Um estudo ligado à Nasa - agência pública espacial dos Estados Unidos (EUA) - repercutiu nos últimos dias na imprensa brasileira ao prever que áreas do Brasil poderiam ficar inabitáveis até 2070 devido ao calor extremo provocado pelas mudanças climáticas.
Liderada pelo cientista Colin Raymond, a pesquisa foi publicada em 2020 na Science Advances, uma das mais respeitadas revistas científicas do mundo. Porém, no estudo original não aparece o Brasil. Em março de 2022, um blog da Nasa repercutiu o estudo com Colin, que é funcionário da agência especial. O texto do blog cita o Brasil como uma das regiões vulneráveis aos calores mortais.
No estudo original, foram mapeados eventos de calor extremo, entre 1979 e 2017, nos quais a umidade do ar alta e as temperaturas acima de 35ºC impedem que o suor atue resfriando nosso corpo, trazendo risco de morte para as pessoas.
O climatologista Carlos Nobre, um dos maiores especialistas brasileiros sobre o tema, disse que esse estudo é muito conhecido no meio científico e que previsões como essas começaram a ser feitas desde 2010, pelo menos.
“Já avançamos muito nessas pesquisas. Hoje, esses limites estão muito melhor computados e esse artigo dos estudos da Nasa de 2020 se tornou muito importante. E não é só o Brasil, tá? É uma imensa parte das regiões tropicais e até mesmo latitudes médias que podem ficar inabitáveis se a temperatura chegar nesse nível de 4º C ou mais”, afirmou o cientista em entrevista à TV Brasil.
Os 4ºC a mais citados por Nobre se referem a uma temperatura acima da média dos níveis pré-industriais. Para evitar chegar nesse ponto, o Acordo de Paris se comprometeu a combater o aquecimento global “em bem menos de 2º C acima dos níveis pré-industriais”, buscando preferencialmente limitá-lo a 1,5ºC acima dos níveis antes da revolução industrial.
Para o líder científico em Soluções Climáticas Naturais da The Nature Conservancy (TNC), Fernando Cesario, o estudo citado pela Nasa antecipa - para daqui a 30 ou 50 anos - o aumento da ocorrência de eventos extremos, com calor que pode levar à morte.
“Os estudos antigos mostravam que a gente só ia atingir esses níveis daqui a 100 anos, daqui a 200 anos. E o que ele mostra é que essa probabilidade, essa janela de perigo, de ter áreas muito quentes e úmidas, está mais próxima do que a gente imaginava”, completou.
O geólogo citou que as áreas no país com mais probabilidade de registrar eventos de calor fatal são as regiões costeiras brasileiras muito urbanizadas como Rio de Janeiro e São Paulo, onde há muito asfalto; áreas próximas de grandes lagos ou baías, como a Baia de Todos-os-Santos, na Bahia, e em volta do Rio Amazônia, onde a evaporação da água é muito alta.
Calor extremo
O levantamento do cientista norte-americano mostrou que, em 40 anos, triplicou o número de casos de calor extremo que podem levar à morte devido a alta umidade. Regiões como Paquistão, Oriente Médio e o litoral do Sudoeste da América do Norte estão entre as que mais registraram esses momentos de calor extremo.
Ainda segundo Nobre, se o aquecimento da Terra não for revertido, além dos gases que emitimos com fábricas, carros e aviões, os oceanos e as geleiras poderiam emitir quantidades enormes de gases que elevariam a temperatura a 8 ou 10ºC acima dos níveis pré-industriais a partir do ano de 2100.
“Com isso, praticamente o planeta todo se torna inabitável. Os únicos lugares habitáveis para o corpo humano serão o topo de montanhas como os Alpes, a Antártica e o Ártico”, alertou.
Estresse térmico
Nos EUA, o calor foi a principal causa de morte relacionada ao clima entre 1991 e 2020. Enquanto o calor matou, em média, 143 pessoas no país norte-americano ao ano, as enchentes tiraram a vida de 85 pessoas todos os anos e os tornados tiraram a vida de 69 pessoas na média anual desses 30 anos.
