Paraná ultrapassa 200 mil infectados pela Covid-19

O Paraná chegou a 200.952 infectados pela Covid-19. A doença levou a óbito 4.986 paranaenses, segundo boletim da Secretaria de Estado da Saúde divulgado nesta quarta dia 21. Neste informe são relatados mais 1.168 novos casos e 35 óbitos. Há ajuste de caso confirmado detalhado ao final do texto.

 

INTERNADOS – Boletim desta quarta-feira relata que 707 pacientes com diagnóstico confirmado estão internados. São 579 pacientes em leitos SUS (268 em UTI e 311 em enfermaria) e 128 em leitos da rede particular (39 em UTI e 89 em enfermaria).

 

Há outros 856 pacientes internados, 404 em leitos UTI e 452 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

 

ÓBITOS – Os 35 pacientes que foram a óbito, relatados neste informe, estavam internados. São 17 mulheres e 18 homens, com idades que variam de 40 a 113 anos. Os óbitos ocorreram entre 12 de julho e 20 de outubro.

 

Os pacientes que foram a óbito residiam em Curitiba (6), Maringá (3), Araucária (2), Bandeirantes (2), Campo Largo (2), Cascavel (2), Pinhais (2) e São José dos Pinhais (2). A Secretaria da Saúde confirma também um óbito em cada um dos municípios de Castro, Colombo, Foz do Iguaçu, Guaraqueçaba, Ivatuba, Londrina, Mandirituba, Marialva, Missal, Nova Prata do Iguaçu, Rio Negro, São José das Palmeiras, Sertaneja e Uraí.

 

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Secretaria da Saúde registra 2.098 casos de residentes de fora, 49 pessoas foram a óbito.


AJUSTES:


Um caso confirmado no dia 18/08 em Foz do Iguaçu foi transferido para Goiania/GO. (Com AEN)

 

 

 

 

 

 

Cresce liderança das mulheres nos negócios agropecuários

A produtora rural Juliana Mikolaiewski Dziurza, de 30 anos, decide junto com o marido o futuro da propriedade que sustenta a família, em Cruz Machado, no Sul do Paraná. Ela recebe assistência técnica do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná) há pelo menos cinco anos. Os profissionais a ajudaram a investir na infraestrutura da propriedade e na diversificação da produção.

 

“Eu nasci no campo e nunca quis sair do meio rural. Trabalhando aqui, sempre vi a necessidade de as mulheres tomarem um pouco mais a frente dos negócios e não só dos cuidados da casa. Nós temos uma visão diferente, porque conseguimos observar coisas que passam despercebidas aos olhos dos homens. Então, eu achei que poderia dar certo dividir o comando da propriedade com o meu marido”, conta a produtora rural.

 

Segundo o último Censo Agropecuário divulgado em 2017 pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 19% dos estabelecimentos agropecuários no Brasil são comandados por mulheres. O número aumentou desde o censo anterior, em 2016, quando elas comandavam 13% das propriedades rurais do País.

 

As mulheres também estão ao lado dos maridos fazendo a gestão compartilhada e tomando as decisões nas propriedades. Em 20% dos mais de 5 milhões de estabelecimentos agropecuários, o casal define unido.

 

MAIS GESTÃO - Juliana recebeu orientação para começar com a atividade leiteira, trabalhar com fruticultura e com olerícolas. “Eu tive o apoio do IDR-Paraná desde o início recebendo orientação, participando de cursos de formação e da assistência técnica. Isto melhorou bastante o trabalho na propriedade”, avalia.

 

A atuação do IDR foi além dos serviços de assistência técnica, pois a produtora destacava-se também à frente da Cooperativa Agroecológica Vale do Iguaçu – Cooavi, que tem 55 cooperados produtores de hortaliças orgânicas e é assistida pelo IDR-Paraná, por meio do Programa Mais Gestão.

 

“Ela já tinha um acompanhamento da extensão rural. Isto fortaleceu a atividade produtiva até para se destacar e assumir um papel de liderança em um empreendimento coletivo importante para a região de União da Vitória e para o município de Cruz Machado”, destaca a economista doméstica do IDR-Paraná, Francieli Gervasoni.

 

EXEMPLO - A visão da economista doméstica, neste caso, foi preparar Juliana para se tornar uma mulher exemplo para as demais não só na cooperativa, quando ela se tornou presidente, mas também no meio rural, como produtora e exercendo um papel estratégico nos locais onde atua.

