Sisu 2024: MEC publica resultado da primeira chamada

O Ministério da Educação (MEC) divulgou, na tarde desta quarta-feira (31), o resultado definitivo dos selecionados na primeira chamada do processo seletivo de 2024 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

A divulgação estava prevista para terça-feira (30), mas foi adiada, devido a problemas técnicos. As informações podem ser consultadas no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior do Sisu.

De acordo com o MEC, o processo seletivo de 2024 do Sisu recebeu 1.271.301 de inscrições, o que corresponde a 57,6% do número de candidatos aptos para essa edição do programa (2.209.175). Essa foi a maior taxa de participação dos últimos sete anos.

Nesta edição, o processo seletivo disponibilizou 264.181 vagas para o primeiro e o segundo semestres de 2024, em 6.827 cursos de graduação, de 127 instituições de educação superior, que aderiram ao programa.

Do total de vagas, 53,6% são destinadas a ações afirmativas, previstas na Lei de Cotas, que trata do acesso à educação superior de estudantes pretos, pardos, indígenas e quilombolas, de pessoas com deficiência, bem como daqueles que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.

Matrículas

Quem for selecionado na primeira chamada do Sisu deve fazer matrícula ou registro acadêmico na instituição no período de 1º a 7 de fevereiro, no mesmo Portal Único de acesso ao sistema.

O MEC alerta que é de responsabilidade do candidato observar os procedimentos e a documentação necessários para matrícula, bem como se atentar para os dias, horários e locais de atendimento definidos em edital próprio, de cada instituição.

O edital prevê também que a universidade ou faculdade deve oferecer acesso gratuito à internet para a inscrição, nos dias e horários de funcionamento regular da instituição.

E não podem ser cobradas quaisquer taxas relativas ao processo seletivo, pelas instituições de ensino.

Lista de espera

Quem não for selecionado nesta etapa, pode manifestar interesse pela lista de espera por vagas vindas da desistência dos selecionados na primeira chamada, a partir desta quarta-feira (31) até 7 de fevereiro.

A participação na lista de espera também ocorre na página do Sisu no portal Acesso Único.  

Em 2024, houve somente uma etapa de inscrição. Com isso, a lista de espera poderá ser utilizada durante todo o ano, pelas instituições públicas de educação superior participantes, para preencher as vagas eventualmente não ocupadas na chamada regular.

De acordo com o cronograma do Sisu 2024, a convocação dos candidatos em lista de espera pelas instituições de ensino superior ocorrerá em 16 de fevereiro.

Sisu

Desde 2010, o sistema informatizado gerenciado pelo MEC reúne as vagas de graduação ofertadas por instituições públicas de ensino superior de todo o Brasil que participam do processo seletivo vigente, sendo a maioria delas oferecida por instituições federais (universidades e institutos).

 

 

 

Por Agência Brasil

 

 

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A geração Z está envelhecendo mais rápido: estresse, fast food e sedentarismo podem ser as causas

Muitos TikTokers da geração Z estão surpreendendo seus seguidores ao revelarem sua idade.

É porque muitos internautas acreditam que os influenciadores são cerca de 10 anos mais velhos do que realmente são. Então vem o questionamento: será que membros da Geração Z estão envelhecendo mais rapidamente do que os millennials?

O que estaria por trás, então, das rugas, cabelos grisalhos e rostos envelhecidos prematuramente então? Para os especialistas, isso é culpa de uma combinação de maus hábitos, como estresse excessivo, alto consumo de alimentos ultraprocessados e o sedentarismo.

São considerados da geração Z as pessoas nascidas entre 1997 e 2012. Já os Millennials nasceram entre 1981 e 1996. 

Em entrevista ao tabloide britânico Daly Mail, Suzanne Ferree, médica sênior da Vine Medical Associates em Atlanta, admitiu que o envelhecimento mais rápido da geração Z do que os millennials não era algo a que ela tivesse prestado atenção, mas que "faz sentido".

"A Geração Z cresceu com as mídias sociais como parte de sua vida, provavelmente desde muito jovem", disse ela, complementando que grandes comparações geram estresse prolongado. Ela citou também o alto consumo de cigarros eletrônicos pelos mais jovens, o que acelera o envelhecimento da pele e de outras partes do corpo.

