A Sanepar lança na próxima segunda-feira (4) o RECLIP 2022 – Programa de Recuperação de Crédito Cliente Particular.
Os clientes poderão parcelar débitos pendentes em até 60 vezes, sem entrada e sem exigência de valor mínimo de parcela. Não será cobrada multa e a taxa de juros do parcelamento cai de 1,30% para 0,3% ao mês. Também será possível rever negociações anteriores. O prazo vai até 31 de dezembro deste ano.
A adesão ao RECLIP 2022 pode ser feita por meio de qualquer canal de atendimento. O cliente poderá negociar diretamente nas Centrais de Relacionamento em cada cidade ou ligar no telefone 0800 200 0115. Também pode fazer a adesão ao Programa pelo e-mail das regionais, que estão disponíveis no site da Companhia, o www.sanepar.com.br.
PAGAMENTO SOMENTE VIA FATURA - A Sanepar alerta que o resultado da negociação, seja ela feita de forma presencial ou não, será sempre implantado nas faturas subsequentes à data da finalização. Ou seja, o parcelamento será inserido na cobrança mensal, junto com consumo atual e somente no mês seguinte. A Companhia alerta que em momento algum haverá cobrança em dinheiro, transferências bancárias (TED, DOC ou PIX) ou cartões de débito ou crédito.
O RECLIP estará acessível para clientes ativos e inativos, de todas as categorias, exceto o Poder Público. Todos os débitos vencidos de residências, comércios, indústrias e entidades filantrópicas, independente da sua faixa de consumo, poderão ser regularizados. Não serão inclusos no programa os débitos em discussão judicial.
Por - AEN
Criado em abril de 2021, o Banco do Agricultor, programa do Governo do Estado do Paraná em parceria com o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e a Fomento Paraná, já soma mais de R$ 174 milhões em financiamentos efetivados em 1.289 contratos. Só as contratações feitas pelo BRDE representam 33% do total, em sua maioria em projetos de energias renováveis.
“O Banco do Agricultor é um movimento estratégico para o Estado dar um novo salto e se tornar ainda mais protagonista no agronegócio mundial. É um programa voltado ao desenvolvimento sustentável, à inovação tecnológica e melhoria da competitividade dos produtos paranaenses”, explica o presidente do BRDE, Wilson Bley Lipski.
Dependendo dos contratos e das condições do empréstimo, o financiamento via Banco do Agricultor pode ter juro zero, com os encargos sendo pagos pelo Governo. Há, ainda, carência para o pagamento da primeira prestação, variável de acordo com cada linha de crédito, adequando o compromisso financeiro assumido ao fluxo de caixa da propriedade.
O programa conta também com a participação do Banco do Brasil e de cooperativas de crédito como Sicredi, Cresol, Credicoopavel, Credicoamo e Sicoob, e tem como foco os produtores familiares, agroindústrias familiares e cooperativas da agricultura familiar. “As contratações do Banco do Agricultor são feitas também por convênio com outras instituições, para dar oportunidade de créditos para produtores de diversas cidades e realidades”, ressalta Bley.
A linha de financiamento do BRDE mais aplicada nesse primeiro ano de Banco do Agricultor foi o Fundo Clima. Do total de contratações, 65% foram para projetos de energias renováveis. Composto por 10 subprogramas, o Fundo Clima faz parte dos instrumentos da Política Nacional para Mudança do Clima, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e que visa garantir recursos para projetos, estudos e empreendimentos que tenham como objetivo amenizar as mudanças climáticas.
Através do Fundo Clima, o poder público subsidia os juros de projetos que ajudam a reduzir as emissões de gases do efeito estufa e que se enquadram nos requisitos do crédito, como a instalação de placas solares em micro e pequenas empreendedores paranaenses rurais ou urbanos. O BRDE foi o primeiro banco do País a operar o Fundo Clima, com recursos do BNDES, para financiamento de projetos de pessoas físicas e jurídicas destinados à instalação de sistemas de geração fotovoltaico e de aquecimento solar.
Nesse caso, o Governo do Estado do Paraná fornece uma lista de fabricantes de placas solares parceiros do Banco do Agricultor e, mediante aprovação técnica do projeto pelo Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR), os pequenos agricultores podem procurar os parceiros do BRDE para o financiamento.
AGRICULTOR PARANAENSE – As linhas de financiamento do Banco do Agricultor Paranaense têm como objetivo desenvolver ainda mais o potencial agrícola da região. Segundo a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, o agronegócio tem Valor Bruto de Produção (VBP) na casa de R$ 180,4 bilhões, de acordo com relatório preliminar sobre 2021. O agro representa 34% do PIB total do Paraná. Ou seja, de cada R$ 100 produzidos num ano, R$ 34 tem a ver diretamente com o agronegócio.