O especialista Carlos Nobre destacou que a alta umidade e o calor podem estressar o corpo e levar à morte. “Nessas situações-limite, uma pessoa muito idosa ou um bebê resistem só meia hora. Uma pessoa adulta pode morrer em duas horas. Se durar um pouquinho mais que duas horas, ainda assim, vai ficar muito doente. Então, este é o estresse térmico que o estudo mostra, que pode tornar uma região inabitável”, completou.
Outro estudo, liderado pelo cientista Camilo Mora, da Universidade do Havaí, encontrou 783 casos de calor extremo com morte em 164 cidades e 36 países. Segundo a pesquisa, 30% da população mundial está exposta a situações limites de calor em pelo menos 20 dias ao ano.
“Até 2100, esta percentagem deve aumentar para 48% em um cenário com reduções drásticas das emissões de gases de efeito estufa e 74% num cenário de emissões crescentes. Uma ameaça crescente à vida humana proveniente do excesso de calor agora parece quase inevitável, mas será muito agravada se os gases com efeito de estufa não forem consideravelmente reduzidos”, afirma a pesquisa publicada na Nature Climate Change, em 2017.
Notícias alarmantes
O líder científico da TNC, organização não governamental ligada à preservação ambiental, Fernando Cesario, avalia que o estudo é embasado, mas que as manchetes da mídia brasileira exageram os dados repassados pela Nasa.
“Achei as notícias muito alarmantes. Essas ocorrências que ele mediu são localizadas, não pega o Brasil inteiro, pega algumas faixas dentro do território e duram menos de duas horas, porque o clima é muito dinâmico. Isso não invalida a emergência climática que estamos vivendo”, afirmou.
“[O estudo] mapeou eventos pontuais e de menos de duas horas. Mas se a gente continuar jogando CO2 para atmosfera e o planeta aquecendo, é muito provável que aumente a frequência desses eventos e seu tempo de duração. Isso traz risco para a saúde humana”, completou.
Soluções
A redução drástica na emissão de gases do efeito estufa está entre as ações que o Brasil e o mundo devem tomar para reduzir o aquecimento da Terra.
“Nós temos que torcer muito para que os países assumam a responsabilidade de começar rapidamente a reduzir as emissões de gases do efeito estufa. Em 2023, as emissões subiram em relação a 2022. Em 2024, elas continuam altas. Talvez a maior emissão seja em 2025. Depois, a previsão é estabilizar e começar a reduzir, mas a velocidade de redução tem que ser gigantesca”, destacou Carlos Nobre.
Outra medida importante é a proteção das florestas, das matas em volta dos rios e lagos e o reflorestamento.
“A gente pode produzir, quase que dobrar a nossa produção de grão, sem desmatar nenhuma árvore, só utilizando as pastagens degradadas que a gente tem no país”, afirmou Cesario, explicando a importância da vegetação para a captura dos gases que aquecem a Terra.
Os gases do efeito estufa lançados na atmosfera vêm aumentando a temperatura do planeta desde a Revolução Industrial (séculos 18 e 19), principalmente por meio da queima de combustíveis fósseis, o que impulsiona a atual crise climática, marcada por eventos extremos, como o calor excessivo, as secas prolongadas e as chuvas intensas.
*Colaborou a jornalista Iara Balduino da TV Brasil
Por - Agência Brasil
Em todo o Brasil, 14,7 milhões de pessoas deixaram de passar fome em 2023. A insegurança alimentar severa, que atingia 17,2 milhões de brasileiros em 2022, caiu para 2,5 milhões no ano passado.
Os dados fazem parte do Relatório das Nações Unidas sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial (Sofi 2024), divulgado nesta quarta-feira (24).
Diante dos avanços, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias, está otimista e acredita que o país deixará o Mapa da Fome até 2026. "Digo com segurança, no caminho que estamos, é possível, dentro do governo Lula, até 2026, sair do Mapa da Fome", afirmou em entrevista à imprensa logo após a divulgação oficial dos dados.
