O Dia D de mobilização nacional para a Campanha de Vacinação Contra a Gripe será neste sábado (13).
As pessoas do grupo prioritário que têm dificuldade de acesso a uma sala de vacinação ou de comparecer durante a semana poderão se proteger e atualizar a carteirinha. Para isso, 1.351 salas de vacinação estarão abertas e 10,9 mil profissionais de prontidão em todo o Paraná.
A ação é promovida pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) em parceria com o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems/PR) e Ministério da Saúde. A imunização ocorrerá das 8h às 17h, a depender da programação de cada município.
A expectativa da Sesa é aplicar cerca de 200 mil vacinas em todo o Paraná. Além do imunizante da gripe, estarão disponíveis as demais vacinas de rotina do Calendário Nacional de Imunização, de acordo com o estoque disponível nas secretarias municipais.
As vacinas de rotina são: Hepatite B, Pentavalente, Vacina Inativada Poliomielite (VIP), Vacina Oral de Poliomielite (VOP), Pneumocócica 10 Valente, Meningocócica C, Meningocócica ACWY, Tríplice Viral (SCR), Varicela, Hepatite A, Febre Amarela, Rotavírus, HPV, DTP e DTPa.
Também estão vigentes as campanhas de imunização contra a dengue, nos 47 municípios contemplados das Regiões de Apucarana, Foz do Iguaçu e Londrina, e contra a Covid-19.
“Queremos convocar os paranaenses para mais um Dia D de vacinação, especialmente para a imunização contra a gripe, e reforçar a importância de manter a imunização em dia. Com o apoio dos municípios e a colaboração da população do Estado, ampliaremos nossa cobertura vacinal e aumentaremos a proteção contra doenças que podem ser prevenidas”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
INFLUENZA – A 26ª Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe acontece neste ano inicialmente nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste, com início em 25 de março. Desde então, segundo dados do Vacinômetro do Ministério da Saúde, 357.892 vacinas foram aplicadas no Paraná, perfazendo 9,20% de cobertura dentre 4.574.841 pessoas elencadas como público-alvo.
Nesta quinta-feira (11), o Paraná recebeu mais 308 mil vacinas da Influenza. Ao todo o Estado já recebeu 2 milhões de doses para a campanha de 2024.
Fazem parte do público-alvo crianças de seis meses a menores de seis anos; trabalhadores da saúde; gestantes; puérperas; professores dos ensinos básico e superior; povos indígenas; pessoas com mais de 60 anos; pessoas em situação de rua; profissionais das forças de segurança e de salvamento; profissionais das forças armadas.
Também compõem grupos prioritários pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade); pessoas com deficiência permanente; caminhoneiros; quilombolas; trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso); trabalhadores portuários; funcionários do sistema de privação de liberdade; população privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).
Por - AEN
A Venda Digital, tecnologia disponibilizada pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), por meio do aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT), já viabilizou 31.181 procedimentos desde janeiro de 2021, quando foi implementada, além de 5.164 comunicações de vendas.
Ela agiliza o processo de transferência direta de propriedade de veículos, conhecido como ATPV-e (Autorização para Transferência de Propriedade de Veículos). A tecnologia está disponível apenas para documentos emitidos a partir de 4 de janeiro daquele ano. Naquela data, o antigo Documento Único de Transferência (DUT) foi substituído por sua versão digital.
Por meio desta ferramenta, não é necessário reconhecimento de firma em cartório, pois a CDT realiza a identificação do comprador e vendedor por meio da biometria. O cidadão precisa apenas agendar atendimento e comparecer ao Detran para realizar a vistoria e finalizar a transferência.
“Isso demonstra que os paranaenses estão aderindo e confiando nessa nova tecnologia, que torna esse processo de transferência muito mais simples, ágil e seguro para as partes envolvidas”, afirma o diretor-presidente do Detran-PR, Adriano Furtado.
Na região Sul, apenas Santa Catarina ainda não adotou a ferramenta. Em todo o País, são 20 estados habilitados.
Por - AEN
Pelo segundo ano consecutivo, o Paraná foi considerado o Estado mais inovador e sustentável do Brasil pelo ranking da consultoria Bright Cities.
O estudo, que está em sua 2ª edição, leva em consideração a média dos indicadores dos três maiores municípios de cada unidade federativa. Curitiba, Maringá e Londrina aparecem entre as melhores do País. A partir dessa metodologia, a plataforma atribuiu ao Paraná nota 6,31 em uma avaliação que varia entre 4,5 e 6,49. São Paulo foi o vice-líder, com nota 6,17, seguido por Santa Catarina, com 5,95.
O ranking leva em conta indicadores usados pela Organização das Nações Unidas (ONU) para guiar melhores práticas de desenvolvimento sustentável e inclusivo. A ideia do levantamento é observar como os estados e as cidades têm trabalhado para impactar o bem-estar de seus habitantes, o meio ambiente e quais são as possíveis melhorias existentes.
