Barroso diz que país vive “epidemia de violência doméstica”

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, disse nesta quarta-feira (12) que o Brasil vive uma “epidemia de violência doméstica”.

A declaração de Barroso foi feita na abertura da sessão do Supremo. Em discurso em alusão ao Dia Internacional da Mulher, celebrado no último sábado (8), o ministro citou os números da violência contra a mulher no país e disse que eles precisam ser enfrentados.

"Ainda temos uma epidemia de violência doméstica e de violência sexual contra as mulheres e precisamos enfrentar", afirmou o ministro.

Barroso também criticou o "machismo estrutural" na sociedade brasileira.

"O machismo estrutural impõe às mulheres duas grandes dificuldades. Uma divisão sexual do trabalho e um teto de vidro. Uma sociedade em que as mulheres gastam por dia quase três horas a mais que os homens, porque a elas cabem as tarefas de cuidado da família, dos filhos e dos idosos, geralmente, um trabalho não remunerado. O teto de vidro se manifesta nas restrições invisíveis que se impõem às mulheres”, completou.

Ontem (11), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informou que o número de casos de feminicídio julgados em quatro anos aumentou 225%

O número faz parte do novo Painel Violência Contra a Mulher, lançado nesta terça-feira (11) durante sessão do CNJ.

Conforme o levantamento, o crescimento apresentou a seguinte evolução de processos julgados: 2020 (3.375); 2021 (5.351); 2022 (6.989); 2023 (8.863) e 2024 (10.991).

 

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

Cresol Integração marca presença na 9° edição da Farm Show MT

A Cresol Integração estará presente na Farm Show 2025, feira voltada ao agronegócio, que acontece de 18 a 21 de março, em Primavera do Leste (MT).

Realizada no Parque de Exposições (Avenida Campo Mourão, 1.500 – Distrito Industrial), a Farm Show reúne produtores rurais, empresários e especialistas do setor, com o objetivo de promover a geração de negócios, e apresentação de novas tecnologias que impulsionam o desenvolvimento do campo.

            A Cresol Integração se prepara para receber  visitantes, parceiros e cooperados em seu estande, com o objetivo de fortalecer o relacionamento. Sua presença na Farm Show 2025 reforça seu compromisso com o agronegócio e marca um passo importante em sua expansão para o Mato Grosso.

“Estamos cada vez mais próximos dos cooperados e da comunidade local, buscando entender suas necessidades e oferecer soluções que promovam o crescimento econômico sustentável ”. Reforça o presidente Julcemar Mierzwinski.

“A expansão para o Mato Grosso é um passo estratégico para a Cresol Integração, reafirmando nosso compromisso em levar o cooperativismo para mais pessoas. Estamos focados em fortalecer o desenvolvimento do agronegócio, crescendo junto com a comunidade mato-grossense e construindo relações de confiança e parceria” destaca o superintendente Cleiton Staats.

Com forte atuação na região Sul, a cooperativa avança para ampliar sua presença no centro-oeste, e pretende inaugurar em breve uma agência, localizada na Av. Cuiabá, esquina com Rua Santo André, 1175, Centro  .  Além de fortalecer o desenvolvimento econômico local, a  unidade irá oferecer um atendimento próximo e especializado, tendo como foco o cooperado no centro das decisões.

 

Sobre a Cresol - Com 29 anos de história, mais de 972 mil cooperados e 939 agências de relacionamento em 19 estados, a Cresol é uma das principais instituições financeiras cooperativas do País. Com foco no atendimento personalizado, a Cresol fornece soluções financeiras para pessoas físicas, empresas e empreendimentos rurais.

 

 

 

 

 

Por - Assessoria

 Indústria brasileira acredita em diálogo para reverter taxação do aço

O Instituto Aço Brasil e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) acreditam em um diálogo para reverter a decisão dos Estados Unidos de estabelecer uma alíquota de importação de 25% para o aço, independentemente da origem. A decisão afeta bastante o Brasil, porque os EUA são o principal mercado externo para o aço brasileiro.

O Instituto Aço Brasil, que representa as siderúrgicas que fabricam o metal, informou ter recebido com surpresa a decisão estadunidense, mas disse estar confiante na abertura do diálogo entre os governos dos dois países para restabelecer o fluxo de produtos de aço para os Estados Unidos nas bases do acordo firmado em 2018, durante o primeiro mandato de Donald Trump.

Segundo o instituto, o acordo definiu o estabelecimento de cotas de exportação para o mercado norte-americano de 3,5 milhões de toneladas de semiacabados/placas e 687 mil toneladas de laminados. 

“Tal medida flexibilizou decisão anterior do presidente Donald Trump que havia estabelecido alíquota de importação de aço para 25%. Importante ressaltar que a negociação ocorrida em 2018 atendeu não só o interesse do Brasil em preservar acesso ao seu principal mercado externo de aço, mas também o interesse da indústria de aço norte-americana, demandante de placas brasileiras”, diz a nota do Instituto Aço Brasil.

De acordo com o instituto, a taxação do produto impacta não apenas a indústria brasileira, como também a própria economia estadunidense, uma vez que ela depende da importação do produto. 

“A taxação de 25% sobre os produtos de aço brasileiros não será benéfica para ambas as partes”, avalia.

O Brasil supriu 60,7% da demanda de importação de placas de aço dos Estados Unidos em 2024, segundo a entidade. No ano passado, os EUA precisaram importar 5,6 milhões de toneladas do produto por não ter oferta interna suficiente. Desse total, 3,4 milhões de toneladas foram exportadas pelo Brasil.

De acordo com o instituto, o mercado brasileiro também “vem sendo assolado pelo aumento expressivo de importações de países que praticam concorrência predatória, especialmente a China”

“Assim, ao contrário do alegado na proclamação do governo americano de 10 de fevereiro, inexiste qualquer possibilidade de ocorrer, no Brasil, circunvenção para os Estados Unidos de produtos de aço oriundos de terceiros países”, diz o instituto.

A entidade informa ainda que, na balança comercial dos principais itens da cadeia do aço - carvão, aço, máquinas e equipamentos -, no valor de US$ 7,6 bilhões, os EUA são superavitários em US$ 3 bilhões, ou seja, vendem mais que o dobro do que compram do Brasil.

CNI

A CNI, que representa as indústrias brasileiras como um todo, informou que continua buscando diálogo para reverter a decisão. A confederação destaca que os EUA são o destino de 54% das exportações de ferro e aço brasileiros, sendo o quarto maior fornecedor desses produtos para os estadunidenses.

Para a CNI, a decisão de taxar o aço é ruim tanto para o Brasil quanto para os Estados Unidos. A confederação informou que segue trabalhando para fortalecer as relações entre os dois países e que acredita em alternativas consensuais para preservar esse relacionamento comercial.

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

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