O Governo do Estado fará um pente-fino no programa Nota Paraná para combater eventuais irregulares cometidas por entidades sociais beneficiadas com a doação de notas fiscais. A fiscalização será coordenada pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), com apoio de outros órgãos estaduais, e visa aperfeiçoar o programa, garantindo que os recursos arrecadados sejam direcionados para instituições que atuam efetivamente em prol da comunidade.
A relação com as instituições sociais faz parte do DNA do Nota Paraná e existe desde 2016. A destinação dos créditos ocorre por meio da doação de notas fiscais feita por consumidores, que em vez de registrarem o CPF no documento depositam os comprovantes em urnas instaladas nos estabelecimentos comerciais — devidamente identificadas com o selo do programa e os dados da entidade beneficiada.
Ao longo de quase uma década, mais de R$ 468,5 milhões foram repassados a essas instituições, entre prêmios e créditos de ICMS, beneficiando organizações que atuam nas áreas de assistência social, saúde, cultura, defesa animal e esportes. Atualmente, 1.860 entidades estão cadastradas para receber os recursos. Apenas em 2024, o valor distribuído ultrapassou R$ 63,1 milhões.
A coordenadora do Nota Paraná, Marta Gambini, explica que o número de denúncias relacionadas a tentativas de fraude tem aumentado, o que, segundo ela, ameaça a relação de confiança construída ao longo dos anos entre o programa, as entidades sociais e a população.
“Embora se trate da devolução de créditos, os recursos do Nota Paraná são dinheiro público. Infelizmente, há quem tente se aproveitar de causas nobres para obter benefícios indevidos”, afirmou. “A Sefa já realiza uma fiscalização contínua, mas vamos intensificar esse pente-fino junto às instituições”, reforçou a coordenadora.
Segundo Marta, muitas das denúncias partem das próprias instituições participantes do programa. “As entidades que seguem as regras e fazem um trabalho social sério são as mais prejudicadas por essas práticas irregulares e, por isso, também são as que mais nos alertam”, comentou.
IRREGULARIDADES IDENTIFICADAS – Entre os problemas apontados estão o uso indevido dos recursos por pessoas físicas, a instalação de urnas sem a devida identificação, o furto de notas fiscais destinadas a outras entidades e o repasse de valores a instituições que já não estão mais em atividade, entre outros casos.
Com o reforço na fiscalização, a Sefa poderá bloquear os repasses a entidades flagradas em situação irregular — somente em 2024, os bloqueios somaram R$ 1,2 milhão. Além disso, como já ocorre atualmente, novas denúncias continuarão sendo encaminhadas ao Ministério Público, que poderá adotar medidas adicionais conforme a gravidade de cada caso.
Outra iniciativa do Governo do Estado para coibir abusos foi a revisão das regras de devolução dos créditos de ICMS. A alteração no cálculo da distribuição torna o processo mais justo e impede que entidades que burlam o sistema sejam beneficiadas com o aumento da arrecadação estadual.
COMO DENUNCIAR – Qualquer cidadão pode denunciar irregularidades relacionadas ao programa Nota Paraná pelo telefone (44) 98831-9499 ou link direto: https://wa.me/message/NZBPI5OZJCIUM1 ou pela internet, por meio do sistema eProtocolo.
Por AEN/PR
O Paraná registrou um aumento de 32,55% no número de novas empresas no primeiro trimestre de 2025 em comparação ao mesmo período de 2024.
O aumento refere-se ao saldo acumulado, calculado a partir da diferença entre o número de aberturas e de baixas de empresas. De janeiro a março deste ano o saldo acumulado foi de 46.032 empresas, enquanto que de janeiro a março de 2024 houve 34.728 novos negócios.
Os dados positivos estão no relatório Painel de Empresas, da Junta Comercial do Paraná (Jucepar), publicado nesta sexta-feira (4).
Entre janeiro e março deste ano, foram abertas 103.536 empresas, um acréscimo de 30.229 novos registros em relação ao acumulado de fevereiro, quando somavam 73.307. Na comparação com o registrado no primeiro trimestre de 2024 (79.667), os três primeiros meses deste ano registraram aumento de 30%.
A maior parte das empresas abertas permaneceu de microempreendedores individuais, com 73% do total (77.611). Em seguida, aparecem as empresas do tipo Limitada, que representaram 25% das aberturas (24.052). O Paraná somou 1.818.625 empresas ativas em março.
