O Governo do Paraná reforçou nesta quinta-feira (26) os processos de avaliação dos resultados socioeconômicos dos seus investimentos em projetos municipais e regionais, viabilizados com recursos liberados pela Secretaria das Cidades (SECID).
A inovação parte da assinatura de um novo contrato entre o Serviço Social Autônomo Paranacidade – vinculado à SECID –, Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).
O documento prevê a aplicação de metodologia, uso de software e transferência de conhecimento do Ipardes e da Fipe para o corpo técnico do Paranacidade. Ao final do processo será possível analisar o impacto de recursos já investidos ou projetar cenários futuros decorrentes de novas aplicações e, assim, apoiar a tomada de decisão sobre a destinação de dinheiro público.
“O governo terá uma ferramenta que une conhecimento, capacidade técnica e inovação tecnológica em benefício da população. Informação é tudo, do planejamento à execução. Esta é mais uma iniciativa da administração Ratinho Junior para fortalecer as cidades e melhorar a vida dos que nelas vivem”, afirmou o secretário das Cidades e superintendente do Paranacidade, Eduardo Pimentel.
Com a iniciativa, o Paraná se torna o primeiro estado a aplicar essa metodologia de apoio aos gestores e ao desenvolvimento de políticas públicas. "Conhecer os resultados promovidos pelos investimentos realizados e poder fazer projeções sobre novos recursos serão fundamentais para criar políticas públicas e definir as melhores alternativas para os investimentos em infraestrutura nos municípios e nas regiões”, reforçou.
O contrato, no valor de R$ 2,4 milhões, tem como contratante o Paranacidade e prazo de execução de 330 dias. O objetivo inicial é atender as ações de implantação e melhoria de infraestrutura urbana viabilizadas via SECID com operação do Paranacidade. “No entanto, o retorno para o Governo do Estado será bem maior, uma vez que as ferramentas poderão auxiliar todas as secretarias estaduais na definição das suas políticas de atuação”, reforçou a superintendente executiva do Paranacidade, Camila Mileke Scucato.
De acordo com o coordenador do contrato junto à Fipe, Eduardo Amaral Haddad, com as análises será possível identificar transformações na economia, como a evolução na geração de postos de trabalho ou na arrecadação tributária. "Também vamos trabalhar o aspecto social, serão identificadas, por exemplo, as modificações no mercado de trabalho e escolaridade, índices de formalidade e de informalidade ou de vulnerabilidade no trabalho. E, no campo ambiental, será possível medir a emissão de gás carbônico e os usos da energia e da água”, afirmou.
Para o diretor-presidente do Ipardes, Marcelo Luiz Curado, o grande avanço ao implementar esse sistema de modelagem é alcançar os resultados dos investimentos públicos nos âmbitos regional e municipal. “Já temos levantamentos que indicam a evolução do conjunto do Estado. Agora, poderemos perceber o que acontece dentro de cada região e de cada município, de forma abrangente e por ação realizada”, explicou.
BENEFÍCIOS – Na prática, as análises mostrarão tanto os benefícios econômicos para um município ou região quanto os sociais, com base na melhoria da qualidade de vida da população. O gestor do contrato e analista de desenvolvimento municipal do Paranacidade, Geraldo Luiz Farias, disse que serão detectáveis incrementos na economia local pela venda de materiais de construção, aquisição de equipamentos, contratação de mão de obra, geração de impostos ou mesmo pela facilitação em atrair investimentos privados. Os ganhos sociais serão igualmente mensurados.
“Vamos garantir melhor acesso aos serviços públicos, quer pela construção propriamente dita como pela escolha da localização mais apropriada para essas unidades. Além disso, o estudo vai ajudar a tornar as cidades mais alinhadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODSs) propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU), especialmente os de número 11 (Cidades Sustentáveis), 16 (Instituições Eficazes) e 17 (Parcerias)”, disse.
RESPONSABILIDADES – O documento define a Fipe como a responsável pela metodologia e entrega de estudos, bancos de dados e das simulações dos efeitos das políticas de investimentos em infraestrutura urbana, além da realização de treinamento da equipe técnica operacional do novo sistema. Aos técnicos do Ipardes caberá a análise dos relatórios, arquivos, bases de dados, conteúdos metodológicos, memórias de cálculo, cursos para a transferência de conhecimento e a emissão dos relatórios finais.
Por - AEN
O mercado da chamada economia criativa está bastante aquecido e o termômetro com o qual o Estado do Paraná mede essa temperatura é a Agência do Trabalhador da Cultura (ATC), por onde passam empregadores e pessoas que buscam oportunidade de emprego.
