Desde o início oficial do Verão Maior Paraná 2023/2024, no dia 16 de dezembro, até o dia 2 de janeiro, o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) realizou 664 resgates no Litoral do Estado.
Isso significa que na atual temporada, em média, aproximadamente 37 pessoas foram retiradas do mar diariamente em situação de dificuldade. Além desses, outros 75 banhistas precisaram ser socorridos por estarem se afogando e três acabaram falecendo – todos estavam em locais sem a presença de postos de guarda-vidas.
“Dos óbitos que ocorreram no Litoral, nenhum foi em local com posto de guarda-vidas, e isso é um fator bastante importante. Reforça aquilo que o Corpo de Bombeiros enfatiza, que as pessoas têm que procurar trechos da praia protegidos por guarda-vidas, onde nós estamos, porque a chance de acontecer de uma pessoa entrar em óbito nesses locais é muito menor”, comentou o comandante do 8º Grupamento do CBMPR, responsável pelo Litoral, major Fabrício Frazatto dos Santos.
Esses trechos da orla monitorados com postos fixos de guarda-vidas são sinalizados por duas bandeiras bicolores: metade vermelhas, metade amarelas. Dentro da área demarcada, de cerca de 250 metros, também há indicações, por meio de bandeiras, se o risco naquele local é baixo (bandeira verde), médio (amarela) ou alto (vermelha). A orientação visual é atualizada constantemente, de acordo com a mudança das condições do mar e do terreno em questão. Esse trabalho de sinalização, incluindo a colocação de placas de perigo, foi realizado 3.433 vezes nesse período.
Nos pontos sem postos permanentes de guarda-vidas, em que a fiscalização é feita por meio de rondas, são colocadas bandeiras pretas. Nesses espaços, o socorro pode levar mais tempo do que o ideal, aumentando o risco de consequências mais graves em caso de incidentes. A orientação é evitar essas localidades e caminhar um pouco mais até um local com maior proteção.
Apesar do esforço para minimizar o tempo de resposta a casos de emergência, o trabalho mais intenso ainda é o preventivo e de orientação das pessoas que buscam curtir a praia. Nesse período, já foram realizadas pelos bombeiros 70.774 orientações a veranistas, informando os melhores locais de banho e as medidas de segurança, por exemplo.
Em praias lotadas, como está sendo o caso no Paraná nesta temporada, não é incomum ouvir o apito dos guarda-vidas, chamando a atenção de pessoas que estão se colocando em risco. As advertências, que podem ser sonoras ou não, feitas pelos bombeiros no Verão Maior Paraná, chegam a 29.295. São casos em que os banhistas estão muito distantes da faixa de areia ou em zonas mais perigosas do mar.
“O Litoral vem recebendo um público extremamente grande, considerando as últimas temporadas. Isso demandou ampliação do nosso serviço. Tivemos um aumento de em torno de 150% nas orientações e advertências em relação ao ano anterior”, revelou o major Frazatto. “Isso demonstra que houve uma quantidade muito maior de pessoas presentes nesses locais aquáticos e que elas se colocaram em risco mais do que nas temporadas passadas”.
Para dar conta do aumento da demanda de serviço, o Corpo de Bombeiros tem no Litoral quase 800 pessoas voltadas para o atendimento emergencial e também para as ações informativas e preventivas. Mesmo assim, o trabalho tem sido incessante.
“Tivemos também um aumento significativo de salvamentos. Grande parte é de apoio de resgate, em que o guarda-vidas retira uma pessoa de uma área de risco, não necessariamente durante um processo de afogamento, mas essa pessoa está muito próxima de entrar em um processo de afogamento”, contou o major. “Então, ela precisou de ajuda, de uma intervenção nossa para que pudesse sair em segurança. Essas ações de retirada de pessoas em risco de afogamento subiram quase 40%, considerando a temporada passada”.
Outra parte do trabalho preventivo é a preocupação com as crianças, que em momentos de distração acabam se perdendo dos pais. Nessas primeiras semanas, foram localizadas, com a ajuda dos bombeiros, 367 meninos e meninas nessa situação. Para minimizar o problema e facilitar na procura, em caso de incidentes desse tipo, foram – e ainda estão sendo – distribuídas 6.273 pulseiras de identificação em toda a orla.
