Professores da rede estadual criam metodologias práticas para motivar alunos

O ensino teórico aliado a atividades práticas enriquece o currículo, facilita o processo de ensino e aprendizado e torna as aulas mais interativas. Trata-se da metodologia do ensino prático, que tem transformado as aulas nas escolas da rede estadual de ensino.

 

No Colégio Estadual do Campo de Rio da Prata, em Nova Laranjeiras, no Centro-Sul do Paraná, os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental participaram de uma aula prática de Ciências em que puderam observar o desenvolvimento das células procarióticas e eucarióticas e a diferença entre os organismos unicelular e pluricelular.

 

A atividade é complemento da aula teórica da professora Sandra Silva Baldisserra, com o objetivo de proporcionar aos alunos a oportunidade de conhecer e reconhecer as células. "A aula prática facilita o aprendizado. Os alunos conseguem entender os conteúdos que trabalhamos em sala e que estão nos livros por meio da observação. Assim, a explicação do professor fica mais completa", disse Sandra.

 

A professora utilizou frutas para representar as estruturas celulares e suas organelas. Os lisossomos foram representados com uvas, o complexo golgiense com tangerina, a maçã representou o núcleo, a casca da maçã representou o material genético na célula procariótica, e assim sucessivamente com as outras organelas celulares.

 

Eu gostei muito. Achei mais proveitoso porque com as atividades práticas aprendemos melhor e com mais facilidade as diferenças entre as células, disse Poliana Moreira Wrublak, aluna do 7º ano.

 

EXPERIÊNCIA

 

Não consigo ver o ensino teórico separado do ensino prático porque, se as duas metodologias não estiverem alinhadas, o ensino fica fragmentado. É por meio da prática que eles terão um aprendizado significativo e prazeroso?, explicou a professora de Biologia Leide Aparecida Faria Garcia, do Colégio Estadual Tancredo Neves, em Imbaú, nos Campos Gerais.

 

Por isso, ela resolveu fazer uma aula diferente sobre carboidratos, conteúdo previsto na disciplina, com os alunos do 1º ano do Ensino Médio. Cada aluno trouxe de casa um alimento - fruta, verdura, legumes e grão). Com a aplicação de pequenas gotas de iodo puderam observar que a substância mudava de cor, do marrom avermelhado para o preto. Os alimentos sem as moléculas não mudaram de cor.

 

Por meio da reação química os estudantes também perceberam que os alimentos de origem animal não possuem moléculas de carboidratos, diferente dos alimentos de origem vegetal. ?É uma constatação simples, mas importante, porque muitos não sabiam o que era carboidrato e a aula prática proporciona isso, para que o aluno consiga ampliar as possibilidades de aprendizado e conhecimento, disse Leide.

 

VENDO E APRENDENDO

 

Ver e entender os conteúdos de movimento uniforme, velocidade e aceleração nunca foi tão fácil para os alunos do Ensino Médio dos colégios estaduais Professora Helena Ronkoski Fioravante e Manoel Antônio Gomes, ambos do município de Reserva, também nos Campos Gerais. Desde 2017 a professora de Física Janinha Aparecida Pereira, mestre em Ensino de Ciências e Tecnologia, resolveu inovar o jeito de repassar os conteúdos.

 

Depois de uma pesquisa feita na internet, ela adaptou um experimento com uma garrafa pet, água e óleo de cozinha, e desenvolveu uma aula prática que fez os alunos compreenderem melhor os conteúdos da disciplina. Eles visualizaram o conceito físico de movimento uniforme, velocidade e aceleração na prática. Depois pegaram essas informações e elaboraram um gráfico, mas entendendo como chegaram naquele resultado, explicou Janinha.

 

As aulas ficaram mais divertidas e aprender sobre movimento e velocidade é meio complicado na sala, mas com essa atividade prática ficou mais fácil para compreender os conceitos que estavam nos livros, disse a estudante Caroline Barbara Garrett Ortiz, 14 anos, do 1º ano do Ensino Médio. (Com AEN-PR)

 

 

 

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Idosa morre ao ser atingida por fiação da rede telefônica, no Noroeste

Mercedes da Silva Mazini, de 72 anos, morreu ao ser atingida por fios da rede telefônica e sofrer uma queda, na tarde de quarta dia 15, em Pérola, região Noroeste do Paraná. O acidente foi causado por um caminhão com altura máxima acima do permitido.