Esta é a primeira vez que o relatório é divulgado fora de Roma ou Nova York. O documento foi apresentado durante as reuniões do G20 e logo antes da apresentação da Aliança Global contra a Fome, principal aposta da presidência brasileira do G20 para erradicar a fome no mundo, por meio da cooperação tanto financeira quanto técnica entre os países.
Em 2014, o Brasil havia conseguido deixar o Mapa da Fome. No entanto, a insegurança alimentar aumentou ao longo dos anos e o país voltou a constar no relatório em 2021. Desde então, Dias diz que a erradicação da fome tem sido prioridade do governo e elenca uma série de programas voltados para esse fim, como Bolsa Família, Programa Nacional de Alimentação Escolar e o Programa de Aquisição de Alimentos.
Segundo o ministro, o país coloca-se à disposição, até mesmo por meio da Aliança Global contra a Fome, a compartilhar as iniciativas com outros países. "Estamos no caminho certo, essa é a lição do brasil, a mensagem de esperança que o relatório traz, não apenas pra o Brasil, mas para o mundo.
Apesar dos dados de 2023 terem sido destacados pelo ministro, o relatório considera o período dos últimos três anos, traçando uma média trienal. Os dados mostram que, nesse período, a insegurança alimentar severa caiu de 8,5%, no triênio 2020-2022, para 6,6%, no período 2021-2023, o que corresponde a uma redução de 18,3 milhões para 14,3 milhões de brasileiros nesse grau de insegurança alimentar.
Em números absolutos, isso significa que 4 milhões saíram da insegurança alimentar severa na comparação entre os dois períodos de três anos.
Fome no mundo
O relatório traz dados alarmantes. Em todo o mundo, uma em cada 11 pessoas pode ter passado fome no mundo em 2023. Em números absolutos, isso significa entre 713 e 757 milhões de pessoas.
As perspectivas não são boas. A projeção é que, em 2030, 582 milhões de pessoas ainda enfrentem desnutrição severa. Mais de metade deles deverão estar em África. De acordo com o texto, a falta de melhoras globais na segurança alimentar e o acesso desigual a recursos para custear a dietas saudáveis estão entre os motivos.
O relatório argumenta que somente fontes oficiais e públicas de financiamento não serão suficientes para preencher a lacuna de financiamento para acabar com a fome. “Aumentar o financiamento privado, através de parcerias público-privadas, também será essencial para complementar os esforços”.
Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável é um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os ODS são uma agenda mundial para acabar com a pobreza e as desigualdades. Eles foram pactuados pelos 193 Estados-Membros da Organização das Nações Unidas (ONU) e devem ser cumpridos até 2030.
O relatório argumenta que somente fontes oficiais e públicas de financiamento não serão suficientes para preencher a lacuna de financiamento para acabar com a fome e afirma que aumentar o financiamento privado, através de parcerias público-privadas, também será essencial para complementar os esforços.
A FAO argumenta que não atender à agenda de 2030 acarreta custos sociais, econômicos e ambientais incomensuráveis. “Não há tempo a perder, já que o custo da inação excede em muito o custo da ação”.
Durante o lançamento, a importância do financiamento foi enfatizada em todos os discursos. "Não podemos permitir que os mais vulneráveis não tenham acesso a esse financiamento", defendeu o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), QU Dongyu.
"É importante reconhecer essa nova realidade e entender que os desafios são globais e os riscos e incertezas também. Precisamos estar prontos para isso e precisamos aumentar também [o financiamento] em todas as dimensões, unindo recursos financeiros de maneira colaborativa. Sem o setor privado não conseguiremos atingir isso", ressaltou.
G20
O G20 é composto por Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, República da Coreia, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos, além da União Europeia.
Os membros do G20 representam cerca de 85% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos por um país) global, mais de 75% do comércio global e cerca de dois terços da população mundial.
Desde 2008, os países revezam-se na presidência. Esta é a primeira vez que o Brasil preside o G20 no atual formato.