A atenção dos pais, no entanto, é fundamental. “O Corpo de Bombeiros reforça que os pais mantenham a guarda constante e a distância de no máximo um braço das crianças. Atenção a todo momento. As crianças não têm orientação espacial do ambiente e acabam se perdendo. Muitas vezes, percorrem grandes distâncias”, concluiu o comandante do 8º GB.
ÁGUA-VIVA – Também foram contabilizados 884 incidentes com água-viva ao longo desse período.
REFORÇO – Para o Verão Maior Paraná 2023/2024, a população tem à disposição 96 postos de guarda-vidas nas regiões de Pontal do Paraná, Matinhos, Guaratuba, Morretes e Ilha do Mel. Em caso de emergências, busque o guarda-vidas mais próximo ou ligue 193.
VERÃO MAIOR PARANÁ – O Verão Maior Paraná reúne uma série de ações voltadas aos veranistas e moradores dos municípios do Litoral, além de Porto Rico e São Pedro do Paraná, no Noroeste. São atividades esportivas e de lazer que englobam aulas de ginástica, dança, caminhadas, recreação infantil, shows, torneios e competições nacionais e internacionais, programação inclusiva e educação ambiental. A agenda completa pode ser consultada no site www.verao.pr.gov.br.
Por - AEN
Entre as 399 cidades do Paraná, 333 tiveram saldo positivo na abertura de vagas de empregos formais nos primeiros 11 meses de 2023, representando 83% do total.
Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, o Estado teve saldo positivo de 122.794 vagas de trabalho entre janeiro e novembro do ano passado – índice que leva em conta a diferença entre as admissões e demissões no período.
Com isso, o Paraná teve o melhor desempenho na Região Sul e quarto melhor do País, atrás somente de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
As grandes cidades lideraram a geração de empregos, com destaque para Curitiba, que abriu 22.913 vagas de janeiro a novembro de 2023. No Interior, os destaques são Londrina e Maringá, com 8.470 e 7.311 novos postos, respectivamente. São José dos Pinhais, com 7.135 vagas, e Ponta Grossa, com 4.503, fecham o topo do mercado de trabalho paranaense no acumulado do ano.
Completam o top 25 Cascavel (3.894), Pinhais (3.331), Foz do Iguaçu (3.198), Toledo (3.179), Colombo (2.947), Assis Chateaubriand (2.461), Guarapuava (1.983), Campo Largo (1.800), Paranavaí (1.549), Francisco Beltrão (1.434), Araucária (1.393), Arapongas (1.346), Paranaguá (1.332), Campo Mourão (1.296), Rolândia (1.173), Pato Branco (1.148), Carambeí (1.075), Castro (1.070), Ibiporã (1.007) e Medianeira (946).
Entre as 50 cidades que mais abriram novas vagas de janeiro a novembro, quatro são de pequenos porte, com menos de 25 mil habitantes. Carambeí, cuja população é de 23,2 mil pessoas, ocupou a 22ª posição no ranking estadual com 1.075 vagas de trabalho criadas no período. Com 12,9 mil habitantes, Nova Londrina ficou na 43ª posição com 465 postos. Loanda, por sua vez, tem 23,2 mil habitantes e ficou na 44ª colocação com 23,2 mil vagas. Jandaia do Sul, município de 21,4 mil moradores, ficou na 48ª colocação com 389 vagas abertas.
Em todo o Estado, 134 municípios abriram mais de 100 vagas de janeiro a novembro do ano passado.
NOVEMBRO – Levando-se em conta apenas o mês de novembro, o Paraná foi o quarto do Brasil com o melhor saldo de empregos: 7.842 vagas. O Estado ficou atrás somente de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
No total, 332 cidades paranaenses tiveram saldo de empregos positivo no mês, representando 83,2% dos 399 municípios. Curitiba novamente ocupou o topo com 3.193 vagas em novembro. Na sequência, vieram Londrina (1.056), Ponta Grossa (479), Maringá (412) e São José dos Pinhais (398).
