, o Sudeste do Paraná, Norte Central do Paraná, Centro Sul do Paraná, Centro Leste do Paraná, Norte de Santa Catarina, Região do Vale do Itajaí e Região Serrana de Santa Catarina.
De acordo com o Inmet, os municípios afetados podem ter ocorrências de chuvas entre 20 e 30 milímetros ou até 50 milímetros por dia. A velocidade dos ventos é intensa e varia de 40 a 60 km/h. Há baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.
Confira, logo abaixo, o que fazer em condições adversas.
Em caso de rajadas de vento, não se abrigue debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. Evite usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada. Obtenha mais informações com a Defesa Civil via 199 ou com o Corpo de Bombeiros via 193.
Previsão Para o Fim de Semana
Na noite desta sexta-feira (12), chove em praticamente toda metade sul do estado, com precipitações variando entre fracas a ocasionalmente moderadas. Ao longo do dia, choveu cerca de 20 mm em Guarapuava, Ubiratã e Altônia. Durante a tarde, as temperaturas ultrapassaram os 20°C no norte paranaense, enquanto em muitas cidades do oeste, sudoeste e no sul não chegaram aos 10°C.
Poucas alterações nas condições do tempo estão previstas para sábado (13). A tendência, segundo o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), é de chuvas na maioria das regiões, com acumulados expressivos em algumas cidades do oeste e da região central.
O domingo (14) segue com tempo instável no Paraná. Circulação dos ventos em níveis médios da atmosfera favorecem o desenvolvimento de áreas de instabilidade sobre o estado. Deve chover em vários momentos do dia, com chuva forte entre a região central e o leste paranaense. Temperaturas, em média, permanecem baixas/amenas, mesmo à tarde.
Por - Catve
O Paraná fechou o primeiro semestre de 2024 com saldo positivo de 68.473 empresas, o que representa crescimento de 3,37% em relação ao mesmo período de 2023 (66.243), de acordo com o divulgado nesta sexta-feira (12). O número é a diferença das 157.411 aberturas e os 88.938 fechamentos.
Levando em consideração apenas as aberturas, o aumento foi de 7,90% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 145.890 empresas foram constituídas. O Paraná fecha o semestre com mais de 1,7 milhão de empresas ativas.
O ranking de novas empresas é liderado pelos Microempreendedores Individuais (MEIs), com 116.101 novos empreendimentos (73,76%), seguido das empresas LTDA, com 37.970 (24,12%), e de Natureza Jurídica Empresário, com 2.814 (1,79%).
Dos empreendimentos abertos, junho apresentou um aumento de 346 novas empresas em relação ao mês anterior, fechando com 24.995 aberturas, frente às 24.649 instituições abertas em maio.
"Esse crescimento contínuo na economia paranaense é demonstrado pelo empreendedor, na credibilidade do atual governo estadual, assim como na eficiência da Junta Comercial do Paraná com os órgãos licenciadores", avalia o presidente da Jucepar, Marcos Rigoni.
BAIXO RISCO – Das 35.023 empresas constituídas (sem contar MEI) no primeiro semestre do ano, 6.632 já foram classificadas como de baixo risco no Paraná – equivalente a 18,94%. Isso significa que elas tiveram dispensa de licenciamento ambiental, sanitário, do corpo de bombeiros e da defesa agropecuária.
O decreto entrou em funcionamento no dia 31 de janeiro e, desde então, foram registrados 11.207 enquadramentos com o selo de baixo risco.
No ranking de municípios, Curitiba aparece em primeiro, com 2,3 mil empresas abertas que foram beneficiadas com o baixo risco, e 1,2 mil alterações que viabilizaram o enquadramento no decreto. Em segundo ficou Maringá, com 607 aberturas e 533 alterações, seguida de Londrina, com 447 aberturas e 268 alterações.
O Decreto de Baixo Risco regulamenta a Lei Estadual 20.436/2020, conhecida como Lei de Liberdade Econômica. O ato dispensa empresas de 771 atividades econômicas enquadradas como de baixo risco das licenças no Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Instituto Água e Terra (IAT) e Agência de Defesa Agropecuária (Adapar). Dessa maneira, o empreendedor ganha mais agilidade no momento de abertura da empresa, podendo contratar colaboradores e emitir Nota Fiscal mais rapidamente.
TEMPO DE ABERTURA – O mês de junho apresentou bom desempenho no tempo de abertura de empresas. No sexto mês do ano, o empresário gastou, em média, 8 horas e 37 minutos no Estado para registrar o negócio no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). A marca foi a segunda melhor do País, atrás apenas da registrada por Sergipe, (6 horas e 21 minutos), estado cuja movimentação é 13 vezes menor do que a realizada pelo Paraná no mesmo período
Por - AEN








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