Por - Agência Brasil
Confira a programação completa do Brasil nas Olimpíadas de Paris 2024
Quinta-feira (25)
4h30 – Tiro com arco feminino: Ana Luiz Caetano
9h – Handebol feminino: Espanha x Brasil
9h15 – Tiro com arco masculino: Marcus D’almeida
14h – Futebol feminino: Nigéria x Brasil
Sábado (27)
3h30 – Badminton simples feminino: Juliana Vieira
3h30 – Badminton simples masculino: Ygor Coelho
4h – Tiro esportivo carabina: Geovana Meyer
5h – Remo masculino: Lucas Verthein
4h30 – Hipismo CCE: equipes e individual
5h – Judô masculino e feminino
5h – Esgrima espada feminino: Nathalie Moellhausen
5h – Remo feminino: Beatriz Tavares
5h30 – Tiro esportivo pistola de ar: Philipe Chateaubrian
6h – Ginástica artística masculina: Arthur Nory e Diogo Soares
6h – Natação
7h – Skate street masculino: Felipe Gustavo, Giovanni Vianna e Kelvin Hoefler
7h – Tênis simples e duplas masculino e feminino
8h – Vôlei masculino: Itália x Brasil
9h30 – Ciclismo estrada contrarrelógio individual feminino: Ana Victoria Magalhães
10h – Tênis de mesa masculino e feminino
10h – Canoagem slalom: Ana Sátila e Pedro Gonçalves
10h30 – Boxe masculino e feminino
11h – Judô masculino e feminino: ouro
11h30 – Ciclismo estrada contrarrelógio individual masculino: Vinicius Rangel
12h – Skate street masculino: final
12h15 – Basquete masculino: França x Brasil
14h – Surfe masculino
14h – Vôlei de praia masculino
15h40 – Natação 400m livre feminino, masculino e revezamento 4x100m livre feminino e masculino: finais
18h40 – Surfe feminino
Domingo (28)
3h30 – Badminton simples feminino: Juliana Vieira
3h30 – Badminton simples masculino: Ygor Coelho
4h – Handebol feminino: Brasil x Hungria
4h15 – Tiro esportivo carabina feminina: Geovana Meyer
5h30 – Tiro esportivo pistola de ar: final
4h30 – Esgrima florete feminino: Mariana Pistoia
4h30 – Ginástica artística feminina: Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Júlia Soares, Lorrane Oliveira e Rebeca Andrade
4h30 – Remo single skiff
5h – Judô masculino e feminino
5h – Tênis de mesa masculino e feminino
5h30 – Hipismo CCE: equipes e individual
6h – Natação
6h – Boxe masculino e feminino
6h – Vôlei de praia feminino
7h – Skate street feminino: Rayssa Leal, Gabriela Mazetto e Pâmela Rosa
7h – Tênis simples masculino e feminino
7h – Vela
9h10 – Ciclismo mountain bike feminino: Raiza Goulão
10h30 – Canoagem slalom feminino: Ana Sátila
11h – Vôlei de praia feminino
11h – Judô masculino e feminino: ouro
12h – Rugby feminino: França x Brasil
12h – Futebol feminino: Brasil x Japão
12h – Skate street feminino: final
12h42 – canoagem slalom feminino: final
14h – Surfe feminino
15h – Rugby feminino: EUA x Brasil
16h – Vôlei de praia masculino
18h40 – Surfe masculino
Segunda-feira (29)
4h15 – Tiro Esportivo pistola de ar: Philipe Chateaubrian
4h15 – Tiro esportivo carabina feminina: final
4h55 – Esgrima florete masculino: Guilherme Toldo
5h – Judô masculino e feminino
5h – Tênis de mesa masculino e feminino
5h10 – Badminton simples feminino: Juliana Vieira
6h – Badminton simples masculino: Ygor Coelho
6h – Natação
6h – Hipismo CCE individual
7h – Tênis simples masculino e feminino
7h15 – Vela
8h – Vôlei feminino: Brasil x Quênia
9h10 – Ciclismo mountain bike masculino: Ulan Bastos
10h – Rugby feminino: Japão x Brasil
10h30 – Canoagem slalom masculino: Pedro Gonçalves
11h – Judô masculino e feminino: ouro