Também foram baixadas 57.504 empresas no Paraná no primeiro trimestre. Especificamente no mês de março, o número de baixas do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) foi 5% menor que em fevereiro. Enquanto no mês anterior foram fechados 18.806 negócios no Estado, em março o número caiu para 17.902.
VIGOR ECONÔMICO – Os mais de 103 mil negócios abertos no primeiro trimestre demostram o vigor econômico paranaense.
“Esse desempenho evidencia a confiança dos empreendedores no ambiente econômico do nosso Estado. Destaco especialmente o saldo positivo superior a 46 mil novos negócios até março, representando não apenas uma quantidade maior de abertura de empresas, mas também um cenário de estabilidade econômica e maior sustentabilidade para os negócios locais”, diz o presidente da Jucepar, Marcos Rigoni.
Para ele, os bons números são resultados diretos das iniciativas de simplificação e desburocratização, especialmente com a classificação das empresas com o selo de Baixo Risco, agilizando processos e reduzindo custos para o empreendedor paranaense.
BAIXO RISCO – Duas em cada 10 empresas abertas no primeiro trimestre deste ano no Paraná foram beneficiadas pelo Selo do Baixo Risco. Nesse período, 6.300 novos negócios foram abertos a partir do protocolo, que é aplicado a 771 atividades econômicas desde 31 de janeiro de 2024, quando passou a vigorar o Decreto 3.434 de 2023 – mais conhecido como Decreto do Baixo Risco.
O decreto faz parte do programa Descomplica Paraná, que visa desburocratizar os processos ao empresariado paranaense, promovendo a fluidez da economia. O Selo do Baixo Risco não contempla os microempreendedores individuais, que já são isentos de alvarás e licenciamentos.
Além das aberturas, outras 4.966 alterações de empresas foram realizadas no primeiro trimestre deste ano a partir do decreto, totalizando 11.266 beneficiados. Curitiba continuou liderando o ranking dos municípios com maior número de empresas com o selo de Baixo Risco, acumulando 3.660 empresas até março, seguida por Maringá (978), Londrina (680), São José dos Pinhais (415) e Cascavel (391).
Por - AEN
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) divulgou nesta quinta-feira (3) orientações para clientes e profissionais da advocacia sobre como identificar e se proteger do golpe do falso advogado.
Neste esquema, que tem se tornado comum em todo o Brasil, criminosos se passam por advogados ou funcionários de escritórios para solicitar pagamentos indevidos utilizando dados reais e técnicas de persuasão sofisticadas.
A PCPR orienta que o primeiro sinal de alerta para clientes de escritórios de advocacia é a solicitação de valores para liberar indenizações ou resolver pendências processuais, pois a Justiça não realiza cobranças para “liberar valores”.
“Nesses casos, a vítima pode entrar de imediato em contato com o seu advogado. Ligue ou vá até o escritório para verificar a procedência das informações que foram passadas por aplicativo de mensagens”, aconselha o delegado Tiago Dantas.
Outro indício que deve ser levado em conta são as mensagens com tom de urgência e imediatismo. Os criminosos usam esta técnica para que a vítima se sinta pressionada e não verifique por completo todas as informações. A PCPR recomenda que os dados do advogado sejam consultados no site da OAB-PR antes que sejam fornecidos quaisquer tipos de dados pessoais ou realizados pagamentos.
Segundo Dantas, em caso de suspeita de fraude, o cliente deve denunciar o número no aplicativo de mensagem e bloquear o contato, pois isso ajuda a impedir que o criminoso siga fazendo outras vítimas.
PROFISSIONAIS – Para os profissionais da advocacia, o monitoramento constante da internet e das redes sociais é fundamental para evitar que os golpistas usem suas identidades. A orientação direcionada aos clientes sobre solicitações de pagamentos e depósitos também é um ponto importante para que eles estejam atentos em casos de tentativas de golpe.
A Polícia Civil recomenda que advogados e escritórios utilizem e-mails institucionais e telefones fixos para dificultar a ação de golpistas. As assinaturas digitais e autenticação em duas etapas também são fatores que ajudam a aumentar a segurança no ambiente online.
JÁ FUI VÍTIMA – Para clientes e profissionais, a primeira orientação é o registro do Boletim de Ocorrência. Esse procedimento pode ser feito na delegacia mais próxima ou pelo site da PCPR. “Caso o cliente seja vítima do golpe, também é preciso comunicar ao advogado imediatamente para que ele fique ciente do ocorrido”, alerta o delegado.
