Salário mínimo do Paraná vai a R$ 1.383,80 e segue como o maior do país

Os trabalhadores do Paraná começam 2020 com uma excelente notícia. O reajuste do salário mínimo regional do Estado será de 5,86% este ano – 1,75 ponto percentual acima do reajuste nacional. O reajuste eleva o piso para R$ 1.383,80 na categoria 1 (o maior do país), podendo chegar a R$ 1.599,40 de acordo com a categoria. O percentual maior que o índice nacional foi aprovado nesta segunda-feira (13), em votação no Conselho Estadual do Trabalho.

 

Na categoria dos trabalhadores agropecuários, florestais e da pesca, o piso sobe para R$ 1.383,80. Para o segundo grupo, no setor de serviços administrativos, serviços gerais, de reparação e manutenção e vendedores do comércio em lojas e mercados, o salário aumenta para R$ 1.436,60. Esta categoria engloba também a classe de trabalhadores domésticos.


Já no terceiro grupo, dos empregados na produção de bens e serviços industriais, o piso vai para R$ 1.487,20. Para o último grupo, na categoria de técnicos de nível médio, o piso passa a ser R$ 1.599,40.

 

“O reajuste do piso é o compromisso do nosso governo em valorizar os trabalhadores. Mantivemos o percentual maior para aumentar o poder aquisitivo dos trabalhadores abrangidos por essa lei. Isso vai se refletir no movimento do comércio e nos serviços”, enfatiza o governador Carlos Massa Ratinho Junior, que assinará decreto para oficializar o reajuste.

 

“O mínimo regional, que já entra na folha de janeiro, é uma referência para a negociação das categorias sindicalizadas e uma garantia para as categorias que não têm sindicato”, lembra o secretário de Estado da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost. “É uma missão do Governo do Paraná trabalhar em prol da classe trabalhadora, fazendo com que a geração de empregos no Paraná continue em alta”, reforça.

 

Antecipação

 

Pela primeira vez na história, em 2020 o reajuste do mínimo regional do Paraná vale desde o primeiro dia do ano – ou seja, o novo valor deverá ser pago já na folha salarial de fevereiro. Também pela primeira vez, o percentual de aumento ficou acima do reajuste do salário mínimo federal.

 

Historicamente, de acordo com o que determina a lei 18766/2016, o piso salarial paranaense é reajustado pelo mesmo percentual aplicado para o reajuste do Salário Mínimo Nacional, “baseado na variação do INPC do ano anterior, com aplicação adicional, a título de ganho real, da variação real do PIB nacional observada dois anos antes”.

 

Como, porém, o governo federal mudou este ano a política de cálculo e decidiu reajustar o salário mínimo apenas pela inflação – ou seja, sem aumento real –, a definição sobre o percentual paranaense foi objeto de votação no

 

Conselho Estadual do Trabalho – órgão conselho tripartite, que tem a participação de representantes do poder público, de empregados e empregadores.

 

Prevaleceu a proposta que mantém a somatória do PIB ao INPC para compor o valor final. Assim, o ganho real dos trabalhadores paranaenses este ano chega a 1.38 ponto percentual.

 

Histórico

 

Desde sua criação em 2006, o salário mínimo regional do Paraná, em suas categorias ocupacionais, sempre foi estabelecido em patamares superiores aos do salário mínimo nacional.

 

Ao mesmo tempo, essa política permitiu ao trabalhador paranaense, pertencente aos grupos previstos, a possibilidade de alcançar pisos salariais que figuram entre os mais elevados no país, quando consideradas as unidades de federação que mantêm uma política de salário mínimo regionalizada – como Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. (Com AEN)

 

 

 

Hashtag:
Justiça proíbe compartilhamento de informações de tornozeleiras com polícias Civil e Militar

A Justiça de Curitiba proibiu que a Central de Monitoramento Eletrônico do Departamento Penitenciário do Paraná (Depen) compartilhe informações com as polícias Civil e Militar. De acordo com a decisão do juiz Ronaldo Sansone Guerra, que a Banda B teve acesso nesta segunda-feira (13), a troca de informações sobre a localização de presos depende de prévia autorização do Poder Judiciário.


O pedido de proibição foi feito pela Vara de Corregedoria dos Presídios de Curitiba.


Na decisão, Sansone diz que “o ato de repassar informações sobre a localização dos monitorados é proibida e que somente será possível com ordem judicial, sob pena de responsabilidade criminal e responsabilidade civil.”

 

Para o presidente da Associação dos Praças do Estado do Paraná (Apra), Orélio Fontana Neto, a decisão prejudica “enormemente” o trabalho policial. “O tempo com que você agora tem que solicitar ao juiz de plantão a autorização, faz o ‘timing’ ser perdido no momento do ato delituoso. Agora passamos a não ter dados concretos do ato”, explica.

