O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), realizará no próximo sábado (10) o Dia D Estadual de Multivacinação, das 8h às 17h.
Profissionais de saúde estarão engajados e disponíveis para atender a população na aplicação, principalmente, das vacinas contra a gripe (Influenza), Covid-19, febre amarela e sarampo, além das demais vacinas de rotina. A meta é aplicar 300 mil doses na população em geral. A iniciativa tem a parceria do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems) e Ministério da Saúde.
De acordo com a chefe da Divisão de Vigilância do Programa de Imunização da Sesa, Virgínia Dobkowski Franco dos Santos, o processo de confirmação das salas de vacina está em finalização, e tudo já está praticamente pronto para a ação. “Estamos confirmando todos os locais abertos nesse dia. Mais de 10 mil profissionais estarão de prontidão em todo o Paraná para vacinar. Esperamos atingir o maior número de pessoas e alcançar ou superar a meta prevista”, disse.
Nesta semana dois caminhões extras com vacinas contra a gripe eCovid-19 (Pfizer Baby) estão sendo enviados para reforçar os estoques dos municípios. Os demais imunizantes foram encaminhados gradativamente para a ação nas últimas duas semanas.
“Contamos com a participação de toda a população para esse dia. Reforçamos os estoques e os profissionais da saúde estão se preparando para atender à demanda e esperamos vacinar públicos de todas as faixas etárias”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. "As pessoas que têm dificuldade de acesso a uma sala de vacinação ou de comparecer durante a semana poderão aproveitar o sábado para atualizar a carteirinha. É uma oportunidade de receber a dose e se proteger”.
IMUNIZAÇÃO DENGUE – A vacina da dengue estará disponível para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos em 217 municípios contemplados pelo Ministério da Saúde, que envia as doses. Vale ressaltar que o imunizante reduz o risco de infecção sintomática e a hospitalizações pela doença e chega como importante aliada no combate ao vírus.
As cidades onde os adolescentes poderão receber a vacina são pertencentes às regionais de Paranaguá (1ª RS), Foz do Iguaçu (9ª RS), Cascavel (10ª RS), Campo Mourão (11ª RS) Umuarama (12ª RS), Paranavaí (14ª RS), Maringá (15ª RS), Apucarana (16ª RS), Londrina (17ª RS), Toledo (20ª RS) e Ivaiporã (22ª RS).
Por - AEN
Se até o fim do ano passado era comum observar alunos conectados aos seus celulares nos intervalos das aulas, o ano letivo de 2025 começou bem diferente com a restrição do uso dos aparelhos dentro das escolas.
Somados três meses sob a nova rotina, em substituição às telas, a rede pública do Paraná adota alternativas mais analógicas que não estão decepcionando. Ao contrário, atraem cada vez mais o interesse dos alunos para além do período de descanso entre uma aula e outra, seja por iniciativa das instituições ou de forma natural.
No Colégio Estadual José de Anchieta, em Londrina, no Norte do Estado, por exemplo, um projeto saiu do papel: a criação de um clube de jogos analógicos e um componente eletivo que abordasse o tema dos jogos.
“Desde o ano passado, eu costumava deixar alguns jogos em meu armário e no intervalo do almoço me reunia para jogar com os estudantes que tinham interesse”, conta o professor de História e Projeto de Vida, Henrique Bueno Bresciani, que aproveitou a proibição do Ministério da Educação para implementar, junto à direção, um curso, uma disciplina eletiva intitulada “Aprender Jogando” para os alunos do Ensino Médio.
A direção recebeu tão bem a proposta que disponibilizou o espaço da biblioteca para o desenvolvimento do projeto, sinalizando o interesse em adquirir mais jogos para o colégio. A ideia é criar por lá uma ludoteca, um local onde os alunos possam interagir através de jogos e atividades criativas, e também instalar uma caixa de jogos que possa ser levada para as salas de aula e usada em propostas pedagógicas.
Os jogos analógicos ou físicos são os que não precisam de dispositivos eletrônicos para serem jogados, e necessitam de tabuleiros, cartas, dados e outros tipos de peças. De acordo com os professores da instituição, boa parte dos alunos menores demonstrou interesse por jogos do tipo de dedução social, em que os participantes devem descobrir a identidade secreta dos demais jogadores, na modalidade detetive.