 

De acordo com a Polícia Militar, o veículo seguia pela Rua Pedro Álvares Cabral, quando, no cruzamento com a Rua Olavo Bilac, enroscou na fiação da rede telefônica, que arrebentou e atingiu a pedestre, que caminhava nas proximidades.

 

Segundo relatos de testemunhas, a idosa foi arremessada para o alto e bateu com a cabeça no chão. Mercedes chegou a ser socorrida e encaminhada ao Hospital Municipal de Pérola, mas não resistiu e morreu. O corpo da vítima foi recolhido ao IML (Instituto Médico-Legal) de Umuarama.

 

O condutor do caminhão foi submetido ao teste do bafômetro, que apontou resultado negativo para ingestão de álcool. Ainda conforme a Polícia Militar, o veículo transportava uma caixa de água, tendo a carga altura de 4,75 metros, acima da máxima permitida, que é de 4,40 metros.

 

O motorista foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil para prestar depoimento. Um inquérito deve ser instaurado para apurar o caso. (Com Umuarama News)

 

 

 

 

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Paraná inicia os fóruns sobre o fim da vacinação contra aftosa

O Paraná começou nesta terça dia 14, em Paranavaí, o primeiro fórum “Paraná livre de febre aftosa sem vacinação”, evento promovido pelo Governo do Estado e parceiros com o objetivo de debater a suspensão da vacina contra febre aftosa no estado. O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara; e o gerente de Saúde Animal da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Rafael Gonçalves Dias, participaram do encontro no Centro de Eventos Armando Trindade Fonseca.

 

Ortigara destacou que o fórum em Paranavaí marca o início de uma série de eventos para conscientização dos criadores em relação à suspensão da vacinação contra a febre aftosa. “Temos boas condições técnicas para garantir a defesa agropecuária do estado e, com a suspensão, temos a possibilidade concreta de entrar nos melhores mercados de proteínas animais", disse.

 

Segundo ele, serão promovidos mais cinco fóruns ao longo do mês de maio. O próximo acontece nesta quarta-feira (15), em Cornélio Procópio, depois em Guarapuava (21), Pato Branco (22), Cascavel (23) e Curitiba (29). Além dos produtores, participam entidades e lideranças do setor agropecuário, técnicos, estudantes e representantes do poder público.

 

Após a campanha de vacinação de maio de 2019, que atinge bovinos e búfalos de até 24 meses, o Paraná deixa de vacinar contra febre aftosa. Em setembro, o Ministério da Agricultura publica um ato normativo que mudará o status do Estado para Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação, e a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) reconhecerá a condição do Paraná em 2021.

 

Para o gerente de Saúde Animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias, o Paraná está preparado para o diagnóstico rápido da doença, que não se manifesta desde 2005. “Estamos realizando treinamentos, analisando o trânsito de animais e garantindo fortalecimento de barreiras nas divisas do Estado. São 33 postos de fiscalização”, disse. Cargas em trânsito de animais vacinados poderão transitar pelo Paraná desde que passem por pontos de ingresso estabelecidos pela Adapar.

 

Parceiros


Os fóruns são promovidos pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Adapar, Emater, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Sistema Faep/Senar, Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (Fetaep), e Sistema Ocepar, além de entidades locais que colaboram com recursos físicos, como prefeituras, Sociedades Rurais de Cornélio Procópio e Pato Branco, Fiep, e Unicentro.

 

Exportações


Em março deste ano, os técnicos Marta Oliveira Freitas (Adapar) e Fábio Peixoto Mezzadri (Deral/Seab) divulgaram um estudo que mostra que o novo status pode dobrar as exportações de carne suína no Paraná, chegando a 200 mil toneladas ao ano.

 

Este cenário é previsto se o Estado conquistar apenas 2% do mercado potencial, liderado por China, Japão, México e Coreia do Sul, que pagam mais pelo produto com reconhecida qualidade sanitária, e representam 64% do comércio mundial de carne suína.

