Grávida curitibana está entre os desaparecidos de Brumadinho

Eram 11h05 quando a curitibana, administradora de empresas, Fernanda Damian de Almeida, de 30 anos, mandou sua última mensagem no Whatsapp, avisando que havia chegado bem a Belo Horizonte na sexta-feira. Grávida de quatro meses e estudando na Austrália, estava no seu primeiro dia de férias no Brasil.

 

O plano era se reunir com o noivo e a família dele, então hospedados na Pousada Nova Estância, em uma área de mata em Brumadinho. "Depois disso, ela não retornou mais. Nem ela nem ninguém", conta a amiga Vanessa Stagine, de 35 anos.

 

O que todos sabem: após a barragem da Vale romper, a pousada foi destroçada pela lama. "A família do noivo já estava lá, mas a gente não sabe se ela chegou ou não", diz a amiga.

 

Com a tragédia, funcionários e hóspedes da Nova Estância engordaram a lista de desaparecidos. Embora nenhum deles conste entre as vítimas identificadas pela Polícia Civil, a rede Number One chegou a divulgar nota informando a morte do proprietário da pousada, Márcio Paulo Mascarenhas, fundador da escola de inglês, além da mulher dele e de um filho.

 

Já sobre Fernanda, não há notícias. "A gente está na internet, procurando em grupos com mais de 300 pessoas, ninguém sabe de nada", conta Vanessa, que mora em Curitiba, a cidade natal da amiga desaparecida.

 

Também não foram encontrados o noivo Luis Taliberti Ribeiro Silva, de 33 anos, o sogro Adriano Ribeiro da Silva, de 60, a sogra Maria Lourdes Ribeiro, de 58, e a cunhada. A família atua no setor imobiliário no interior de São Paulo. Fernanda espera um menino. "É a primeira gravidez. Ela estava muito contente com tudo", conta Vanessa. "O pior é não conseguir informação. Já estamos perdendo a esperança."

 

 

 

 

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Lula pede para ir ao velório do irmão Vavá

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu à juíza Carolina Lebbos, da Vara Federal de Execuções Penais de Curitiba, para comparecer ao velório de seu irmão, Genival Inácio da Silva, o Vavá, falecido nesta terça-feira, 29.

 

O petista está preso para o cumprimento de sua pena de 12 anos e 1 mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso triplex, investigado pela Operação Lava Jato.

 

Os advogados alegam que o pedido deve ser julgado com urgência, pois o velório de Vavá deve começar ainda hoje. Segundo a petição, o sepultamento do irmão do ex-presidente está previsto para acontecer na manhã desta quarta, 30.

 

O enterro e o velório de Genival acontecerão no Cemitério Paulicéia, em São Bernardo do Campo (SP). "O pedido se pauta por clara correlação fática à previsão legal, que expressamente prevê o direito do cidadão em situação de encarceramento sair temporariamente do estabelecimento em que se encontra na hipótese de falecimento de irmão - como é o caso - dentre outras", afirmam os advogados do ex-presidente.

 

Na petição, a defesa usa como argumento para liberação a decisão do juiz plantonista Vicente de Paula Ataide Júnior, que negou um pedido de Lula para ir ao enterro do advogado e ex-deputado federal Luiz Carlos Sigmaringa Seixas, em dezembro. "Certo é, portanto, que o Peticionário cumpre os requisitos objetivos previstos em lei para a permissão de saída", afirma a defesa.

 

 

 

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Casos de dengue continuam aumentando no Paraná

O número de notificações de suspeita de dengue cresceu de 6.528, desde agosto do ano passado, para 7.281 notificações. "Estamos ainda no auge do verão e as condições climáticas ainda são muito adversas, o que facilita o desenvolvimento de focos e criadouros do mosquito transmissor", alerta a médica veterinária Ivana Belmonte, do Centro de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde.

Apesar de termos sucesso no bloqueio da situação epidêmica de Uraí, no Norte do Paraná, é preciso ter especial atenção com os municípios limítrofes, que também apresentaram casos autóctones de dengue?, explica Ivana Belmonte.

AUTÓCTONES - Os casos autóctones confirmados (contraídos no próprio município) passaram de 135 para 155. As notificações aconteceram em 253 dos 399 municípios do Paraná. Quinze deles são considerados de alto risco, embora apenas Uraí seja considerado em situação de epidemia. Os municípios com maior número de casos suspeitos notificados são Londrina (1.600), Foz do Iguaçu (852) e Paranaguá (445). Já os casos confirmados ocorrem mais nos municípios de Uraí (36), Foz do Iguaçu (28) e Londrina (22).

CLIMA - Com relação ao clima, o Laboratório de Climatologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) alerta que as prefeituras intensifiquem as medidas de controle necessárias, principalmente no Oeste, Noroeste e Norte do Estado. O laboratório alerta que, neste momento, as condições climáticas são favoráveis ao desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti. A tendência da curva de proliferação é diminuir apenas com a entrada do outono.

CAPACITAÇÃO - Como parte da política de reforçar a capacitação dos profissionais que trabalham na área, a Sesa realizou, na última quinta-feira (25), em Cornélio Procópio, uma capacitação para intensificar os cuidados com a dengue nos municípios da 18ª Regional de Saúde.