Completam o top 25 de novembro de 2023 Foz do Iguaçu (381), Colombo (346), Assis Chateubriand (277), Paranaguá (269), Paranavaí (212), Toledo (170), Cianorte (162), Matinhos (141), Castro (138), Ibaiti (127), Itaperuçu (123), Carambeí (121), Campina Grande do Sul (121), Ubiratã (87), Piraí do Sul (74), Irati (70), Loanda (70), Pontal do Paraná (69), Guaratuba (69) e Arapongas (67).
Confira o relatório e mais detalhes no site oficial do Caged.
Por - AEN
O governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou nesta quarta-feira (03) a realização de um concurso público em 2024 com 253 vagas para o Quadro Próprio do Poder Executivo (QPPE), que é o quadro com profissionais de várias especializações distintas que trabalham em diversas secretarias.
Os salários iniciais variam de R$ 4.231,60 a R$ 7.616,88, além de um auxílio alimentação no valor de R$ 634,74. Há reserva de vagas para afrodescendentes e pessoas com deficiência. O edital do certame já está disponível
.O período de inscrições para o concurso vai de 5 de fevereiro a 7 de março e os valores das taxas são de R$ 90 e R$ 130, dependendo do cargo que o candidato irá concorrer. Os candidatos que desejarem solicitar a taxa de isenção de inscrição terão entre os dias 5 e 9 de fevereiro para isso.
A prova objetiva está marcada para o dia 14 de abril e a aplicação ocorrerá em seis cidades: Curitiba, Cascavel, Francisco Beltrão, Guarapuava, Londrina e Umuarama. Todas as etapas e informações sobre o certame podem ser acompanhados no site oficial do concurso. Além da prova objetiva, o candidato aprovado passará por avaliação médica.
Das 253 vagas, 203 serão destinadas a candidatos com formação de nível superior, abrangendo campos como Administrador, Analista de Procuradoria, Assistente Social, Bibliotecário, Comunicador Social, Contador, Desenhista Industrial Gráfico, Economista, Engenheiro Ambiental, Engenheiro Cartógrafo, Engenheiro Civil, Engenheiro de Pesca, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Engenheiro Eletricista, Engenheiro Mecânico, Estatístico, Médico, Nutricionista, Pedagogo, Profissional de Tecnologia da Informação, Psicólogo e Terapeuta Ocupacional.
As 50 vagas restantes serão disponibilizadas para nível médio/técnico, promovendo a inclusão de diversos perfis profissionais no serviço público. Elas serão para Fiscal de Meio Ambiente, Fiscal Metrológico, Técnico de Enfermagem, Técnico de Laboratório, Técnico de Manejo e Meio Ambiente, Técnico de Segurança do Trabalho.
"Esta é uma oportunidade para aqueles que desejam contribuir com o desenvolvimento do Paraná por meio do serviço público. Estamos comprometidos em fortalecer nosso quadro de servidores com profissionais dedicados", afirmou o secretário da Administração e Previdência, Elisandro Frigo.
Ele ressaltou que o Estado promoveu uma modernização das carreiras do QPPE em 2023, assegurando regras claras de progressão e crescimento profissional para os futuros servidores. "Com as recentes atualizações nas carreiras do Quadro Próprio do Poder Executivo, garantimos um ambiente propício para o desenvolvimento dos nossos servidores. Isso reflete diretamente na qualidade do serviço público que oferecemos à população", concluiu.
O QPPE foi instituído pela Lei Estadual nº 13.666, de 05 de julho de 2002, em substituição ao anterior Quadro Geral do Estado. Ele engloba boa parte dos servidores estaduais, uma vez que seus agentes encontram-se distribuídos nos órgãos públicos que compõem a Administração Direta e Indireta do Estado.