 

Além disso, as cadeias produtivas de carne bovina, de aves e leite também serão beneficiadas com o acesso a mercados que remuneram melhor. (Com Massa News)

 

 

 

 

 

Governo lança canal Paraná Turismo e inspira outros estados

A ação do Paraná de transformar a TV Rádio e Televisão Educativa (RTVE) em um canal para difundir o turismo do Estado, a TV Paraná Turismo, repercutiu nacionalmente. Durante o Fórum Nacional de Emissoras Públicas de Rádio e TV, semana passada, em Brasília (DF), outras unidades da federação demonstraram interesse em conhecer detalhes da nova linha editorial para replicar, mesmo que parcialmente, a programação.

 

A TV Paraná Turismo foi lançada nesta segunda (13), no Canal da Música, em Curitiba, sede da emissora, com a presença do governador Carlos Massa Ratinho Junior. A estreia da grade será nesta terça (14) às 20h, com o programa AgroTur, dedicado ao turismo rural.

 

É o nosso compromisso com o setor do turismo, que o Paraná sempre trabalhou de forma muito tímida.

 

O país todo terá a oportunidade de nos conhecer. O Paraná sai na frente de uma maneira inovadora. Não tenho dúvida de que será um sucesso. Se a ideia é boa, não tem problema copiarem. Só espero trazer mais turistas do que eles.

 

Ratinho Júnior destacou a Ilha do Mel, Baía de Paranaguá, Baía de Guaratuba, os alagados do Oeste, as cachoeiras gigantes de Prudentópolis, Porto Rico e as represas de Primeiro de Maio como pontos a explorar no turismo local, distantes dos grandes centros.

 

INTERESSE

 

Amazonas, Pará, Minas Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Norte foram alguns dos estados que buscaram mais informações sobre a estratégia paranaense. “Achei tudo bem interessante.

 

Inicialmente o que houve foi uma troca de informações. No Amazonas o turismo é muito forte, e esse pode ser o caminho. Vamos preparar algumas coisas com esse objetivo”, destacou Oswaldo Lopes Filho, presidente da Fundação Televisão e Rádio Cultura do Amazonas (Funtec). vKiko Ferreira, presidente da Rede Minas, responsável pela TV pública regional, classifica a iniciativa paranaense como “ousada e inédita”. “Temos aqui uma programação plural, mas, sem dúvida, que também pensamos em ampliar o turismo em Minas Gerais. Dentro dessa lógica, a proposta do Paraná é bem ousada e inédita”.

 

O secretário da Comunicação e Cultura do Paraná, Hudson José, reforça que a mudança no perfil da emissora atende a diretriz do governador Ratinho Junior, que estabeleceu a promoção do turismo estadual como ferramenta para o desenvolvimento socioeconômico do Paraná.

 

PROGRAMAÇÃO

 

Inicialmente, a Paraná Turismo estreia com sete horas semanais de programação local. Mas a ideia, explica Ruy Façanario, diretor-presidente da RTVE, é fechar 2019 com até quatro horas na grade diária.

 

“Será uma TV pública, mas não política, acatando um pedido do governador. Carregaremos a bandeira do turismo para gerar renda e desenvolvimento nas cidades”.

 

Serão seis programas se revezando na grade: Turismo em Pauta; As Aventuras de Richard no Paraná, com o biólogo Richard Rasmussen, com passagens por SBT, Record e Band; Descubra Paraná; Bom de Pesca; AgroTur; e Identidade PR. “Queremos fazer também com que o paranaense conheça melhor o estado.

 

O turismo é a prioridade do Paraná”, ressaltou Márcio Nunes, secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo.

 

 

 

 

PRF flagra bitrem com 57 toneladas com sistema de freios adulterado

A Polícia Rodoviária Federal (PRF), por volta das 11h30 desta segunda dia 13, no km 82 da BR 376, em Guairaça, abordou uma carreta bitrem imobilizada sobre a pista, por problemas mecânicos.

 

Ao iniciarem a fiscalização para verificar o que havia ocorrido, os agentes da PRF perceberam problemas no veículo.