Quanto ao estresse, estudos mostram que a idade biológica aumenta com o estresse. A exposição ao estresse causa inflamação e danos ao DNA das células, o que pode acelerar o envelhecimento. 

"O cortisol é o hormônio liberado em nosso corpo em resposta ao estresse. É o que chamamos de hormônio catabólico. Os hormônios anabólicos, como a testosterona, causam a construção ou o crescimento das coisas. O cortisol é um hormônio catabólico ou de degradação que causa a degradação de coisas, como a construção da pele, por exemplo. Ele envelhece o rosto e causa a quebra do colágeno dessa região. Também causa a degradação de coisas como o tecido cerebral e a mucosa intestinal, o que aumenta a inflamação. Também causará ruptura do tecido pancreático, o que pode resultar em pancreatite ou principalmente diabetes", alertou.

"Ser sedentário é o tabagismo desta geração. Ser mais sedentário definitivamente irá (envelhecer você prematuramente) porque seus músculos criam lindos mensageiros químicos (da juventude) que dizem ao seu corpo para ser útil quando você está se exercitando e, principalmente, usando os músculos", diz Ferree. "Se você está em casa, jogando videogame e sendo mais sedentário no computador, não está recebendo aqueles lindos sinais juvenis".

Ela destaca que a grande exposição à luz das telas afeta a qualidade do sono, pois a luz azul "desliga" a produção natural de melatonina e a função natural da glândula pineal no cérebro, que é o centro do ritmo circadiano.

"Muito disso causa envelhecimento. Essa diminuição na diferenciação dia-noite certamente influenciará o envelhecimento ou o tornará mais rápido".

A pior qualidade dos alimentos também afetará a rapidez com que envelhecemos, dizem especialistas. O alto consumo de fast foods e a pior qualidade dos alimentos no geral — que normalmente contêm aditivos químicos, agrotóxicos etc, está alterando a flora intestinal e provocando mais inflamação no corpo.

 

 

 

 

 

 

Por - O Globo

As gêmeas roubadas após nascimento que se reencontraram graças a vídeo no TikTok

Amy e Ano são gêmeas idênticas, mas logo depois do nascimento foram separadas da sua mãe e vendidas para famílias diferentes.

Anos depois, elas se descobriram por acaso graças a um programa de talentos na TV e a um vídeo do TikTok.

Ao investigarem seu passado, elas perceberam que estavam entre os milhares de bebês da Geórgia que foram roubados de hospitais e vendidos, alguns ainda em 2005. Agora elas estão em busca de respostas.

Amy caminha de um lado para outro em um quarto de hotel em Leipzig, na Alemanha. "Estou com medo, muito medo", diz ela. "Não dormi a semana toda. Esta é minha chance de finalmente obter algumas respostas sobre o que aconteceu conosco."

Sua irmã gêmea, Ano, está sentada em uma poltrona assistindo a vídeos do TikTok em seu telefone. "Esta é a mulher que poderia ter nos vendido", diz ela.

Ano admite que também está nervosa, mas apenas porque não sabe como reagirá e se conseguirá controlar sua raiva.

É o fim de uma longa jornada. Elas viajaram da Geórgia para a Alemanha, na esperança de encontrar a peça que faltava no quebra-cabeça. Elas finalmente vão conhecer sua mãe biológica.

 Nos últimos dois anos, elas vêm reconstruindo o que aconteceu. À medida que desvendavam a verdade, elas perceberam que havia dezenas de milhares de outras pessoas na Geórgia que também tinham sido retiradas de hospitais quando eram bebês e vendidas ao longo das décadas.

Apesar de tentativas oficiais de se investigar o que aconteceu, ninguém foi responsabilizado até hoje.

A história de como Amy e Ano se descobriram começa quando elas tinham 12 anos.

Amy Khvitia estava na casa de sua madrinha, perto do Mar Negro, assistindo ao seu programa de TV favorito, Georgia's Got Talent. Havia uma garota dançando que se parecia exatamente com ela.

Na verdade, era idêntica.

"Todo mundo telefonava para minha mãe e perguntava: 'Por que Amy está dançando com outro nome?'", diz ela.

Amy mencionou isso para sua família, mas eles ignoraram. "Todo mundo tem um sósia", disse sua mãe.

 Sete anos depois, em novembro de 2021, Amy postou no TikTok um vídeo dela mesma com cabelo azul fazendo um piercing na sobrancelha.