 

“Nosso papel de extensionista é de fortalecer cada vez mais a liderança da Juliana porque ela está à frente de um empreendimento coletivo, que tem uma importância tanto no mercado institucional quanto no mercado privado, porque eles fazem a venda das olerícolas”, diz a extensionista.

 

Até chegar à presidência da cooperativa, Juliana encontrou alguns percalços. “Eu já ouvi questionamentos de outras mulheres sobre o porquê de eu estar fazendo algo, já que aquilo não era coisa para mulher. Só que eu vejo com outros olhos. Eu enxergo que a gente é capaz. E a hora que a gente começa a liderar, em que a gente começa a puxar outras mulheres junto, elas também passam a agir diferente e a acreditar em si mesmas, porque elas percebem que são capazes”, afirma a agricultura.

 

PEDAGOGIA - Agora, ela começou a cursar Pedagogia para aumentar o conhecimento, já que a ideia é não sair da propriedade tão cedo. “Eu gosto de desafios e me formar na faculdade é também um. Quando eu comecei a atividade leiteira aqui, meu marido não acreditava. Peguei esse desafio para mim. Fui participando de cursos, fui aprendendo, hoje até faço inseminação”, comemora a produtora.

 

Atualmente, ela produz e comercializa em torno de 200 quilos mensais de morango orgânico para os mercados privado e institucional. Alface, brócolis, couve flor, cenoura, beterraba, tomate, pepino e abobrinha representam outros mil quilos por mês.

 

Para a economista doméstica, modelos como o da Juliana são vistos em muitas regiões do Estado, mas podem ser multiplicados. “A gente fica muito feliz quando vê exemplos de mulheres na produção e em um papel mais estratégico”, celebra Francieli. (Com AEN)

 

 

 

 

 

 

Turismo tem retomada gradual e setor acredita em recuperação plena em 2021

Os resultados da segunda edição da Sondagem dos Impactos da Covid-19 desenvolvida em parceria entre a Paraná Turismo e o Conselho Paranaense de Turismo (Cepatur) mostram que o setor de turismo está retornando as atividades de forma gradual e que o empresariado do Estado acredita em uma retomada plena das somente em 2021. Os dados foram coletados no período de 4 a 16 de setembro.

 

O período pandêmico afeta diretamente a intenção de viagem do turista em potencial e, consequentemente, o setor do turismo. Diante desse cenário, o retorno das atividades turísticas depende não somente do respeito a protocolos sanitários, mas também de como será o comportamento do turista, o que afeta diretamente os empreendimentos.  

 

Cerca de 70% dos 1.050 empresários do setor do turismo que responderam à pesquisa acreditam que a retomada em um ritmo mais forte não é esperada em 2020. Ainda de acordo com a sondagem, apenas 18% dos hotéis do Paraná tiveram mais do que 40% de ocupação em setembro, o que demonstra que o movimento de turistas no Estado ainda é tímido, mas que dá algumas demonstrações de recuperação. 

 

Outro dado que demonstra os impactos da pandemia no turismo é que 65% das empresas do setor demitiram pelo menos uma pessoa no período e que menos de 6% fizeram contratações. A previsão de empresários é que as reposições de vagas de trabalho devam acontecer somente entre janeiro e fevereiro. 

 

REAVALIAÇÃO - A pesquisa nasceu ainda entre os meses de março e abril, com a intenção de entender as necessidades do empresário e a visão do turista nos momentos iniciais da pandemia, além de ter servido como embasamento para o Projeto de Retomada do Turismo no Paraná. A segunda edição da sondagem, com dados coletados de 4 a 16 de setembro, foi feita por uma necessidade de reavaliação dos resultados da primeira edição.

 

GRADUAL - De acordo com a diretora técnica da Paraná Turismo, Isabella Tioqueta, o que se pode perceber a partir dos dados da segunda avaliação é que o setor do turismo está, sim, retornando de forma gradual.

 

Esse indicativo é corroborado, inclusive, com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que aponta aumento de 28% nas atividades turísticas na comparação entre os meses de julho e agosto. “Um dado importante da nossa pesquisa é o de entender que essa necessidade [de o turista se deslocar] vem de alguns segmentos prioritários que buscam a não aglomeração, como turismo de aventura, ecoturismo e turismo rural, que são segmentos trabalhados essencialmente ao ar livre”, explicou Isabella. 

 

A diretora técnica esclareceu, ainda, o motivo de ter sido feita uma segunda etapa da sondagem. “Foi feita uma reavaliação dessa pesquisa principalmente buscando entender qual é a atual visão do turista e da população paranaense e também qual é a situação que os empresários do setor do turismo vêm passando nesse momento”. 