 

O bitrem, cujo peso total era de 57 toneladas, estava carregado com milho, com destino a armazéns da região de Paranavaí e somou mais de 10 infrações de trânsito, dentre elas a de manter os sistemas de freio tanto do cavalo trator, como de uma das composições, isolados (sem freios). O veículo ainda tinha vários pneus sem condições de segurança, ou "carecas".

 

O condutor não fez declarações.

 

A PRF alerta sobre o iminente risco de transitar com o veiculo sem condições de trafegabilidade. O risco de se envolver em acidentes se potencializa exatamente pela falta de manutenção adequada, pontuou um dos agentes responsáveis pela fiscalização.

 

A PRF atendeu entre Nova Londrina e Ortigueira , do quilômetro 30 ao 348 da BR-376, rota do escoamento da safra de grãos sentido Porto de Paranaguá, somente nos três primeiros meses de 2019, 49 acidentes envolvendo caminhões, resultando em 2 caminhoneiros mortos, além de outros 4 encaminhados em estado grave aos hospitais.

 

Após multas, os agentes apreenderam a carreta e recolheram a um pátio conveniado. O veículo poderá ser liberado após a total regularização dos problemas identificados.

 

 

 

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Instituições convocam dia de protestos pelo país contra cortes na educação

Manifestações em defesa de recursos para a educação foram convocadas para capitais e grandes cidades em todo o país nesta quarta dia 15, após o ministro da Educação, Abraham Weintraub, reduzir o orçamento das universidades federais e bloquear bolsas de pesquisa.

 

Organizadas por sindicatos de professores e servidores das universidades, os protestos devem ter a adesão de estudantes e também de trabalhadores da educação das redes pública e privada de ensino fundamental e médio. Dezenas de escolas particulares em São Paulo, no Rio e em outros estados planejam parar no dia de protesto.

 

O principal objetivo da mobilização, segundo os organizadores, é mostrar à população a importância das universidades no ensino, na pesquisa e na prestação de serviços à sociedade.

 

As manifestações ocorrem após o anúncio de cortes e bloqueios pelo Ministério da Educação no governo Jair Bolsonaro. Recursos para todas as etapas de ensino, da educação infantil à pós-graduação, foram reduzidos ou congelados. A medida inclui verbas para construção de escolas, ensino técnico, bolsas de pesquisa e transporte escolar.

 

O bloqueio total de despesas do MEC anunciado até agora é de R$ 7,4 bilhões. Nas universidades federais, chega a R$ 2 bilhões, o que representa 30% da verba discricionária (que não inclui salários, por exemplo). Nesta terça-feira (14), Weintraub disse que não descarta novos bloqueios no orçamento da pasta após previsão de crescimento menor da economia.

 

Na véspera dos protestos, oposição e centro conseguiram impor uma derrota ao governo e aprovar a convocação de Weintraub para explicar os cortes no plenário da Câmara nesta quarta. Partidos como PP, MDB, PRB, Podemos e PTB votaram favoravelmente à convocação do ministro, que deve ser questionado sobre os bloqueios de verbas do MEC.

 

Cientistas têm alertado também para o efeito dos contingenciamentos do governo Bolsonaro sobre a pesquisa feita no país.

 

Os dois principais órgãos que financiam pesquisas no país, o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), ligada ao Ministério da Educação, foram atingidos.

 

Mais de 40% do orçamento do Ministério da Ciência foi contingenciado, e quase 3.474 bolsas de mestrado e doutorado da Capes foram cortadas, ou 4% do total de benefícios financiados pelo MEC, que representam gasto de em torno de R$ 50 milhões ao ano.

 

Em São Paulo, o protesto, marcado para as 14h na avenida Paulista, conta com o apoio da UNE e da Apeoesp, o sindicato dos professores da rede estadual.

 

A entidade aderiu à greve e diz que espera uma mobilização grande. A secretaria estadual de Educação afirma que a orientação é que as escolas públicas funcionem normalmente. A pasta municipal afirma que não tem informação prévia sobre paralisação de unidades.

 

Escolas particulares da cidade de São Paulo, como Equipe, São Domingos e Santa Cruz, vão suspender as aulas nesta quarta.

