A Polícia Civil do Paraná (PCPR) doará o valor das inscrições para corrida em alusão aos 170 anos da instituição à Organização Neurodiversa pelos Direitos dos Autistas (Onda-Autismo). O evento esportivo será em 26 de novembro, em Curitiba.
O objetivo da ação solidária é arrecadar fundos para colaborar com a instituição possibilitando a promoção de congressos, capacitações, treinamentos, além de difundir os direitos das pessoas autistas.
“O principal intuito da Corrida da PCPR é auxiliar na promoção dos direitos das pessoas autistas, levando conhecimento para que a sociedade acolha e integre esses cidadãos. Você, sua família e seus amigos podem participar de uma atividade saudável, que é a corrida, e auxiliar nessa causa tão nobre”, afirma o coordenador do evento, João Mário Goes.
A Onda é uma entidade de caráter social, sem fins lucrativos, que tem na sua concepção fazer a diferença ao planejar e executar ações, cuja finalidade é o aprimoramento da qualidade de vida das pessoas autistas.
A instituição é a maior organização em âmbito nacional voltada à causa do autismo e atua em mais de 300 municípios, em 20 Estados e no Distrito Federal.
PARCERIA- A integração entre a PCPR e a Onda iniciou no mês de maio deste ano com uma capacitação dos servidores para atendimento a este público, com o intuito de orientar sobre os procedimentos a serem observados em ocorrências envolvendo pessoas autistas.
De acordo com advogada e conselheira municipal da Onda, Aline Milanêz, mãe de autista, a parceria com a PCPR traz maior credibilidade e visibilidade à instituição e o respeito à comunidade autista em defesa de seus direitos.
“A ação auxilia na conscientização da sociedade sobre os direitos das pessoas autistas, bem como sensibiliza que estas pessoas precisam serem olhadas com respeito e dedicação desde a primeira infância, já que a intervenção precoce contribuirá para seu progresso e o desenvolvimento de suas habilidades, o que lhe proporcionará uma vida mais digna”, afirma.
CORRIDA - Ao todo serão 2 mil vagas para praticantes de corrida de rua e caminhada, de ambos os sexos, com idade a partir de 13 anos para a prova de cinco quilômetros e de 16 para a de dez quilômetros. As inscrições podem ser feitas AQUI.
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Por - AEN
Na tarde desta terça-feira, ações da polícia rodoviária federal apreenderam 730 quilos de maconha em 3 veículos, 4 homens foram presos.
A primeira situação aconteceu na BR 163, por volta das 13h40, dois veículos, um gol e um Classic foram vistos realizando manobras irregulares na via, imediatamente a equipe realizou a abordagem dos veículos e localizaram grande quantidade de tabletes de maconha que ocupavam o porta-malas e os bancos.
Os veículos foram encaminhados para a Unidade Operacional de Cascavel para a verificação minuciosa e confecção dos relatórios. Durante essas ações, por volta das 14h30, a mesma equipe desconfiou do comportamento dos ocupantes de um GM/Celta, o condutor recebeu ordem de parada e ao desembarcar do veículo já informou que estava carregado com drogas.
O condutor do gol transportava 215 quilos de maconha, ele é morador de Cascavel, tem 48 anos de idade e já tem passagens por dirigir embriagado e contrabando de cigarros. Ele estava em cumprimento de suspensão judicial do direito de dirigir, além de uma cassação administrativa. Ele relatou que pegou o veículo na
região de Toledo e receberia R$1.000,00 (mil reais) para entregá-lo em um posto de combustível em Cascavel.
O condutor do GM/Classic, de 35 anos, morador de Cascavel, transportava 363 quilos de maconha. Ele relatou que pegou a droga em Santa Helena e receberia R$2.000,00 (dois mil reais) para entregá-la em Cascavel. Ele também estava com o direito de dirigir cassado.
No celta, estavam dois homens, o condutor, morador de Patos-PB, de 36 anos, também com o Direito de Dirigir suspenso, e com passagens por Apropriação indébita, e o passageiro que mora na mesma cidade. Eles transportavam 152 quilos de maconha.
A ocorrência foi encaminhada para a Polícia Federal de Cascavel.
Por - PRF
Informações falsas como a de que vacinas causam doenças como câncer, aids ou diabetes ou de que a que imuniza contra covid-19 pode provocar modificações na corrente sanguínea ou no DNA estão entre as narrativas mais frequentes em fake news sobre vacinas detectadas pelo Ministério da Saúde entre julho e setembro deste ano.