 

GUIAS - A Paraná Turismo lançou também os resultados da Sondagem dos Impactos da Covid-19 com os guias de turismo, que foi feita durante o mês de setembro. Assim como na sondagem feita com os empresários, a maioria dos 140 guias (41%) respondentes também acredita que as atividades turísticas só devem retornar plenamente somente a partir do segundo semestre de 2021.

 

A pesquisa apontou também que entre os guias respondentes, 32% conseguiram se manter operacionais após o decreto de pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em março. 

 

Com relação às medidas governamentais mais relevantes para a minimização da crise provocada pela pandemia, 23% acreditam que a principal delas seja a promoção de campanhas publicitárias para incentivar o turismo, enquanto que 17% acreditam que a principal medida seja a disponibilização de auxílio financeiro para capital de giro.

 

Esses dados refletem outra informação apontada pela pesquisa, a de que 57% dos guias responderam que necessitam de crédito durante o período de pandemia. Até por conta dessa necessidade, 22% tiveram que adotar o corte de custos como principal medida de mitigação dos impactos da pandemia, enquanto que 18% passaram a trabalhar com remarcações ou adiamento de serviços. 

 

Os dados completos das sondagens dos impactos da Covid-19 nos setores e nos guias de turismo podem ser solicitados pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. (Com AEN)

 

 

 

 

 

 

Campanhas de vacinação seguem em todo Paraná

As campanhas de Multivacinação e de Vacinação contra a poliomielite seguem até o dia 30 de outubro em todos os municípios do Estado com o foco em crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade.

 

A vacinação contra a poliomielite é dirigida a crianças a partir de 12 meses a menores de 5 anos. A dose é oral, com a aplicação de duas gotinhas em cada criança. Já a campanha de Multivacinação oferece todas as vacinas que fazem parte do calendário nacional na faixa etária indicada, entre elas as que previnem contra a tuberculose, hepatite B, meningite, pneumonia, sarampo, caxumba, rubéola, febre amarela, difteria, tétano, diarreia, varicela e contra o HPV.

 

No último sábado dia 17, aconteceu o Dia D de mobilização nacional, como forma de proporcionar o acesso à vacina de todas as famílias, pais ou responsáveis.

 

No Paraná, a vacinação contra a poliomielite atingiu, até o dia D, cerca de 28,31% do público estimado, com a imunização de cerca de 165 mil crianças. A meta no Estado é chegar a 583 mil crianças até o final da campanha.

 

“Tivemos a participação da maioria os municípios na ação do final de semana, mas é preciso reforçar que as campanhas seguem e que as vacinas representam imunidade e proteção, por isso reiteramos aqui a orientação para que municípios sigam com as ações de promoção da vacinação e para que a população busque por esta prevenção, que é gratuita e oferecida em toda a rede pública”, disse o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

 

Ele disse ainda que neste momento, em que o mundo aguarda a vacina contra a Covid-19, é preciso alertar que existe proteção segura contra várias outras doenças com as vacinas disponíveis na rede de saúde;  são 18 tipos de vacinas ofertadas na Multivacinação para crianças e adolescentes.

 

O objetivo das campanhas é a atualização da caderneta de imunização atingindo maior cobertura para todas as vacinas. “Pedimos que pais e responsáveis levem seus filhos aos postos indicados pelas secretarias municipais com a carteirinha em mãos para que a saúde da criança fique em dia; vacinar é um ato de amor”, afirmou Beto Preto.

 

SARAMPO – A Secretaria informa que segue também a campanha de vacinação contra o sarampo, nesta fase dirigida para adultos de 20 a 49 anos. “É o momento da família se dirigir ao posto mais próximo, utilizando todas as medidas de proteção contra a Covid-19, garantindo assim a imunização contra doenças imunopreveníveis”, destacou o secretário. (Com AEN)

 

 

 

 

 

 

Adapar alerta produtores sobre prazos para a atualização de rebanhos

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) alerta os produtores rurais que a Campanha de Atualização dos Rebanhos de 2020 será encerrada no dia 30 de novembro. A atualização é obrigatória e quem não fizer não poderá obter a Guia de Trânsito Animal (GTA), documento que permite a movimentação de animais entre propriedades e para abate nos frigoríficos.

 

A Campanha de Atualização de Rebanhos de 2020 teve início em 1º de maio e este ano está sendo realizada em uma etapa única, devido à pandemia do novo Coronavírus. Os produtores podem fazer a atualização no sistema online, conforme portaria da Adapar número 78/2020, que inclui todas as espécies de animais de produção, visando garantir a rastreabilidade e a sanidade de todo o rebanho.