Ele ainda orienta que, para auxiliar na investigação, é essencial apresentar documentos que comprovem a prática do crime, como prints de mensagens trocadas com o golpista e da tela contendo os dados do número telefônico do criminoso, cópias de documentos de processos judiciais (fictícios ou não) que o golpista tenha enviado e comprovantes de pagamento.
O estelionato é um crime condicionado à representação da vítima. Isso significa que a própria pessoa que sofreu o golpe deve comunicar a ocorrência à autoridade policial e manifestar interesse na investigação e apuração do crime após o registro do Boletim de Ocorrência.
Por - AEN
Mais 100 escolas estaduais de todas as regiões do Paraná que ofertam educação em tempo integral estão recebendo do Governo do Estado, ao longo deste mês, 3 mil kits de robótica. Com essa entrega, chega a 23 mil o número de kits distribuídos às unidades paranaenses desde 2021.
“Com essa nova remessa, reforçamos mais uma vez que na rede estadual a inovação. A programação e a robótica estão lado a lado com o conteúdo pedagógico”, diz o secretário estadual da Educação, Roni Miranda. “É exatamente isso que temos buscado nas mais de 2 mil escolas da rede do Estado. É muito bom saber que os alunos que passam mais tempo na escola podem desenvolver mais e mais habilidades”.
O investimento nessa nova leva de kits foi de R$ 1,8 milhão, com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), destinados ao programa Escola em Tempo Integral, uma parceria do Ministério da Educação com a Secretaria da Educação do Paraná.
Entre os componentes eletrônicos estão adaptadores de Wi-Fi, pilhas, baterias, displays, fitas de led, minisensores e resistores. Uma série de circuitos eletrônicos de comandos e peças que são utilizadas durante as aulas de Programação, Pensamento Computacional e Robótica, todas inseridas na grade curricular das escolas estaduais.
INVESTIMENTOS – Atualmente, mais de 160 mil alunos da rede têm acesso a práticas de robótica. O componente de programação chega a cerca de 500 mil estudantes de escolas estaduais. Os números foram alcançados após os investimentos de mais de R$ 30 milhões na compra dos kits – 2.577 unidades em 2021 e 18.380 no ano seguinte.
Foi por meio do aprendizado nas aulas de Robótica que um grupo de alunos do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Vereador José Balan, de Umuarama, construiu um protótipo de robô autônomo para auxílio no combate ao Aedes aegypti em sala de aula. A iniciativa dos estudantes é um exemplo de como a introdução da tecnologia no processo de ensino e aprendizagem na rede estadual de ensino faz a diferença na formação dos jovens, estimulando a inovação e o empreendedorismo.
Outro robô, desenvolvido por alunos do município de Toledo, na região Oeste do Paraná, auxilia na locomoção de pessoas com deficiência visual. Participaram deste projeto alunos do Ensino Médio do Colégio Estadual Cívico Militar Frentino Sackser, sob o olhar atento do professor de Robótica Willian Joel Monteiro.
A ideia foi justamente construir um protótipo inicial de robô-guia utilizando sensores ultrassônicos, que fazem parte do kit de robótica para a detecção de barreiras, e um módulo player mini fornecendo feedback auditivo para informar o usuário sobre a presença e localização de obstáculos de forma precisa e intuitiva.
“Esse protótipo visa proporcionar uma solução acessível e complementar às ferramentas tradicionais, como bengalas e cães-guia, com potencial para aprimorar a autonomia e segurança dos deficientes visuais”, aponta o docente.
OUTROS EXEMPLOS – O forte investimento da Secretaria da Educação do Paraná na área da robótica tem angariado bons resultados para os alunos da rede estadual, que ganham destaque ao se classificarem em competições nacionais, como as de luta de robôs construídos por estudantes. Caso da equipe de robótica do Colégio Estadual Pedro Boaretto Neto, de Cascavel, que participou, em julho do ano passado, da Campus Party, um dos maiores eventos de tecnologia e inovação do mundo, realizado em São Paulo.
Um grupo de Maringá, no Noroeste, utilizou os conhecimentos da matéria de Pensamento Computacional para transportar a escola para dentro de um jogo de computador, em que a instituição se tornou um cenário distópico para uma luta contra zumbis, que supostamente, pretendiam atacar o ambiente escolar.
REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA – Com a conexão de internet por fibra ótica na maior parte das escolas paranaenses, ampliou-se não apenas o ensino da Robótica e Programação, mas também o uso dos recursos digitais educacionais, como o Redação Paraná, que desenvolve a escrita nos gêneros textuais e temas atuais; o Leia Paraná, de leitura digital com mais de 300 mil títulos lidos em 2024.
Outros recursos são o Matemática Paraná, com 30 milhões de atividades realizadas; o Inglês Paraná, com mais de 6 milhões de atividades concluídas; o Desafio Paraná e a Prova Paraná Digital, que neste ano chegou a 230 mil estudantes dos 8º e 9º anos com quase sete milhões de questões respondidas.
Por - AEN
O Governo do Paraná abriu mais 800 vagas para a edição de 2026 do programa de intercâmbio estudantil Ganhando o Mundo.
A Secretaria da Educação (Seed-PR) retificou o edital e ampliou o número de vagas de 1,2 mil para 2 mil alunos da rede estadual. É uma oportunidade para que mais jovens vivenciem um semestre letivo em países de língua inglesa: Austrália, Canadá, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido. As inscrições estão abertas, com prazo final até 24 de abril. Os interessados podem se inscrever no site oficial.
Os critérios são os mesmos das edições anteriores. Podem se inscrever estudantes da 1ª série do Ensino Médio que tenham concluído o 9º ano na rede estadual em 2024 e que atendam aos critérios estabelecidos no edital. O processo seletivo será dividido em duas etapas: inscrição e classificação, levando em conta o desempenho acadêmico e a participação em programas educacionais da rede estadual. Além disso, há cotas destinadas a alunos beneficiários do Bolsa Família, garantindo mais inclusão e equidade na seleção.
O que muda é o número de vagas total e por município. As 2 mil vagas serão distribuídas da seguinte forma: 250 para a Austrália, 1.000 para o Canadá, 300 para a Irlanda, 300 para a Nova Zelândia e 150 para o Reino Unido.
"O Ganhando o Mundo é, hoje, o maior programa de intercâmbio voltado para alunos da rede pública no Brasil. Mais do que uma experiência educacional internacional, essa iniciativa estimula a autonomia, a liderança e a adaptação a diferentes contextos culturais, preparando nossos estudantes para os desafios do futuro", explica o secretário estadual da Educação, Roni Miranda.
A edição será a maior do programa desde seu lançamento, em 2019. A de 2025 contempla 1,3 mil alunos: 1,2 mil alunos da rede estadual, cuja metade já está em intercâmbio, e 100 alunos dos colégios agrícolas, com viagens marcadas para o segundo semestre.
Miguel de Oliveira é aluno do Colégio Estadual Professor Doutor Heber Soares Vargas, em Londrina e, desde janeiro, está vivendo sua jornada de intercâmbio na cidade de Whangārei, na Nova Zelândia. No início, o desafio da língua parecia um obstáculo intransponível, mas, com o passar das semanas, seu inglês tem evoluído e ele já consegue manter conversas com mais fluidez.
"No começo, eu quase surtei. O inglês parecia outra língua por conta do sotaque e da velocidade na fala dos neozelandeses. Agora já consigo conversar sem aquele medo de errar. Cada dia é uma pequena vitória", afirma.
A rotina no país é intensa. Miguel acorda cedo, se prepara para a escola (Kamo High School) e, após as aulas, realiza suas tarefas, treina em casa e, quando possível, sai com os amigos. Uma das partes mais marcantes da experiência tem sido a imersão na cultura local, especialmente na rica tradição indígena Maori. "Eu sempre ouvi falar da cultura Maori, mas viver isso de perto é totalmente diferente. É incrível como eles preservam suas tradições, e eu estou amando aprender mais sobre a história deles", comenta.
Apesar do progresso no idioma e da adaptação ao novo ambiente, o estudante confessa que a saudade da família é um dos desafios do intercâmbio. Entre chamadas de vídeo e mensagens, tenta manter contato com todos, mas admite que a nova rotina, repleta de descobertas, às vezes o faz perder a noção do tempo.
“Há algumas noites fiquei até mais tarde na casa de uns amigos da escola. Meus pais estavam tentando falar comigo por mensagens e ligação, mas não vi na hora porque meu celular estava no silencioso. Horas depois, quando vi mais de vinte ligações perdidas pensei. Levei uma bronca, mas eles ficaram aliviados e ficou tudo bem. Agora, com os meus pais lá no Brasil, não dá nem pra colocar de castigo? Só a bronca mesmo, mas logo passa!", brinca.