Para combater as fake news e responder de maneira preventiva aos efeitos negativos das redes de disseminação de desinformação, o governo federal lançou nesta terça-feira (24) a iniciativa interministerial Saúde com Ciência
A proposta faz parte da estratégia para recuperar as altas coberturas vacinais do Brasil diante de um cenário de retrocesso, principalmente nos últimos dois anos, quando foram registrados os piores índices. A estratégia interministerial é coordenada pelo Ministério da Saúde e pela Secretária de Comunicação Social da Presidência da República, com parceria dos ministérios da Justiça e Segurança Pública, da Ciência e Tecnologia e Inovação e da Controladoria-Geral da União (CGU) e Advocacia-Geral da União (AGU).
O governo vai fazer parcerias, sem ônus, com as plataformas de redes sociais TikTok, Kwai, YouTube e Google, que irão divulgar conteúdos de serviço e direcionar os usuários para páginas do Ministério da Saúde quando eles realizarem buscas de palavras relacionadas ao tema. Também será criado um chatbot tira-dúvidas no WhatsApp, em parceria com a Robbu e a Meta.
Para o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, a iniciativa lançada hoje é um exemplo de organização do governo com a sociedade civil. “O Brasil, até pouco tempo atrás, era reconhecido internacionalmente por um presidente que fazia questão de dizer que não tinha se vacinado. E hoje volta a ter um protagonismo e respeito internacional.”
O Saúde com Ciência é composto por cinco pilares, que envolvem cooperação, comunicação estratégica, capacitação, análises e responsabilização. O programa prevê ações como campanhas direcionadas, criação de canais de comunicação, acordos com veículos de comunicação e parcerias com plataformas digitais.
No lançamento do programa, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou que não adianta o avanço científico e tecnológico, nem a capacidade de produção de imunizantes se a população não se vacinar. “Sabemos que a desinformação está em todas as áreas, mas, quando se trata de saúde e vacina, isso nos afeta de maneira drástica e coloca em risco a saúde da nossa população”, disse Nísia, lembrando que doenças como sarampo e poliomielite, que já foram erradicadas do país, voltam a ameaçar as crianças brasileiras.
Também foi lançado hoje o Portal Saúde Com Ciência para facilitar o acesso a informações confiáveis sobre vacinação e as fake news que circulam na internet. Alertas e análises sobre desinformações identificadas também serão divulgadas nas redes sociais do governo e em plataformas de mensagens como WhatsApp.
Por - AEN
O Governo do Estado divulgou nesta terça-feira (24) os nomes de 67 projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) para impulsionar a economia e o desenvolvimento regional sustentável do Paraná.
Os estudos serão desenvolvidos pelas universidades estaduais, com aporte de R$ 28,6 milhões, montante 43% superior aos R$ 20 milhões previstos inicialmente. A partir de 9 de novembro, depois de firmados termos de convênio com as instituições de ensino superior, será feita a transferência dos recursos.
As propostas aprovadas estão relacionadas a microempresas e microempreendedores individuais (21), pequenas e médias empresas (11), grandes empresas (12) e municípios, cooperativas e outras organizações (23). As pesquisas terão duração de até dois anos, com possibilidade de prorrogação por mais seis meses.
A iniciativa tem amparo no Programa de Estímulo às Ações de Integração Universidade, Empresa, Governo e Sociedade, denominado Agência de Desenvolvimento Regional Sustentável e de Inovação (Ageuni). O financiamento envolve recursos não reembolsáveis do Fundo Paraná, dotação gerenciada pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) para o fomento científico e tecnológico. O orçamento foi ampliado para atender o máximo de demandas.
Das 355 propostas apresentadas pelos parceiros, 152 foram avaliadas pelos comitês da Ageuni, que reúnem representantes dos setores rural, industrial e de comércio e serviços, além de associações de municípios. Ao todo, foram nove critérios de avaliação, incluindo parâmetros como caráter inovador, capacitação e potencial para o desenvolvimento sustentável e a transformação digital.
Para o coordenador de Ciência e Tecnologia da Seti, Paulo Renato Parreira, o avanço científico pode alavancar o desenvolvimento regional. “As novas bases para uma economia do futuro dependem de políticas públicas que impulsionam a produção científica, investindo em novas soluções tecnológicas, ao mesmo tempo que apoiam novos produtos, serviços e processos mais ágeis, que alimentam o ciclo da competitividade e impulsionam ganhos de produtividade necessários para o crescimento regional sustentável”, afirma.
