O Paraná registrou saldo de 122.193 novas empresas abertas de janeiro a novembro em 2023.
O resultado corresponde à diferença entre as 262.575 aberturas e 140.382 baixas no período. O Paraná está com o total de 1,6 milhão de empreendimentos ativos. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (8) pela Junta Comercial do Paraná (Jucepar).
Houve um aumento de 4% no volume de empresas constituídas em relação ao mesmo período de 2022, com 10 mil a mais, de 262.575 e 252.359. Apenas em novembro foram abertas 20.981 empresas no Paraná, aumento de 10,3% em relação às 18.806 novas companhias do mesmo mês de 2022. O mês também teve o segundo menor número de baixas do ano, com 11.719. O saldo positivo ficou em 9.172.
A principal Natureza Jurídica das empresas abertas em 2023 é Microempreendedor Individual (MEI), com 195.701, seguida da LTDA, com 60.581, e Empresário, com 5.286.
“Estamos comemorando o saldo de 122 mil novas empresas no Paraná. O ambiente de negócios está muito bom. O PIB cresce mais do que a média nacional, a empregabilidade está altíssima, o ensino básico é o melhor do Brasil, e temos uma vocação inovadora. É um crescimento econômico consistente”, destacou o secretário da Indústria, Comércio e Serviços do Paraná, Ricardo Barros.
“A Junta Comercial do Paraná encerra mais um ano com um saldo bastante positivo e com muito a comemorar, pois temos aqui no Paraná a melhor Junta Comercial do Brasil, com processos sem burocracia, rápidos e auxílio para empresas que queiram investir e contratar”, disse o presidente da Junta Comercial do Paraná, Marcos Rigoni.
TEMPO – O tempo médio na abertura de empresas no Paraná em novembro foi de apenas 13 horas e 28 minutos. O estado ficou atrás de Sergipe (7 horas e 38 minutos), Piauí (9 horas e 25 minutos), Bahia (11 horas e 29 minutos), Mato Grosso do Sul (11 horas e 18 minutos) e Espírito Santo (13 horas e 18 minutos).
O volume de processos do Paraná, no entanto, é muito maior. Foram 5.147 analisados no mês passado, enquanto os demais estados ficaram com menos de 1,5 mil processos no período.
O Paraná também continua sendo o mais ágil da região Sul no registro de CNPJ: Santa Catarina e Rio Grande do Sul tiveram médias de 32 horas e 14 minutos e 25 horas e 48 minutos, nesta ordem.
No Brasil, o tempo médio de abertura de empresas foi de 1 dia e 5 horas, com o movimento de 60.377 processos. Ou seja, no Paraná a média é 16 horas inferior.
O tempo total de abertura de empresas e demais pessoas jurídicas leva em consideração o tempo na etapa de viabilidade, de validação cadastral que os órgãos efetuam e de efetivação do registro e obtenção do CNPJ. Não são considerados os tempos de inscrições municipais ou estaduais e nem a obtenção de licenças para funcionamento do negócio.
Confira o relatório de novas empresas
e o balanço do tempo de abertura .
Por -AEN
Os mais de 154 mil servidores públicos na ativa do Governo do Paraná e os 135 mil servidores aposentados e pensionistas recebem o 13º salário nesta sexta-feira (8).
O pagamento do benefício representa um aporte de R$ 2,2 bilhões na folha de pagamento e garante uma movimentação importante para a economia do Estado neste final de ano.
Pelo quinto ano consecutivo, o pagamento do décimo terceiro salário acontece de maneira antecipada em uma única parcela.
“Este adiantamento representa um impulso significativo para a economia local, garantindo não apenas o reconhecimento dos servidores estaduais, mas também contribui para fortalecer o cenário econômico regional”, afirma o secretário da Administração, Elisandro Frigo. A pasta é responsável pela gestão da folha de pagamento funcionalismo.
Além da antecipação do 13º salário, o governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou em novembro o adiantamento do salário de dezembro, que será pago no próximo dia 22. Somadas, as folhas do décimo terceiro e de dezembro representarão a injeção de R$ 4,5 bilhões na economia do Estado em um intervalo de poucas semanas.
Por - AEN
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) está orientando produtores de soja, especialmente do Sudoeste, Sul e Centro-Sul, regiões mais afetadas pelas chuvas das última semanas, sobre a ampliação do cronograma de plantio do ciclo 2023/2024. Agora, os sojicultores podem plantar até o dia 31 de janeiro.
Segundo o coordenador do programa de Vigilância e Prevenção de Pragas em Cultivos Agrícolas e Florestais da Adapar, Marcílio Martins Araújo, a medida considera o impacto do clima chuvoso, o que dificultou o plantio nessas regiões.
