Tempo chuvoso não tem relação com dores nas articulações, diz estudo

Um estudo feito pela Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard (Estados Unidos) e publicado na BMJ, umarevista científica sobre medicina, aponta que o clima chuvoso e de frio não tem qualquer relação com as dores nos ossos, nas articulações ou nas costas.



Os autores alegam que a ideia de que há uma relação entre certos sintomas e clima existe desde a antiguidade. Hipócrates, o grego considerado o "pai da medicina", já escrevia como o clima afetava a saúde, contudo a pesquisa conclui que "não há qualquer relação".

 

O estudo analisou uma grande quantidade de dados e comparou reivindicações de seguros de milhões de consultas médicas com totais diários de precipitação de milhares de estações meteorológicas da Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos.

 

 

"Comparamos os dados de todas as formas e não encontramos qualquer relação entre a chuva e as consultas médicas por causa de dores nas articulações ou nas costas", disse Jena, professora e interna do Hospital de Massachusetts.

 

Os cientistas analisaram 11 milhões de consultas médicas de americanos mais idosos, entre 2008 e 2012, e questionaram os doentes com perguntas sobre se sentiam dores nas articulações ou se sentiram mais dores (nos casos de pessoas com artrite reumatoide).

 

A resposta a todas essas questões não mostrou qualquer vínculo significativo entre a dor nas articulações e o clima chuvoso. No geral, 6,35% das idas ao médico incluíam relatos de dor em dias de chuva, em comparação com os 6,39% de relatos de dor em dias secos.

 

 

 

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Vale a pena adotar a Tarifa Branca de energia?

Quem quiser adotar a Tarifa Branca de energia que entrou vigor este ano para unidades que têm um consumo médio mensal acima de 500 kWh nas redes de baixa tensão (abrangendo basicamente residências e pequenas empresas) precisa ficar muito atento a alguns fatores, sob o risco de acabar pagando mais caro pela energia do que os valores cobrados na tarifa convencional.



Afinal, se a Tarifa Branca é mais barata nos horários de menor consumo, passa a ser bem mais cara nos horários de ponta, quando o consumo é maior, no início da noite.

 

O alerta é da gestora Comerc Energia, que calculou qual seria a economia máxima na conta de luz em cada capital do Brasil, caso os consumidores adotassem a Tarifa Branca.

 

 

O primeiro fator a se levar em conta diz respeito ao local em que sua unidade consumidora está localizada. “As vantagens da Tarifa Branca variam muito de lugar para lugar, em função do preço de energia cobrado pela distribuidora local”, Marcelo Ávila, vice-presidente da Comerc Energia.

 

O segundo elemento a ser considerado, e tão importante quanto, diz respeito à capacidade de mudar hábitos, evitando ao máximo o consumo de energia nos horários de pico, quando o valor cobrado pela energia na Tarifa Branca é bem mais alto do que o cobrado nos horários de menor demanda.

 

Campeã nacional

 

Segundo os cálculos da Comerc Energia, há capitais, como Fortaleza, em que a diferença entre a tarifa convencional e a Tarifa Branca cobrada nos horários fora do horário de pico de consumo chega a 21%. Em São Paulo, por exemplo, essa diferença é menor, mas continua interessante: 13%. Já, em Manaus e em João Pessoa, mesmo se uma unidade de consumo desligar todos os seus aparelhos e iluminação no horário de ponta, o máximo que poderá economizar adotando a Tarifa Branca será de 6%. “Esses 6% valem todo esse esforço?”, pergunta-se Ávila. “Só o próprio consumidor poderá avaliar isso”, afirma ele.

 

“É preciso conhecer muito bem a sua capacidade de mudar hábitos de consumo de energia”, explica o executivo. Segundo ele, em uma casa só com adultos, é viável que todos concordem usar o chuveiro elétrico – um dos grandes vilões dos gastos residenciais de energia - antes ou depois do horário de ponta, que varia conforme a distribuidora local. Em São Paulo, ele se estende das 17h30 às 20h30. Em Belo Horizonte, das 17h às 20h. “Mas se a família tem crianças que dormem cedo, talvez não seja possível abrir mão do banho quente à noite”, exemplifica.

 

Pequenas empresas

 

O mesmo raciocínio vale para as pequenas empresas. “Um escritório que fecha às 18h pode, tranquilamente, adotar a Tarifa Branca, pois terá o maior benefício dessa opção, pagando mais barato pela energia que consome durante o dia. Já, uma lanchonete que está aberta até às 22h, e precisa manter ligados o ar condicionado e os fornos elétricos, acabará pagando mais caro caso opte pela nova modalidade de tarifa de energia”, detalha Ávila. “Afinal, qual padeiro quer perder o cliente por não dispor de um pão quentinho assado na hora, ainda que seja à noite?”, questiona.

 

A recomendação de Ávila é que cada consumidor faça uma simulação do seu consumo de energia. “Algumas distribuidoras já prometeram oferecer a seus clientes programas de simulação do preço da energia sob o regime da Tarifa Branca, baseados no histórico de consumo de cada unidade consumidora de energia”, informa. “Com essas informações à mão, a decisão será muito mais acertada”, conclui ele.

 

 

 

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Terceira temporada de 'The Voice Brasil Kids' começa neste domingo

A terceira temporada de "The Voice Brasil Kids" vai estrear na tarde deste domingo dia 07, na Rede Globo.