Os projetos de P&D selecionados nessa chamada pública irão beneficiar 28 cidades da Região Metropolitana de Curitiba e de outras regiões, como Campos Gerais, Centro-Oeste, Centro-Sul, Litoral, Noroeste, Norte, Norte Pioneiro, Oeste, Sudoeste, Sul e Vale do Ivaí. Depois de implementadas, as soluções poderão ser replicadas para todos os demais municípios paranaenses, independente do porte.
POTENCIAL – As propostas aprovadas estão distribuídas em áreas consideradas prioritárias para a produção científica e tecnológica do Paraná: 30 projetos de agricultura e agronegócios; 12 projetos de economia, educação e sociedade; 11 projetos de biotecnologia e saúde; 10 projetos de energias renováveis; e quatro projetos relacionados a cidades inteligentes.
Segundo a diretora de Planejamento e Controle da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Ana Paula Toledo Machado, é importante destacar o caráter inovador dessa ação do governo. “A lógica invertida é um diferencial desse edital, pois os recursos serão aplicados a partir da demanda apresentada pelo setor produtivo para os projetos propostos, o que amplia e favorece um diálogo entre empresa e academia, com foco na pesquisa aplicada”, explica.
Os projetos de agricultura e agronegócio somam R$ 12,8 milhões, o que corresponde à maior fatia do aporte financeiro, cerca de 44,95% do montante disponibilizado. Entre as ideias apoiadas estão o desenvolvimento de soluções agrícolas, como pesticidas e adubos com componentes naturais, sistemas de plantio, redução de impactos ambientais, beneficiamento e reaproveitamento de resíduos, entre outros.
As áreas de biotecnologia e saúde, energias renováveis, economia, educação e sociedade e cidades inteligentes totalizam, respectivamente, R$ 4,9 milhões (17,09%), R$ 4,8 milhões (16,96%), R$ 4,3 milhões (15,09%) e R$ 1,6 milhão (5,9%).
PROGRAMA – Lançada em 2021, a Ageuni tem como objetivo incentivar o desenvolvimento socioeconômico e aumentar a competitividade empresarial paranaense, agregando tecnologia aos processos de produção de bens e serviços. O intuito é apoiar o desenvolvimento de projetos de P&D, cooperação entre empresas, cooperativas, startups, municípios, organizações da sociedade civil e instituições de pesquisa científica e tecnológica, articuladas pelas universidades estaduais do Paraná e as respectivas fundações de apoio.
A gestão do programa é realizada por meio de um Comitê Estadual e de comitês regionais, com ampla representatividade do setor empresarial, do Governo do Estado, dos municípios e demais segmentos da sociedade com atuação relacionada aos objetivos do programa.



A Secretaria da Fazenda (Sefa), por meio da Diretoria de Contabilidade Geral do Estado, iniciou nesta terça-feira (24) o processo de cadastramento de usuários no novo Sistema Único e Integrado de Execução Orçamentária, Administração Financeira e Controle do Paraná (Siafic-PR).
O sistema entrará em operação a partir de janeiro de 2024. Estima-se que 1,5 mil servidores façam o cadastro até o dia 24 de novembro, data de encerramento da homologação ao sistema.
O Siafic faz parte do Projeto de Modernização da Gestão Fiscal (Profisco II) e será uma ferramenta complementar de transparência, que aprimora a qualidade da aplicação dos recursos públicos. O foco é a integração dos sistemas da administração pública com os demais sistemas financeiros, com novas funcionalidades para avaliação do uso dos recursos ou a implantação de certificação digital.
“Com os cadastros, estamos iniciando mais uma etapa de implantação desse novo sistema financeiro do Estado. O registro dos servidores será fundamental para realização de quaisquer procedimentos orçamentários e financeiros a partir do exercício de 2024”, explicou a diretora-geral da Sefa, Marcia do Valle.
Com os acessos homologados, os servidores vão executar atividades de elaboração do orçamento e execução orçamentária, financeira e contábil. Cada ordenador de despesa deverá avaliar a segregação de funções dentro do órgão e, ainda, o desenvolvimento das atividades nas respectivas unidades.
Os servidores a serem cadastrados são indicados pelo diretor. Eles preenchem formulário próprio, onde constam os dados cadastrais, as unidades ou subunidades orçamentárias e seus perfis de acesso”, esclareceu Gisele Carloto, diretora de Contabilidade Geral do Estado.
