A Polícia Militar do Paraná (PMPR) fez mais uma grande apreensão de drogas na noite de quinta-feira (24). Foram 2,8 toneladas de maconha apreendidas na cidade de Terra Roxa, na Região Oeste do Paraná. Na mesma ação, os policiais também interceptaram 51 quilos de inseticida contrabandeado.
A apreensão foi feita por integrantes do Batalhão de Polícia da Fronteira (BPFron), dentro da Operação Protetor, que busca desarticular grupos criminosos e reduzir a circulação de drogas no Paraná.
A droga foi encontrada quando os policiais faziam um patrulhamento na mata. Ao avistarem dois veículos abandonados em uma estrada erma, os policiais desconfiaram da situação. Ao iniciarem as buscas, a equipe do BPFron encontrou 2.830 quilos de maconha e mais 51 quilos de inseticida contrabandeados dentro dos dois carros.
A estimativa da PMPR é de que a maconha e o inseticida valham cerca de R$ 5,8 milhões. As substâncias bem como os veículos, foram conduzidos para a delegacia da Polícia Federal (PF) para continuidade da investigação.
Por - AEN
Os estabelecimentos comerciais que forem flagrados vendendo, armazenando ou transportando cigarros eletrônicos podem ter o CNPJ suspenso. A medida entra em vigor a partir do próximo sábado (26).
Segundo o delegado da Receita Federal de Cascavel, Felisberto Mioto, a suspensão vai acontecer de maneira imediata. Ele também explica que as empresas que tiverem o CNPJ suspenso terão muitos problemas, e aconselha que tomem cuidado com isso.
A Receita Federal vai fazer investigações tanto a partir das operações de combate ao contrabando, como também a partir de denúncias.
Caso sejam flagradas, as empresas não terão o que fazer junto à Receita Federal, porque não é possível reativar o CNPJ. Os trabalhos nas operações de combate ao contrabando e os trabalhos a partir de denúncias devem se iniciar na semana que vem.
Por - Catve
A Sanepar iniciou na região dos Campos Gerais e no Centro-Sul do Estado a detecção de vazamentos por meio de uma nova ferramenta de Inteligência Artificial (IA). O trabalho envolverá em torno de 60 municípios, onde 100% das ligações de água serão verificadas.
O Fluid Móvel, desenvolvido pela Stattus4 Cidades Inteligentes, com apoio técnico da Sanepar e do Itaipu Parquetec, é composto por um coletor com haste. O equipamento recebe as informações coletadas em campo por uma equipe e, com o uso de Inteligência Artificial, indica os prováveis locais com vazamentos.
Estes dados são transformados em relatórios e mapas diários, configuráveis, que demonstram a situação de cada ponto de acesso ou hidrômetro, bem como os pontos suspeitos de vazamento, indicando ou não a necessidade de intervenção. Tudo isso fica disponível em painéis de interface gráfica que apresentam a produtividade, as análises de tipos de vazamentos e o impacto socioambiental.
"Diante do desafio de reduzir as perdas no sistema de distribuição, iniciamos o trabalho pelos municípios de Guamiranga, Castro, União da Vitória e Guarapuava. Atualmente, está sendo desenvolvido em Ipiranga, Antônio Olinto, Telêmaco Borba e Pitanga”, explica a gerente-geral da Sanepar na região Sudeste, Simone Alvarenga de Campos.
Durante a vistoria, feita por equipe própria ou terceirizada da Sanepar, é necessário acessar o cavalete e o hidrômetro. Portanto, a colaboração dos clientes, permitindo o acesso das equipes ao ponto de ligação de água, é muito importante para que o trabalho seja bem-sucedido. As equipes estarão sempre identificadas. Em caso de dúvidas, os clientes podem entrar em contato com a Sanepar pelo telefone 0800 200 0115.
INOVAÇÃO - A nova tecnologia foi uma das propostas selecionadas pelo Programa de Inovação Aberta em Saneamento Ambiental (Sanepar Startups). Lançado em 2021, ele tem como objetivo selecionar soluções inovadoras e sustentáveis para os desafios do setor de água e saneamento ambiental. Na fase experimental da nova tecnologia, em bairros de Curitiba, realizada de janeiro a agosto de 2023, o sistema indicou uma redução significativa no índice de perdas e a redução do tempo de investigação de vazamento.
Por - AEN
O Governo do Paraná avança no estudo e no desenvolvimento de propostas para alcançar a universalização no fornecimento de água potável para o consumo humano em áreas rurais do Estado.
A Secretaria Geral das Microrregiões de Água e Esgotamento Sanitário, MAES, vinculada à Secretaria de Estado das Cidades (Secid), realiza trabalho para identificar estruturas e metodologias de gestão de sistemas de distribuição em todo país.