 A 320 km de distância, em Tbilisi, outra jovem de 19 anos, Ano Sartania, recebeu o vídeo de um amigo. Ela achou "legal ela se parecer comigo".

Ano tentou rastrear na internet a garota com piercing na sobrancelha, mas não conseguiu encontrá-la. Ela compartilhou o vídeo em um grupo de WhatsApp da universidade para ver se alguém poderia ajudar. Alguém que conhecia Amy viu a mensagem e as colocou em contato pelo Facebook.

Amy soube imediatamente que Ano era a garota que ela tinha visto anos atrás no Georgia's Got Talent.

"Estou procurando por você há tanto tempo!", ela mandou uma mensagem. "Eu também", respondeu Ano.

Nos dias seguintes, elas descobriram que tinham muito em comum, mas nem tudo fazia sentido.

 Ambas nasceram na maternidade de Kirtskhi – que já não existe – no oeste da Geórgia, mas, de acordo com as suas certidões de nascimento, os seus aniversários ocorreram com algumas semanas de intervalo.

Elas não poderiam ser irmãs, muito menos gêmeas. Mas havia muitas semelhanças. Gostavam da mesma música, adoravam dançar e até tinham o mesmo penteado. Elas descobriram que tinham a mesma doença genética, um distúrbio ósseo chamado displasia.

Parecia que elas estavam desvendando um mistério juntas. "Cada vez que eu aprendia algo novo sobre Ano, as coisas ficavam mais estranhas", diz Amy.

Elas marcaram um encontro e, uma semana depois, quando Amy se aproximava do topo da escada rolante da estação de metrô Rustaveli, em Tbilisi, ela e Ano se viram pessoalmente pela primeira vez.

"Foi como olhar no espelho, exatamente o mesmo rosto, exatamente a mesma voz. Eu sou ela e ela sou eu", diz Amy. Ela soube então que eram gêmeas.

"Não gosto de abraços, mas abracei ela", diz Ano.

 Elas decidiram confrontar as suas famílias e pela primeira vez descobriram a verdade. Elas haviam sido adotadas, separadamente, com algumas semanas de intervalo em 2002.

Amy ficou chateada e sentiu que toda a sua vida tinha sido uma mentira. Vestida de preto da cabeça aos pés, ela parece uma pessoa durona, mas ao contar a sua história ela não consegue conter as lágrimas. "É uma história maluca", diz ela. "Mas é verdade."

Ano estava "zangada e chateada com a minha família, mas eu só queria que as conversas difíceis acabassem para que todos pudéssemos seguir adiante".

As gêmeas descobriram que alguns detalhes em suas certidões de nascimento oficiais, incluindo a data em que nasceram, estavam errados.

Incapaz de ter filhos, a mãe de Amy diz que uma amiga lhe contou que havia um bebê indesejado no hospital local. Ela precisaria pagar os médicos, mas poderia levá-la para casa e criá-la como se fosse sua.

A mãe de Ano contou a mesma história.

Nenhuma das famílias adotivas sabia que as meninas eram gêmeas e, apesar de pagarem muito dinheiro para adotar as filhas, dizem que não perceberam que isso era ilegal. A Geórgia estava enfrentando um período de turbulência e, como o pessoal do hospital estava envolvido na adoção, eles consideraram que tudo foi feito dentro da lei.

Nenhuma das famílias revelou quanto dinheiro foi pago.

As gêmeas queriam saber se seus pais biológicos as teriam vendido meramente por dinheiro.

 
 

Amy queria procurar a mãe biológica para descobrir a verdade, mas Ano hesitava. "Por que você quer conhecer a pessoa que pode ter nos traído?", ela perguntava.

Amy encontrou um grupo no Facebook dedicado a reunir famílias georgianas com crianças suspeitas de terem sido adotadas ilegalmente e compartilhou a sua história.

Uma jovem na Alemanha respondeu, dizendo que a sua mãe tinha dado à luz gêmeas no Hospital Maternidade Kirtskhi em 2002 e que, apesar de lhe terem dito que os bebês tinham morrido, ela duvidava dessa versão.

Testes de DNA revelaram que a menina do grupo do Facebook era irmã delas e morava com a mãe biológica, Aza, na Alemanha.

Amy estava desesperada para conhecer Aza, mas Ano estava mais cética.