 

Neto justifica a necessidade por uma questão de agilidade. “São características peculiares de cada crime que são levantados e é questionado se há possibilidade de existir uma tornozeleira eletrônica no local e assim conseguimos fazer o monitoramento. Acreditamos que é um excesso de zelo por parte do juiz”, conclui.

 

A Banda B entrou em contato com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) e aguarda retorno. (Com Banda B)

Hashtag:
Jovem morre ao tentar sair de Unidade de Saúde em Foz do Iguaçu pela janela

Funcionários da Unidade Básica de Saúde São João, no Bairro Três Bandeiras em Foz do Iguaçu, encontraram na manhã desta segunda dia 13, um jovem preso a janela da unidade já sem vida.

 

Acredita-se que o rapaz tenha acessado a Unidade para roubar, e durante a fuga, ficou preso na janela causando corte em seu pescoço e levando ao óbito.

 

O jovem apresentava apenas o ferimento no pescoço no momento em que foi encontrado, e por estar sem as vestimentas inferiores, acredita-se que tenha se debatido por algum tempo na tentativa de escapar da situação.

 

Além disso, ele estava com uma tornozeleira eletrônica.

 

A Polícia Civil investiga o caso, na tentativa de confirmar a causa da morte e identificação da vítima (Com Catve)

 

 

 

Hashtag:
Paraná bate recorde de mortes relacionadas a transtornos mentais, diz Ministério da Saúde

O número de mortes relacionadas a transtornos mentais e comportamentais bateu recorde no Paraná. Segundo dados preliminares do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, em 2018, último ano com dados disponíveis, 910 pessoas faleceram no Paraná em decorrência de problemas como depressão e transtornos relacionados ao uso de substâncias psicoativas (como o álcool, fumo, alucinógenos e canabinóides, entre outros).

 

O número aponta para um recorde da série histórica do Sistema, iniciada em 1979. Na comparação com 2017, nota-se um aumento de 21% no número de registros de óbitos, que saltaram de 752 para 910. Os números de 2018, contudo, são preliminares, o que significa que ainda há casos que podem não ter sido registrados no sistema, o que elevaria ainda mais a estatística.

 

Importante destacar, porém, que o número de mortes relacionadas à questões de saúde mental é provavelmente maior do que mostram as estatísticas oficiais, uma vez que é comum, no atestado de óbito, a doença mental não aparecer como causa associada de morte.

 

De toda forma, com o intuito de alertar sobre a questão, o primeiro mês do ano foi batizado de Janeiro Branco, uma campanha dedicada a colocar os temas da Saúde Mental em evidência, tendo como foco a prevenção ao adoecimento emocional da humanidade.

 

Além disso, conforme relatam os criadores da iniciativa, a ideia é também convidar as pessoas a pensarem sobre suas vidas, o sentido e o seu propósito, a qualidade dos seus relacionamentos e o quanto elas conhecem sobre si mesmas, suas emoções, seus pensamentos e sobre seus comportamentos.

 

“Precisamos falar sobre Saúde Mental e sobre absolutamente tudo o que diz respeito às múltiplas dimensões da Saúde Mental dos indivíduos e das instituições sociais. Precisamos falar sobre Saúde Mental e ensinar os indivíduos a pensarem sobre as condições pessoais, sociais, materiais, culturais, subjetivas e objetivas nas quais vivem, nas quais se relacionam e nas quais reproduzem as suas existências. Todo ser humano precisa aprender a cuidar da sua Saúde Mental e da Saúde Mental das pessoas com quem convive e com quem se relaciona no dia-a-dia”, escrevem os criadores da Campanha Janeiro Branco, lançada em 2014.

 

Opção pelo mês de janeiro é estratégica

 

A escolha do mês de janeiro para realizar a campanha de conscientização sobre saúde mental não é por acaso. É que o início de um novo ano pode gerar ansiedade pelo desejo de cumprir as metas dos próximos 12 meses, aliao ainda à frustração de não ter cumprido com todos os objetivos para o ano anterior.

 

Assim, a campanha Janeiro Branco serve como um alerta sobre o início do novo ciclo e também como uim convite àqueles que querem viver de forma sadia, tanto emocional quanto psicologicamente. E o primeiro passo para tornar isso possível pode ser fazer terapia com um psicólogo qualificado.