A MAES é responsável no Estado pela gestão do processo que levará ao cumprimento das metas definidas no Marco Legal do Saneamento (Lei 14.026/2020). O objetivo é garantir, até 2033, que 99% da população brasileira tenha acesso a água potável e 90% aos serviços de coleta e tratamento de esgotos.
O município de Piên, na Região Metropolitana de Curitiba, é um dos que já realiza o serviço, com estruturas instaladas comunidades com aproximadamente 1.600 famílias. A viabilização do projeto se dá via convênio entre a Prefeitura e a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), para a implantação da infraestrutura necessária, o que inclui os estudos técnicos preliminares, projetos, poços artesianos, casas de tratamento e as redes de distribuição. Uma vez implantadas, essas estruturas são passadas para associações de água, compostas exclusivamente por moradores de cada comunidade atendida, que ficam com a responsabilidade pela operação, cobrança, manutenção e ampliações necessárias; além da gestão administrativa e financeira do sistema.
A ideia, de acordo com a secretária executiva da MAES, Márcia de Amorim, é levantar as informações para definir um modelo que possa ser replicado em todo o Estado. “Estivemos em Piên para conhecer os detalhes da operação e, com informações de outras iniciativas, chegar a uma modelagem viável e sustentável tanto na implantação quanto na operação e manutenção dos sistemas”, disse.
Outras visitas, como as realizadas a Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Paraná, e aos municípios cearenses de Russas, Jaguaruana e Aracati, todos com soluções próprias, ampliam a discussão sobre o tema.
Para conhecer a experiência cearense, foram também técnicos da Secretaria da Agricultura e Abastecimento (Seab) e do Instituto Água e Terra (IAT). Os paranaenses apresentaram a formatação do sistema de microrregiões para o fornecimento de água e a captação e tratamento de esgotos. Em contrapartida, conheceram os procedimentos que viabilizaram a instalação dos Sistemas Integrados de Saneamento Rural (Sisar) e fizeram visitas de campo.
O analista de Desenvolvimento Municipal do Serviço Social Autônomo Paranacidade, Geraldo Luiz Farias, que integra o grupo que trata do tema no Paraná, destaca que o melhor resultado será alcançado com a integração de diversas instituições públicas e a participação da sociedade. “Há um grande número de interessados em encontrar uma solução que garanta o acesso à água a todas as famílias, independentemente de onde estejam. Há muitos interessados, na esfera pública, em resolver esse problema: além da Secretaria das Cidades, via Secretaria das Microrregiões, há as secretarias de Estado de Desenvolvimento Sustentável, da Saúde e da Agricultura; o Paranacidade, o IAT; o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná, a Fundação Nacional de Saúde, FUNASA, ligada ao Ministério da Saúde, e a Sanepar. Com a participação de todos esses atores, chegaremos, com certeza, ao formato ideal de acordo com as necessidades da população e à realidade paranaense”, afirmou.
OESTE PARANAENSE – Em Marechal Cândido Rondon, o processo teve início na década de 1990 e, atualmente, atende cerca de 1.900 famílias ou 4.915 pessoas, em 1.931 ligações dispostas ao longo de 726 quilômetros de redes de distribuição. A implantação contou com recursos públicos aliados às contribuições feitas pelos proprietários rurais interessados em receber o abastecimento – na época, o equivalente ao valor de 50 sacas de milho por ligação -; e com a formação das associações que são as responsáveis pela operação e gestão administrativo-financeira em suas áreas de abrangência. Ao mesmo tempo, a execução de serviços técnicos e consultorias são executados pela autarquia municipal Serviço Autônomo de Água e Esgoto, SAAE.
PIÊN – A gestão feita pelas Associações de Água, com controle totalmente privado exercido pelos próprios beneficiários, é um dos fatores de sucesso em Piên. Márcio Alves Domingos, chefe dos Serviços de Água em Áreas Rurais do município e diretor de uma das associações, destaca a importância da proximidade dos associados com todo o processo. “Quando a comunidade participa, o processo anda melhor como um todo”, considera.
Já Dorivaldo Taborda, que é o tesoureiro da associação da região do Quicé, comemora os resultados obtidos nos últimos anos. “Evoluímos bastante. Estamos informatizados, com a emissão e a entrega dos boletos de pagamento na frente das casas, diretamente para o usuário; além do controle financeiro pelo aplicativo do banco. Agora, com a vazão que temos aqui, podemos atender também os moradores da localidade de Poço Frio, com mais de 120 famílias”, conta.