"Essa é a pessoa que poderia ter te vendido, ela não vai te contar a verdade", alertou. Mesmo assim ela concordou em ir para a Alemanha com Amy para apoiá-la.

O grupo do Facebook que as gêmeas usaram, Vedzeb, significa "Estou procurando" em georgiano.

 Há inúmeras postagens de mães que dizem que a equipe do hospital lhes disse que seus bebês haviam morrido, mas depois descobriram que as mortes não foram registradas e que seus filhos ainda poderiam estar vivos.

Outras postagens são de crianças como Amy e Ano, em busca de seus pais biológicos.

O grupo tem mais de 230 mil membros e, junto com sites de DNA, ele expôs um capítulo obscuro na história da Geórgia.

O Vedzeb foi criado pela jornalista Tamuna Museridze em 2021, depois que ela descobriu que era adotada. Ela encontrou sua certidão de nascimento com detalhes incorretos quando estava limpando a casa de sua falecida mãe.

Ela iniciou o grupo para procurar a sua própria família, mas o grupo acabou por expor um escândalo de tráfico de bebês que afeta dezenas de milhares de pessoas e que se estende por décadas.

Ela ajudou a reunir centenas de famílias, mas ainda não localizou a sua própria.

Tamuna descobriu um mercado clandestino de adoção que se estendia por toda a Geórgia e durou do início da década de 1950 até 2005.

Ela acredita que foi comandado por criminosos organizados e envolveu pessoas de todos os setores da sociedade, desde motoristas de táxi até pessoas de alto escalão do governo.

"A escala é inimaginável, foram roubados até 100 mil bebês. Foi sistêmico", diz ela.

Tamuna explica que calculou esse número contando o número de pessoas que a contataram e combinando isso com o período de tempo e a propagação nacional dos casos.

Com a falta de acesso aos documentos – alguns foram perdidos e outros não estão sendo divulgados – é impossível verificar o número exato.

 Tamuna diz que muitos pais lhe contaram que, quando pediram para ver os corpos dos seus bebês mortos, foram informados de que eles já haviam sido enterrados no terreno do hospital.

Desde então, ela descobriu que nunca existiram cemitérios em hospitais georgianos. Em outros casos, eram mostrados aos pais bebês mortos que haviam sido congelados no necrotério.

Tamuna diz que era caro comprar uma criança: o equivalente a um ano de um salário médio na Geórgia.

Ela descobriu que algumas crianças acabaram com famílias estrangeiras nos EUA, Canadá, Chipre, Rússia e Ucrânia.

Em 2005, a Geórgia alterou a sua legislação de adoção e em 2006 reforçou as leis antitráfico, dificultando as adoções ilegais.

Outra pessoa em busca de respostas é Irina Otarashvili. Ela deu à luz gêmeos em uma maternidade em Kvareli, no sopé das montanhas do Cáucaso, na Geórgia, em 1978.

Os médicos disseram que os dois meninos eram saudáveis, mas, por razões que nunca foram explicadas, foram mantidos longe dela.

Três dias depois de nascerem, ela foi informada de que ambos haviam morrido repentinamente. Um médico disse que eles tinham problemas respiratórios.

Irina e seu marido não conseguiam entender isso, mas especialmente na época soviética "você não questionava a autoridade", diz ela. Ela acreditou em tudo que eles disseram.

As autoridades pediram que o casal trouxesse uma mala para levar os restos mortais dos bebês e enterrá-los no cemitério ou no quintal, como era comum para os bebês da época. O médico disse para nunca abrirem a maleta, pois seria muito perturbador ver os corpos.

Irina fez o que lhe foi dito, mas 44 anos depois sua filha Nino encontrou o grupo de Tamuna no Facebook e começou a suspeitar.

"E se nossos irmãos não tivessem morrido de verdade?", ela imaginou. Nino e sua irmã Nana decidiram desenterrar a mala.

"Meu coração estava acelerado", diz ela. "Quando abrimos, não havia ossos, apenas gravetos. Não sabíamos se sorríamos ou se chorávamos."

Ela diz que a polícia local confirmou que o conteúdo era composto por galhos de uma videira e não havia vestígios de restos humanos.

Ela agora acredita que seus irmãos há muito perdidos ainda podem estar vivos.

