Trinta municípios do Paraná vão receber o primeiro lote da vacina contra a dengue enviado pelo Ministério da Saúde. A informação foi confirmada na manhã desta quinta-feira (25) pela pasta federal. Serão 21 municípios da 17ª Regional de Saúde (RS) de Londrina e nove da 9ª RS de Foz do Iguaçu.
Inicialmente, o público-alvo determinado pelo MS envolve crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações pela doença. Na sequência serão os idosos, que não têm indicação de vacinação, neste momento, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No Paraná, a estimativa deste primeiro público-alvo nestas regiões é de 86.836 pessoas.
“A vacina é muito bem-vinda e vai ajudar na redução do número de casos confirmados e mortes pela doença. Mas temos outras regiões, como Jacarezinho, Apucarana, Maringá e Paranavaí, que enfrentam grande epidemia de dengue. Programamos oficiar o Ministério para que faça avaliação dos casos no Paraná e amplie a distribuição de doses”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
As regiões priorizadas são aquelas com mais de 100 mil habitantes, alta transmissão da dengue e com predominância do sorotipo DENV-2.
Os municípios contemplados são Londrina, Cambé, Rolândia, Jaguapitã, Ibiporã, Florestópolis, Bela Vista do Paraíso, Jataizinho, Primeiro de Maio, Sertanópolis, Tamarana, Porecatu, Assai, Miraselva, Lupionópolis, Guaraci, Centenário do Sul, Alvorada do Sul, Pitangueiras, Prado Ferreira, Cafeara, Foz do Iguaçu, Medianeira, São Miguel do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, Missal, Itaipulândia, Matelândia, Serranópolis do Iguaçu e Ramilândia.
A vacinação deve iniciar no mês de fevereiro, conforme previsão do Ministério da Saúde. A Sesa aguarda informações técnicas sobre o quantitativo de doses e a data de entrega para distribuição aos municípios. O esquema é composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas.
CENÁRIO – De acordo com o último boletim da dengue divulgado pela Sesa na terça-feira (23), o Paraná soma três óbitos e 16.693 casos confirmados da doença. Uma morte de Cornélio Procópio foi descartada.
Por - AEN
A alta da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da menina de quatro anos que teve as pernas amputadas após a queda de uma laje sobre uma piscina foi adiada, informou a mãe da menina, Jessica Weis, ao g1.
O caso foi registrado em 13 de janeiro deste ano em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Ela e um menino de oito anos brincavam em uma piscina embaixo da laje quando a estrutura caiu. A menina teve as pernas amputadas e o menino, de oito anos, traumatismo craniano.
Na manhã desta quarta-feira (24) o Hospital Ministro Costa Cavalcanti informou em boletim médico que ela teve alta da UTI, mas de acordo com a mãe, o processo foi adiado para a realização de um novo procedimento.
Ainda sobre o estado de saúde da menina, o boletim informou que ela está estável e que, com a alta da UTI, aguarda agora uma vaga para ser transferida para a enfermaria de outra unidade hospitalar.
Sobre o menino de oito anos, o hospital informou que ele teve alta da unidade de tratamento intensivo no início da semana e que foi transferido para a enfermaria do Hospital Municipal Padre Germano Lauck.
Mãe da menina fala sobre construção
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Crianças atingidas por laje estão na UTI em estado grave — Foto: William Brisida/RPC Foz do Iguaçu
Jessica Weis, mãe da menina de quatro anos que teve as pernas amputadas afirmou recentemente em uma rede social que jamais poderia imaginar que construção poderia cair sobre a filha e a outra criança que também se feriu.
"Nós nunca imaginamos que essa sacada traria algum risco para essas crianças, tanto que se em algum momento eu imaginasse, eu jamais iria deixar a minha filha embaixo dessa sacada e acredito que nem os pais, dos vizinhos todos, que deixavam as crianças virem brincar com a minha filha, também se eles achassem que tivesse algum risco, eles jamais deixariam", afirmou a mulher.
No mesmo relato nas rede sociais, Jessica contou que a família comprou a casa em período de acabamento e que decidiram construir uma sacada no andar superior, momento que acionaram um pedreiro já conhecido pela família.
"Conversamos com um pedreiro da nossa confiança que já tinha feito uma casa anteriormente para nós, sobre a possibilidade dessa sacada. Esse mesmo pedreiro afirmou que seria super seguro, inclusive essa sacada era para que a gente pudesse subir e estar sentado em cima dela. [...] Então assim, para o nosso conhecimento, essa sacada ela era segura", disse a mulher.
Crea diz que obra não tinha responsável técnico
Questionada sobre o caso, a Prefeitura de Foz do Iguaçu informou que a construção não tinha o alvará necessário, "portanto, não havia profissional legalmente responsável pela obra".