Do outro lado do processo está a produtora rural Juliana de Fátima Martins, casada e mãe de três filhos. Para ela, ter água tratada na torneira de casa é fator de tranquilidade para toda a família. “Água é saúde para todos. Água saudável é tudo. Sem ela a gente não consegue viver”, diz.
Por - AEN
A Universidade Estadual de Maringá (UEM) tem o melhor ensino do Paraná e ocupa a quarta posição na Região Sul, de acordo com a nova edição do Ranking Universitário da Folha de São Paulo (RUF), divulgado nesta semana.
As universidades estaduais de Londrina (UEL), de Ponta Grossa (UEPG) e do Centro-Oeste (Unicentro) se destacam nos demais aspectos avaliados pelo levantamento do jornal, como pesquisa, mercado, inovação e internacionalização. O ranking analisou um total de 203 universidades de todo o Brasil, sendo 112 instituições públicas.
No top 50 da classificação estão a UEM, na 24ª posição; a UEL, na 27ª; a UEPG, na 41ª; e a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), na 50ª. A Unicentro figura na posição 88, seguida pelas universidades estaduais do Paraná (Unespar) e do Norte do Paraná (UENP), classificadas nas colocações 166 e 167. Na comparação com a edição anterior, a Unioeste melhorou o desempenho geral e conquistou seis posições.
O reitor da Unioeste, Alexandre Almeida Webber, reforça o desempenho das instituições estaduais de ensino superior em rankings acadêmicos. “Esses levantamentos demonstram a qualidade das universidades estaduais do Paraná, que estão comprometidas com a interiorização do ensino superior, e consolidam o sistema de ciência e tecnologia no cenário de desenvolvimento local e regional”, afirma.
Entre as 16 universidades paranaenses, públicas e privadas, elencadas no RUF 2024, a UEM, a UEL e a UEPG estão na segunda, terceira e quarta posições, nessa ordem, entre as mais bem avaliadas nos indicadores que analisam as iniciativas de pesquisa científica. A UEL, a UEPG e a Unicentro aparecem em terceiro lugar nos quesitos relacionados à inserção de profissionais no mercado de trabalho, às oportunidades de internacionalização e às ações de inovação, respectivamente.
Para o reitor da UEM, Leandro Vanalli, o investimento em ciência tem relação direta com o desempenho das universidades nos diferentes rankings. “Os resultados dos rankings comprovam a importância dos investimentos que vem sendo realizados pelo Governo do Estado nas universidades em projetos com impacto regional e de transformação social, e também evidencia a excelência dos professores e servidores, além da capacidade dos estudantes”, destaca.
METODOLOGIA – A metodologia compreende aspectos que constituem a atuação das instituições de ensino superior, atribuindo pesos distintos em cinco categorias, sendo a pesquisa e o ensino as mais influentes. Entre os fatores que compõem a pontuação estão a qualidade da formação acadêmica de professores e a quantidade de publicações científicas e de pesquisas desenvolvidas em parceria com cientistas estrangeiros.
Para o pró-reitor de Ensino da UEM, Marcos Vinícius Francisco, esse reconhecimento é resultado de ações institucionais que fortalecem as técnicas pedagógicas. “Os resultados desses rankings universitários evidenciam uma atuação da universidade, a partir de uma relação natural entre o ensino, a pesquisa e a extensão e do trabalho desenvolvido por professores e estudantes, em articulação com as demandas da comunidade”, pontua o gestor.
O RUF também utiliza os resultados de duas pesquisas de opinião realizadas pelo Datafolha, um instituto independente de pesquisas do Grupo Folha, do qual o jornal Folha de São Paulo faz parte. Essas pesquisas consideraram a percepção de docentes sobre o ensino e de empregadores sobre preferências de contratação.
CURSOS – A rede estadual de ensino superior do Paraná também é destaque no ranking das 40 carreiras avaliadas pelo RUF 2024, somando 34 cursos no top 20, nas diferentes áreas do conhecimento. O curso de Agronomia da UEM e da UEL, por exemplo, são reconhecidos como 8º e 9º mais bem avaliados do Brasil. A dobradinha entre as duas instituições se repete em Zootecnia, com o curso da UEL em 10° lugar e o da UEM na 11ª colocação.
A Estadual de Londrina tem mais 16 cursos em destaque: Artes Plásticas e Visuais (20°); Biologia (14°); Biomedicina (12°); Comunicação (20°); Design (18°); Educação Física (15°); Engenharia Civil (12°); Fisioterapia (16°); História (18°); Letras (15°); Matemática (13°); Medicina veterinária (10°); Odontologia (16°); Psicologia (14°); Química (19°); Serviço Social (16°).