Entre os alunos do Ensino Médio, a aptidão foi para jogos que têm como uma de suas características a diminuição do fator sorte como elemento essencial para vencer. Nesse sentido, os participantes precisam colocar em ação uma série de habilidades cognitivas, como as que estimulam a criatividade, o raciocínio lógico, o pensamento abstrato e mesmo a colaboração entre os jogadores, não apenas para vencer um ao outro, mas para ganhar do próprio tabuleiro, os chamados jogos colaborativos.
CLUBE – No fim do mês de abril, alunos da 1ª série do Ensino Médio e do 6º Ano do Ensino Fundamental fundaram o Clube de Protagonismo de Jogos Analógicos do Colégio José de Anchieta. O objetivo: proporcionar entretenimento aos estudantes no horário do almoço e também promover a aprendizagem e o desenvolvimento de habilidades socioemocionais.
“Um dos valores do clube é a integração entre os estudantes, bem como o seu acolhimento e a sua inclusão. É comum que alunos atípicos, por exemplo, sintam-se bem jogando. O jogo pode fornecer um espaço controlado, com regras, favorecendo interações sociais positivas entre eles”, afirma o professor Henrique.
O resultado dessa integração foi a relação dos estudantes do 6º ano com os do Ensino Médio, neste primeiro momento, os envolvidos na proposta, já que são as turmas que fazem parte da Educação em Tempo Integral. “Penso que os jogos têm mediado um bom relacionamento entre eles. As turmas passam mais tempo na escola e é comum que alunos do 6º ano, por exemplo, joguem com estudantes mais velhos do Ensino Médio e isso é muito saudável", acrescenta o professor.
Todos os jogos são bem-vindos ao projeto. No entanto, o mercado de jogos analógicos passou por uma intensa evolução nos últimos anos e atualmente há uma infinidade de jogos de cartas e de tabuleiro que podem ser classificados como analógicos contemporâneos, com potencial para o desenvolvimento dos alunos, ampliando seus horizontes. Os estudantes estão animados com essa perspectiva.
Mariah Inês Lelis, 15 anos, da 1ª série do Ensino Médio, conta que soube do projeto durante o almoço no pátio da escola, quando descobriu os jogos nos intervalos e se interessou. “Como sou fã de jogos, comecei a participar. O meu preferido é o Coup, porque é estratégico e dá pra jogar com bastante gente. Eu gosto bastante da rotina de jogos durante o almoço. É o meu momento favorito do dia, já que posso relaxar, aprender mais sobre os jogos e até sobre meus colegas”, diz Mariah.
Para ela, se não estivesse no clube, seria mais difícil conhecer os colegas de outras turmas. “É sempre legal conhecer pessoas novas e de idades diferentes. Tanto que até planejamos fazer algumas reuniões aos sábados para jogos que têm uma duração maior e que, às vezes, não cabem no nosso horário de almoço na escola”.
APRENDER JOGANDO – As primeiras aulas do curso eletivo semanal foram com leituras de matérias jornalísticas de divulgação científica apontando os benefícios dos jogos analógicos para a aprendizagem e para o desenvolvimento das habilidades. Paralelamente, os alunos têm se familiarizado com mecânicas diferentes de jogos, feito anotações sobre a experiência de jogar e refletido sobre os efeitos que tais atividades podem produzir na aprendizagem e no relacionamento interpessoal.
Nos próximos encontros, os alunos iniciarão a produção dos próprios jogos analógicos, sempre respeitando as orientações dos professores do colégio. Uma exigência para isso é que eles deverão abordar conteúdos programáticos de Matemática, Português, História e até desenvolver habilidades mensuradas pelos descritores utilizados em exames nacionais, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
“Minha expectativa é que possamos produzir um artigo a respeito de nossa experiência para apresentarmos em feiras de iniciação científica”, afirma o professor Henrique.
O projeto envolve apenas os estudantes da Educação em Tempo Integral da escola, mas a ideia é expandir o conhecimento para os mais de 300 alunos do Ensino Regular do Fundamental. “Todo o Ensino Médio do Colégio José de Anchieta ocorre na modalidade de Ensino em Tempo Integral. A partir deste ano, iniciamos a transição das turmas do Ensino Fundamental II para a modalidade em Tempo Integral. Então, atualmente, o colégio ainda conta com turmas de sétimo, oitavo e nono anos na modalidade regular”, explica a diretora da escola, Jacinta Leite Cavalcante.