O campo e suas vertentes também respondem por 80% do esforço exportador do Paraná, com balança comercial superavitária. A qualidade do solo, a diversidade climática, o sólido sistema cooperativista e de pequenas e médias propriedades e a eficiência dos portos resultam na colocação do Estado como o terceiro maior exportador do agro do Brasil, com mais de 13% do total.
“O Paraná, e o Brasil de forma geral, tem no setor agro uma das poucas possibilidades de competir em grau de igualdade com qualquer parte do mundo. Aqui no Estado fazemos todo o esforço necessário para que a agricultura familiar e os pequenos produtores rurais participem desse processo. O programa Banco do Agricultor Paranaense é um movimento a favor daquilo que fazemos de melhor no Paraná, e o BRDE participa ativamente desse esforço para baratear custos”, explicou Norberto Ortigara, secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento.
Por - AEN
O IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater) completou nesta quinta-feira (30) 50 anos de criação numa solenidade que reuniu, em Londrina, mais de 400 pessoas, entre autoridades, lideranças, pesquisadores e técnicos ligados à agropecuária.
O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, destacou a alta produtividade e a qualidade da agropecuária paranaense que, segundo ele, têm participação importante de servidores que atuam na pesquisa. “Estamos avançando na ciência, no conhecimento, em produtos que nos permitam fazer mais com menos, trazendo bons rendimentos aos produtores e promovendo a sustentabilidade”, afirmou.
Ele informou que em breve deve ser realizado um concurso público para a contratação de servidores para o Instituto. “O concurso não será feito agora por questões eleitorais”, explicou.
Para Natalino Avance de Souza, presidente do IDR-Paraná, esta homenagem é um reconhecimento ao trabalho de um ciclo. “Se tomarmos o período de 1972 a 2022, nós conseguimos que o Estado tivesse uma revolução de eminentemente importador de alimentos para um Estado que é a esperança para a alimentação mundial”, disse ele. “Exportamos para 187 países, e tudo isso foi conseguido graças à pesquisa, transferência de tecnologias e um arranjo organizacional que permitiu transformar a agricultura do Paraná”, afirmou.
A diretora de Pesquisa e Inovação do IDR-Paraná, Vania Moda Cirino, também destaca as mudanças no setor rural. “A pesquisa nessas cinco décadas contribuíram efetivamente para transformar o meio rural do Paraná. De uma monocultura cafeeira, evoluímos para uma agricultura que é uma das mais diversificadas do País”, disse.
O cinquentenário remete ao aniversário do antigo Iapar (Instituto Agronômico do Paraná), centro de pesquisas voltado à agropecuária fundado em 1972 e integrado ao Instituto por reforma administrativa, em dezembro de 2019. A fusão englobou também a Emater-PR (Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural), a Codapar (Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná) e o CPRA (Centro Paranaense de Referência em Agroecologia).
LANÇAMENTOS – A solenidade foi marcada pela entrega de cinco novas cultivares ao setor produtivo e o lançamento de dois livros, ambos abordando a temática do manejo de plantas daninhas.
A aveia granífera IPR Andrômeda, o cártamo IPR 211 e a canola IPR 212 foram desenvolvidos com o objetivo de oferecer aos agricultores opções para a produção de grãos e obtenção de renda no inverno, enquanto que o nabo forrageiro IPR 210 prioritariamente será destinado ao uso como planta de cobertura em estratégias de manejo conservacionista do solo.
A variedade de milho precoce IPR 216, também lançada no evento, pode ser cultivada nas duas safras do cereal e destinada tanto à produção de grãos como para ensilagem da planta inteira.
LIVROS – O livro “Plantas daninhas em pastagens do Paraná”, do pesquisador Walter Miguel Kranz, apresenta o resultado de levantamento conduzido em 167 propriedades típicas de quatro grandes regiões — Primeiro e Segundo Planaltos, Terceiro Planalto, Arenito e Campos Nativos.
Escrito pelo pesquisador Francisco Skora Neto, a redução do uso de herbicidas para controlar plantas daninhas em plantio direto é a abordagem central do segundo livro — “Manejo sustentável de plantas daninhas: fundamentos para um sistema de plantio direto sem herbicida”.
CÁPSULA DO TEMPO – Durante a cerimônia, a diretora Vania Cirino e o ex-presidente do Iapar, Florindo Dalberto, abriram uma “cápsula do tempo” instalada em 2012 junto a um relógio que, desde então, fez a contagem regressiva para as bodas de ouro da pesquisa.
