A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio da Coordenadoria Estadual de Vigilância Ambiental, publicou nesta terça-feira (25) o novo informe semanal da dengue. Foram registrados mais 4.549 casos da doença e um óbito.
Os dados do ano epidemiológico 2025 totalizam agora 83.665 notificações, 20.050 diagnósticos confirmados e 13 óbitos em decorrência da dengue.
A morte registrada nesta semana é de uma mulher de 86 anos, com comorbidades. A paciente residia no município de Andirá (Norte Pioneiro), pertencente à 18ª Regional de Saúde, com sede em Cornélio Procópio.
No total, 391 municípios já apresentaram notificações da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 314 possuem casos confirmados.
As regionais com mais casos confirmados neste período epidemiológico são a 14ª Regional de Saúde de Paranavaí (5.582); a 17ª de Londrina (4.289); a 15ª de Maringá (2.009); a 12ª de Umuarama (1.636) e a 19ª de Jacarezinho (1.010).
OUTRAS ARBOVIROSES – A publicação traz, ainda, dados sobre Chikungunya e Zika, doenças que também têm como vetor o mosquito Aedes aegypti. Foram confirmados 826 casos de Chikungunya, com um total de 2.216 notificações da doença no Estado. Quanto ao Zika Vírus, até o momento foram registradas 27 notificações sem casos confirmados.
Confira o Informe Semanal completo AQUI. Mais informações sobre a dengue estão neste LINK.
Por - AEN
Já no primeiro dia de outono um dos fenômenos mais característicos do período deu as caras: o nevoeiro, conhecido como neblina. Nessa época do ano, é comum que os dias amanheçam com pouca visibilidade. Há um ditado popular que diz “neblina que baixa, sol que racha”. Mas será que toda vez que tem neblina vai ter sol?
De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental (Simepar), o nevoeiro é um fenômeno meteorológico caracterizado pela presença de minúsculas gotículas de água suspensas no ar, reduzindo a visibilidade a menos de um quilômetro.
“Ele ocorre devido à condensação do vapor d'água próximo à superfície terrestre, geralmente quando a temperatura do ar diminui e atinge a temperatura do ponto de orvalho – temperatura na qual o ar precisa ser resfriado, a pressão constante, para que o vapor d'água nele presente comece a se condensar, formando as gotículas”, explica Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar.
Se a visibilidade for maior do que um quilômetro, mas a nitidez da visão ainda estiver prejudicada por partículas de umidade, ao invés de nevoeiro, o fenômeno é chamado de névoa. Ambos são mais frequentes no outono pois o período tem características muito marcantes. “As massas de ar seco são mais estáveis. As noites são mais longas, permitindo maior resfriamento do ar, e com isso a umidade relativa do ar fica mais elevada e esse ar úmido pode atingir o ponto de orvalho”, ressalta Kneib.
Mas neblina que baixa, sol que racha? Nem sempre a neblina anuncia a chegada de um dia de sol. “Na maioria das vezes o nevoeiro se dissipa e o sol predomina. Porém, nas regiões serranas o nevoeiro, ao invés de dissipar, pode evoluir, subir e deixar o céu encoberto, mas sem a restrição de visibilidade na superfície”, explica Kneib.
TIPOS – Existem cinco tipos de nevoeiro. O primeiro é o nevoeiro de radiação, que ocorre em noites claras e sem vento, quando o solo perde calor por irradiação, como já exemplificado. É comum em áreas rurais e vales, como a Região Metropolitana de Curitiba.
O segundo é o nevoeiro de advecção, que se forma quando o ar quente e úmido passa sobre uma superfície mais fria. É comum em regiões costeiras e sobre oceanos e também é observado na região Leste do Paraná. O terceiro é o nevoeiro de evaporação (ou mistura), que ocorre quando o vapor d’água é adicionado ao ar frio, como em lagos e rios no inverno, ou sobre águas quentes em contato com o ar frio. Também pode ocorrer sobre mares e oceanos após tempestades.