ADAPAR – O governador também autorizou a realização de um concurso para a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), disponibilizando sete vagas para o cargo de Assistente de Fiscalização da Defesa Agropecuária, complementando as 260 novas contratações no Estado. O edital está
.Neste caso, as inscrições poderão ser realizadas entre 18 de janeiro e 19 de fevereiro. A prova objetiva deve acontecer no dia 17 de março. O requisito mínimo é ensino médio profissionalizante com título de Técnico Agrícola ou Técnico em Agropecuária. O salário inicial é de R$ 4.919,24.
Na Adapar, o trabalho consiste em executar atividades em estabelecimentos industriais, comerciais, de serviços e agropecuários para apoiar a execução das atividades dos programas, realizar cadastros, conter e vacinar animais, capturar morcegos, inspecionar documentos e veículos que transportam animais, vegetais e produtos de interesse da fiscalização do trânsito agropecuário em rodovias, dar destinação a produtos apreendidos, fazer diagnósticos e vistorias, auxiliar na coleta de amostras de interesse da defesa agropecuária, entre outras atividades.
Nos últimos anos a Adapar desempenhou um papel fundamental para o crescimento e defesa da produção agroindustrial com o trabalho pelo fim da vacinação contra a febre aftosa, com a conquista do certificado internacional que permite a expansão das vendas dos frigoríficos, e a implementação do Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf), que possibilita que agroindústrias municipais comercializem produtos em outras cidades que não as de origem. Além disso, intensificou o trabalho de controle da gripe aviária e do greening dos citros.
VALIDADE – Os dois concursos terão validade de dois anos, podendo ser prorrogado por mais dois. Isso significa que mais candidatos poderão ser chamados no período, além das 260 vagas iniciais.
Por - AEN
A Sanepar começa nesta quarta-feira (3) a migração para o mercado livre de energia elétrica no maior reservatório de água do Paraná, o Corte Branco, em Curitiba.
Técnicos da Copel estão fazendo a substituição do medidor de consumo de energia elétrica do reservatório e as adequações da tubulação por onde irá passar o novo cabo de energia. Para fazer o serviço, foi preciso interromper o funcionamento do sistema de bombeamento do Corte Branco, que afeta o abastecimento de água em 19 bairros em Curitiba.
O Corte Branco é uma das 49 unidades consumidoras de média tensão que fazem parte do primeiro lote de contratação de energia elétrica pela Sanepar via mercado livre. A empresa vencedora da licitação desse lote foi a Copel Comercializadora.
A Sanepar assinou na terça-feira (02) o contrato para o segundo lote, que irá atender outras 838 unidades. Neste lote, a fornecedora de energia é a Tradener Energia Sustentável, que foi a primeira empresa do Brasil autorizada pela Aneel a comercializar energia elétrica no ambiente de contratação livre.
Esses dois contratos, com duração de cinco anos, vão gerar uma economia estimada de R$ 620 milhões para a Sanepar no custo com energia elétrica. Esse valor equivale a quase 15 meses dos custos de energia da Sanepar, que dispende cerca de R$ 500 milhões com energia elétrica no mercado cativo anualmente.
As 887 unidades do primeiro e segundo lotes estão distribuídas em todas as regiões do Paraná. São reservatórios de distribuição de água, laboratórios de análises, captações de água, estações de tratamento de água e de esgoto e outras unidades, todas de alta/média tensão. As 49 unidades do primeiro lote representam cerca de 57% do consumo de energia elétrica da Sanepar. Outros 33% são consumidos nas 838 unidades que integraram o segundo lote de migração para o mercado livre.
Cerca de 10% do consumo de energia elétrica da Companhia está vinculado a outras mais de 3.500 unidades de baixa tensão que não são elegíveis para migração ao mercado livre de energia.
A migração de todas as unidades consumidoras deverá ser concluída num período de aproximadamente um ano e meio. A primeira unidade operacional em que foi feita a instalação do novo medidor foi o reservatório do Tarumã, também em Curitiba.
“Essa é uma mudança de paradigma da Sanepar no uso econômico da energia elétrica. Avaliamos e efetivamos a contratação em um cenário muito favorável do mercado, quando havia uma redução em torno de 28% nos preços unitários da energia em relação ao ambiente de contratação regulada”, afirma o diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile. “Estamos continuamente estudando alternativas para redução de custos, visando a eficiência de nossos processos e a promoção da modicidade tarifária para o consumidor”.