HISTÓRIA E CONQUISTAS – Em meio século de atividades o IDR-Paraná ofereceu ao setor produtivo 220 cultivares para as mais diversas culturas de interesse econômico: feijão, trigo, café, milho, arroz, batata, forrageiras, frutas de clima temperado e tropical, mandioca e plantas para adubação verde e cobertura do solo.
“É uma média de quatro lançamentos por ano, que resultaram em aumento da produtividade, melhoria de vida de agricultores e consumidores, diminuição de impactos ambientais e disponibilidade de alimentos a preços compatíveis com o nível de renda da população brasileira”, afirmou Vania Cirino.
Ela destacou ainda que o Estado foi precursor em estudos sobre plantio direto no Brasil. Com abordagem em microbacias, pesquisadores do IDR-Paraná desenvolveram e adaptaram métodos de terraceamento e cultivo mínimo que possibilitaram recuperar milhares de hectares de solo cultivado, inspirando projetos similares em outras regiões brasileiras e também na América Latina e na África.
Outro exemplo é o caso dos estudos que possibilitaram manejar o cancro cítrico e viabilizar a inserção do Paraná no mapa da produção nacional e internacional de frutas cítricas, segundo a pesquisadora.
No melhoramento genético de plantas, destaca-se o desenvolvimento de cultivares de maçã apropriadas para cultivo em regiões de inverno ameno, hoje cultivadas em todos os Estados do Sul do Brasil, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia.
Também é obra do Instituto a criação da primeira raça paranaense — e a primeira no Brasil desenvolvida em um centro estadual de pesquisa — de bovino para corte, o Purunã, obtido a partir de cruzamentos envolvendo animais puros das raças Aberdeen Angus, Canchim, Caracu e Charolês.
Cirino lembra ainda a forte atuação institucional na formação de novos pesquisadores e técnicos, por meio de um mestrado em agricultura conservacionista, mantido em parceria com a UEL (Universidade Estadual de Londrina). “Também conduzimos há 30 anos um programa de iniciação científica que já acolheu 1,8 mil estudantes de graduação”, acrescentou.
Ao longo dessas cinco décadas, os pesquisadores do IDR-Paraná assinaram inúmeros artigos nos mais conceituados periódicos do meio acadêmico e publicaram mais de 600 livros e boletins técnicos direcionados à transferência de tecnologias para produtores, profissionais da assistência técnica e estudantes.
ALEP – Ainda nessa semana, a Assembleia Legislativa do Paraná dedicou o grande expediente da segunda-feira (27) para homenagear os 50 anos de pesquisa do IDR-Paraná e destacar a contribuição da ciência, tecnologia e inovação ao desenvolvimento da agricultura paranaense e melhoria da qualidade de vida no campo.
PRESENÇAS – Também participaram da solenidade os ex-presidentes do Iapar Wilson Pan, Luiz Ganassin, Gonçalo Signorelli de Farias e Marcos Vieira, além de Horácio Flaco Sperandio Juliatto, que representou seu pai, Raul Juliatto, o primeiro dirigente da instituição; Otamir Cesar Martins, diretor-presidente da Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná); Claudio Stabile, diretor-presidente da Sanepar; Eder Eduardo Bublitz, presidente da Ceasa Paraná; Sandra Moya, representante da Casa Civil do Estado; Júlio César Damasceno, reitor da Universidade Estadual de Maringá; o ex-secretário de Agricultura e ex-governador do Paraná, Orlando Pessuti; Reinhold Stephanes, ex-ministro da Agricultura; Alexandre Lima Nepomuceno, chefe-geral da Embrapa Soja; João Mendonça, vice-prefeito de Londrina; Luzia Suzukawa, prefeita de Tamarana; José Maria Ferreira, prefeito de Ibiporã; Aílton Aparecido Maistro, prefeito de Rolândia; Onício de Souza, prefeito de Florestópolis; Sidnei Dezotti, prefeito de Guaraci e, ainda, Rafael Fuentes, Altair Sebastião Dorigo e Diniz Dias Doliveira, respectivamente diretor de integração, de negócios e de extensão rural do IDR-Paraná.
Por - AEN
O Paraná avança em ritmo forte para ser cada vez mais protagonista da economias nacional, e isso passa pela atração de empresas para geração de emprego e renda, transformando a vida de todos os paranaenses.