De acordo com Pedro Demarque Vendrame, de 14 anos, da 1ª série do Ensino Médio, que prefere os jogos de raciocínio, a experiência de estudar sobre jogos é benéfica, porque supre a ausência do celular.
“Acho uma ótima ideia, pois agora que o celular é proibido temos a oportunidade de ocupar o nosso intervalo para nos divertir com jogos analógicos e ainda trabalhar em equipe, ou seja, a interação é indispensável”, diz. “Queremos também que outras pessoas e escolas conheçam nosso trabalho e nosso clube e possam se inspirar. Aliás, nós pretendemos marcar uma data (sábados) na escola e convidar amigos e outras escolas de Londrina para participar”.
EQUILÍBRIO E SAÚDE MENTAL – O Núcleo Regional de Educação (NRE) de Londrina é composto por 19 municípios e 122 escolas. Quem deverá estar entre as primeiras instituições a aceitar o convite do clube é o Colégio Cívico-Militar Professora Helena Kolody, de Cambé, que fica na mesma região. Por lá, de forma natural, desde a proibição dos celulares para uso recreativo, a rotina dos intervalos mudou. Os alunos passaram a utilizar mais a quadra poliesportiva em jogos de futebol, participam de partidas de pingue-pongue ou formam grupos para conversar.
Mesmo com a importância do celular como ferramenta pedagógica em caso de determinação do professor para auxiliar dentro de sala, a Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR) orienta que as equipes pedagógicas das instituições estimulem o diálogo e uma mudança de hábito gradativa nessa nova fase.
“Nenhuma mudança é fácil e contamos também com a parceria das famílias”, destaca o secretário estadual da Educação, Roni Miranda. “É preciso alertar aos nossos alunos que o celular pode e deve ser usado somente como ferramenta de estratégia pedagógica ao longo das aulas. E que a interação com os colegas é fundamental no recreio, até como ponto de equilíbrio para resguardar a saúde mental dos estudantes”.
Na 3ª série do Ensino Médio da instituição, o aluno André da Costa, 16 anos, confessa que é difícil se acostumar sem o aparelho no bolso ou nas mãos, mas diz que tem se concentrado mais nas aulas e nos colegas. “Agora consigo prestar mais atenção ao conteúdo e converso mais com os colegas no horário do intervalo. As relações melhoraram bastante e o aprendizado também”.
POr - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) recebeu nesta segunda-feira (5) uma nova remessa de vacinas contra a Covid-19. São 80 mil doses da Pfizer Baby, imunizante destinado ao público infantil.
A distribuição das vacinas para as 22 Regionais de Saúde (RS) começará ainda nesta semana, seguindo o planejamento da Sesa, que prioriza a equidade entre os municípios. O objetivo é assegurar que todas as regiões recebam as doses de forma ágil, permitindo a continuidade da imunização de crianças, adolescentes e adultos, conforme os esquemas vacinais estabelecidos.
A Pfizer Baby é indicada para bebês de seis meses e crianças até quatro anos, 11 meses e 29 dias com esquema vacinal de três doses. A vacinação de rotina atualmente abrange crianças de 6 meses a menores de 5 anos, além de idosos, gestantes e outros grupos prioritários, como pessoas com comorbidades, puérperas, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da saúde e pessoas com deficiência permanente.
Para o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, a vacinação infantil é prioridade. “Essa remessa é fundamental para mantermos a proteção das nossas crianças contra a Covid-19. É essencial que os pais e responsáveis estejam atentos ao calendário vacinal e levem os pequenos às unidades de saúde. Temos mais de 1.800 salas de vacinação no Paraná preparadas para atender todas as faixas etárias”, ressaltou.
Por - AEN
O programa Banco do Agricultor Paranaense chegou ao primeiro R$ 1 bilhão em financiamentos contratados para produtores rurais paranaenses.
Lançado em 2021, o programa já beneficiou mais de 7,8 mil projetos de melhoria no meio rural. São projetos de apoio à pecuária, bovinocultura de leite, cadeias produtivas como café, olericultura, fruticultura e produção agroecológica, irrigação e sistemas de geração de energia de fontes renováveis.
O programa é gerenciado pela Secretaria de Estado da Agricultora e Abastecimento (Seab) e tem apoio do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE), administrado pela Fomento Paraná, para subsidiar e reduzir os juros em financiamentos de crédito rural contratados junto às instituições financeiras credenciadas: Banco do Brasil, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e as cooperativas de crédito Sicoob, Sicredi e Cresol.