No hotel em Leipzig, Amy e Ano se preparam para conhecer sua mãe biológica. Ano diz que mudou de ideia e que quer desistir. Mas é um vacilo momentâneo e, respirando fundo, ela decide seguir em frente.

A mãe biológica, Aza, espera nervosa em outra sala.

Amy abre a porta hesitante e Ano a segue, quase empurrando a irmã para dentro do quarto.

Aza avança e os abraça com força, uma gêmea de cada lado. Os minutos passam. Abraçadas, ninguém fala nada.

Lágrimas escorrem pelo rosto de Amy, mas Ano permanece inabalável. Ela até parece um pouco irritada.

As três se sentam para conversar.

Mais tarde, as gêmeas contam que a mãe explicou que ficou doente após o parto e entrou em coma. Quando ela acordou, a equipe do hospital disse que logo após o nascimento dos bebês, eles haviam morrido.

Ela disse que conhecer Amy e Ano deu um novo significado à sua vida.

Embora não sejam próximas, elas ainda mantêm contato.

Em 2022, o governo georgiano lançou uma investigação sobre o tráfico de crianças. O governo disse à BBC que conversou com mais de 40 pessoas, mas os casos eram "muito antigos e registros históricos se perderam".

A jornalista Tamuna Museridze diz que compartilhou informações, mas o governo não disse quando irá divulgar o seu relatório.

O governo fez pelo menos quatro tentativas para descobrir o que aconteceu. Isso inclui uma investigação em 2003 sobre o tráfico internacional de crianças que levou a uma série de prisões, mas pouca informação foi tornada pública. E em 2015, após outra investigação, a imprensa georgiana informou que o diretor-geral da maternidade Rustavi, Aleksandre Baravkovi, havia sido preso. Mas ele foi inocentado e voltou ao trabalho.

A BBC contatou o Ministério do Interior da Geórgia para obter mais informações sobre casos individuais, mas fomos informados de que detalhes específicos não seriam divulgados devido à proteção de dados.

Tamuna uniu agora forças com a advogada de direitos humanos Lia Mukhashavria para levar os casos de um grupo de vítimas aos tribunais georgianos. Eles querem ter acesso aos seus documentos de nascimento — algo que atualmente não é possível pela legislação georgiana.

Eles esperam que isso ajude a trazer um pouco de paz nas suas vidas.

"Sempre senti que faltava alguma coisa ou alguém na minha vida", diz Ano. "Eu costumava sonhar com uma garotinha vestida de preto que me seguia e me perguntava como foi meu dia."

Esse sentimento desapareceu quando ela encontrou Amy.

 

 

 

 

Por - G1

iPhone 'antigo': até qual versão ainda vale a pena comprar?

 O iPhone 15, lançado no final de 2023, é o celular mais recente da Apple.

E nem sempre o preço dele cabe no bolso do consumidor. Existem alternativas: os modelos anteriores, que ainda vão ter atualizações por alguns anos.

Mas qual iPhone "antigo" ainda compensa comprar em 2024? 

O Guia de Compras testou os lançamentos da Apple nos últimos anos e pode te ajudar nessa tarefa.

📡 O primeiro motivo para checar em uma versão mais velha de iPhone é a conectividade.

Apesar de ainda ser um recurso mais caro e para poucos, o 5G é a garantia de ter a tecnologia mais recente no celular de uso diário.

Todos os iPhones desde a versão 12, lançada em 2020, já estão prontos para o 5G.

Essa lista inclui os iPhones 12, 13 e 13 mini, 14 e 14 Plus, 15 e 15 Plus/15 Pro e 15 Pro Max, além do iPhone SE de terceira geração.

📲 O segundo fator é a capacidade de atualização do sistema operacional.

Quanto mais antigo, mais rápido o celular pode se tornar obsoleto e vai perder acesso a novos recursos do iOS, hoje na versão 17.2.

Historicamente, a Apple costuma atualizar os celulares com uma nova versão do sistema iOS por cinco ou seis anos após seu lançamento, dependendo do modelo.

Um iPhone 12 deve ter atualizações até 2025 ou 2026. Já um iPhone 13 deve ter upgrades até 2026 ou 2027 e assim por diante, o iPhone 14 até 2027 ou 2028. Quanto mais recente o lançamento, mais tempo vai durar o smartphone.

 

💵 E o preço?

Vale notar que não existem "iPhones" baratos, como é comum entre os celulares com sistema Android.