“Após análise e alinhamento entre o Ministério da Agricultura e Pecuária e a Adapar, foi acatada a solicitação dos produtores, reconhecendo as condições adversas impostas pelas condições climáticas”, diz.
Para aderir à ampliação do calendário, os produtores precisam cadastrar suas áreas junto à Adapar por meio de um formulário online.
O documento que definiu as datas de plantio é a Portaria 886/2023, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Por essa norma, ficaram estabelecidos três calendários distintos para três regiões do Paraná: o Sul e o Centro-Sul (zona 1) poderiam semear até 18 de janeiro; o Sudoeste até 15 de janeiro (zona 3) e o restante do Estado até 20 de dezembro (zona 2).
As propriedades mais atingidas pelas chuvas estão dentro das zonas 1 e 3, que agora podem plantar até 31 de janeiro. No entanto, propriedades da zona 2, caso tenham sido afetadas, também podem aderir ao novo calendário.
FERRUGEM ASIÁTICA – A orientação da Adapar é que os produtores permaneçam vigilantes no monitoramento da ferrugem asiática e adotem as medidas de controle recomendadas pelos profissionais de assistência técnica em suas respectivas regiões.
“A Adapar intensificará as ações de monitoramento e acompanhamento do desenvolvimento da doença nessas regiões para garantir a eficácia das medidas e preservar a produtividade da cultura da soja diante dos desafios climáticos enfrentados pelos agricultores paranaenses”, completa Araújo.
Confira as regiões e municípios que compõem a divisão AQUI.
Por - AEN
O Paraná registrou 20.246 roubos de janeiro a outubro deste ano. Esse é o menor registro desde o começo da série histórica da Secretaria de Segurança Pública, em 2007.
Naquele ano foram, de janeiro a outubro, 46.137 casos, ou seja, diferença de 56%. O pico da série foi em 2016, com 74.076 casos. Desde então houve redução ano a ano e de 2020 a 2023 o número ficou abaixo de 30 mil.
De acordo com os dados reunidos no Centro de Análise, Planejamento e Estatística da Sesp, o índice de roubos deste ano também é menor que o mesmo período do ano anterior, janeiro a outubro de 2022, que teve 21.465 ocorrências (-5,6%).
A queda no volume de casos em relação ao ano passado pode ser percebida em todas as modalidades do crime: roubo a comércio (de 2.864 para 2.380, uma redução de 18%), residência (de 2.187 para 1.854, queda de 15%) e veículos (de 2.902 para 2.654, ou 8,5%).
Todas as regiões registraram indicadores positivos neste ano. Em Londrina, no Norte do Estado, a redução foi de 36,5% (de 1.238 em 2022 e para 786 em 2023). Maringá também acompanhou a tendência de queda, com redução de 21% nas ocorrências do crime (de 943 para 744). Em Apucarana, a redução foi de 29%, ou 74 registros, de 255 para 181.
Araucária, Colombo, Campo Largo e Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba, também tiveram queda nas estatísticas de roubos. Em Araucária, a queda foi de 51% (de 416 para 204); em Colombo, de 20,5% (de 653 para 519); em Campo Largo, de 27% (de 223 para 163); e em Almirante Tamandaré, de 3,9% (de 257 para 247).
Outra região com menos casos foi Guarapuava, com 47 roubos a menos no período, uma queda de 25,8% (de 182 para 135). Telêmaco Borba, nos Campos Gerais, teve queda de 26,8%, 59 ocorrências a menos do crime (de 220 para 161). No Litoral do Estado o destaque ficou com Paranaguá com 56 roubos a menos, uma redução de 11% no período comparativo (de 506 para 450).
“As estatísticas comprovam que estamos no caminho certo, trabalhando diariamente com operações, patrulhamento, investigações, tudo para que o paranaense possa circular com tranquilidade. Já tivermos um grande resultado na redução de homicídios em 2023. Com integração das polícias e uma visão estratégica vamos melhorar ainda mais”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira.
FURTOS – O número de furtos também registrou queda de 7,7% em todo o Paraná entre um ano e outro. Foram 149.228 de janeiro a outubro de 2022 e 137.744 no mesmo período de 2023). A redução também ocorreu nos furtos a comércio (de 13.581 para 12.965, uma redução de 4,5%), residência (de 27.975 para 25.736, ou 8%) e veículos (de 11.357 para 10.576, 6,8%).
Em Curitiba, a redução no volume de furtos foi de 3,7%: 44.531 de janeiro a outubro de 2022 e 42.936 no mesmo período deste ano. Já em Londrina, a queda foi de 10,8% (de 8.561 para 7.636). Ponta Grossa, nos Campos Gerais, apresentou uma redução de 5,6% para o período, passando de 5.283 para 4.987. Em Paranaguá, no Litoral, foram 714 furtos a menos (de 3.161 para 2.447, uma queda de 22,5%).