Mortes relacionadas a transtornos mentais e comportamentais

 

Paraná

2018

910

2017

752

2016

821

2015

791

2014

787

TOTAL

4.061

 

Brasil

2018

13.713

2017

12.858

2016

821

2015

12.674
2014

12.558

TOTAL

64.283

 

(Com Bem Paraná)

 

 

 

Com 44 mil doses, Paraná recebe primeiro lote de reposição da vacina pentavalente

O Paraná recebeu 44 mil doses da vacina pentavalente nesta sexta-feira (10). A previsão, segundo o Ministério da Saúde, é que na próxima semana a Secretaria de Estado da Saúde receba mais 45 mil doses para atender os municípios.


O abastecimento nacional foi suspenso em julho de 2019 quando as vacinas tiveram os lotes recolhidos por reprovação no teste de qualidade do Instituto Nacional de Controle de Qualidade de Saúde (INCQS) e na análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

 

“A falta de uma vacina prevista em calendário nacional causa uma comoção geral”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. “O Paraná vem fazendo um grande trabalho de regionalização, e neste sentido a Secretaria da Saúde realiza constantemente capacitações com profissionais de salas de vacinas de todos os municípios. Recebendo essas novas doses, imediatamente enviaremos às Regionais para distribuição”, disse ele.

 

DEMANDA – O Paraná precisa, em média, de 60 mil doses por mês para abastecer as 22 Regionais de Saúde que fazem a distribuição aos municípios de sua abrangência. A previsão é de que até o final de janeiro todas as Regionais já tenham recebido.

 

No final de outubro de 2019 o Estado recebeu 40 mil doses. Após três meses de desabastecimento, devido à demanda reprimida, a quantidade não foi suficiente para regularizar a fila de espera nas salas de vacina.

 

“Considerando que nos meses anteriores não recebemos a vacina, esse envio total de 89 mil doses, programado para os próximos dias, ainda é insuficiente para atender a demanda do Estado. No entanto, estes lotes vão permitir a cobertura vacinal de boa parcela da população até a situação se normalizar com o envio de mais vacinas pelo Ministério da Saúde”, informou a técnica do Programa de Imunização da Secretaria da Saúde, Fernanda Crosewski.

 

ONDE SE VACINAR – As vacinas são ofertadas gratuitamente nas 1.852 salas de vacinação localizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de todo o Paraná.

 

ORIENTAÇÃO AOS PAIS – A Secretaria da Saúde orienta que os pais devem dar continuidade ao esquema de vacinação até sua conclusão para uma proteção mais eficaz da saúde da criança. A indicação é entrar em contato com as UBS do município de sua residência para verificar a disponibilidade da vacina na região.

 

PENTAVALENTE – A vacina pentavalente protege contra múltiplas doenças ao mesmo tempo (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza tipo b, responsável por infecções no nariz, meninge e na garganta).

 

Desde 2012, o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, oferta a vacina pentavalente na rotina do Calendário Nacional de Vacinação. As crianças devem tomar três doses da vacina: aos dois, aos quatro e aos seis meses de vida.

 

DTP – Os reforços da vacina pentavalente são realizados em crianças aos 15 meses e quatro anos de idade, com a vacina adsorvida difteria, tétano e pertússis (DTP).

 

O Ministério da Saúde enviou um ofício aos Estados sugerindo a substituição temporária da vacina pentavalente pela vacina DTP para crianças menores de um ano de idade em decorrência da indisponibilidade na rede pública do Sistema Único de Saúde (SUS).


A Secretaria da Saúde determina que com a normalização que está prevista para fevereiro, os profissionais de saúde devem optar pela aplicação da pentavalente e evitar a substituição pela DTP, considerando que a mesma trata-se de reforço e não propriamente do esquema primário de vacinação.

“Orientamos que os pais aguardem a chegada da pentavalente que é a vacina indicada para a criança, visto que as remessas da vacina estão sendo regularizadas. Não se faz necessário nesse momento a substituição”, finalizou Crosewski. (Com AEN)

 

 

 

 

Hashtag:
Após nove dias internada, morre criança que foi atingida por portão

Morreu na manhã deste domingo dia 12, a menina Antonella Nardino Nobrega, de cinco anos, vítima de uma queda de portão em Araucária, na região metropolitana de Curitiba.


Antonella ficou internada por nove dias no Hospital Nossa Senhora do Rocio, em Campo Largo, mas não resistiu.


Segundo o Corpo de Bombeiros, a queda aconteceu na Rua Orlete do Roccio Matzger Dobjanski, no bairro Costeira, no último dia 3 de janeiro. Ela sofreu um traumatismo craniano grave e foi levada ao pronto-socorro de helicóptero.

 

Nas redes sociais, amigos e familiares prestam homenagens à vítima.

 

O velório da pequena acontece ao longo desta segunda-feira, na Capela Municipal de Araucária. (Com Banda B)

 

 

 

Hashtag:
feed-image
SICREDI 02