A proposta é impulsionar investimentos por meio da redução dos juros para financiamentos em projetos de atividades agropecuárias, além de promover inovação tecnológica, sustentabilidade, geração de emprego e melhoria da competitividade do produto paranaense.
“Com a ação do Estado, por meio do programa Banco do Agricultor, o agricultor está deixando de pagar mais de R$ 300 milhões em juros de financiamentos do crédito rural”, diz Claudio Stabile, diretor-presidente da Fomento Paraná. “É uma medida importante, porque contribui para reduzir os custos de produção, que impactam no preço dos alimentos ao consumidor, ao mesmo tempo em que melhora a renda e a qualidade de vida do produtor rural”.
O diretor administrativo do BRDE, Heraldo Neves, informa que o banco já formalizou mais de 1.100 contratos, que representam quase R$ 100 milhões em juros sendo equalizados, pagos pelo Tesouro do Estado. “Boa parte desses contratos, quase metade, são muito importantes para o Paraná. São projetos de irrigação, de alternativa energética, performando quase R$ 300 milhões somente nessas operações”, destaca.
Segundo o gerente de Mercado do Agro do Banco do Brasil no Paraná, Luis Felipe Guimarães, desde 2021 já são mais de 5 mil famílias atendidas pelo Banco do Brasil com operações rurais abrangidas pelo o Banco do Agricultor Paranaense, fortalecendo o papel da instituição de principal parceiro do agronegócio e da agricultura familiar paranaense. “Nos orgulha mais essa parceria com o governo do Estado, com o Paraná como sempre na vanguarda, proporcionando condições para que o campo fique cada vez mais forte e eficiente”, afirma.
O presidente da Central Cresol Baser, Alzimiro Thomé, diz que com as condições facilitadas e foco na agricultura familiar, o Banco do Agricultor Paranaense está alinhado aos princípios da cooperativa, permitindo que a Cresol cumpra o seu papel de apoiar o crescimento no campo.
“Ao facilitar o acesso ao crédito para investimentos na agricultura, a Cresol desempenha um papel no desenvolvimento econômico e social das regiões onde atuamos, especialmente aqui no Paraná. O programa impulsiona a produção, gera empregos e renda no campo, fortalecendo as comunidades locais e a própria atuação da cooperativa”, destaca.
Gilson Farias, gerente de Desenvolvimento de Negocias da Central Sicredi PR/SP/RJ, destaca o Banco do Agricultor Paranaense por dinamizar as propriedades no Paraná através da inserção de tecnologia, melhoria no campo, agregando qualidade de vida, agregando renda ao produtor rural, e nós temos a honra de participar.
“Entendemos que é um ótimo programa, que permite que o agricultor pague menos juros, através do subsídio, e realize os projetos. Já fizemos uma parceria com o BRDE de mais de R$ 186 milhões e diretamente pelo Sicredi mais de R$ 70 milhões financiados aos produtores rurais no Paraná. É um programa que está tendo muita procura por parte dos agricultores e um programa excelente para o Paraná”, avalia Farias.
FIDC AGRO PARANÁ – Outra ação do Governo do Estado com participação da Fomento Paraná que vai ajudar a reduzir os custos para ampliar os investimentos na estrutura das cadeias produtivas do agronegócio é o FIDC Agro Paraná, lançado recentemente pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior na B3, a Bolsa de São Paulo.
O FIDC é um fundo estadual inédito — o primeiro instrumento de crédito voltado ao agronegócio criado por um Estado — que pode alavancar até R$ 2 bilhões em negócios envolvendo as cadeias produtivas do agro no Estado.
Os projetos devem beneficiar produtores cooperados a grandes cooperativas ou vinculados a empresas integradoras, que terão acesso a crédito com taxas equivalentes às do crédito rural, em torno de 9% ao ano, mais baixas, portanto, do que os juros de mercado neste momento em que a taxa básica da economia (SELIC), beira os 15% ao ano).
“Estamos colocando R$ 150 milhões neste primeiro fundo, que poderá investir em outros fundos de direitos creditórios vinculados que estão sendo preparados, e ainda dispomos de outros R$ 200 milhões para colocar nesse tipo de dispositivo”, detalha Stabile.