12h30 – Ginástica artística por equipes masculina: final
14h – Surfe masculino
15h – Tênis de mesa masculino e feminino
15h40 – Natação 200m livre masculino e feminino: final
18h40 – Surfe feminino
Terça-feira (30)
3h – Triatlo masculino: Manoel Messias e Miguel Hidalgo
3h30 – Badminton simples feminino: Juliana Vieira
5h – Judô masculino e feminino
5h – Tênis de mesa masculino e feminino
6h – Badminton simples masculino: Ygor Coelho
6h – Hipismo adestramento: João Victor Oliva
6h – Natação
7h – Vôlei de praia masculino
7h – Tênis simples masculino e feminino: segunda Rodada
7h – Tiro com arco: Marcus D´almeida e Ana Luiza Caetano
7h – Vela
8h – Boxe feminino
8h30 – Tênis de mesa duplas mistas: bronze e ouro
10h – Canoagem slalom individual feminino: Ana Sátila
10h – Ciclismo BMX freestyle: Gustavo Bala Loka
11h – Vôlei de praia feminino
11h – Judô masculino e feminino: ouro
12h30 – Boxe feminino
13h15 – Ginástica artística por equipes feminina: final
14h – Handebol feminino: França x Brasil
14h – Rugby feminino: bronze
14h45 – Rugby feminino: ouro
16h – Vôlei de praia feminino
16h – Basquete masculino: Brasil x Alemanha
16h – Natação: 800m livre e revezamento 4×200 livre masculino: finais
21h10 – Surfe masculino: bronze
21h50 – Surfe feminino: bronze
22h30 – Surfe masculino ouro
23h15 – Surfe feminino: ouro
Quarta-feira (31)
3h – Triatlo feminino: Djenyfer Arnold e Vittoria Lopes
3h30 – Badminton simples feminino: Juliana Vieira
3h30 – Badminton simples masculino: Ygor Coelho
4h – Vôlei masculino: Polônia x Brasil
5h – Hipismo adestramento: João Victor Oliva
5h – Judô
5h – Tênis de mesa masculino e feminino
6h – Natação
7h – Tiro com arco: Marcus D´almeida e Ana Luiza Caetano
7h15 – Vela
9h45 – Ciclismo BMX Freestyle: final
10h30 – Canoagem slalom individual feminino: Ana Sátila
11h – Judô masculino e feminino: ouro
12h – Futebol feminino: Brasil x Espanha
12h30 – Ginástica artística individual geral masculina: final
10h – Canoagem slalom individual feminino: final
15h – Vôlei de praia masculino
15h30 – Natação: 2000m borboleta, 100m livre masculino e 1500m livre feminino: finais
17h – Boxe feminino
Quinta-feira (1)
2h30 – Atletismo marcha atlética masculina: Caio Bonfim e Matheus Corrêa
3h30 – Badminton simples masculino: oitavas de final
4h – Handebol feminino: Holanda x Brasil
4h30 – Atletismo marcha atlética feminina: Érica Sena, Viviane Lyra e Gabriela Muniz
4h30 – Tiro com arco: Marcus D´almeida e Ana Luiza Caetano
5h – Judô masculino e feminino
6h – Hipismo saltos por equipes
6h – Natação
7h – Tênis simples feminino: semifinal
8h – Vôlei feminino: Brasil x Japão
9h40 – Vela: finais
10h – Vôlei de praia masculino
11h – Judô masculino e feminino: ouro
13h15 – Ginástica artística individual geral feminino: final
13h30 – Badminton simples feminino: oitavas de final
15h – Vôlei de praia feminino
15h20 – Ciclismo BMX racing feminino: Paola Reis
16h40 – Natação: revezamento 4×200 livre feminino: final
Sexta-feira (2)
4h30 – Tiro com arco duplas mistas: oitavas de final
5h – Judô masculino e feminino
5h – Atletismo
6h – Basquete masculino: Japão x Brasil
6h – Natação
7h – Ginástica de trampolim feminino: Camilla Lopes
7h – Tênis: finais
8h – Vôlei masculino: Brasil x Egito
9h – Hipismo saltos por equipe: final
9h – Vela: finais
11h – Judô masculino e feminino: ouro
12h – Vôlei de praia feminino