E que a Apple não costuma dar descontos nos produtos em linha, mas reduz um pouco os valores quando uma nova geração é lançada – quase sempre entre setembro e outubro.

Os descontos maiores nos valores acabam sendo responsabilidade das lojas e é preciso pesquisar bastante para encontrar ofertas e descontos.

 

📶 Diferenças entre os modelos com 5G

O iPhone SE de terceira geração (veja o teste) é o menor dos celulares da Apple, com uma tela de 4,7 polegadas. É também o último "iPhone com botão", sem recursos de reconhecimento facial para desbloqueio do aparelho, apenas com leitura das impressões digitais.

iPhone SE
iPhone SE
  • Lançamento: 2022
  • Tela de 4,7"
  • Câmera de 12 mp
 

Nas lojas on-line consultadas, o aparelho estava na faixa de R$ 2.500 a R$ 3.000. É o iPhone mais barato da lista.

Já o iPhone 13 Mini (leia a avaliação) é uma versão em miniatura dos modelos mais avançados da marca. A diferença é a tela menor de 5,4 polegadas (contra 6,1" nos modelos convencionais), mas conta com desbloqueio de tela por reconhecimento do rosto.

iPhone 13 Mini
iPhone 13 mini
  • Lançamento: 2021
  • Tela de 5,4"
  • Câmera dupla de 12 mp
 

Esse aparelho custava em torno de R$ 5.600 nas lojas da internet pesquisadas no meio de janeiro, somente na versão com 512 GB de armazenamento interno.

Os demais modelos são os iPhones 12, 13 e 14 – gerações que costumam ter preços mais interessantes nas lojas da internet.

Todos têm telas de 6,1 polegadas (o mesmo tamanho do iPhone 15) e contam com pequenas melhorias incrementais nas câmeras e na capacidade de processamento entre uma geração e outra, sem grandes mudanças.

O iPhone 12 (veja o teste) era vendido entre R$ 3.200 e R$ 3.500 nos sites pesquisados no meio de janeiro. Tem a menor duração de bateria estimada pela fabricante – 11h de streaming, contra 15h do iPhone 13, de acordo com a fabricante.

A câmera de 12 megapixels também é a mais "básica" na comparação com os iPhones 13 e 14.

iPhone 12
iPhone 12
  • Lançamento: 2020
  • Tela de 6,1"
  • Câmera dupla de 12 mp
 

O iPhone 13 custava na faixa dos R$ 4.000.

 

E o iPhone 14 estava também nessa faixa de preço – bom lembrar que esses dois modelos são bastante parecidos por dentro e por fora.

iPhone 13
iPhone 13
  • Lançamento: 2021
  • Tela de 6,1"
  • Câmera dupla de 12 mp
A maior diferença entre eles está nas câmeras: o iPhone 14 veio com o recurso Photonic Engine, que também está presente no modelo mais caro e avançado 14 Pro (veja o teste) e que ajuda a melhorar bastante a qualidade das imagens tiradas em situações de pouca luz.
 

Pelo valor e pela previsão de atualização do iOS por mais tempo (até 2027 ou mais), o iPhone 14 é a melhor opção.

 
iPhone 14
iPhone 14
  • Lançamento: 2022
  • Tela de 6,1"
  • Câmera dupla de 12 mp
Mas se o consumidor procura uma câmera mais avançada, a recomendação é partir para o iPhone 15, que tem um zoom aprimorado e um sensor de 48 megapixels, maior que o das gerações anteriores. E já conta com o conector USB-C no lugar do antigo Lightning.
 
 
 

Dicas para aumentar a segurança ao usar o iPhone

Utilizar o iPhone na rua, no transporte público ou no carro pode ser um risco de segurança, com furtos e roubos ocorrendo em todas as grandes cidades brasileiras.

Mas existem dicas rápidas que ajudam a proteger o aparelho, limitar seus recursos por um período determinado e impedir que curiosos mexam em áreas sensíveis do iPhone.

 

 

1) Utilize o app Celular Seguro 📱

O aplicativo Celular Seguro, do Governo Federal, permite que quem tiver o celular roubado, furtado ou perdido possa avisar de uma só vez várias instituições parceiras do governo, como a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e bancos – veja a lista e como fazer o cadastro.