Por - AEN
Se aparecer um animal silvestre perto de casa, o que devo fazer? A dúvida é bem comum e costuma ser ainda mais frequente nesta época do ano.
O primeiro passo é manter a calma e não tocar no bicho. A partir daí contatar o órgão ambiental especializado para fazer a remoção de maneira adequada, sem riscos para o animal e para a população.
“Nem todo animal que aparece na área urbana precisa ser resgatado ou pode causar algum tipo de incômodo. A captura funciona para casos em que o bicho está ferido ou significa um risco para a sociedade. A convivência pacífica é sempre a melhor solução”, explica a médica veterinária do Instituto Água e Terra (IAT), Fabiana Baggio.
O cuidado com esses animais ajuda a manter o equilíbrio do meio ambiente. Ele deve ser praticado mesmo com cobras ou animais maiores, que causam certo temor. Todo o processo de atendimento à fauna silvestre nos municípios é regulamentado pela a Resolução Sedest/IAT nº 013/2022.
Para ajudar a população, o IAT preparou um guia de como proceder em casos deste tipo:
Encontrei um animal silvestre no quintal da minha casa. O que devo fazer?
O primeiro passo é manter a calma. Não toque no animal e entre em contato com o órgão ambiental.
Quais exemplos de animais silvestres?
A lista é longa. Alguns exemplos: arara, bem-te-vi, bugio, canário, capivara, cascavel, cervo, coruja, cutia, jabuti, jacaré, javali, macaco, paca, papagaio, sagui, tamanduá, tatu, onça, tucano e veado, entre outros.
Qual órgão ambiental deve contatar?
Os municípios, juntamente com o Estado, são os responsáveis por resgatar e atender animais silvestres feridos ou que circulem em zona urbana ou periurbana. Então, a dica é entrar em contato com as secretarias municipais do meio ambiente (ou órgãos similares da cidade) e passar o máximo de detalhes. A partir desta triagem é que o animal será resgatado.
Não posso ligar para o Polícia Ambiental, Corpo de Bombeiros ou IAT?
Pode sim, mas o Instituto Água e Terra, Batalhão de Polícia Ambiental, Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil precisam ser chamados em situações emergenciais, de risco ou de crítico atendimento. Antes disso, busque ajuda do órgão municipal.
O que seria uma situação de risco ou crítica?
Quando ocorrem desastres ambientais, por exemplo, como queimadas e enchentes, ou quando os animais estão feridos. A captura de animais em áreas de difícil acesso que exijam técnicas específicas como escalada, ou dependam do uso de equipamentos de segurança, também representa uma situação crítica. Animais de médio e grande porte que tenham comportamento agressivo ou que possam causar ferimentos e morte merecem atenção.
E para os animais que podem transmitir doenças?
Nos casos que envolvam fauna peçonhenta, fauna relacionada com zoonoses ou que apresentem especial relevância para a saúde pública, recomenda-se acionar a secretaria de saúde da cidade, uma vez que a coleta, identificação, transporte e destinação deste tipo de fauna compete ao sistema local.
Nos casos de crime ambiental, o que devo fazer?
Qualquer cidadão pode apoiar o Estado e ajudar a proteger os animais em situação vitimada, de maus-tratos, tráfico ilegal, cativeiro irregular e atropelamento. As denúncias podem ser feitas ao IAT ou ao Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde, da Polícia Militar do Paraná. Se preferir, pode ligar para o Disque Denúncia 181.
No IAT, a denúncia deve ser registrada junto ao serviço de Ouvidoria ou nos escritórios regionais. É importante informar a localização e os acontecimentos de forma objetiva e precisa. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem realizar o atendimento.
E para os animais domésticos, posso chamar o IAT?
O IAT não realiza resgate de animais domésticos, como cães e gatos. Novamente, o mais indicado é entrar em contato com o órgão ambiental do município.
Por que proteger os animais silvestres?