A administração municipal disse ainda que o alvará de construção é essencial para o início de qualquer obra desse tipo e que a fiscalização é responsabilidade do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea).
Em nota, o Crea-PR disse que diferentemente do que foi informado pela prefeitura, que o órgão "não é responsável por certas ações, como a administração de saídas ou a emissão de alvarás, mas sim pela fiscalização da presença de profissionais habilitados", diz trecho.
O Crea informou ainda que a construção não contou com responsável técnico. Com a constatação, a responsabilidade do acidente deve ser atribuída ao proprietário do imóvel, conforme o órgão.
A instituição reforça que qualquer tipo de obra ou reforma em imóveis devem ser acompanhadas por um profissional habilitado, para a elaboração dos projetos, execução adequada dos serviços e para evitar acidentes.
Por - G1
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) oferta 139 vagas de estágio para estudantes dos ensinos médio, técnico e superior em 51 municípios do Estado. As inscrições podem ser feitas até o dia 29 de janeiro.
Cento e doze vagas são do nível superior, 15 para pessoas de nível superior com deficiência, sete voltadas a alunos do ensino médio regular e duas para médio profissional integrado, além de três para nível técnico subsequente.
As vagas de nível superior são voltadas para estudantes dos cursos de Direito, Informática, Recursos Humanos e Arquitetura.
Os interessados deverão preencher o formulário disponível no site da PCPR e se inscrever na vaga ofertada no site da Central de Estágios do Paraná. Os candidatos inscritos terão o histórico escolar analisado.
Para cada uma das vagas, os três candidatos mais bem classificados pela média acadêmica e aprovados em análise curricular serão chamados para entrevista pessoal em uma unidade da PCPR.
O estudante deve ter idade mínima de 16 anos, possuir cadastro ativo e atualizado no site da Central de Estágios, não prestar estágio simultaneamente em mais de um órgão estadual, pertencer a uma das instituições de ensino conveniadas com o Governo do Paraná e não ter feito estágio de nível médio, técnico ou superior vinculado à Central de Estágio no prazo máximo de dois anos.
Para mais informações acesse www.policiacivil.pr.gov.br/estagio.
Por - AEN
As regiões Oeste e Sudoeste do Paraná vão receber R$ 548,28 milhões em investimentos na rede elétrica ao longo de 2024.
O montante, que representa 26% do total a ser investido em distribuição de energia no Estado no período, será aplicado nos principais programas da companhia e na construção e ampliação de subestações e linhas. Em Francisco Beltrão e São Miguel do Iguaçu, duas novas subestações vão entrar em operação ainda neste ano. Em Capitão Leônidas Marques e Capanema, as novas unidades serão concluídas até 2025.
"Em todo o Paraná vamos investir R$ 2,091 bilhões em 2023. As regiões Oeste e Sudoeste concentram grande parte das obras", informa Edison Ribeiro da Silva, superintendente de engenharia de expansão da Copel. Ele explica que os investimentos ampliam a infraestrutura elétrica nas regiões e contribuem para o desenvolvimento do Estado. "Esses empreendimentos vão proporcionar qualidade de vida à população e energia de qualidade para o setor produtivo crescer."
Do valor total, R$ 74,78 milhões serão aplicados em obras de alta tensão, que incluem as novas linhas e subestações no Oeste e Sudoeste do Paraná. Atualmente, duas subestações estão em construção no Sudoeste e outras duas no Oeste.
Em Francisco Beltrão será entregue, ainda em 2024, a subestação Petrópolis. A unidade vai operar em 138 mil volts e ampliar a capacidade de distribuição de energia no município e na região. Ao todo, a Copel está investindo R$ 38 milhões no empreendimento – valor que inclui linhas de transmissão para conectar a nova unidade ao sistema e leva em consideração todo o período de construção.
Também neste ano será colocada em operação a subestação São Miguel do Iguaçu (138 mil volts), que está sendo erigida no município homônimo. Em conjunto com novas linhas para conectá-la ao sistema, a unidade vai absorver, ao todo, desde o início de sua construção, R$ 39,8 milhões em investimentos.
Em 2025 a Copel vai entregar as subestações Barão de Capanema (138 mil volts), em Capanema, e Capitão Leônidas Marques (138 mil volts), no município de mesmo nome. Os investimentos totais para cada empreendimento, que também terão novas linhas de distribuição, serão de R$ 59,6 milhões e R$ 87,7 milhões, respectivamente.
Outras unidades em ambas as regiões passarão por grandes obras de modernização e ampliação. É o caso das subestações São Cristóvão e Pinheiros, em Cascavel, e Chopinzinho e Santo Antônio do Sudoeste, nos municípios homônimos.