 

Os técnicos desta edição serão Carlinhos Brown, Cláudia Leitte e as irmãs Simone e Simaria. A apresentação ficará por conta de André Marques e Thalita Rebouças.

 

Nos primeiros programas serão realizadas as audições às cegas. Serão nessas audições que os candidatos terão que mostrar seus talentos para tentar conquistar os jurados para que virem as cadeiras.

 

Se mais de um técnico virar a cadeira, o candidato escolhe para qual time irá. Mas se ninguém virar a cadeira, o candidato será eliminado do programa.



Quando todos os técnicos já estiverem com seus times definidos, serão realizadas as batalhas. Nesta fase do programa, três participantes de cada time cantam a mesma música e batalham para continuar no programa.

 

Somente depois da fase das batalhas é que os candidatos terão a oportunidade de competir ao vivo. Neste momento, os telespectadores ajudam a escolher quem continua no programa. Após essa fase, será definida a semifinal, na qual quatro participantes se apresentam e os técnicos escolhem quais os três candidatos irão para a desejada final.

 

E, por fim, no último programa, o participante mais votado pelos telespectadores será o vencedor. Ele receberá o prêmio de R$ 250 mil e ainda terá um álbum gravado pela Universal Music.

 

As inscrições para a temporada 2019 já estão abertas. (Com Bonde)

 

 

 

Como ser uma pessoa menos tóxica em 2018

Pessoas tóxicas acabam por ser todos nós, porque todos nós temos as nossas dificuldades e as nossas vulnerabilidades que, em certos momentos, nos fazem sentir de determinada maneira.

 

Muitas vezes nos relacionamos com os outros de forma não muito construtiva ou saudável. Teoricamente, todos nós temos um potencial tóxico".


A explicação é dada por Diana Gaspar, especialista em Psicologia Positiva e autora do livro 'Atrai pessoas fantásticas para a tua vida - 11 passos para te libertares de relações tóxicas, manipuladoras e das expectativas dos outros' [editora Manuscrito].

 

 

Ao contrário do que muitos pensam, a toxicidade não é apenas um defeito dos outros, é uma característica de todos nós e que facilmente se espelha nos nossos pensamentos, hábitos e gestos.

 

Estar sempre reclamando de tudo e mais alguma coisa é um dos comportamentos tóxicos que as pessoas podem ter, mesmo que as queixas não sejam em relação à pessoa que as ouve. Deste modo, para se ser uma pessoa menos tóxica já em 2018, é preciso começar por parar com as queixas, especialmente se até agora fizeram parte de quase todos os diálogos. Mas há mais. Segundo o site Bustle, saber pedir desculpa (reconhecendo, claro, o erro) e parar com as fofocas são outras formas de melhorar a relação que a pessoa tem consigo mesma e com os outros.

 

Não julgar mais os outros (especialmente quando não se conhece a pessoa) e acabar de vez com as conversas negativas em que nada beneficiam o bem-estar dos outros são também estratégias a ter em conta para um ano menos tóxico.

 

Ouvir mais os outros (deixando-os falar ao invés de os ‘atropelar’), meditar, reconhecer as próprias inseguranças procurando conselhos para as ultrapassar e ser generoso com os outros são os restantes conselhos dados pela publicação.

 

 

 

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Cheiro na roupa de quem se gosta pode diminuir estresse

Um estudo publicado na revista acadêmica "Personality and Social Psychology" concluiu que mulheres ficaram mais calmas após terem sido expostas ao cheiro do parceiro, ficando ao contrário mais estressadas perante o cheiro de um estranho.



"Muitas pessoas usam a camisa do parceiro ou dormem do outro lado da cama quando o parceiro está fora, mas podem nem perceber porque adotam esses comportamentos", disse Marlise Hofer, a principal autora do estudo, acrescentando: "As nossas descobertas sugerem que o odor de um parceiro, mesmo sem a sua presença física, pode ser um instrumento poderoso para ajudar a reduzir o estresse".

 

 

Para o estudo, os investigadores recrutaram 96 casais (de sexo oposto) tendo dado aos 96 homens camisetas lavadas com indicação de que as usassem 24 horas, sem colocar perfume ou desodorante e evitando determinados alimentos e tabaco, para não afetar o odor. As camisetas foram depois congeladas para manter os cheiros.

 

As mulheres, escolhidas porque os investigadores consideraram que são mais sensíveis a odores do que os homens, foram depois convidadas a cheirar uma camiseta de forma aleatória, que podia não ter sido usada, ser do companheiro ou ser de um estranho. E foram submetidas a um teste de estresse, responderam a perguntas e forneceram amostras de saliva, para medir os níveis de cortisol, hormona envolvida na resposta ao estresse.

 

A investigação concluiu que as mulheres que cheiraram a camiseta do companheiro ficaram menos estressadas antes e depois do teste. E aquelas que identificaram o cheiro como o do parceiro também tinham níveis de cortisol mais baixos, o que sugere que a redução de estresse é tanto maior quanto a mulher tem a consciência do que está a cheirar.

 

Ainda de acordo com os resultados do estudo, as mulheres que cheiraram o odor de um estranho apresentaram níveis mais elevados de cortisol. Os autores admitem que haja neste caso um fator ligado à evolução do homem, em que um cheiro estranho pode desencadear uma resposta de luta ou de fuga, ainda que inconscientemente.

 

E concluem que, num mundo globalizado em que as pessoas viajam cada vez mais e estão mais vezes longe de casa, uma peça de roupa pode fazer a diferença.

 

 

 

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