Por - AEN
Dados da Pesquisa Trimestral de Produção de Ovos (POG) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a produção de ovos para consumo (para consumo "in natura", industrializados ou para exportação) cresceu 5,7% em 2024 no Paraná em relação ao ano anterior.
Esse é um dos assuntos do Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 28 de março a 2 de abril. O documento é preparado pelos analistas do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
A produção de ovos para consumo no Paraná era de 191,866 milhões de dúzias em 2023 (ou 2,302 bilhões de unidades) e aumentou para 202,874 milhões de dúzias produzidas (ou 2,434 bilhões de unidades) em 2024.
O médico veterinário do Deral Roberto Carlos Andrade e Silva explica que esse aumento na produção se deve principalmente por conta da alta demanda, fruto do aumento do preço das carnes e também pelo aumento de consumo da própria população, se beneficiando cada vez mais dos nutrientes e proteínas que os ovos proporcionam. Ele afirma que a tendência é que a produção, que já vem aumentando com o passar dos anos, continue crescendo.
Durante todo o ano de 2024 o Estado do Paraná se manteve em 8º lugar do ranking de produção de ovos para consumo do País. Por outro lado, é o maior na produção de ovos para incubação (a maior parte destinada à produção de pintos de corte), que também registrou um aumento na produção, alcançando em 2024 uma volume de 838,593 milhões de dúzias (equivalente a 10,063 bilhões de unidades), um aumento de 2,9% em relação ao ano anterior, que era de 815,197 milhões de dúzias (ou 9,78 bilhões de unidades).
FRANGO – O Paraná continua sendo o maior exportador de carne de frango do Brasil, segundo dados do Agrostat Brasil/MAPA, com 366,7 mil toneladas exportadas no primeiro bimestre de 2025, que representa 41,3% da exportação nacional, número 12,5% maior que o mesmo período de 2024, que foi de 325,8 mil toneladas.
SOJA – As perspectivas comerciais para a próxima safra são favoráveis. Segundo o Banco Central, o dólar permanecerá acima de R$ 5,90 em dezembro de 2025 e o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), que é o segundo maior produtor de cultura do mundo, atrás apenas do Brasil, estima uma redução de área plantada para a próxima safra, beneficiando os produtores brasileiros.
LEITE – O mês de março registrou uma alta nos preços dos principais derivados do leite no varejo paranaense, principalmente no leite em pó (+5,21%), leite longa vida (+2,91%) e leite pasteurizado (+2,02%). As condições climáticas, a inflação e o período interferem diretamente nos preços pagos aos produtores e consequentemente nos consumidores finais.
TRIGO – Abril se iniciou com a possibilidade de plantio do trigo no Paraná segundo o Zoneamento Agrícola. A área de cultivo da cultura deve recuar em 20%, passando de 1,14 milhão de hectares para 0,91 milhão, a menor desde 2012, conforme a primeira estimativa de intenção de plantio para a cultura.
Isso se deve principalmente por conta de que alguns municípios têm preferido plantar milho na sequência da soja e também por conta das frustrações constantes de safras verificadas nos últimos anos, aliadas a mudanças recentes nas políticas de seguro que visam coibir o acionamento constante deste produto.
SUÍNOS – Dados apresentados no boletim apontam um decréscimo em 2024 no Paraná de carnes suínas processadas em frigoríficos com inspeção do Estado do Paraná (SIP) de 3,1% ou 5,06 mil toneladas e também nas de inspeção municipal (SIM), de -12,2% ou 1,39 mil toneladas e inspeção federal (SIF), de -1,4% ou 13,98 mil toneladas. No entanto, houve um aumento de 3,7% no número de abates em frigoríficos paranaenses sob inspeção federal em relação ao ano anterior.
CAQUI – O documento apresentou também uma perspectiva sobre a produção de caqui, que, no Paraná, se concentra entre os meses de março e junho. Segundo o Deral, em 2023 o caqui foi cultivado em uma área de 470 hectares que geraram uma produção de 6,2 mil toneladas e um VBP de R$ 18,2 milhões.
Nos últimos dez anos foi registrada uma redução de 54,5% de produção e 56,2% de área produzida, ocasionada principalmente pela incidência de antracnose (doença fúngica) nos pomares. O regime hídrico irregular e as altas temperaturas tendem a adiantar o ciclo do caqui, prenunciando uma baixa nas colheitas, que seguem a tendência de redução ano a ano no Paraná.
Por - AEN


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