O quarto é o nevoeiro de encosta (ou orográfico), quando o ar úmido é forçado a subir uma montanha ou colina. É mais comum, portanto, em regiões montanhosas. Já o quinto tipo é o frontal, que ocorre quando uma frente quente encontra uma massa de ar frio, causando condensação devido à mistura de temperaturas. Este pode se estender por áreas maiores do que os outros.
IMPACTOS – Cada tipo de nevoeiro tem suas particularidades e pode impactar diferentes setores. No Aeroporto Afonso Pena, por exemplo, vários investimentos foram feitos para que os aviões operem por aparelhos e o aeroporto não precise fechar nos frequentes dias de nevoeiro. A aeronave é conduzida por GPS até que o piloto esteja a 300 metros da pista. Caso o piloto tenha visibilidade a partir deste momento, consegue pousar.
Dirigir nas rodovias sob neblina também exige atenção redobrada e cautela pois, com visibilidade comprometida, aumentam os riscos de acidentes. O Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) recomenda algumas medidas essenciais para garantir a segurança dos motoristas nessas condições.
Em primeiro lugar, é fundamental reduzir a velocidade e manter uma distância segura do veículo à frente. O uso do farol baixo é obrigatório, já que o farol alto pode prejudicar ainda mais a visão devido ao reflexo nas partículas da névoa. Evitar o uso de luzes de neblina (a menos que seja extremamente necessário) é outra orientação importante, pois elas podem ofuscar os outros motoristas.
Também é recomendado que o condutor use o ar-condicionado ou mantenha as janelas ligeiramente abertas, para evitar o embaçamento dos vidros, e tenha cuidado com as sinalizações, já que poderá ser mais difícil de visualizá-las. Se a neblina estiver muito intensa, o BPRv sugere estacionar o veículo em um local seguro até que a visibilidade melhore. A segurança depende do comportamento responsável e da adaptação do motorista às condições da via.
Por - Agência Brasil
Com um crescimento nominal de 63% em seis anos, o Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná saltou de em 2024.
O salto foi de R$ 278 bilhões no período, o que é superior ao PIB total de Pernambuco ou Mato Grosso, por exemplo. Os números foram divulgados nesta segunda-feira (24) pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).
O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos no Estado, e o aumento nominal leva em conta os valores monetários correntes, ou seja, considerando os efeitos da inflação no período.
Somente na comparação com 2023, quando o PIB paranaense foi de R$ 671,3 bilhões, o crescimento nominal foi de R$ 47,6 bilhões. Este resultado foi alcançado mesmo diante de um cenário com condições climáticas desfavoráveis, com poucas chuvas, o que afetou a produção agrícola e energética no período.
De acordo com o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, o crescimento tem sido consistente ao longo dos anos, o que revela a solidez da economia paranaense. “Tanto é que em 2025, quando esperamos um contexto climático mais estável, a economia estadual deverá apresentar uma performance ainda mais destacada, com bons níveis de produção em todos os setores da economia”, afirmou.
SETORES – O setor de serviços foi o que representou a maior fatia do PIB paranaense em 2024, com um valor acumulado ao longo do ano de R$ 394,4 bilhões. Na sequência, a indústria registrou um valor acumulado de R$ 164,9 bilhões.
Segundo o Ipardes, os resultados dos dois setores ao longo do ano podem ser atribuídos principalmente à elevação do poder aquisitivo dos paranaenses, com a baixa taxa de desemprego e o aumento real dos salários, e à ampliação da capacidade manufatureira, em função dos investimentos industriais realizados nos últimos anos no Estado.
Completam ainda o resultado do PIB anual do Paraná o valor acumulado pela agropecuária, de R$ 64,7 bilhões, e o valor dos impostos pagos no período, que representaram R$ 94,9 bilhões.