 

PROPRIEDADES - Segundo a Adapar, 230 mil propriedades no Paraná devem atualizar seus rebanhos. Ao todo, são 9 milhões de bovinos, 6 milhões de suínos, 20 mil aviários, 200 mil cavalos. Até agora pouco mais de 40% dos cadastros foram atualizados.

 

A atualização do rebanho substitui as campanhas de vacinação contra febre aftosa que vinham sendo feitas duas vezes por ano. A última campanha de vacinação no Paraná foi em maio de 2019. O gerente de Saúde Animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias esclarece que os produtores continuam com o compromisso de informar o inventário animal duas vezes ao ano.

 

“Neste ano, em função da pandemia, a campanha de maio foi emendada com a de novembro. O produtor pode atualizar o seu rebanho online, ou presencialmente em sindicatos rurais, prefeituras ou unidades locais da Adapar. Esse modelo de campanha começou desde que houve a suspensão da vacinação no Paraná, em 2019”, afirmou.

 

PRAZOS - O produtor tem até o dia 30 de novembro para fazer a atualização do rebanho sem ser penalizado. Mas a Adapar alerta que, após 31 de outubro o produtor que não atualizar o rebanho já terá dificuldades em obter a GTA.

 

Isso porque ela estará bloqueada para quem não estiver com o cadastro em dia. Mas quem precisa do documento poderá fazer a atualização na hora, sem prejuízo da movimentação do rebanho. A GTA somente será emitida após a atualização de todas as espécies animais existentes na propriedade. Essa situação será permitida até 30 de novembro.

 

A partir de 1º de dezembro, o produtor que não atualizar o rebanho estará sujeito a outras penalidades previstas na legislação, como a autuação e o pagamento de multa, que pode variar de acordo com a quantidade de animais não declarados. A multa vai incidir sobre cada animal não declarado a partir de 1 UPF – Unidade Padrão Fiscal, que atualmente vale aproximadamente R$ 100,00 cada unidade.

 

SISTEMA - O acesso ao sistema está disponível no site da Adapar, ou de forma direta por meio do link www.produtor.adapar.pr.gov.br/comprovacaorebanho. Para realizar a comprovação, o produtor (CPF) deve estar cadastrado na Central de Segurança do Estado do Paraná. Nos casos de necessidade de ajuste no cadastro inicial (correção de e-mail, etc.), o telefone de contato é o (41) 3200-5007.

 

Para realizar a atualização presencial, o produtor pode ir até uma das Unidades Locais da Adapar, Sindicatos Rurais ou Secretarias Municipais de Agricultura.

 

ÁREA LIVRE - O Paraná é reconhecido nacionalmente como Área Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação, desde 1º de setembro deste ano, conforme Instrução Normativa (52/2020) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A medida deixou o Estado mais perto do reconhecimento internacional pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O Ministério já formalizou o pedido à OIE, que está avaliando o relatório do Paraná.

 

“A meta agora é conquistar o reconhecimento internacional, que se aprovado pela OIE, deverá ocorrer em maio de 2021. A conquista possibilitará a abertura de novos mercados e a atração de investimentos para as cadeias de suíno, peixe, frango, leite e bovinocultura de corte”, afirma o médico veterinário Walter Riberete, Coordenador do programa Paraná Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação. (Com AEN). 

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Governador destaca atuação da Defesa Civil e da Casa Militar na pandemia

O governador Carlos Massa Ratinho Junior afirmou nesta quarta dia 21, que a Casa Militar e a Defesa Civil do Estado desempenham papel fundamental de apoio à população no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus no Paraná - a primeira com a logística do transporte aéreo dos testes e a segunda com a capacidade de organização e distribuição de insumos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), além da participação efetiva em ações solidárias e de ajuda humanitária.

 

“O Paraná tem a melhor Defesa Civil do País. É uma corporação pró-ativa e que tem papel de assistência direta aos municípios e aos paranaenses que mais precisam de ajuda em qualquer situação. A pandemia desafiou o Governo e respondemos à altura, distribuindo doações, equipamentos e cestas básicas, utilizando a estrutura estadual das forças de segurança para alcançar todos os cantos do Estado”, afirmou Ratinho Junior.

 

O governador disse que a Casa Militar, que controla a frota aérea do Governo do Estado, auxiliou o transporte de testes do novo coronavírus e de amostras coletadas no Interior para serem processadas no Laboratório Central do Estado ao longo de dois meses (março a maio). Foram cerca de 400 horas de voo no total, o que significa 16,6 dias inteiros de deslocamento. “Esse rápido trabalho ajudou a isolar casos positivos e conter a circulação do vírus em algumas regiões”, destacou.