Só este ano, até esta quinta-feira (26), já foram disponibilizadas pela ATC, que tem sede em Curitiba, 102 vagas em diversos setores. As principais demandas de mão de obra estão no artesanato (20,6%), nas áreas correlatas à cultura como entretenimento e recreação (15,7%), e artes cênicas, arquitetura e publicidade (as três com 10,8%).
O número de postos de trabalho ligados à economia criativa no Brasil chegou a 7,9 milhões no terceiro trimestre de 2022, um aumento de 9% em relação ao mesmo período de 2021. Isso representou a abertura de 600 mil vagas no setor, segundo levantamento do Observatório Itaú Cultural com dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).
“Além de estarmos sentindo esse aquecimento do mercado na prática, nós fazemos a busca ativa junto às empresas do setor criativo para trazer as oportunidades para dentro da Agência. Dessa forma criamos esse vínculo com os empregadores e fortalecemos a nossa posição de hub do trabalho criativo no Paraná”, afirma André Avelino, coordenador de Ação Cultural e Economia Criativa da Secretaria estadual da Cultura (SEEC).
Trabalhadores e trabalhadoras que querem acessar as vagas disponíveis na ATC podem se dirigir até a agência no Centro de Curitiba ou entrar em contato por meio do WhatsApp. As vagas disponíveis são publicadas nas redes sociais da Cultura Paraná. Empresas e produtoras que têm vagas disponíveis também podem acessar a ATC por meio desses canais.
SOBRE A ATC – Lançada em novembro de 2021, a Agência do Trabalhador da Cultura (ATC) é o primeiro Posto Avançado da Agência do Trabalhador no Brasil voltado exclusivamente para o mercado de trabalho criativo. A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria da Cultura (SEEC) e a Secretaria do Trabalho, Qualificação e Renda.
A ATC funciona em anexo à Secretaria da Cultura e promove o encontro entre quem está disponível para trabalhar com empresas e produtoras que precisam montar equipes e elencos para contratos ou projetos específicos. Outro propósito é produzir dados e indicadores visando o fortalecimento das políticas públicas de cultura no Estado.
Confira a distribuição de vagas da ATC ofertadas por área:
20,6% de artesanato
15,7% de áreas correlatas
10,8% de artes cênicas
10,8% de arquitetura
10,8% de publicidade
4,9% de turismo cultural
5,9% de design
2% de dança
2,9% de artes visuais
3,9% de moda
1% de música
2% de literatura
2% de gastronomia
2,9% de audiovisual
3,9% de eventos
Serviço:
Agência do Trabalhador da Cultura
Rua Saldanha Marinho, 240, Centro, Curitiba
Horário de atendimento:
Segunda a sexta, das 9h às 17h
Telefone/WhatsApp: (41) 3321-4743
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Por - AEN
O relatório de safra do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), fechou janeiro com estimativa de redução de cerca de 3% no verão 2022/23, relativamente ao mês anterior.
A queda deve-se, sobretudo, às condições climáticas não favoráveis no período de plantio ou desenvolvimento. Em dezembro, era prevista safra de 25,5 milhões de toneladas. Agora, 24,7 milhões. Mesmo assim, continua superior aos dois últimos ciclos e, dependendo do próprio comportamento do clima, pode ser uma das maiores da história.
A Previsão Subjetiva de Safra (PSS), apresentada nesta quinta-feira (26) pelos técnicos do órgão, aponta, no entanto, um leve aumento na área plantada, saindo de 6.233 mil hectares para 6.268 mil hectares, refletido basicamente pelos dois principais produtos. Enquanto o milho foi de 383,9 mil hectares para 386,7 mil, a soja subiu de 5 milhões e 717 mil hectares hectares para 5.743.000.
“O desenvolvimento da safra de verão no Paraná está dentro do previsto. Apesar dessa queda em relação à projeção de dezembro, o que é explicado pelas condições de clima que oscilaram bastante desde o início do plantio, a expectativa é de uma grande safra paranaense”, afirmou o chefe do Deral, Marcelo Garrido. “A aposta que os técnicos do Deral e os produtores fazem agora é pela continuidade das condições propícias para que o desenvolvimento das plantas não sofra nenhuma intercorrência”.
SOJA – Com as novas estimativas, a soja deve ganhar 1,3% de área plantada na atual safra, comparativamente com a anterior. Em relação à previsão inicial de produção, que era de 21,5 milhões de toneladas, a redução verificada agora é de 3,7%, ficando em 20,7 milhões de toneladas, o que equivale à perda de 800 mil toneladas.