A UEM reúne outras seis graduações entre as mais bem avaliadas do país: Ciências Contábeis (19°); Educação Física (17°); Engenharia Química (11°); Matemática (17°); Medicina veterinária (19°); Odontologia (10°). A Unioeste conta com cinco curso no top 20: Ciências Contábeis (20°); Educação Física (19°); Farmácia (16°); Fisioterapia (17°); e Geografia (17°). A UEPG fecha a lista com duas graduações: Agronomia (17°) e Serviço Social (18°).
Confira o desempenho das sete universidades estaduais no RUF 2024:
Por - AEN
A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) recebeu nesta quarta-feira (23) mais um prêmio de reconhecimento nacional.
Desta vez, a Sanepar foi reconhecida como uma das marcas mais lembradas, em nível nacional, na categoria Serviços de Água e Saneamento. E, na Região Sul, foi a marca mais lembrada. As vencedoras estamparão a décima edição do caderno especial de cobertura do Estadão Marcas Mais, que será publicado em 27 de outubro, distribuído a 812 mil leitores no Brasil.
Para o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, é importante a Companhia ser reconhecida pela população como referência em serviço de saneamento. “Este prêmio mostra que o brasileiro lembra da Sanepar como uma empresa que presta um serviço público de qualidade. É um orgulho para todos os empregados ver o esforço para promover o saneamento básico reconhecido pelos consumidores de várias regiões do País”, diz.
Presente em 344 municípios do Paraná e um em Santa Catarina, a Sanepar presta o serviço de atendimento com água tratada para 100% da população das cidades em que atua e conta com cobertura de coleta de esgoto para 80,75% da população urbana na área de concessão, tratando todo o esgoto coletado. Até 2028, a Companhia investirá cerca de R$ 11,2 bilhões, buscando antecipar a meta de universalização do saneamento prevista no marco regulatório, que é de 90% com coleta de esgoto até 2033.
Representando a Sanepar, o diretor de Inovação e Novos Negócios da Companhia, Anatalicio Risden Junior, recebeu o prêmio em cerimônia realizada em São Paulo. Para ele, o prêmio é a comprovação de que a Companhia direciona seus esforços para entregar ao cliente um serviço de qualidade. “O prêmio reflete o nível de conhecimento da marca, o padrão de preferência que as pessoas demonstram e, principalmente, o nível de associação da marca ao serviço prestado pela empresa", disse ele. "
Por isso, a Sanepar foi mais uma vez reconhecida como uma das melhores empresas de saneamento, o que demonstra que todo o trabalho dos colaboradores foi reconhecido por este grupo de pesquisa, em todo Brasil e em especial na Região Sul”, destaca.
INICIATIVA - A 10.ª edição do Estadão Marcas Mais premiou vencedores de 34 categorias, que representam uma variedade de produtos e serviços para consumo – como supermercados, lojas de roupas, farmácias, automóveis, sistemas de ensino, eletrônicos, sites de venda online, operadoras de telefonia, serviço de energia elétrica, operadoras de planos de saúde, e vários outros.
“O levantamento do Estadão e da Troiano apresenta um ranking anual brasileiro das três marcas mais envolventes do ponto de vista do consumidor e, em nome do jornal O Estado de São Paulo, tivemos a satisfação de anunciar a Companhia Paranaense como uma das primeiras colocadas do prêmio”, diz o diretor de Conteúdo do Estadão, Rodrigo Flores.
O levantamento é feito em parceria com a Troiano Branding, primeira agência brasileira dedicada ao branding. A lista de homenageados está disponível no site oficial do projeto https://publicacoes.estadao.com.br/marcasmais/.
PESQUISA E PREMIAÇÃO – O ranking Estadão Marcas Mais é resultado de uma auditoria que avalia, com precisão, o envolvimento que o consumidor tem com marcas de uma mesma categoria. A pesquisa, composta por 11.500 entrevistas com homens e mulheres das classes A, B e C, nas cinco regiões do Brasil, gera um índice de engajamento que combina o nível de conhecimento da marca, o padrão de preferência para adquiri-la, um possível grau de rejeição que ela evoca e seu nível de associação a atributos-chave da categoria a que ela pertence.
As marcas premiadas são identificadas de forma espontânea, a partir das respostas dos entrevistados, valorizando empresas, produtos e serviços que os cativam e respeitam seus desejos e valores. “O prêmio vai além do ‘top of mind’, que é a primeira lembrança sobre uma marca. A gente pode ser lembrado por coisas boas ou ruins. A virtude do Estadão Marcas Mais é mostrar o significado e o potencial de transformação dessas marcas na vida das pessoas”, explica a CEO da Troiano Branding, Cecilia Russo Troiano.
Também participaram da cerimônia de premiação os especialistas da Sanepar Marisa Capriglioni e Luiz Carlos Braz de Jesus.
Por - AEN