Em missão internacional à Índia, onde tem como foco a busca por soluções tecnológicas inovadoras, o governador Carlos Massa Ratinho Junior comemorou o resultado. “Nos últimos anos, o Paraná se tornou uma referência nacional e internacional em desenvolvimento sustentável, demonstrando que é possível aliar altos índices de produtividade no agronegócio e na indústria com a preservação do meio ambiente”, afirmou.
De acordo com a consultoria, o reconhecimento ao Paraná reflete os esforços conjuntos do setor público e da iniciativa privada em promover ações que impulsionam a inovação e a sustentabilidade em todos os níveis. Entre estas iniciativas que levaram ao resultado, o Bright Cities destaca investimentos em energias renováveis, o fomento à inovação tecnológica, o incentivo ao empreendedorismo e à criação de startups.
Exemplos mais recentes deste trabalho são o lançamento do projeto da Fábrica de Ideias, com a criação de um dos maiores hubs de inovação da América Latina em Curitiba, bem como o programa Talento Tech, para a concessão de bolsas para qualificação profissional no setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) para 3 mil jovens de 50 municípios paranaenses.
“O Paraná já é considerado o estado mais inovador do Brasil, várias cidades estão se transformando em polos tecnológicos, e projetos como estes fazem com que a tecnologia e a inovação impulsionem o dinamismo da economia e a geração de empregos mais qualificados”, comentou o governador.
A consultoria Bright Cities considera, ainda, que a implementação de políticas públicas voltadas para a conservação dos recursos naturais, incluindo a gestão sustentável dos recursos hídricos, o estímulo à reciclagem e o planejamento urbano pesaram na avaliação. Em março, o Paraná também registrou uma redução de 59% do desmatamento ilegal.
CIDADES – Curitiba foi a cidade paranaense melhor avaliada no quesito de inovação e sustentabilidade na edição 2024 do ranking nacional, com uma nota média de 6,38. A Capital ficou na 9ª colocação entre as cidades brasileiras acima de 100 mil habitantes. Depois, aparecem a cidade de Maringá, na 12ª posição, com uma nota de 6,34, e Londrina, na 22ª, com avaliação média de 6,21.
Outras cidades que também aparecem entre as 100 mais inovadoras e sustentáveis do Brasil foram Umuarama (23ª), Pinhais (40ª), Cascavel (41ª), Toledo (54ª), Foz do Iguaçu (77ª), Arapongas (83ª) e Campo Largo (94ª).
Entre as cidades do Sul do Brasil, Curitiba e Maringá ocupam respectivamente a liderança e a vice-liderança regional, enquanto Londrina aparece em 5º lugar, atrás de Erechim, no Rio Grande do Sul, e Florianópolis, em Santa Catarina.
BRIGHT CITIES – Com uma metodologia inovadora baseada na análise de dados, a Bright Cities é uma plataforma online que diagnostica a eficiência das cidades e estados e indica as melhores soluções para melhorá-la, tornando-a mais inteligente todos os dias. A partir de uma base de dados e centenas de indicadores reconhecidos por entidades internacionais como a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Internacional de Normalização (ISO), a ferramenta estabelece rankings comparativos e traça contextos regionais.
Os diagnósticos consideram o desempenho em dez áreas prioritárias: governança, tecnologia e inovação, saúde, segurança pública, energia, meio ambiente, mobilidade, urbanismo, educação e empreendedorismo. A iniciativa conta com patrocínio do Itaú Unibanco e apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil).
Confira o detalhes do estudo.
elaborado pelo Bright Cities e mais
Por - AEN
A chegada do outono, período marcado por temperaturas mais baixas e ocorrência de menos chuvas, aumenta o risco de incêndios florestais em razão da vegetação mais seca.
No fim do mês passado, fiscais do Instituto Água e Terra (IAT) foram acionados para controlar princípios de incêndios próximos a dois parques estaduais: Vila Velha, em Ponta Grossa, e Monge, na Lapa. Em comum, a origem dos focos de fogo, iniciados pelo acendimento de uma vela em local inadequado ou o lançamento irresponsável de uma bituca de cigarro ainda aceso.
Imprudência que também já foi observada em áreas de apoio de outras Unidades de Conservação (UCs) administradas pelo IAT, como Serra da Baitaca (entre Piraquara e Quatro Barras), Pico do Marumbi (Morretes, Piraquara e Quatro Barras), Rio da Onça (Matinhos) e Ibiporã (no município homônimo).
