A Secretaria de Estado da Fazenda liberou nesta sexta dia 15, R$ 38,6 milhões em créditos do programa Nota Paraná para 5,2 milhões de contribuintes. O montante se refere às 43,8 milhões de notas fiscais emitidas para quem pediu o CPF nas compras de novembro de 2018. Desde o início do programa, em agosto de 2015, já foi devolvido R$ 1,28 bilhão - entre créditos e prêmios.
Cada contribuinte cadastrado pode consultar o valor liberado no site www.notaparana.pr.gov.br. O resgate pode ser feito através de transferência para conta bancária, com valor mínimo de R$ 25, ou abatimento no Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2020. Esta opção estará disponível apenas de 1º a 30 de novembro de 2019.
Os créditos têm validade de um ano. "O consumidor precisa consultar periodicamente o site ou aplicativo do Nota Paraná para não perder o dinheiro que tem direito a resgatar", destaca a coordenadora do programa, Marta Gambini.
SORTEIOS - Além do resgate de créditos, consumidores que pedem o CPF na nota também concorrem a prêmios em dinheiro. A Secretaria da Fazenda distribui mensalmente 250 mil prêmios, com valores que variam de R$ 10 a R$ 200 mil. "As pessoas que fizerem compras no mês de fevereiro e pedirem o CPF na nota vão concorrer ao sorteio especial do Dia dos Namorados, em junho, com prêmios especiais de R$ 200 mil, R$ 180 mil e R$ 120 mil", informa Marta.
A coordenadora do Nota Paraná incentiva os consumidores a pedirem o CPF na nota em todos os tipos de estabelecimentos comerciais, inclusive nos postos de combustíveis. "Se o posto recolher algum valor de ICMS, mesmo que for dos produtos da loja de conveniência, o consumidor recebe parte de volta", explica.
Marta ressalta que as compras em postos de combustíveis também geram bilhetes para os sorteios mensais. "Quando a pessoa deixa de pedir o CPF na nota, perde a chance de ser premiada, pois cada R$ 50 em compras gera um bilhete premiado. E a primeira vez no mês que o CPF é inserido em nota de qualquer valor, mesmo abaixo de R$ 50,00, também gera um bilhete", explica. Para participar dos sorteios é preciso fazer adesão no site.
DOAÇÕES - Dos R$ 38,6 milhões de créditos liberados em fevereiro, R$ 4,1 milhões foram destinados para 1.193 entidades de assistência social, saúde, defesa animal, esporte e cultura, que
receberam 15,2 milhões de notas fiscais doadas. Há três formas para doar os créditos: pelo site do programa, aplicativo Nota Paraná ou depositando a nota fiscal em urnas disponibilizadas pelas entidades nos estabelecimentos. (Com AEN)
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Um taxista pulou do carro em movimento para fugir durante uma briga entre passageiros na madrugada desta sexta-feira (15), em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.
Segundo o taxista, que preferiu não ser identificado, parecia uma corrida normal para três amigos que saíam de uma lanchonete: dois paraguaios e um brasileiro. No meio do caminho, começou a confusão, conta. Enquanto o brasileiro pedia para que seguisse para o bairro Morumbi, os estrangeiros queriam que o taxista fosse até o Paraguai.
“Quando cheguei no viaduto para seguir para o Paraguai, um deles, que estava atrás de mim, me deu uma gravata, me segurou e disse para eu ficar quieto se não morreria também”, descreveu. Neste momento, lembra, o outro paraguaio deu uma gravata no brasileiro, que estava no banco da frente e passou a ser agredido pelos dois. Depois de conseguir escapar do paraguaio que o segurava, o motorista pulou do carro.
Em seguida, os estrangeiros saíram do veículo e agrediram ainda mais o brasileiro, chegando a passar com o táxi sobre ele. A dupla fugiu levando o carro até que um deles foi preso depois de bater o veículo na obra de um viaduto que está sendo construído na entrada da cidade.
O brasileiro agredido e atropelado foi socorrido e levado para o Hospital Municipal de Foz do Iguaçu.
O ex-diretor do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná (DER-PR) Nelson Leal Júnior, delator da Operação Lava Jato, afirmou ao Ministério Público Federal que entregou R$ 100 mil, em mãos, ao deputado Guto Silva (PSD) em 2014. Desde janeiro deste ano, Guto Silva é secretário da Casa Civil do governador Ratinho Júnior (PSD), no Paraná.
Segundo Nelson Leal Júnior, naquele ano, o valor foi solicitado por José Richa Filho, o Pepe Richa, irmão do ex-governador do Estado Beto Richa (PSDB), ao então presidente da Econorte, Helio Ogama – também delator. A Lava Jato afirma que Nelson Leal Júnior era o principal responsável pelo esquema fraudulento no DER-PR.
À Procuradoria da República, o delator afirmou que os R$ 100 mil solicitados por Pepe Richa a Helio Ogama ‘seriam utilizados na campanha eleitoral do então candidato a deputado Guto Silva (Luiz Augusto Silva)’. Em 2014, Guto Silva foi eleito pelo PSC com 45.313 votos. O parlamentar declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) R$ 255.920,00 em bens.
No ano passado, o deputado foi reeleito com 66.412 votos. Guto Silva declarou R$ 504.387,91 em bens.
Nelson Leal Júnior relatou à Lava Jato que, em agosto de 2014, ‘no dia em que Helio Ogama foi realizar a entrega do valor solicitado em espécie, nem José Richa Filho, nem Luiz Claudio estavam no prédio do DER’. Para os investigadores, o delator referiu-se a Luiz Cláudio da Luz, ex-assessor de Pepe Richa.