Em caso de dúvidas relacionadas aos cadastros, os responsáveis devem enviar e-mail com o assunto "Cadastro SIAFIC 2024" para os seguintes endereços: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
CAPACITAÇÃO - Nos últimos meses, foram promovidas capacitações nas mais diversas áreas sobre aspectos fundamentais do Siafic-PR. Elas incluíram aplicações sobre rotinas específicas a cada área na execução orçamentária, financeira e contábil, de modo que os servidores possam atuar com segurança e domínio da estrutura, legalidade e requisitos necessários.
Todos os órgãos vinculados ao Governo do Paraná e demais Poderes – Legislativo, Judiciário, Tribunal de Contas, Ministério Público e a Defensoria Pública – começaram a trabalhar com Lei Orçamentária Anual (LOA) por meio do novo Siafic. Com isso, os Núcleos Fazendários Setoriais, vinculados a cada órgão, inserem todo o planejamento orçamentário, alocação de despesas e demais rubricas dentro do novo sistema, que será usado na execução do orçamento público a partir de 1º de janeiro de 2024.
Por - AEN
O Brasil não registra novos casos de poliomielite, conhecida também como paralisia infantil, desde 1.989 – no Paraná, o último diagnóstico ocorreu em 1.986. Não houve mais casos no país, porém, com a constante queda na taxa de coberturas vacinais, o retorno da pólio é uma preocupação.
Com objetivo de alertar os gestores de saúde e a população sobre a importância de manter o controle desta doença, a Organização Mundial da Saúde (OMS) instituiu a data de 24 de outubro como o “Dia Mundial de Combate à Poliomielite”.
A secretaria estadual da Saúde mantém permanente alerta sobre o risco de reintrodução do vírus causador da doença. “O fato de não haver registro de casos há mais de 30 anos causa a falsa sensação de segurança, mas é justamente quando baixamos a guarda em relação à vacina que a doença pode voltar a circular e acometer as crianças”, afirma o secretário da Saúde, Beto Preto.
A pólio é uma doença grave e contagiosa causada pelo poliovírus e pode provocar graves implicações no sistema nervoso central, como a atrofia e paralisia de membros, especialmente dos inferiores, causando paralisia principalmente em crianças. Há o risco de os músculos respiratórios também serem afetados, resultando até em óbito.
“A única forma de prevenção é a vacina, que é disponibilizada em todos os 399 municípios paranaenses, de forma gratuita pelo SUS. É muito importante que todas as crianças sejam vacinadas”, ressalta o secretário.
DADOS – A meta de imunização preconizada pelo Ministério da Saúde é de 95% para o público-alvo formado por crianças abaixo de 1 ano de idade. De acordo com dados do Programa Nacional de Imunização (PNI), em 2015 a cobertura da pólio no Paraná era de 97,39%. Porém, com o passar dos anos houve uma redução considerável, chegando a 80,75% em 2021.
No ano passado, os dados apontam que somente 84,12% das crianças abaixo de 1 ano receberam a dose do imunizante. Em 2023, o número parcial é de 92,61%.
Uma das formas de monitorar a circulação do vírus da poliomielite é por meio da notificação dos casos de Paralisia Flácida Aguda – que se caracteriza por paralisia nos membros inferiores e superiores, perda de força e de sensibilidade e que pode indicar poliomielite.
AÇÕES - No Paraná, a Sesa desenvolve ações de vigilância ativa da Paralisia Aguda Flácida em menores de 15 anos ou em pessoas de qualquer idade, com histórico de viagem ou contato com pessoas provenientes de países com circulação do Poliovírus nos últimos 30 dias que antecedem o início do déficit motor. Essas ações, como a notificação e coleta de amostras em tempo oportuno, garantem que o Paraná permaneça como área livre da circulação do vírus em todo seu território.
GOTINHA – No Brasil, a forma mais popular de imunização se dá pela vacinação oral, a famosa “gotinha”. De acordo com o calendário, a vacina oral contra a poliomielite é indicada para crianças de 15 meses e aos 4 anos de idade como dose de reforço. No entanto, necessita ser precedida da imunização com a vacina inativada (injetável) aos 2 meses (1ª dose), 4 meses (2ª dose) e 6 meses (3ª dose).
“Além da Campanha de Multivacinação, que segue em todo Estado até o próximo dia 28 de outubro, é muito importante enfatizar que todas as vacinas do Programa Nacional de Imunização (PNI), incluindo a vacina contra a poliomielite, estão disponíveis durante todo o ano nas 1.850 salas de vacinação distribuídas em todo Paraná”, finalizou o secretário.
Por - AEN