SEGURO RURAL – A Fomento Paraná também apoia o produtor rural paranaense por meio do Programa de Seguro Rural, com recursos do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE). O programa é gerenciado pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e visa mitigar o risco das atividades agropecuárias e reduzir o endividamento agrícola.
Desde 2009, quando foi aprovada a Lei 16.166/2009, que concede Subvenção Estadual ao Prêmio de Seguro Rural, já foram pagos mais de R$ 88,6 milhões em subvenção para 47,1 mil apólices de seguro.
Em 2024 foram pagos aproximadamente R$ 4 milhões em subvenção. Para 2025 o FDE destacou R$ 12 milhões, com mais de dois terços desse valor já usados para contratos principalmente para atendimento da cultura do milho segunda safra.
A subvenção cobre 29 culturas, entre a produção de frutas, grãos (exceto soja), pecuária de leite e de corte, e funciona de forma complementar ao programa do governo federal. O Estado do Paraná subvenciona 20% do valor da apólice e o Ministério da Agricultura e Pecuária subvenciona outros 20%. O produtor deve pagar apenas 60% do valor da apólice. Cada produtor pode contratar até R$ 4,4 mil por CPF/CNPJ, por cultura ou espécie animal e até R$ 8,8 mil por CPF/CNPJ por ano civil (janeiro a dezembro).
Nos últimos dois anos o desembolso para subvenção do prêmio do seguro rural vinha diminuindo, por conta do aumento dos riscos envolvidos na produção, como os fatores climáticos, considerando-se os períodos de plantio estabelecidos pelo Zoneamento Agrícola de Risco Agroclimático (Zarc), e em parte por conta da reformulação da base legal de normas que regem o credenciamento e contratação das seguradoras, realizada em 2024.
Agora em 2025, foi lançado novo edital que manterá as subvenções no mesmo patamar anterior e as seguradoras estão em fase de encaminhamento de documentos para credenciamento e posterior contrato com a Fomento Paraná.
“Os eventos climáticos extremos que têm ocorrido nestes últimos anos, como chuvas em excesso, estiagem, granizo e geadas, estão comprometendo não só a produção de alimentos e também a renda dos produtores e o seguro rural contribui com o não endividamento e continuidades destes nos processos produtivos da agricultura”, informa a Coordenação Estadual do Seguro Rural do Departamento de Economia Rural (Deral) da Seab.
Por - AEN
O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta segunda-feira (05) o que concede isenção sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações para aquisições de bens destinados à fabricação de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), biometano, biogás, metanol e CO2.
Além disso, o decreto também concede a isenção do ICMS na aquisição de máquinas, equipamentos, aparelhos e componentes para geração de energia a partir do biogás, como bombas de ar ou de vácuo, compressores de ar ou de outros gases e ventiladores; coifas aspirantes, contadores de gases. As duas medidas buscam tornar o Paraná mais competitivo na atração de negócios em energia renovável, alavancando o desenvolvimento estadual.
O decreto internaliza os convênios 161/2024 e 151/2021, aprovados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) durante o Encontro Nacional dos Secretários da Fazenda em dezembro. Com a regulamentação, as isenções já estão em vigor.
De acordo com o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, a ideia é justamente estimular investimentos em combustíveis sustentáveis no Paraná, colocando o Estado em posição de destaque no cenário nacional. “Queremos consolidar o Paraná como uma referência e um polo na produção de novas energia e incentivos fiscais, como a isenção do ICMS, são formas de pavimentar esse caminho, estimulando investimentos no setor”, explica.
Um dos objetivos da iniciativa, aponta Ortigara, está em tornar o biometano economicamente viável. “O Paraná já é o maior produtor de proteína animal do Brasil, então queremos aproveitar o potencial que já existe aqui para fomentar a cadeira de biogás e biometano. Temos potencial para sermos uma Arábia Saudita do combustível renovável”, diz. “É usar dejetos de animais para gerar energia e, com as novas isenções, facilitamos o caminho para tornar o Estado ainda mais sustentável”.
SUSTENTABILIDADE – Os esforços do Paraná em se tornar referência na produção de combustíveis sustentáveis a partir do reaproveitamento do potencial agrícola não se limita apenas à isenção do ICMS. Embora a medida assinada pelo governador estimule ainda mais o setor, o Estado já aposta na geração de energia renovável também por meio de outros programas, como o Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).