A ferramenta atua como uma primeira camada de proteção em caso de furto e roubo do celular – o recurso também funciona em aparelhos com sistema Android.

✅O alerta será enviado, ao mesmo tempo, para operadoras de telefonia e bancos que participam da iniciativa. Desse modo, a vítima perderá menos tempo para entrar em contato com cada instituição.

⛔ Não há garantia de bloqueio imediato. As operadoras falam em até 6 horas para encaminhar o pedido e mais 1 dia útil para a linha ser bloqueada. Alguns bancos citam bloqueio imediato, mas outros têm prazo de até meia hora, a partir do recebimento do alerta feito pelo app.

 

2) Ative o acesso assistivo ⏲

Ativar o recurso de Acesso Assistivo em qualquer iPhone significa deixar o celular com apenas aplicativos selecionados pelo dono para uso.

iPhone 14 Pro com o modo assistivo ativado — Foto: Henrique Martin/g1

iPhone 14 Pro com o modo assistivo ativado — Foto: Henrique Martin/g1

 

É um recurso de acessibilidade – também serve para deixar o uso do celular mais fácil para idosos – e sua configuração é simples:

 

  • Entre no menu de configurações do iPhone, selecione Acessibilidade.
  • No final da lista, em "Geral", selecione a opção Acesso Assistivo.
  • Escolha os aplicativos e o formato (lista ou grade de apps).
  • Em Ajustes de Código, defina um código de 4 dígitos para ativar e desativar o Acesso Assistivo.

 

O recurso pode ser ativado com o uso de um atalho: vá a Configurações | Acessibilidade | Atalho de Acessibilidade e selecione a opção Acesso Assistivo. Assim, com três cliques no botão de liga/desliga do iPhone, é possível acionar o recurso de forma mais rápida.

Ao ser ativado ou desativado, o Acesso Assistivo sempre irá requisitar o código de quatro dígitos, que é diferente do código para desbloquear o iPhone.

✅ Em caso de roubo ou furto do iPhone, os apps principais e o sistema – incluindo senhas – ficam "escondidos" e inacessíveis.

⛔ O Acesso Assistivo, quando ativado, não requer senha de desbloqueio para uso – apenas para desativar o recurso. E esse código é de apenas 4 dígitos, que pode ser mais fácil de descobrir.

 

 

3) Atualize para o iOS 17.3 🧩

Outra alternativa para aumentar a proteção foi lançada pela Apple em meados de janeiro. É a atualização do sistema iOS para a versão 17.3 com a funcionalidade Proteção de Dispositivo Roubado.

Telas do iOS 17.3 beta com recursos de proteção de dispositivo roubado; versão oficial já está disponível — Foto: Reprodução

Telas do iOS 17.3 beta com recursos de proteção de dispositivo roubado; versão oficial já está disponível — Foto: Reprodução

 

Para ativar, vá a Configurações | Face ID e Código | escolha Proteção de Dispositivo Roubado.

 

Esse recurso promete dificultar o acesso a senhas salvas no telefone e barrar mudanças em determinados ajustes (como trocar a senha do Apple ID).

Além disso, um timer de 1 hora, chamado "Atraso de Segurança" será ativado toda vez que o dono do telefone quiser modificar as configurações quando não estiver em um local "familiar" (definido como casa ou escritório, por exemplo).

 
Telas do iOS 17.3 beta: atraso de segurança não permite alterar senha — Foto: Reprodução

Telas do iOS 17.3 beta: atraso de segurança não permite alterar senha — Foto: Reprodução

✅ Adiciona várias camadas de segurança, incluindo o bloqueio da área de senhas e o tempo maior para conseguir de trocar o Apple ID em locais não autorizados.

✅ Uma hora de vantagem permite ao dono do celular, na teoria, bloquear o iPhone à distância.

 

 

 

 

 

 

Por - G1

Conheça o plano da Apple para levar a IA para sua próxima geração de iPhones e rivalizar com a Samsung

Depois da Samsumg lançar sua nova linha de smartphones com recursos de inteligência artificial, a Apple está aumentando seus recursos de IA, fazendo uma série de aquisições, contratações de pessoal e atualizações de hardware projetadas para levar a nova tecnologia à sua próxima geração de iPhones, informa o Financial Times.