“Os incêndios comprometem a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos fornecidos pelas UCs, e são uma preocupação muito grande na temporada de outono e inverno. O fogo resulta na perda de habitats, na morte de animais mais lentos como répteis e filhotes, e também facilita a proliferação de espécies exóticas e invasoras”, destaca o gerente de Àreas Protegidas do Instituto, Jean Alex dos Santos.
“Além disso, a fumaça decorrente do incêndio causa mal-estar na população que mora ao redor do local afetado e emite grandes quantidades de gás carbônico na atmosfera”, acrescenta.
O ato de acender uma fogueira ou usar o fogo de forma indiscriminada em uma Unidade de Conservação é proibido pela Lei Estadual nº 21.373/2023. A depender do enquadramento do crime, a punição pode ser de reclusão de até cinco anos e multa que varia de R$ 200 a R$ 100 mil, conforme o Art. 90 e 91 do decreto nº 6.514/ 2008.
A exceção é apenas para locais apropriados e autorizados pelo órgão ambiental, como o espaço ecumênico dentro do Parque Estadual do Monge. No espaço, com estrutura adequada, é permitido acender velas para práticas religiosas. Ainda assim, é necessário tomar alguns cuidados.
“É fundamental que seja uma área úmida e sem a presença de vegetação, com atenção especial às gramíneas de baixo porte, que propagam o fogo com mais facilidade. Para evitar qualquer incidente, é vital limpar o entorno da área antes de colocar a vela e apagar a chama depois de sair do local. Carregar bastante água também é importante para viabilizar o apagamento de um possível foco de incêndio logo no início, prevenindo danos maiores”, ressalta o gerente.
PREVENÇÃO – Se você avistar um foco de incêndio em uma UC, o indicado é acionar o Corpo de Bombeiros pelo número 193. Durante a ligação, forneça o máximo de detalhes possível sobre o local e as condições do incêndio, para facilitar a atuação dos profissionais. Outras recomendações incluem se afastar do lugar para evitar acidentes e alertar a equipe do IAT responsável pela unidade, que também saberá como lidar com as chamas.
O instituto possui três linhas de atuação com o objetivo de combater e monitorar incêndios florestais: o Programa de Prevenção de Incêndios na Natureza (Previna); um Termo de Cooperação com a Federação Paranaense de Montanhismo (Fepam), com destinação de equipamentos; e o programa de voluntariado em Unidades de Conservação (VOU), que proporciona a formação de brigadistas voluntários.
O Previna foi estabelecido em 2018 com o Decreto Estadual nº 10.859 para proporcionar a preservação dos patrimônios ambientais existentes no Estado. Ele vincula ações de meio ambiente, segurança pública e defesa civil para identificar recursos e organizar a resposta, garantindo que seja rápida e efetiva. Uma parte importante do programa envolve a sociedade civil. Assim as atividades de prevenção se multiplicam.
ÁREA VERDE – O Paraná possui atualmente 72 Unidades de Conservação catalogadas pelo IAT, das quais 25 estão atualmente abertas para visitação. Esse montante compreende 26.250,42 km² de áreas protegidas por legislação, formadas por ecossistemas livres que não podem sofrer interferência humana ou àquelas com o uso sustentável de parte dos seus recursos naturais, como os parques abertos à visitação pública.
Essas áreas de proteção são divididas em UCs estaduais de Uso Sustentável, com 10.470,74 km²; UCs estaduais de Proteção Integral (756,44 km²), Áreas Especiais de Uso Regulamentado (Aresur), 152,25 km², e Áreas Especiais e Interesse Turístico (AEIT), com 670,35 km², todas com administração do Governo do Estado.
O cenário se completa com as Reservas Particulares do Patrimônio Natural, as chamadas RPPNs, que somam atualmente 553,83 km²; terras indígenas, com 846,87 km²; e Unidades Federais, de 8.840,39 km², sendo o Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, a área mais simbólica; e Unidades Municipais (3.959,55 km²), como o Parque Barigui, em Curitiba.
Por - AEN
O setor de comércio do Paraná acumulou um crescimento de 6,9% nos dois primeiros meses de 2024 quando comparado aos índices do primeiro bimestre do ano passado, o que representa a maior variação positiva do Sul do País no período.
Os dados constam na Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgados nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e dizem respeito à variação do volume de vendas do comércio varejista ampliado, que inclui 14 segmentos da economia.
O resultado ficou acima do registrado em Santa Catarina, que teve alta de 6,8% no acumulado de janeiro e fevereiro, e do Rio Grande do Sul, que variou 6,1% no mesmo período. A pesquisa produz indicadores conjunturais sobre comércio varejista no País, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, cuja atividade principal é o comércio varejista.
Os setores que mais contribuíram para o bom desempenho do Paraná até agora no ano foram os de eletrodomésticos, cujas vendas aumentaram 12,8% quando comparadas ao dois primeiros meses de 2023, assim como os móveis (11,2%), veículos, motocicletas e peças (10,2%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (9%), hipermercados e supermercados (8,2%).