“Luis Claudio disse ao colaborador que, por conta da ausência dele e de José Richa Filho, o colaborador (Nelson Leal Júnior) deveria receber o montante de R$ 100 mil de Helio Ogama e entrega-lo a Guto Silva, o qual já estava avisado de que deveria buscar o dinheiro na sala do colaborador no DER”, afirmou.
“Conforme previsto por Luis Claudio, Helio Ogama procurou o colaborador em sua sala e entregou ao mesmo o valor de R$ 100 mil; que, em seguida, no mesmo dia, Guto Silva foi até o DER e, na sala do colaborador, recebeu das mãos deste o valor de R$ 100 mil solicitado por José Richa Filho à Econorte.”
Em janeiro, Helio Ogama foi interrogado em ação penal na 23ª Vara Federal de Curitiba. Na ocasião, o ex-presidente da Econorte citou uma ‘ajuda política’ de R$ 100 mil a um ‘deputado ou candidato’, sem tocar no nome de Guto Silva.
“Ele (Nelson Leal Júnior) pediu ajuda política, seria para um deputado ou candidato, que seria cem mil reais. Eu dificultei um pouco, mas devido à várias insistências, eu arrumei para ele cem mil reais, entreguei na sala dele”, contou.
COM A PALAVRA, GUTO SILVA
ESTADÃO: Conhece Nelson Leal Júnior?
GUTO SILVA: Conheço.
ESTADÃO: Há quanto tempo?
GUTO SILVA: Desde que ele assumiu seu cargo no DER.
ESTADÃO: São amigos pessoais?
GUTO SILVA: Não. A relação que eu sempre tive com Nelson Leal Júnior foi referente a trabalho. Sempre lutei por obras no Sudoeste do Paraná.
ESTADÃO: Esteve no DER, em 2014, para pegar R$ 100 mil?
GUTO SILVA: Não estive nem no DER nem em qualquer outro lugar.
ESTADÃO: Pegou R$ 100 mil com Nelson Leal Júnior?
GUTO SILVA: Não. Essa declaração é inverídica. Não é apresentada uma prova sequer. Apenas palavras ao vento.
ESTADÃO: Espaço aberto para manifestação.
GUTO SILVA: Sou a favor de que todo ocupante de cargo público possa ser investigado e deve ter os seus atos acompanhados de forma pública e transparente. Mas não tenho nenhum receio ou problema de confrontar essa delação porque é uma declaração mentirosa e caluniosa. Não há nenhum fato que possa, no mínimo, sugerir essa minha conduta. Agradeço essa oportunidade de deixar isso bem claro e a Justiça terá essa certeza também ao final de qualquer apuração.
COM A PALAVRA, O ADVOGADO GABRIEL BERTIN, QUE DEFENDE HELIO OGAMA
“Hélio Ogama já se manifestou sobre este mesmo assunto tanto no acordo de colaboração quanto no interrogatório recentemente realizado.”
COM A PALAVRA, O ADVOGADO BRUNO AUGUSTO VIGO MILANEZ, QUE DEFENDE PEPE RICHA
“A defesa não se manifesta sobre palavra de delator.”
COM A PALAVRA, O ADVOGADO LORENZO FINARDI, QUE DEFENDE LUIZ CLÁUDIO LUZ
“A defesa refuta as levianas afirmações do Sr. Nelson Leal Júnior em relação a Luiz Claudio da Luz, sendo certo que nenhuma destas guarda qualquer relação com a realidade”. (Com Estadão Conteúdo)
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Dois homens foram presos transportando quase oito quilos de maconha, na quinta-feira (14), na PR-323, em Iporã. A droga, que estava distribuída em 12 tabletes, foi encontrada pela Polícia Rodoviária Estadual (PRE) em um fundo falso do veículo.
A carga, sob responsabilidade dos homens de 29 e 31 anos, seria encaminhada para Ponta Grossa.
Os suspeitos e a droga foram levados para a Delegacia da Polícia Civil de Iporã e devem responder por tráfico de drogas.(Com Massa News)
Um professor de educação física, da rede municipal de Maringá, foi preso, na quinta-feira (14), suspeito de abusar sexualmente de alunas entre oito e 11 anos. A prisão aconteceu depois que a avó de uma das vítimas denunciou o caso.
Além dela, outras meninas pediram ajuda para seus responsáveis, que acionaram a escola e a Secretaria de Educação. O Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) identificou pelo menos oito crianças que foram vítimas do docente.
O homem, de 44 anos, assediava as alunas dentro e fora da sala de aula e deve ser interrogado na próxima semana.(Com Massa News)
Nos corredores do segundo andar do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, as lembranças são inevitáveis para a enfermeira Mayara Majevski, de 24 anos, que trabalha há dois meses na unidade.
Diagnosticada com leucemia aos 12 anos, ela fez o tratamento no hospital onde agora dedica aos pacientes os mesmos cuidados que recebeu. A vocação surgiu enquanto enfrentava a batalha pela vida.
"Sempre tive vontade de fazer pelos outros aquilo que tinham feito por mim", diz.
Mayara não tinha ideia do que estava por vir ao ficar internada por um mês após o surgimento de manchas roxas pelo corpo e repetidos exames. "Foram os piores dias", conta.
As primeiras medicações, que desencadearam reações nada agradáveis, deram uma noção - assim como o medo dos pais. A notícia da queda dos cabelos - encaracolados e pelos ombros - foi o primeiro grande impacto.
"Perdi toda minha configuração de menina. Fiquei muito magra, passei a usar sonda e ficar inchada. Eu cheguei a pensar que as coisas não dariam certo", recorda.(Com G1PR)














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