Executado pelo IDR-Paraná, ele incentiva os produtores rurais a produzir sua própria energia ou combustível. O Estado também subsidia os juros dos empréstimos usados pelos produtores para a implantação de projetos de energia renovável, por meio do Banco do Agricultor Paranaense.
Segundo levantamento do Centro Internacional de Energias Renováveis (Cibiogás), o Paraná lidera com folga o número de plantas de biogás na região Sul, com 426 unidades instaladas, 348 delas da agropecuária. Em Santa Catarina são 126 plantas e no Rio Grande do Sul 84. O Paraná foi responsável com 53% do volume de geração de biogás na região no ano passado, com 461 milhões de metros cúbicos normais. .
POr - AEN
O programa de voluntariado do Instituto Água e Terra (IAT) está em expansão.
Mais 150 pessoas, aprovadas para a fase prática da formação de brigadistas do Programa de Prevenção de Incêndios na Natureza (Previna), vão começar a atuar nas Unidades de Conservação (UCs) do Paraná a partir de junho. Com isso, o órgão ambiental alcança a marca de 1.485 voluntários, espalhados por todas as regiões do Estado, em diferentes frentes de atuação.
O Previna é uma delas. A proposta é um braço do Programa de Voluntariado em Unidades de Conservação do Paraná (VOU), coordenado pela Diretoria de Patrimônio Natural do IAT, e integra também a Coordenadoria da Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros do Paraná. Foi estabelecido em 2018 pelo Decreto Estadual nº 10.859 para proporcionar a preservação dos patrimônios naturais existentes no Estado. Ele vincula ações de meio ambiente, segurança pública e defesa civil para identificar recursos e organizar a resposta, garantindo que seja rápida e efetiva.
O objetivo, explica o gerente de Áreas Protegidas do IAT, Jean Alex dos Santos, é reforçar o contingente disponível para atuar em situações de prevenção e combate a incêndios florestais nos parques estaduais, especialmente no segundo semestre do ano, período de maior registro de ocorrências do tipo em razão do clima mais seco.
“Essa é a forma mais efetiva de conseguirmos aliados na conservação do meio ambiente, de trazer a população para perto da natureza. Quanto mais as pessoas participarem do dia a dia do Instituto e perceberem os desafios, mais vão defender o nosso meio ambiente”, afirma.
A nova turma passará pela capacitação prática no dia 24 deste mês, na Floresta Metropolitana, em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba. O treinamento inclui ações como o manejo de equipamentos de segurança, técnicas de atuação em situações de risco e identificação de focos de fogo. A partir desta chancela é que poderão atuar nas UCs do Paraná.
“Existem várias formas de participar, nesse caso é para prevenir e combater focos de incêndio na natureza. Mas há outras opções, o IAT é muito grande. Os interessados podem se inscrever pelo site do Instituto, formar grupos ou propor ações pontuais nas Unidades, precisamos desse apoio”, diz o gerente.
VOU – O Programa de Voluntariado em Unidades de Conservação do Paraná oferece também outras opções de atuação. Os voluntários podem assumir diversas posições nas unidades, como atendimento a visitantes, manutenção de trilhas, educação ambiental, trabalhos administrativos e operações de identificação.
O IAT garante alojamento, alimentação, transporte, certificado de participação e seguro de acidentes aos voluntários em exercício nas UCs. Confira informações mais detalhadas no site. Para se inscrever, basta preencher o formulário.
Já o Programa de Voluntariado para Cuidados e Reabilitação Intensiva de Animais Silvestres (CRIA) capacita voluntários para auxiliar, em suas próprias casas, no cuidado de filhotes órfãos de animais silvestres, especialmente aves e gambás, que necessitam de atenção especial até estarem habilitados para a reintegração à natureza. A ação alia educação ambiental, dedicação e experiência prática.
Para se inscrever no CRIA, confira os pré-requisitos e preencha o termo de adesão no site do IAT. “Os programas de voluntariado oferecidos pelo IAT abrangem várias áreas, desde o Previna, de combate a incêndios, até ações de educação ambiental para a fauna, no CRIA, e para a flora, no VOU. Quem quiser ajudar, tem opção. Sempre estamos precisando”, destaca Santos.
Por - AEN





