13h – Ginástica de trampolim masculino: Rayan Castro
15h15 – Ciclismo: BMX racing feminino: final
15h30 – Natação: 50m livre masculino: final
16h – Vôlei de praia masculino
Sábado (3)
3h – Judô masculino e feminino
4h30 – Remo feminino: finais
4h40 – Remo masculino: finais
5h – Atletismo
6h – Ciclismo estrada masculino: Vinicius Rangel
6h – Natação
7h – Tênis: finais
7h15 – Vela
8h30 – Tênis de mesa individual feminino: bronze e ouro
9h – Handebol feminino: Brasil x Angola
9h30 – Tiro com arco feminino: finais
10h30 – Canoagem slalom caiaque cross: Ana Sátila e Pedro Gonçalves
10h30 – Ginástica artística solo masculino e feminino: finais
10h30 – Ginástica artística cavalo com alças: finais
11h – Judô equipe mista: ouro
12h30 – Boxe feminino: bronze
14h30 – Atletismo arremesso de peso masculino, salto triplo feminino, 4×400 misto e 100m feminino: final
15h30 – Natação: 100m borboleta masculino e 4×100 medley misto: final
17h – Boxe feminino: bronze
Domingo (4)
4h30 – Tiro com arco: oitavas, quartas, bronze e ouro
5h – Hipismo adestramento: João Victor Oliva
5h50 – Badminton masculina e feminina: semifinal e final
6h50 – Atletismo
7h – Boxe masculino e feminino: bronze
7h – Tênis: finais
7h – Vela
8h30 – Tênis de mesa masculino: bronze e ouro
9h – Ciclismo estrada feminino: Ana Victoria Magalhães
9h45 – Tiro com arco masculino: finais
10h30 – Canoagem slalom caiaque cross: Ana Sátila e Pedro Gonçalves
10h40 – Ginástica artística masculina argolas e salto: final
10h40 – Ginástica artística feminina barras assimétricas: final
14h50 – Atletismo salto em altura feminino e 100m masculino: final
16h – Vôlei feminino: Brasil x Polônia
Segunda-feira (5)
4h45 – Badminton feminino: bronze e ouro
5h – Atletismo
5h – Saltos ornamentais feminino: Ingrid Oliveira
5h – Tênis de mesa por equipes
6h45 – Ginástica artística masculina barras paralelas: final
7h – Vela
7h30 – Ginástica artística feminina trave: final
6h45 – Ginástica artística masculina barra fixa: final
9h – Hipismo saltos: Rodrigo Pessoa
9h20 – Ginástica artística feminina solo: final
9h30 – Badminton masculino: bronze e ouro
10h – Luta feminina: Giullia Penalber
15h30 – Atletismo lançamento de disco e 800m feminino: final
Terça-feira (6)
5h20 – Atletismo
5h30 – Canoagem de velocidade: Isaquias Queiroz e Jacky Godmann
5h30 – Hipismo saltos: final
7h – Vela
7h30 – Skate park feminino: Dora Varella, Isadora Pacheco e Raicca Ventura
5h – Saltos ornamentais feminino: final
9h40 – Vela: finais
12h30 – Skate park feminino: final
15h15 – Atletismo salto em distância masculino e 200m feminino: final
16h30 – Boxe masculino e feminino: bronze
18h – Boxe feminino: ouro
Quarta-feira (7)
2h30 – Atletismo maratona de marcha atlética mista: Caio Bonfim e Viviane Lyra
4h30 – Canoagem de velocidade: Ana Paula Vergutz
5h – Atletismo
5h40 – Canoagem de velocidade: Vagner Souta
6h40 – Canoagem de velocidade: Isaquias Queiroz e Mateus Nunes
7h15 – Vela
7h30 – Skate park masculino: Augusto Akio: Luigi Cini e Pedro Barros
9h40 – Vela: finais
12h30 – Skate park masculino: final
14h – Atletismo salto com vara feminino e 400m masculino: final
16h30 – Boxe masculino e feminino: bronze
17h30 – Boxe masculino: ouro
Quinta-feira (8)
2h30 – Maratona aquática feminina: Ana Marcela Cunha e Viviane Jungblut
4h – Taekwondo feminino: Maria Clara Pacheco