“Mesmo com a redução da produção, especificamente nas regiões Oeste e Sudoeste do Estado, a safra, pela leitura do momento, é ótima”, disse o analista do segmento no Deral, Edmar Gervásio. “Se o clima for favorável, poderemos ter produção entre as maiores da história”.
Em algumas regiões, a colheita já iniciou, mas de forma lenta, com perspectivas de aumento a partir da primeira semana de fevereiro.
MILHO – Para a primeira safra de milho, a expectativa é de produção de 3,7 milhões de toneladas. O volume é 2,3% menor que a previsão inicial, de 3,8 milhões de toneladas. “A redução é em decorrência dos impactos climáticos no decorrer do ciclo da cultura, particularmente nas regiões Oeste, Sudoeste e Noroeste”, salientou Gervásio. “Mas, no geral, será uma boa primeira safra”. A colheita avança lentamente.
Para a segunda safra, o plantio segue a mesma lentidão, aguardando melhor ritmo na colheita da soja, pois ocupará parte desse espaço. A estimativa atual é que sejam plantados 2,6 milhões de hectares e que os produtores possam retirar 15,4 milhões de toneladas de milho. Dessa forma, a soma das duas safras deve ultrapassar 18 milhões de toneladas. “Será excelente”, opinou Gervásio.
TRIGO – Em relação ao trigo da safra 2021/22, não há alteração no prognóstico de 3,37 milhões de toneladas. “Deve atender relativamente bem a nossa indústria”, prevê o agrônomo Carlos Hugo Godinho. Mas o Paraná e o Brasil ainda deverão importar. No caso do Paraná, parte virá do Rio Grande do Sul, que tem previsão de safra grande. O parceiro usual do Estado e do Brasil era a Argentina, que sofre com estiagem. No ano passado, a produção foi de 22 milhões de toneladas. Para o atual ciclo, a estimativa é de ficar entre 12 e 14 milhões. A perda é equivalente à produção brasileira.
“Com isso, os preços talvez se elevem no primeiro trimestre do ano e podem até estimular aumento no plantio da próxima safra”, estimou Godinho. Associado a isso, o atraso no plantio e colheita da soja, sobretudo no Sudoeste, pode levar à redução da área do milho segunda safra e o espaço ser ocupado por trigo. Ainda em relação ao preço, estima-se um aumento em razão de o Brasil precisar trazer de parceiros mais distantes que a Argentina, como os Estados Unidos. “Dificilmente haverá período de baixa nos preços da farinha e, consequentemente, do pão”, disse o agrônomo.
- Com apoio do Estado, produtora de café investe em irrigação e prevê safra de redenção neste ano
OLERICULTURA – A batata, cultura que o Paraná tem expressão nacional com 20% da produção, tem a primeira safra toda plantada e 80% já colhida, restando 99,5 mil toneladas ainda a colher no campo. A produção estimada é de 467,9 toneladas, ou 5% acima do ano passado. “Com o movimento do clima em 2022, quando tudo atrasou, a batata também teve seu ciclo alterado de 15 a 20 dias”, disse o agrônomo Paulo Andrade. O cultivo da segunda safra deve se equiparar ao período anterior, rendendo 310,8 mil toneladas.
A cebola foi o produto que mais aumentou de preço no ano passado, enquanto em 2021, no mercado nacional, ela tinha caído 49% nas roças. Com uma forte redução das áreas de cultivo, em 2022, o valor explodiu e, de janeiro a dezembro, chegou a subir 103%, nas Ceasas/PR. O tomate aumentou 44% e a batata, 35%. Segundo levantamento de Andrade, no preço fechado de dezembro para o preço de agora, a cebola já baixou 37% e o tomate 6%, enquanto a batata apresentou ligeiro aumento de 14%.
“Pesquisadores nacionais apontam que a tendência para este ano é que a área de hortaliças tende a crescer e espera-se arrefecimento nos preços de fertilizantes, que vai diminuir teoricamente o custo de produção, o que possibilita ofertar ao consumidor final um produto com preço mais adequado”, destacou o agrônomo. A área de cebola teve redução de 17% nesta safra, e a produção caiu 9%, resultando em 107,1 mil toneladas. O Paraná responde por aproximadamente 7% da produção nacional.
A intenção de semeadura do tomate segunda safra, que acontece entre janeiro e julho, é de 1,6 mil hectares, o que representa 7% a mais que no ano passado, com a produção se elevando em 9% e resultando em 99,9 mil toneladas. Da segunda safra, plantada normalmente entre agosto e novembro, a colheita já atingiu 58%. No entanto, o plantio atrasou e ainda faltam 2% da área a serem semeadas, consequência das condições climáticas desfavoráveis.