Considerando apenas o 4º trimestre de 2024, o valor acrescentado ao PIB paranaense foi de R$ 176,5 bilhões, sendo que R$ 100,6 bilhões foram provenientes dos serviços, R$ 42,7 bilhões são relacionados à atividade industrial e R$ 6,7 bilhões relativos à agropecuária.
Por - AEN
O prazo para pagamento da terceira parcela do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 2025 para proprietários de veículos com placas de final 7 e 8 encerra nesta terça-feira (25). A data marca o reinício do calendário de pagamentos, que seguirá até a próxima semana para os demais motoristas.
Os vencimentos da terceira parcela variam entre os dias 20 e 26 de março, conforme o final da placa do veículo.
Confira o calendário de pagamento da terceira parcela do imposto:
Finais 1 e 2: 20/03 (vencida)
Finais 3 e 4: 21/03 (vencida)
Finais 5 e 6: 24/03 (vencida)
Finais 7 e 8: 25/03
Finais 9 e 0: 26/03
Em caso de atraso, a multa é de 0,33% ao dia mais juros de mora (de acordo com a taxa Selic). Após 30 dias de atraso, o percentual é fixado em 10% do valor do imposto.
COMO PAGAR – Assim como já ocorria em anos anteriores, as guias de recolhimento (GR-PR) não são enviadas pelos correios. A Secretaria de Estado da Fazenda e a Receita Estadual também não encaminham boletos por e-mail nem aplicativos de mensagens. Os contribuintes do Paraná devem gerá-las para pagamento por meio dos canais oficiais: Portal IPVA, os aplicativos Serviços Rápidos, da Receita Estadual, e Detran Inteligente, disponíveis para Android e iOS, ou Portal de Pagamentos de Tributos.
Uma alternativa de pagamento do IPVA é o pix, por meio do QR Code inserido na guia de recolhimento, a partir de mais de 800 instituições financeiras. O pagamento nessa modalidade é compensado em até 24 horas e pode ser feito nos canais eletrônicos dos bancos ou por meio de aplicativos, não limitados aos parceiros do Estado.
Além disso, é possível pagar o IPVA com cartão de crédito, que permite parcelar os débitos em até 12 vezes. Neste caso, a Fazenda e a Receita chamam a atenção para as taxas cobradas pelas instituições operadoras. A tabela dos juros aplicados por cada uma delas está disponível AQUI.
GOLPES – A Secretaria da Fazenda alerta os contribuintes sobre a existência de sites falsos relacionados à cobrança do IPVA. A recomendação é que as guias de pagamento sejam sempre geradas através dos sites oficiais, cujos endereços terminam com a extensão “pr.gov.br”, ou por meio dos apps da Receita Estadual e do Detran, que fornecem formas seguras de realizar os pagamentos.
Por - AEN
O governador Carlos Massa Ratinho Junior encaminhou nesta segunda-feira (24) à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) um projeto de lei que prevê a instituição de um programa social para formação e habilitação de condutores de veículos automotores.
A iniciativa, que será analisada pelos deputados estaduais, estabelece que pessoas em situação de vulnerabilidade social possam obter a primeira Carteira Nacional de Habilitação (CNH), incluir ou mudar de categoria gratuitamente.
Estão incluídos no projeto, ainda, a isenção de custos para a realização de cursos especializados de direção e a inclusão da observação sobre Exercício de Atividade Remunerada (EAR) no documento.
Chamado de CNH Social, o programa será coordenado pelo Detran-PR e visa reduzir desigualdades sociais e econômicas, além de auxiliar pessoas de baixa renda a terem mais chances de ingressar ou retornar ao mercado de trabalho. Caso seja aprovada pelo legislativo estadual, a proposta isentará os beneficiários do pagamento de taxas relacionadas a exames médicos, cursos teóricos e práticos e demais procedimentos necessários para a obtenção ou mudança de categoria da CNH.
“Com a missão dada pelo governador Ratinho Junior e depois de muito trabalho por parte do Detran, foi possível dar início a primeira etapa para a implementação do programa CNH Social - uma iniciativa que leva inclusão, mobilidade e oportunidades a milhares de paranaenses, e que ajuda a cumprir uma importante meta do Governo do Estado”, comenta o diretor-presidente do Detran, Adriano Furtado.