 

Segundo o secretário-geral do sindicato dos professores de escolas particulares da cidade de São Paulo (Sinpro-SP), Walter Alves, a mobilização nos colégios vai ser bastante variada.

 

“Alguns vão tirar grupos de representantes para participar dos atos, outros vão conversar com alunos e pais, outros vão suspender as aulas”, diz.
O sindicato orientou os professores a participar das manifestações. “Além da mobilização contra a reforma da Previdência, precisamos defender as instituições públicas de ensino superior e o professor mesmo, que tem sofrido com gravações e ameaças.”


Já os reitores da USP, Unesp e Unicamp criticaram em nota na segunda-feira (13) os cortes de verba das universidades e convocam a comunidade acadêmica a “debater problemas da educação e da ciência” nesta quarta. Os reitores criticam os cortes de verba na área, que chamam de “equívoco estratégico”.

 

A nota divulgada pelo Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) faz referência indireta à participação de seus professores, funcionários e alunos nos atos. A Unicamp recomenda ainda que professores evitem, se possível, dar provas nesse dia.

 

No Rio de Janeiro, grupos de manifestantes devem se espalhar por diversos pontos da cidade, em locais públicos, para mostrar à população o que se faz nas universidades.

 

Na Praça 15, serão realizadas aulas, palestras, performances e oficinas em tendas montadas no local, sobre assuntos que vão de textos gregos a transplante de medula óssea.

 

A comunidade do Museu Nacional, por exemplo, que sofreu um grande incêndio há oito meses, vai distribuir panfletos com informações sobre projetos e esclarecer que a instituição depende do orçamento da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

 

À tarde, por volta das 15h, os grupos vão se reunir para um ato conjunto que deve percorrer a Praça 15, a Igreja da Candelária e a Central do Brasil –estação ferroviária por onde passam cerca de 600 mil pessoas por dia.

 

“Vamos mostrar o que é feito dentro da universidade e os riscos desse bloqueio do governo, que pode matar todo um patrimônio desenvolvido em décadas”, afirma Eduardo Raupp, vice-presidente do sindicato de docentes da UFRJ.

 

Em Belo Horizonte, manifestantes vão panfletar em pontos movimentação da cidade, como estações de ônibus, Praça da Rodoviária e Praça Sete. A partir das 9h30, saem em passeata em direção à Praça da Estação para um ato unificado com outras categorias.

 

Em Vitória (ES), trabalhos de ensino, pesquisa, assistência e extensão serão exibidos na “Mostra Balbúrdia Universitária”, enquanto em Salvador, o ato irá se concentrar na Praça do Campo Grande. Em Manaus, haverá uma aula pública de filosofia.

 

Em Curitiba, os protestos ao corte federal de verbas começaram nesta terça-feira (14). Grupos de professores e estudantes se dividiram em pontos de maior movimento da capital e em cidades do interior para apresentar projetos da universidade para a população.

 

“Temos que nos aproximar da população para esclarecer o que fazemos, para onde está indo a verba e qual será o impacto do corte de gastos”, afirma o secretário-geral do DCE da UFPR, Matteus Oliveira.

 

Nesta quarta, a mobilização começará às 8h30, em frente ao prédio histórico da UFPR, na Praça Santos Andrade, em Curitiba.

 

As manifestações também começaram mais cedo em Campo Grande (MS), onde estudantes ocuparam um dos blocos da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e criticou a falta de posicionamento da reitoria sobre os cortes de verbas.


“Vamos mostrar para a população a justificativa para o corte de verbas é um discurso ideológico para justificar o fim da universidade pública gratuita no Brasil”, explica o aluno de Ciência Sociais Tui Boaventura.

 

Em Santa Catarina, além das universidades, a mobilização é feita também pelos alunos dos institutos federais.

 

Em Brasília, o ato está marcado para ter início às 10h em frente ao Museu da República, na Esplanada dos Ministérios. A manifestação foi convocada pelo DCE (Diretório Central dos Estudantes) da UnB contra o congelamento de recursos das federais.

 

Os manifestantes devem marchar até o Congresso. O MEC solicitou segurança da Força Nacional, que já estava presente na frente da sede da pasta na manhã desta terça-feira. (Com Banda B)

 

 

 

 

 

 

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