 

O agradecimento foi feito durante uma cerimônia reservada de entrega de medalhas no Palácio Iguaçu. O governador foi agraciado com a Medalha de Mérito da Casa Militar (Coronel PM Euclides Silveira do Valle) e a Medalha de Mérito da Defesa Civil (Coronel QOBM Dario Natan Bezerra). Outras autoridades civis e militares vão receber as honrarias em cerimônias próprias nos próximos dias.

 

“A medalha é um reconhecimento àqueles civis, militares e instituições que colaboram diariamente com a Defesa Civil. Reconhecemos esse apoio. E agora na pandemia tivemos integração total entre Casa Militar e Defesa Civil, no transporte e busca de equipamentos para a Secretaria de Saúde. O Paraná respondeu a essa crise de maneira colaborativa”, afirmou o coordenador estadual da Defesa Civil, tenente-coronel Fernando Raimundo Schunig.

 

O chefe da Casa Militar, tenente-coronel Welby Pereira Sales, acrescentou que a corporação foi reestruturada em 2019 e desde então ampliou o apoio a missões aéreas e assessoramento estratégico, com quadro mais enxuto e mais técnico. “A medalha da Casa Militar é um respaldo a quem colabora para fortalecer esses 92 anos de história. É uma maneira de parabenizar quem contribuiu conosco”, disse ele. “Estamos passando por uma reformulação. Durante a Covid-19 trabalhamos intensamente com testes e com apoio para a Secretaria de Saúde”.

 

MEDALHA DA CASA MILITAR – A honraria da Casa Militar foi criada pela Lei número 19.367, de 20 de dezembro de 2017, e recebe o nome do Coronel PM Euclides Silveira do Valle, primeiro Chefe da Casa Militar do Paraná. A medalha se destina a condecorar militares estaduais e federais, civis e instituições públicas ou privadas que tenham se destacado em prol das atividades do órgão criado em 29 de fevereiro de 1928.

 

Segundo o Decreto 5.674/2020, também foram ou serão agraciados com a medalha a primeira-dama, Luciana Saito Massa; o presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, desembargador Adalberto Xisto Pereira; o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Nestor Baptista; o controlador-geral do Estado, Raul Siqueira; o chefe de Gabinete do governador, Daniel Villas Bôas; além de outros 33 civis, 43 militares da Casa Militar e 23 militares de outras instituições.

 

 

O Coronel PM Euclides Silveira do Valle nasceu em Curitiba em 20 de janeiro de 1886. Ele ingressou no Exército Brasileiro em 1901 e nas fileiras da PMPR como 2º Sargento em 1908, sendo promovido a Alferes em 1912. Nesse cargo desempenhou a função de Ajudante de Ordens dos presidentes do Estado do Paraná Carlos Cavalcanti de Albuquerque, Caetano Munhoz da Rocha e Affonso Alves de Camargo.

 

Em 1928 foi nomeado primeiro chefe da Casa Militar, chegando, posteriormente, a comandar a Polícia Militar. Em 1951 foi convocado por Bento Munhoz da Rocha Netto e assumiu, pela segunda vez, o comando do órgão, permanecendo na função até 1956. Teve seis filhos e faleceu aos 89 anos, em maio de 1975.

 

MEDALHA DA DEFESA CIVIL -  A honraria da Defesa Civil foi criada pela Lei número 16.190, de 22 de julho de 2009, e recebe o nome do Coronel QOBM Dario Natan Bezerra.  A medalha se destina a condecorar militares, civis e instituições públicas ou privadas que desenvolveram ações relevantes de proteção e defesa civil.

 

A medalha, criada em 2009, leva o nome do Coronel Dario Natan Bezerra, oficial do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná que se destacou em ações de defesa civil do Estado. Ele exerceu funções voltadas às atividades de busca, salvamento e defesa, sobretudo nos municípios de Londrina, Cornélio Procópio, Arapongas, Cascavel e Curitiba. Bezerra faleceu em 2008.

 

Segundo o Decreto 5.160/2020, também foram ou serão agraciados o vice-governador Darci Piana; o chefe da Casa Civil, Guto Silva; secretários de Estado; o Procurador-Geral de Justiça do Paraná, Gilberto Giacoia; além de 39 autoridades civis e 91 militares. (Com AEN)

 

 

 

 

 

 

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