PARANÁ TRIFÁSICO – Grande parte dos investimentos será aplicada nos principais programas de modernização da rede empreendidos pela Copel. Somente o Paraná Trifásico, maior iniciativa voltada à rede rural no Brasil, vai receber R$ 221,14 milhões em obras. Com o programa a Copel está ampliando a estrutura trifásicas no campo. As novas redes, além de mais resistentes, dispõem de equipamentos interligados e automatizados que, em caso de desligamentos, são capazes de restabelecer o fornecimento de energia em poucos segundos.
Até agora, a companhia já entregou 4,8 mil quilômetros de redes trifásicas nas duas regiões, 31,5% dos 15,2 mil quilômetros construídos em todo o Paraná. Os municípios de Cascavel, com 223 quilômetros concluídos, Francisco Beltrão, com 184 km, Guaraniaçu, com 148 km, Toledo, com 143 km, e Capanema, com 113 km, foram os maiores beneficiados até agora.
REDE ELÉTRICA INTELIGENTE – Outros R$ 116,48 milhões serão investidos no Rede Elétrica Inteligente, maior programa de smart grids do Brasil. A iniciativa, que começou a instalar medidores inteligentes em domicílios do Sudoeste, em 2021, vai expandir-se para outras 50 cidades do Oeste, como Cascavel, Foz do Iguaçu, Toledo, Marechal Cândido Rondon, Palotina e Medianeira, entre outros.
OUTROS PROJETOS – A Copel vai aplicar, ainda, R$ 135,88 milhões em obras de média tensão, que incluem expansão de redes urbanas, instalação de equipamentos de automação e modernização da rede, e obras de atendimento à solicitação de clientes.
Por - AEN
O policial militar Bruno Cezar Ramos morreu após a viatura que ele ocupava capotar na noite de quarta-feira (24) na BR 369, em Uraí, no Norte Pioneiro do Paraná. Outros dois policiais que estavam no veículo ficaram feridos.
De acordo com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), o acidente aconteceu por volta de 21h, no quilômetro 111 da rodovia. A viatura da Rotam (Rondas Ostensivas Tático Móvel) seguia no sentido Cornélio Procópio/Assaí quando saiu da pista, capotou e bateu contra uma árvore. Chovia no momento do acidente e havia muita água no asfalto.
O soldado Bruno Ramos não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Os outros dois soldados que estavam a bordo da viatura foram socorridos por equipes do Siate e do Samu, sendo encaminhados a hospitais de Cornélio Procópio e Londrina. Ainda segundo a PRF, o estado de saúde dos dois militares era considerado grave.
Em nota, o 18º BPM (Batalhão de Polícia Militar) informou que a equipe da Rotam saiu de Cornélio Procópio e se deslocava para cidade de Assaí, cidade 36 quilômetros distante, para atender a uma ocorrência de assalto a residência.
O corpo do policial foi encaminhado ao IML (Instituto Médico-Legal) de Londrina. A PRF realizou perícia no local e a Polícia Civil deve apurar as circunstâncias do acidente.
Por - Catve
15 trabalhadores paraguaios foram resgatados de situação análoga à escravidão em uma plantação de mandioca na área rural de Icaraíma, no noroeste do Paraná, segundo o Ministério Publico do Trabalho (MPT).
Entre as vítimas, segundo o MPT, estão quatro adolescentes que faziam trabalho braçal no campo.
A operação de resgate ocorreu na tarde de terça-feira (23) pela Polícia Federal, Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFRON) e Ministério Público do Paraná (MP-PR), após uma denúncia feita ao órgão.
Conforme corporação, dois homens responsáveis por uma fazenda foram presos em flagrante por aliciamento e prática de trabalho análogo à escravidão. O nome dele não foi divulgado.
Durante a fiscalização, foi constatado que as vítimas estavam em "condições degradantes de trabalho".
Condições precárias e falta de pagamento
Os trabalhadores estavam com salários atrasados, alojados em locais precários e sem condições mínimas de higiene, segundo Capitão Namur Hamilton Zandoná.
Também foi constatado que eles não constavam registro em carteira de trabalho e trabalhavam sem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
Os trabalhadores foram socorridos pelo Serviço Social do município e, depois, serão encaminhados para cidade natal.
"Chegamos no alojamento e encontramos situação precária. Foi constatado que houve crime por más condições de trabalho e por tráfico de pessoas", falou.
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15 trabalhadores, incluindo adolescentes, são resgatados de situação análoga à escravidão em plantação de mandioca em Icaraíma — Foto: BPFRON
Denúncias
Denúncias do crime de trabalho análogo à escravidão podem ser feitas online, via aplicativo ou também pelo site do MPT.
É possível, também, fazer denúncias pelo disque 100, assim como presencialmente nas unidades de Ministério Público do Trabalho.
Por - G1