São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, registrou 3.999 ocorrências do crime em 2022 e 3.626 no mesmo período deste ano, uma redução de 9,3%. Colombo também assistiu diminuição nos dez meses deste ano: 18,4% (de 2.720 para 2.219). Na 2ª Área Integrada de Segurança Pública (AISP), com sede em São José dos Pinhais e correspondente a 22 municípios da RMC, foram mais de três mil furtos a menos, de 17.350 para 14.902, uma queda de 14%.
Por - AEN
O desempenho das Agências do Trabalhador e postos avançados de atendimento em novembro consolidou o Paraná na liderança do ranking nacional de empregabilidade via sistema Sine.
Segundo dados disponibilizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego e divulgados pela Secretaria estadual do Trabalho, Qualificação e Renda, foram intermediados 15.064 contratos, o melhor resultado no Estado em 2023, com crescimento de 60% em relação ao mesmo período do ano passado (9.418 contratações) e de 19% em relação a outubro deste ano (12.567 intermediações).
O melhor resultado até então tinha sido em agosto, com 14.705 vagas. Com esse número, o Paraná ficou à frente de São Paulo (5.561), Ceará (4.770) e Rio Grande do Sul (4.146) em novembro.
As cidades que mais intermediaram mão de obra através das Agências do Trabalhador foram Curitiba (1.040), Toledo (663), Campina Grande do Sul (598), Cascavel (589), Francisco Beltrão (508), Pato Branco (451), São José dos Pinhais (441), Rolândia (392), Assis Chateaubriand (327), Campo Largo (309), Marechal Cândido Rondon (270), Paranavaí (234), Medianeira (223), Guarapuava(212), Apucarana (189), Umuarama (184), Dois Vizinhos (183), Cianorte (174), Campo Mourão (156) e Mandaguari (153).
No acumulado do ano, a rede Sine do Paraná colocou 136.658 pessoas em vagas de emprego, também liderando o cenário nacional, nesse caso com o dobro de intermediações realizadas em São Paulo (59.616) e Ceará (48.545), por exemplo. O Rio Grande do Sul aparece em quarto com 29.255 e a Bahia fica em quinto com 27.675.
“As contratações no Paraná em novembro representam 28% do total de 54.003 contratos intermediados pela Rede Sine em todo o País. É um número muito expressivo”, ressalta o secretário do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes. “O desempenho reflete uma série de ações adotadas pelo Governo do Estado para manter o Paraná como um celeiro de empregos. Caminhamos para chegar ao final do ano com mais de 150 mil pessoas empregadas por intermédio das Agências do Trabalhador, um número que nenhum outro estado pode alcançar".
O secretário lembra que na primeira quinzena de novembro, o Sine estadual chegou a intermediar 1.000 contratos de trabalho por dia útil, o que colaborou com o resultado obtido neste período. "Com um sistema totalmente digital de intermediação de mão de obra, o mais moderno do País, aliado aos mutirões e demais ações de empregabilidade que a pasta promove, tudo indica que as Agências do Trabalhador terão resultados ainda melhores no mês de dezembro", destacou.
Confira os resultados de
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Por - AEN
Uma menina de 10 anos acompanha pela mãe foi levada pela Guarda Municipal (GM) de Cascavel, no oeste do estado, até o Núcleo de Proteção da Criança e do Adolescente (Nucria) após a criança relatar que um homem a abordou com um estilete e ameaçou, pedindo para que não gritasse.
O caso aconteceu no bairro Santos Dumont, por volta das 7h desta quinta-feira (7). Segundo a GM, a criança estava indo para a Escola Mário Pimentel de Camargo.
Ainda segundo a guarda, o homem se distraiu e a criança correu até a escola onde pediu ajuda.
O Nucria informou que apura o caso e orienta aos pais e responsáveis que não deixem crianças saírem sozinhas, mesmo que seja um local próximo.
Até a publicação desta reportagem, o suspeito não havia sido identificado.
O que diz a secretaria de educação
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação do município informou que, assim que a criança relatou o caso aos funcionários da escola, os pais foram chamados.
"Pais foram imediatamente chamados, realizado o registro dos fatos o orientação de que não devem permitir que a criança vá sozinha para a escola. Além disso, os pais se dirigiram até a delegacia para registrar a ocorrência", diz a nota.
O caso também foi reportado ao Conselho Tutelar do município.
Por fim, a secretaria falou que as escolas são responsáveis pelo cuidado dos alunos a partir do momento em que estão nas instituições de ensino e que é responsabilidade dos pais levarem os filhos até a escola com segurança.
Por - G1