No total, 11 dos 14 recortes analisados pelo IBGE tiveram alta no Estado no primeiro bimestre. Os únicos setores que apresentaram retração em nível estadual foram os de tecidos, vestuários e calçados, com uma variação negativa de 0,2%, os combustíveis e lubrificante (-4,7%) e os livros, jornais, revistas e papelaria (-6,9%). O resultado destes setores acompanharam uma tendência nacional de queda no volume de vendas no ano.
VAREJISTA AMPLIADO – O Paraná também registrou um desempenho positivo no índice geral do comércio varejista ampliado no comparativo entre janeiro e fevereiro, com uma alta de 1,4% do primeiro para o segundo mês do ano. O índice ficou acima da média nacional para o período, que foi de 1,2%. Quando a comparação é feita entre o mês de fevereiro deste ano com o mesmo período de 2023, a alta do comércio paranaense é ainda mais expressiva, chegando a 7,6%.
PESQUISA – Os dados completos da Pesquisa Mensal do Comércio podem ser consultados no sistema Sidra do IBGE.
Por - AEN
A produção de etanol no Brasil poderá ultrapassar 34 bilhões de litros na safra 2023/24, a maior parte (82%) oriunda da cana-de-açúcar, embora a produção a partir do milho esteja em crescimento. O Paraná responde por 1,25 bilhão de litros na safra atual, mas com tendência a aumentar.
Essa é uma das informações que estão no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 5 a 11 de abril. O documento é preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
A produção de etanol brasileira está concentrada principalmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Maior produtor, São Paulo responde por 36% do total.
A perspectiva de crescimento para a fonte primária do milho é observada nos números. Na safra 2020/21 ele representava apenas 9% da produção total de etanol, ou 2,7 bilhões de litros. Agora a previsão é de 18%, o que se traduz em um salto de 125% em apenas quatro anos, passando a 6,1 bilhões de litros. Nesse segmento o destaque é Mato Grosso, com 73% de participação.
MILHO – Com relação ao milho paranaense, o que se observou foi uma piora nas condições de lavoura da segunda safra 2023/24. Há 15 dias, dos 2,4 milhões de hectares plantados, 86% tinham condição boa no campo. Agora o percentual caiu para 72%. De outro lado, a área em condição ruim cresceu de 2% para 8%, enquanto a situação mediana se verifica em 20%.
CAQUI – O boletim traça ainda um panorama sobre a produção de caqui, que em 2022 foi cultivado em 7,8 mil hectares no Brasil, constituindo-se na 20ª fruta em área e a 19ª em volumes colhidos (164,4 mil toneladas), de acordo com o IBGE. O Valor Bruto de Produção (VBP) alcançou R$ 428,7 milhões.
A fruta é explorada em oito unidades da Federação, com liderança de São Paulo (47,1%), Rio Grande do Sul (26,5%) e Minas Gerais (11,4%). O Paraná responde por 4,6%. Segundo o Deral, em 2022 foram produzidas 6,8 mil toneladas em 494 hectares, com VBP de R$ 22,4 milhões.
MEL – O documento apresenta também os dados do Agrostat, plataforma do Ministério da Agricultura e Pecuária, sobre as exportações de mel natural no primeiro bimestre de 2024. O Paraná ocupa a oitava posição, com receita de pouco mais de US$ 447 mil para 208 toneladas exportadas, e preço médio de US$ 1,70 por quilo.
No ano passado, no mesmo período, o Paraná havia exportado 163 toneladas, mas teve receita de US$ 624,5 mil, resultado de um preço médio bem mais elevado, ficando em US$ 3,83 por quilo. No Brasil, o volume exportado nos dois primeiros meses de 2024 foi de 3.874 toneladas para receita de US$ 9,9 milhões.
FRANGO – O boletim analisa também a relação entre preço do frango pago ao produtor e os principais insumos de criação. Em março o valor nominal médio do frango vivo atingiu R$ 4,53 o quilo. Com isso foram necessários 208 quilos de frango para adquirir uma tonelada de milho. Em março de 2023 a relação era de 282 quilos. De farelo de soja eram necessários 586 quilos no ano passado, agora 436 quilos foram suficientes.
TABACO – O documento comenta ainda o término da colheita de tabaco no Paraná. Foram produzidas 144,4 mil toneladas, o que corresponde à redução de 16% comparativamente às 172 mil toneladas do ciclo anterior, ainda que a área cultivada tivesse passado de 72 para 74,6 mil hectares.
Os motivos da queda são principalmente a falta de luminosidade em outubro e novembro, o que prejudicou o desenvolvimento vegetativo, e o encharcamento de áreas, dificultando o enraizamento das plantas e provocando perda total em algumas localidades.
Por - AEN