Estiveram presentes 97 profissionais entre médicos, enfermeiros, biólogos e profissionais da vigilância sanitária de 21 municípios da região. Eles foram treinados para serem multiplicadores dos cuidados e precauções contra a dengue dentro dos seus municípios e atuar na assistência de atenção e saúde para que estejam preparados a identificar o mais precocemente possível os casos suspeitos.

De acordo com a enfermeira Silmara Aparecida Ferreira de Carvalho, que fez palestra no encontro, a educação em saúde é a principal barreira para acabar com a dengue. A conscientização da população é fundamental para acabar com os criadores do mosquito em águas paradas. ?Enquanto não conseguirmos conscientizar as pessoas sobre criadouros em suas propriedades, sempre vai existir a dengue e ocorrer casos da doença.? diz.

CUIDADOS - É absolutamente necessário que as pessoas eliminem todo tipo de criadouros como água parada em vasos de plantas, garrafas, lixo e bebedouros de animais, entre outros, onde as larvas do mosquito se criam. É extremamente importante manter uma rotina de limpeza semanal na residência, para eliminar qualquer tipo de lixo acumulador de focos da dengue.

Os casos mais graves da doença costumam ocorrer em determinados grupos de risco, composto por idosos, gestantes, lactentes menores (29 dias a 6 meses de vida), imuno-suprimidos, pessoas com algum tipo de doença crônica pré-existente, como hipertensão arterial, diabetes mellitus, anemia falciforme, doença renal crônica, entre outras.

No entanto, a orientação é que todos busquem atendimento de saúde logo que apresentem os primeiros sintomas. O diagnóstico precoce e o tratamento em tempo oportuno reduzem significativamente as chances de agravamento do caso.

Os sintomas são febre acompanhada de dor de cabeça, dor articular, dor muscular e dor atrás dos olhos ou mal-estar geral. Esses sinais não podem ser desprezados. O verão, com temperaturas mais altas e o clima chuvoso, propicia o acúmulo de água e o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como a dengue, a zika e a chikungunya. E quem viaja deve redobrar os cuidados para evitar o avanço da doença, tanto no seu imóvel, que ficará desabitado, como na casa eventualmente alugada para a temporada.

 

 

 

Equipe liderada por professor da UFPR inicia a avaliação do desastre em Brumadinho

Pesquisadores do Centro de Apoio Científico em Desastres (Cenacid) estão no município de Brumadinho-MG para avaliar o rompimento da barragem de rejeitos. O professor da UFPR e líder do grupo, Renato Lima, o professor da Unicamp, Jefferson Picanço, e a geóloga Fabiane Acordes visitaram o depósito de fluxos na manhã desta terça-feira (29).

 

De acordo com os geólogos do Cenacid, o depósito possui material originado pelo próprio rejeito da barragem de mineração, com alto poder erosivo. O grupo analisa, neste momento, como o fluxo se distribuiu e coleta amostras da lama-rejeito para estudos.

 

A quarta integrante da equipe, Aline Freitas, diretora do serviço geológico do Rio de Janeiro, acompanha as atividades na base de operações dos órgãos federais e Defesa Civil. Há centros de operação dos órgãos especializados, além de uma central para atendimento da população.

 

Os pesquisadores chegaram ao local na noite de segunda-feira (28) e iniciaram o contato com as equipes que atuam na força-tarefa. O grupo também conversou com moradores afetados. Cerca de 270 pessoas continuam desaparecidas e 65 mortes foram confirmadas.

 

O relatório de missão, com todas as informações do caso, será registrado no software especializado VICON-desastres, desenvolvido pelo próprio Cenacid.


Sobre o Cenacid

 

O Centro de Apoio Científico em Desastres é uma unidade especial do Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente e Desenvolvimento (Nimad) da UFPR. O objetivo do Cenacid é proporcionar apoio científico e técnico à comunidade em situações de emergência, assim como gerar propostas de ações.

 

Pesquisadores e especialistas de diversas áreas da UFPR e de outras instituições de pesquisa do Brasil participam. Os profissionais podem ser acionados em situações de emergência e oferecem, voluntariamente, a contribuição científica em caso de desastres.

 

Com experiências em desastres em todo o mundo, o coordenador do Cenacid e professor da UFPR, Renato Lima, integra a equipe UNDAC (Coordenação e Avaliação de Desastres da ONU) e atua como consultor da ONU para desastres. O docente já integrou a equipe de coordenação da resposta internacional em mais de dez grandes desastres mundiais, como terremotos, deslizamentos, furacões, tsunamis e inundações.

 

Em 2009, o Centro foi premiado pela ONU – Organização das Nações Unidas – como reconhecimento pela atuação na resposta e redução de consequências de desastres naturais, ambientais e tecnológicos.

 

 

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Prefeito de Nova Cantu renuncia aumento de salário para pagar médicos

O prefeito e Nova Cantu renunciou ao aumento de salário para readequar o salário dos médicos que atendem na cidade.

O aumento de R$ 8 mil foi apresentado, votado e aprovado por unanimidade na Câmara de Vereadores na segunda-feira (28), mas José Carlos Gomes renunciou. Ele recebe o valor mais baixo de salário entre os prefeitos da região de Campo Mourão. 


O motivo da renúncia foi para readequar o salário dos médicos que foram chamados para atender na cidade e não ficaram satisfeitos com o salário abaixo do prometido. 


De acordo com a assessoria, a ação não gera efeito cascata para os demais cargos, e se trata de uma adequação legal e contábil.

 

 

 

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