Eles são fundamentais para o equilíbrio ecológico. Graças a eles, existe uma manutenção regular na quantidade de animais nocivos, muito comuns nas cidades, como baratas, moscas, aranhas e escorpiões. Além disso, a fauna silvestre ajuda a manter os parques das cidades vivos e em harmonia, o que equilibra o clima local, a disponibilidade hídrica e os ambientes de lazer.
Ainda estou com dúvidas, quem pode me auxiliar?
Se for um animal silvestre de menor porte e que não cause perigo, uma opção é deixar que o próprio bicho voltará ao seu habitat natural. A outra é entrar em contato com o órgão ambiental do município.
Mas se for um animal com elevado potencial agressivo e que seja uma ameaça à população, ou ainda que corra risco de morte, procure informar o Batalhão de Polícia Ambiental - Força Verde (181), o Corpo de Bombeiros (193) ou o escritório regional do IAT mais próximo. Há, ainda, o telefone da gerência de Biodiversidade do IAT: (41) 3213-3830.
Por - AEN
O mês de janeiro é marcado mundialmente pela campanha anual de conscientização sobre os cuidados, prevenção e tratamento da hanseníase, doença infecciosa transmitida pela bactéria mycobacterium leprae, conhecida como bacilo de Hansen.
Embora curável, a hanseníase aparece de maneira endêmica em diversas regiões do mundo, inclusive no Brasil. Sua transmissão ocorre pelo contato direto pessoa a pessoa, e é facilitada pelo convívio de doentes não tratados com outros indivíduos.
No Paraná, foram registrados, no último ano, 415 novos casos. Para ampliar a taxa de detecção, o Estado oferta testes rápidos em todas as 22 Regionais de Saúde para pessoas que estiveram em contato próximo e prolongado com casos confirmados.
Além disso, a Sesa também possui um plano estratégico de controle que prevê ações integradas entre Vigilância e Atenção à Saúde que, apoiadas pela assistência farmacêutica, laboratorial e de promoção da saúde, coordenam o trabalho de enfrentamento da hanseníase. Entre os destaques está a busca ativa para detecção precoce dos casos, reabilitação, manejo das reações hansênicas, recidivas e nos eventos pós-alta, além de investigação dos contatos de forma a interromper a cadeia de transmissão.
"Temos ações em distintas frentes, desde a busca ampla até o tratamento da hanseníase, para garantir maior controle sobre esta doença”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. “É válido reforçar, ainda, outro combate igualmente importante: a luta contra o preconceito. A hanseníase passou por um processo histórico de estigmatização e este sentimento precisa ser vencido. Daí a importância de conscientizar a população”.
TRATAMENTO – O objetivo principal do tratamento da hanseníase é a cura da infecção através da antibioticoterapia e a prevenção das incapacidades por meio da detecção precoce de casos. É muito importante que o cidadão busque o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde para o diagnóstico precoce e tratamento da doença quando apresentar os sinais e sintomas da doença. No Paraná o atendimento especializado, quando há necessidade de encaminhamento da APS, acontece no Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná, em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba.
O antigo Leprosário São Roque foi projetado em 1926, com o intuito de atender exclusivamente pacientes portadores da hanseníase. Hoje, sob gestão da Fundação Estatal de Atenção em Saúde (Funeas) é referência em dermatologia e feridas com oferta de serviços de consultas especializadas, equipe multiprofissional e atendimento especializado.
Confira os sintomas mais comuns:
- Manchas com perda ou alteração de sensibilidade para calor, dor ou tato;
- Formigamentos, agulhadas, câimbras ou dormência em membros inferiores ou superiores;
- Diminuição da força muscular, dificuldade para pegar ou segurar objetos, ou manter calçados abertos nos pés;
- Nervos engrossados e doloridos, feridas difíceis de curar, principalmente em pés e mãos;
- Áreas da pele muito ressecadas, que não suam, com queda de pelos (especialmente nas sobrancelhas), caroços pelo corpo;
- Coceira ou irritação nos olhos;
- Entupimento, sangramento ou ferida no nariz.
Por - AEN