O programa poderá atender até cinco mil pessoas com renda familiar mensal de até três salários-mínimos já em 2025. Para pleitear uma vaga, os interessados deverão comprovar que estão enquadrado nos critérios financeiros, que residem no Paraná e que estão inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), além de atender a outros requisitos específicos de cada modalidade.
As vagas do CNH Social serão divididas em quatro modalidades. A primeira, chamada de Habilita, é voltada à obtenção da primeira CNH nas categorias A, B ou AB. A segunda, denominada Profissionaliza, destina-se aqueles que já possuem CNH, mas querem acrescentar as categorias C, D ou E em sua habilitação para ampliar as oportunidades de emprego.
As duas modalidades restantes buscam garantir uma cota de participação de públicos específicos no programa. Uma delas, chamada CNH nas Escolas, reserva 10% das vagas dos beneficiários da primeira habilitação para estudantes ou jovens formados que tenham cursado os três anos do ensino médio na rede pública estadual.
Batizada de Mais Mulheres na Direção, a última modalidade garante às mulheres 10% das vagas para obtenção da primeira CNH e na adição das categorias A ou B. Já no caso de mudança para as categorias C, D ou E, a participação do público feminino será de pelo menos 50%.
Além disso, 5% das vagas totais serão destinadas a Pessoas com Deficiência (PCD).
Na mensagem endereçada ao presidente da Alep, deputado Alexandre Curi, o governador ressalta que o programa está alinhado às diretrizes orçamentárias do Estado e será financiado pelo Detran-PR, podendo contar com recursos de convênios, doações e emendas parlamentares.
Caberá ao órgão estadual, também, a regulamentação detalhada do CNH por meio da publicação de normativos próprios.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), por meio da Diretoria do Orçamento Estadual, lançou a cartilha “Do Orçamento ao Público”, um material didático e intuitivo que busca tornar mais acessível o entendimento da Lei Orçamentária Anual (LOA) 2025, além de simplificar a procura e consulta dos dados.
O documento apresenta de maneira clara como o Governo do Paraná arrecada e destina os recursos públicos para áreas essenciais como saúde, educação e segurança.
A iniciativa busca tornar o processo orçamentário mais transparente, permitindo que os cidadãos compreendam como o dinheiro arrecadado pelo Estado será utilizado ao longo do próximo ano.
"A cartilha foi desenvolvida para aproximar a população do processo orçamentário estadual, tornando as informações mais acessíveis e compreensíveis. Nosso objetivo é garantir que cada cidadão saiba como os recursos são arrecadados e aplicados, fortalecendo a transparência e incentivando a participação social na gestão pública”, destaca Marcos Tadeu, diretor do Orçamento Estadual.
CARTILHA – A cartilha apresenta uma explicação clara sobre os principais instrumentos que compõem o orçamento público, incluindo o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA).
O manual também reforça a importância da participação da sociedade na definição do orçamento estadual, incluindo audiências públicas em que cidadãos, entidades e especialistas podem apresentar sugestões.
ENTENDENDO A LOA – A Lei Orçamentária Anual é o instrumento que define a alocação de recursos para o próximo ano, seguindo as diretrizes do Plano Plurianual (PPA) e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). De acordo com a LOA 2025, o orçamento do Estado do Paraná atingirá um valor histórico de R$ 78,7 bilhões em receita líquida, representando um crescimento de 15% em relação ao orçamento de 2024.
Entre os destaques da distribuição de recursos estão:
Educação: R$ 18,6 bilhões
Saúde: R$ 9,3 bilhões
Segurança Pública: R$ 7 bilhões
Investimentos Públicos: R$ 9,4 bilhões
A cartilha “Do Orçamento ao Público” está disponível para download e consulta no site oficial da Secretaria da Fazenda.
POr - AEN


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