Na última semana de junho de 2022, foram confirmados R$ 5,3 bilhões em investimentos privados de empresas dos setores automotivo, pet e de bebidas. O montante se soma aos mais de R$ 100 bilhões já anunciados por empresas do setor industrial ao Estado nos últimos três anos e meio.
Esses investimentos, conforme explica o governador Carlos Massa Ratinho Junior, têm refletido na geração de oportunidades de trabalho no Paraná. “É a consolidação dessa geração de emprego que está tendo no Estado. Nós fechamos o ano passado com a maior geração de emprego na história, e fechamos, até maio, segundo os dados do Caged, com 75 mil empregos gerados no Paraná somente neste ano”, afirma o governador. “Um dos focos do nosso governo é trabalhar para atrair cada vez mais empresas para o nosso Estado”.
Em 2021, durante o auge da pandemia, o Paraná gerou 172 mil empregos com carteira assinada. E em 2022, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na terça-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Previdência, quase 76 mil vagas foram criadas, sendo o melhor desempenho entre os estados do Sul do País e o quarto do País.
Na terça-feira (28), Ratinho Junior celebrou a consolidação do convênio firmado entre a Prefeitura de Carambeí, nos Campos Gerais, e a Ambev, multinacional do ramo de bebidas, para a construção na cidade de sua primeira unidade de garrafas sustentáveis no Estado e que deve ser a maior fábrica de vidros do segmento no País.
O investimento é de R$ 870 milhões e deverá gerar 1,5 mil empregos diretos durante a obra e cerca de 400 quando estiver em operação, prevista para 2025. As tratativas para instalação da Ambev em Carambeí começaram na missão organizada pelo Governo do Estado à Dubai, em outubro de 2021.
No setor automotivo, três grandes anúncios foram realizados na semana. A Audi do Brasil anunciou na quarta-feira (29) a retomada da produção de veículos na fábrica instalada em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). A produção, que foi interrompida no fim de 2020, devido ao avanço da pandemia da Covid-19, vai contar com a montagem de dois novos veículos: Audi Q3 e Audi Q3 Sportback.
O investimento da empresa, que está no Brasil desde 1999, é de R$ 100 milhões. Se somados os recursos já aplicados pela empresa desde 2012, quando o Governo Federal criou um programa para incentivar a produção automotiva, já foram R$ 446 milhões investidos pela marca na última década.
O Grupo Volvo América Latina anunciou um investimento de R$ 881 milhões na sua planta na Cidade Industrial de Curitiba, na Capital. O objetivo da marca é a modernização, com foco em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e serviços, de olho em automação e indústria 4.0. Esses recursos fazem parte de um ciclo de investimentos, que deve alcançar R$ 1,5 bilhão no Brasil no período de até 2025.
O maior volume de investimentos confirmados nesta semana também é do setor automotivo. A Renault do Brasil vai aplicar R$ 2 bilhões em sua fábrica em São José dos Pinhais, na RMC, visando a instalação de uma nova plataforma, a CMF-B, e a produção de um SUV e de um motor 1.0 turbo, anunciados em março. Os recursos somam-se a outros R$ 1,1 bilhão realizados a partir de março de 2021, na fábrica paranaense.
No setor pet, um dos setores que mais cresceu no Brasil em 2021, com alta de 27% no faturamento em 2021 ante 2020, segundo levantamento do Instituto Pet Brasil, a PremieR inaugurou nesta quinta-feira (30) a maior fábrica de pet food da América Latina, em Porto Amazonas, nos Campos Gerais. A empresa é líder no segmento de alimentos de alta qualidade para cães e gatos e investiu R$ 1,1 bilhão, além de gerar 350 empregos diretos e 700 indiretos.
Outro setor com investimento novo é o de energia. A Aker Solutions do Brasil, de São José dos Pinhais, anunciou investimento de R$ 350 milhões. A empresa trabalha em um projeto de alta tecnologia para captura de carbono.
“O cenário atual do Paraná, de paz política, ajuda nesta atração de investimentos. E esses investimentos se transformam diretamente em empregos, distribuição de renda e no desenvolvimento do nosso Estado. Como o governador sempre diz: emprego é a melhor ferramenta social que existe”, afirmou o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin. A agência atua como ponte entre governo e iniciativa privada, auxiliando no levantamento de dados, fornecimento de informações e tomada de decisões estratégicas.
Os R$ 120 bilhões destinados por empresas do setor industrial no Paraná desde o início de 2019 são três vezes superior ao que foi estipulado inicialmente para o período, de R$ 40 bilhões.