De acordo com reportagem do jornal britânico, dados do setor, artigos acadêmicos e percepções de pessoas do setor de tecnologia sugerem que a empresa com sede na Califórnia vem concentrando a maior parte da atenção em lidar com o problema tecnológico de executar a IA por meio de dispositivos móveis.

Daniel Ives, da Wedbush Securities, acredita que a Apple está se preparando para fazer algumas fusões e aquisições significativas para não ficar de fora da corrida pela inteligência artificial.

 

Outro indício do movimento da Apple é que quase metade das ofertas de emprego de IA da empresa agora inclui o termo "Deep Learning", que se refere aos algoritmos que alimentam a IA generativa, de acordo com recente pesquisa do Morgan Stanley, a qual o FT teve acesso. Uma das contratações foi a do principal executivo de IA do Google, John Giannandrea, em 2018.

Samsung e Google lançaram novos dispositivos que afirmam executar recursos de IA generativa por meio de smartphones, saindo na frente da Apple.

De acordo com o FT, a expectativa é que a fabricante do iPhone revele seu mais recente sistema operacional, o iOS 18, em sua Conferência Mundial de Desenvolvedores, que normalmente é realizada em junho. Analistas do Morgan Stanley esperam que o novo software seja voltado para habilitar a IA generativa.

Robô para dirigir carros e avatar no balcão de lojas: Como o Japão está enfrentando a falta de trabalhadores

A Apple também revelou novos chips com mais recursos para executar IA generativa. A empresa informou que seu processador M3 Max para o MacBook, anunciado em outubro, "desbloqueia fluxos de trabalho que antes não eram possíveis em um laptop", como desenvolvedores de IA que trabalham com bilhões de parâmetros de dados.

Já o chip S9 para as novas versões do Apple Watch, diz o jornal britânico, permite que a Siri acesse e registre dados sem se conectar à internet, enquanto o chip A17 Pro, do iPhone 15, tem um mecanismo neural que, segundo a empresa, é duas vezes mais rápido do que as gerações anteriores.

 

 

 

 

 

 

Por - O Globo

Saiba como se proteger de raios durante tempestades

Em casos de tempestades com raios, há algumas opções mais seguras para se evitar que pessoas sejam atingidas.

Em praias, a recomendação Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), é evitar ficar dentro da água, não caminhar em áreas descampadas e não permanecer embaixo de guarda-sol, tenda nem quiosque.

No sábado (20), oito pessoas foram atingidas por um raio na Praia da Vila Caiçara, no município de Praia Grande, no litoral paulista. Elas foram socorridas na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Samambaia. No entanto, uma mulher de 60 anos não resistiu e morreu. As demais vítimas sofreram ferimentos leves e já foram liberadas.

Desde a última sexta-feira (19), quatro pessoas morreram em decorrência das fortes chuvas que atingiram o estado de São Paulo, segundo informações da Defesa Civil do estado.

O Elat orienta ainda que, durante tempestades, é importante buscar opções mais seguras de abrigo, como veículo não conversível, com portas e vidros fechados, evitando contato com a lataria. Em moradias ou prédios, deve-se manter distância das redes elétrica, telefônica e hidráulica, assim como de portas e janelas metálicas. Outra opção é procurar abrigos subterrâneos, tais como metrôs ou túneis.

Se não houver nenhum abrigo seguro por perto, a orientação é afastar-se de qualquer ponto mais alto e de objetos metálicos, manter os pés juntos, agachar-se até a tempestade passar, e não ficar deitado.

A Defesa Civil do estado de São Paulo reforçou que, se a pessoa estiver em qualquer área aberta durante uma tempestade, como praia, piscina, estacionamento e campo de futebol, deve sair imediatamente do local.

Ao aviso de tempestade ou ao escutar trovões, a orientação é se abrigar imediatamente em uma edificação ou veículo, permanecendo longe de janelas, tomadas e materiais metálicos e evitando árvores ou coberturas metálicas frágeis. Além disso, a recomendação é desconectar aparelhos eletrônicos das tomadas; e não utilizar aparelhos conectados às fiações telefônica e elétrica.

A orientação é manter distância de objetos altos e isolados, como árvores, postes, antenas e caixas d’água; afastar-se de objetos metálicos grandes e expostos, como tratores, escadas, cercas de arame; não soltar pipas e não carregar objetos como canos e varas; evitar dirigir e andar de bicicleta, motocicleta ou a cavalo.

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

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