4h – Taekwondo masculino: Edival Pontes
5h – Ginástica rítmica
5h30 – Canoagem de velocidade: Valdenice Conceição
6h – Atletismo
7h15 – Vela: finais
8h20 – Canoagem de velocidade: final
9h30 – Pentatlo moderno feminino esgrima: Isabella Abreu
15h – Atletismo salto em distância feminino, lançamento de dardo, 200m masculino, 400m com barreiras feminino e 110m com barreiras masculino: final
16h30 – Boxe masculino e feminino: bronze e ouro
Sexta-feira (9)
2h30 – Maratona aquática masculina: Guilherme Costa
4h – Taekwondo: Caroline Santos
4h – Taekwondo: Henrique Marques
5h – Ginástica rítmica
5h – Saltos ornamentais masculino: Isaac Souza
5h – Tênis de mesa masculino por equipes: bronze
5h40 – Atletismo
8h40 – Canoagem de velocidade: final
9h30 – Ginástica rítmica individual: final
10h – Futebol feminino: bronze
10h – Tênis de mesa masculino por equipes: ouro
11h – Vôlei masculino: bronze
13h – Futebol feminino: ouro
16h – Vôlei de praia feminino: bronze
16h30 – Boxe masculino e feminino: ouro
14h30 – Atletismo arremesso de peso feminino, salto triplo masculino 400m feminino, 400m com barreiras masculino, 4x100m masculino e feminino: finais
17h30 – Vôlei de praia feminino: ouro
Sábado (10)
3h – Atletismo maratona masculina
4h – Taekwondo: Henrique Marques
5h – Handebol feminino: bronze
5h – Tênis de mesa feminino por equipes: bronze
6h – Basquete masculino: bronze
8h – Vôlei masculino: ouro
9h – Ginástica rítmica por equipes: final
5h – Handebol feminino: ouro
5h – Saltos ornamentais masculino: final
5h – Tênis de mesa feminino por equipes: ouro
11h – Levantamento de peso feminino: Laura Amaro
12h – Futebol feminino: ouro
12h15 – Vôlei feminino: bronze
14h10 – Atletismo salto em altura e revezamento 4×400 masculino, lançamento de dardo feminino: finais
16h – Vôlei de praia masculino: bronze
16h30 – Basquete masculino: ouro
16h30 – Boxe masculino e feminino: ouro
17h30 – Vôlei de praia masculino: ouro
Domingo (11)
6h – Pentatlo moderno feminino esgrima: ouro
6h30 – Levantamento de peso feminino: Laura Amaro
8h – Vôlei feminino: ouro
15h – Cerimônia de encerramento
A transmissão da competição você pode acompanhar na SporTV, Globo Play e Cazé TV.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou uma nota - em tom de alerta - na qual informa que, ao contrário do que algumas propagandas “irregulares e enganosas” difundidas em redes sociais dizem, a substância fosfoetanolamina não combate o câncer “ou qualquer doença”, nem possui “propriedades funcionais ou de saúde”.
Além disso, diz a Anvisa, a substância não possui autorização ou registro para uso como suplemento alimentar ou medicamento no Brasil, informou a agência ao complementar que a comercialização da fosfoetanolamina só poderia ocorrer com a devida aprovação.
“Utilizar produtos não registrados pela Anvisa para o tratamento do câncer é extremamente arriscado. Esses produtos podem interferir negativamente nos tratamentos convencionais, além de apresentar riscos de contaminação”, explica a nota.
“É crucial que os pacientes não abandonem tratamentos médicos estabelecidos para utilizar terapias não autorizadas e de eficácia desconhecida, como é o caso da fosfoetanolamina”, acrescenta.
Câncer
De acordo com a Anvisa, sem as pesquisas clínicas adequadas e o devido registro, a fosfoetanolamina não pode ser considerada segura ou eficaz para o tratamento do câncer.