FEIJÃO – Diferentemente de outros anos, as condições climáticas estão favorecendo a cultura do feijão. A fase predominante é a colheita, que já atingiu cerca de 52% dos 116 mil hectares cultivados na primeira safra de 2022/23. “Esse trabalho de colheita está atrasado, se comparado com safras anteriores, quando somava cerca de 80% nessa época, porém a principal causa reside no período de plantio que foi realizado mais tarde, em função de excesso de chuvas no início”, disse o economista Methodio Groxko, analista da cultura no Deral.
A primeira safra tem previsão de 115,9 mil hectares, redução de 17% em relação ao ano passado. “Sistematicamente, o feijão vem reduzindo a área no primeiro plantio desde 2013, jogando toda essa área para a soja”, disse o economista. A produção deve atingir 195,8 mil toneladas, o que representa queda de 18% em relação às 238 mil toneladas projetadas inicialmente. “Este ano choveu demais no plantio, as lavouras não tiveram desenvolvimento normal, principalmente em razão também de temperaturas baixas”, explicou Groxko.
Em razão disso, muitos produtores passaram as máquinas sobre essas áreas, que estavam precárias, e optaram pela substituição por soja. Segundo o economista, no momento do plantio, os preços também não estavam atrativos para o feijão. “E contribui também o fato de o risco em relação ao feijão ser sempre maior que em relação à soja”, afirmou. “Essas três causas justificam a redução em área, mas a produção deve ficar igual à do ano passado e é feijão de excelente qualidade”, acentuou. A primeira safra deve somar 195,8 mil toneladas.
CAFÉ – A safra de café de 2022 rendeu ao Estado em torno de 500 mil sacas, ou aproximadamente 29 mil toneladas. “A comercialização ainda está lenta, porque o produtor espera que o preço reaja um pouco, pois caiu na virada do ano, embora seja normal para a época”, pondera o economista Paulo Sérgio Franzini. Para a safra 2023, a previsão está em torno de 700 mil sacas,
“É um aumento de cerca de 40%, que já era esperado, com recuperação das lavouras afetadas por conta das geadas e da seca. Não recupera 100% do potencial, mas já dá uma boa elevada na produção”, afirma Franzini. Segundo ele, a área cultivada mostra estabilidade, com lavouras mais antigas sendo substituídas pelas que estão sendo implantadas ou renovadas no Estado.
O clima está bom para o desenvolvimento, apesar das floradas desiguais, que se estenderam de agosto a janeiro, quando o normal seria entre setembro e novembro. “Na hora da colheita terá na mesma planta café maduro, café granado, café começando a desenvolver, e isso não é bom para a colheita”, completa. A colheita deve começar em março para os que floresceram antes, mas a maior parte será tirada em junho, estendendo-se até setembro.
BOLETIM – O Deral também publicou nesta quinta-feira o Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária. Além de discorrer sobre as culturas acima, traz informações sobre a fruticultura no Estado, a bovinocultura de leite e sobre a produção e exportação de perus, particularmente pelos três Estados do Sul.
Por - AEN
O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Trabalho, Qualificação e Renda, vai ampliar o alcance de programas voltados à promoção da igualdade de oportunidades de emprego no Paraná.
A medida visa aumentar a contratação de pessoas para vagas afirmativas, que são voltadas para um público profissional específico, como negros, mulheres, Pessoa com Deficiência (PcD) e LGBT+.
De acordo com o secretário Mauro Moraes, o objetivo é criar estratégias para maior conscientização dos empregadores acerca da importância da valorização da diversidade, combatendo os diferentes tipos de desigualdades sociais. Além de mutirões direcionados para a contratação de grupos específicos, a pasta pretende estabelecer parcerias com instituições e empresas, ampliando a oferta de vagas afirmativas.
"Iremos adotar ações afirmativas como pauta para garantir oportunidade de emprego a grupos historicamente discriminados. Vamos incentivar as empresas a identificarem e contratarem profissionais qualificados, mas que não têm acesso às oportunidades no mercado de trabalho em decorrência de preconceito relacionados ao grupo ao qual eles pertencem", destaca.
As Agências do Trabalhador promovem constantemente mutirões de emprego direcionados a contratação de mulheres negras, LGBTs e PcDs. No entanto, o intuito da Secretaria de Trabalho, Qualificação e Renda é intensificar essas ações afirmativas.
"Iremos intensificar os mutirões e oferecer cursos de capacitação e qualificação para estimular a contratação de profissionais que sofrem discriminação, promovendo igualdade de acesso a oportunidade de emprego ", explica o secretário.