Por - AEN
A Receita Estadual encaminhou nesta semana o comunicado para autorregularização aos contribuintes ou responsáveis pelo recolhimento do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doações (ITCMD), de quaisquer bens ou direitos, devido nas doações realizadas em 2017 e 2018 – e informados nas declarações do Imposto de Renda de 2018 e 2019, respectivamente.
Os contribuintes têm até 29 de julho para regularizar a pendência.
Junto ao comunicado foi encaminha uma Guia de Recolhimento do Estado do Paraná (GRPR) para pagamento durante o mês de julho, com os benefícios do Refis 2022 – redução de multa e juros para pagamentos à vista. Se precisar emitir uma nova guia de pagamento, isso deve ser feito no portal de emissão de guia de recolhimento (AQUI), informando o número da declaração e o CPF do beneficiário.
Caso o recolhimento não seja efetuado até a data do vencimento, nova guia relativa a este ITCMD pode ser emitida no Portal Receita/PR, em “emitir GRPR”, utilizando o CPF do beneficiário e o número da Declaração de ITCMD - DITCMD informado na correspondência.
Quem recebeu doação nos anos de 2017 e 2018, mas não recebeu o comunicado para Autorregularização do ITCMD, pode acessar o portal Adesão ao Novo Refis, indicando a Lei 20.946/2021 e após o CPF do beneficiário.
Por - AEN
Profissionais da Atenção Primária, Vigilância Epidemiológica, da Promoção da Saúde e do Laboratório Central do Estado (Lacen), gestores municipais da saúde e diretores de Regional de Saúde se reuniram nesta quinta-feira (30), no auditório da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), em Curitiba, para traçar metas e estratégias de eliminação da hanseníase no Estado.
Esta foi a 1ª reunião do grupo para organizar a participação do Estado no Projeto Sasakawa, do Ministério da Saúde.
O principal objetivo deste projeto, conhecido internacionalmente, é capacitar profissionais da Atenção Primária à Saúde com relação ao diagnóstico, busca ativa na comunidade e de contatos de casos de hanseníase. Ele será desenvolvido nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Alagoas. No Estado dois municípios foram elencados: Piraí do Sul e Dr Ulysses.
Os municípios foram escolhidos pelo perfil epidemiológico, com pouca concentração de casos, mas que apresentam diagnóstico com a forma mais avançada da doença, grau de incapacidade física e casos em menores de 15 anos.
“Atuamos de forma efetiva hoje no Paraná, mas queremos agregar alguns componentes para a detecção precoce e avaliação e recuperação de pacientes. Com o projeto implantado, as ações podem se expandir ainda mais”, disse o secretário de Estado da Saúde, César Neves.
PROJETO – O projeto é fruto de uma parceria entre o governo federal e a Sasakawa/Nippon Foundation. A fundação atua em diversas frentes relativas aos problemas da hanseníase. Sasakama é o representante da causa, nomeado como Embaixador da Boa Vontade da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a eliminação da doença. O projeto iniciou de forma remota em 2021 e terá a duração de três anos (2021-2023) no Estado.
De acordo com a coordenadora geral do Programa de Combate à Hanseníase do Ministério da Saúde, Carmelita Ribeiro, na região Sul o número não é tão alto, mas o trabalho precisa ser feito para que não aumentem. “Os municípios escolhidos foram a critério do Estado. Os dois que fazem parte do projeto tiveram poucos casos. Como estamos começando agora aqui, um município com menos população facilita a capacidade de desenvolvimento das atividades, mas, podemos ampliar para outros municípios, inclusive, Curitiba”, ressaltou.
NÚMEROS – Apesar da diminuição do número de casos nos últimos anos no Estado, somente em 2021 foram mais de 410 novos diagnósticos. Dados parciais da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) mostram que desde o início deste ano 87 pessoas foram diagnosticadas com a doença. O Brasil está em primeiro lugar no mundo em incidência de hanseníase e em segundo lugar em número absoluto de casos, atrás apenas da Índia (que tem mais de 1,3 bilhão de habitantes).
“A hanseníase é uma doença milenar. Se considerarmos que já temos tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS), que é de fácil detecção, e com profissionais capacitados para os atendimentos, ainda temos um número alto e é isso que queremos interromper e detectar precocemente, evitando a transmissão”, alertou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.
AÇÕES – A Sesa tem o Plano Estratégico de Controle da Hanseníase no Paraná, o qual prevê ações integradas entre Vigilância e Atenção à Saúde que, apoiadas pela assistência farmacêutica e laboratorial e promoção da saúde, coordenam as estratégias para o controle da hanseníase no Paraná.
Por - AEN






