“A ciência médica é fundamentada em dados e evidências rigorosas, e os critérios para a aprovação de novos tratamentos são estabelecidos para proteger a saúde dos pacientes”, enfatiza a agência.
Ela acrescentou que a fosfoetanolamina também não recebeu aprovação para ser usada como suplemento alimentar. “Para que suplementos contendo essa substância sejam comercializados, eles não podem fazer alegações terapêuticas ou medicinais”, finalizou.
Por - Agência Brasil
A partir das 10h desta quarta-feira (24), a Receita Federal libera a consulta ao terceiro dos cinco lotes de restituição do Imposto de Renda de 2023, com a inclusão de cerca de 54,2 mil contribuintes do Rio Grande do Sul com direito a receber. O lote também contempla restituições residuais de anos anteriores.
Ao todo, 6.091.572 contribuintes receberão R$ 8,5 bilhões. Segundo o Fisco, quase todo o valor irá para contribuintes com prioridade no reembolso. Por causa das enchentes no Rio Grande do Sul, neste ano, os contribuintes gaúchos foram incluídos na lista de prioridades.
Os residentes no Rio Grande do Sul que regularizaram a declaração em julho entraram na lista de prioridades. No mês passado, 252.738 contribuintes gaúchos receberam restituição, inclusive de exercícios anteriores.
Em relação à lista de prioridades, a maior parte, 5.711.130 contribuintes, informaram a chave Pix do tipo Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) na declaração do Imposto de Renda ou usaram a declaração pré-preenchida. Desde o ano passado, a informação da chave Pix dá prioridade no recebimento.
Em seguida, há 172.719 contribuintes que não informaram a chave Pix e não se encaixam em nenhuma das categorias de prioridades legais. Este é o primeiro lote a contemplar contribuintes não-prioritários.
Em terceiro, há 95.040 contribuintes entre 60 e 79 anos. Em quarto, vêm 54.241 contribuintes residentes no Rio Grande do Sul. Em quinto lugar, estão 34.014 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério. O restante dos contribuintes são 14.756 contribuintes idosos acima de 80 anos e 9.672 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave.
Consulta
A consulta poderá ser feita na página da Receita Federal na internet. Basta o contribuinte clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, no botão “Consultar a Restituição”. Também é possível fazer a consulta no aplicativo da Receita Federal para tablets e smartphones.
O pagamento será feito em 31 de julho, na conta ou na chave Pix do tipo CPF informada na declaração do Imposto de Renda. Caso o contribuinte não esteja na lista, deverá entrar no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) e tirar o extrato da declaração. Se verificar uma pendência, pode enviar uma declaração retificadora e esperar os próximos lotes da malha fina.
Se, por algum motivo, a restituição não for depositada na conta informada na declaração, como no caso de conta desativada, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil. Nesse caso, o cidadão poderá agendar o crédito em qualquer conta bancária em seu nome, por meio do Portal BB ou ligando para a Central de Relacionamento do banco, nos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).
Caso o contribuinte não resgate o valor de sua restituição depois de um ano, deverá requerer o valor no Portal e-CAC. Ao entrar na página, o cidadão deve acessando o menu “Declarações e Demonstrativos”, clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, no campo "Solicitar restituição não resgatada na rede bancária".
A Caixa Econômica Federal paga nesta quarta-feira (24) a parcela de julho do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 5.
O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas, com o novo adicional, sobe para R$ 682,56. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês, o programa de transferência de renda do governo Federal alcançará 20,83 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,2 bilhões.
Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até 6 meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.
No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário pode consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
A partir deste ano, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).
Cadastro
Desde julho do ano passado, está valendo a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, cerca de 600 mil de famílias foram canceladas do programa neste mês por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Em compensação, 500 mil de famílias foram incluídas no programa em julho, o que representa inclusão recorde para um mês. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício.
Regra de proteção
Cerca de 2,83 milhões de famílias estão na regra de proteção em julho. Em vigor desde junho do ano passado, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 371,99.
Auxílio Gás
Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias cadastradas no CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em agosto.
Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.
Por - Agência Brasil