Por - AEN
Técnicos do Governo do Paraná participaram nesta quinta-feira (26), na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), em Brasília, da primeira reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) de 2023.
O fórum é uma das ferramentas de discussão e pactuação das ações entre a União, Estados e municípios na política de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS).
"Iniciamos alguns debates fundamentais a partir deste primeiro encontro com os secretários de Saúde, com o Ministério da Saúde e seus técnicos, especialmente de algumas pautas como financiamento compartilhado e a retomada efetiva das políticas assistenciais, das cirurgias eletivas e do fortalecimento do Programa Nacional de Imunizações (PNI)", afirmou o secretário Beto Preto.
Segundo o Ministério da Saúde, um grande movimento de vacinação em breve será iniciado pelo governo federal, especialmente para reafirmação do PNI, contemplando a proteção à Covid-19, além da prevenção de outras doenças e da regularização da carteira vacinal da população.
A pasta federal também vai implementar um programa voltado para a retomada das cirurgias eletivas, um dos principais gargalos do pós-pandemia. Beto Preto destacou a iniciativa do Governo do Estado nessa área, com o aporte de R$ 150 milhões no Opera Paraná, o maior programa de procedimentos eletivos já realizado pela Sesa.
"Por orientação do governador Ratinho Junior, com um grande esforço de retomada das cirurgias eletivas, estamos colocando o Opera Paraná para superar os gargalos, que se intensificaram durante a pandemia. E na discussão nacional, a sinalização do Ministério da Saúde nesta retomada será fundamental", disse.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que o momento é de fortalecimento do SUS e de diálogo e trabalho em conjunto para superar as adversidades da pandemia, além de outras demandas da saúde.
"Estamos num processo de reconstrução em razão da crise sanitária. Acredito no SUS. Temos que olhar a repactuação dos financiamentos. E vamos fortalecer a tese do complexo econômico e social da saúde. Será retomada uma pactuação de alto nível. Queremos retomar a Atenção Especializada, a política das farmácias populares, além de outros assuntos", afirmou.
Participaram da reunião, além dos membros do Ministério da Saúde, representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), e da Organização Panamericana de Saúde (Opas).
Por - AEN
Com investimento estimado de R$ 118 milhões, o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) vai promover em 2023 o maior pacote de reforma de pontes e viadutos da história do Estado.
Serão revitalizadas pelo menos 195 obras de arte especiais (pontes, viadutos, passarelas, galerias e pontilhões) de rodovias estaduais em todas as regiões do Paraná. A localização de cada uma delas está disponível neste mapa.
O secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Fernando Furiatti, detalha o planejamento dos serviços e ressalta a importância das obras. “Nunca o Estado do Paraná havia feito um levantamento da situação das obras de arte especiais”, disse ele. “100% das pontes e viadutos receberam vistoria e foram classificadas com níveis de prioridade para manutenção. Nós entendemos que isso era necessário. Tanto é que já iniciamos as obras na região Leste”, explica Furiatti.
No total, o DER/PR já realizou 20 licitações para contratação dos serviços. Na Região Metropolitana de Curitiba, Litoral, Campos Gerais, Centro e Sul do estado os processos estão mais avançados, com contratos assinados ou em prazos finais para início dos reparos. Na Lapa, por exemplo, as obras na PR-427 já estão em andamento para recuperação estrutural da histórica ponte metálica sobre o Rio da Várzea
Já estão publicados editais de contratação também nas regiões Norte, Norte Pioneiro, Noroeste, Vale do Ivaí, Oeste e Sudoeste, com as licitações na fase de habilitação, onde a comissão de julgamento do DER/PR analisa a documentação dos participantes para avaliar as melhores propostas.
O diretor-geral do DER/PR, Alexandre Castro Fernandes, afirma que este modelo traz maior custo-benefício para a administração pública por trabalhar de forma preventiva. “É melhor você identificar o problema antes que ele ocorra. E foi isso que o DER do Paraná fez. Iremos fazer os reparos das estruturas de concreto, reformar o pavimento, instalar dispositivos de drenagem, fazer as pinturas externas dessas obras, nova sinalização, entre vários outros serviços garantido mais segurança ao usuário”, diz Fernandes.
Uma das condições previstas no edital de contratação é que as pontes não sejam totalmente interditadas durante execução dos serviços, somente em raras exceções caso haja necessidade. Os prazos de execução variam conforme necessidade, mas tem em média de cinco a nove meses de duração.
INVESTIMENTO POR REGIÃO
RMC, LITORAL E SUL – Nestas regiões, são 47 obras de arte especiais, com investimento de R$ 18,6 milhões. Apenas na Grande Curitiba, são cinco viadutos, três pontes e um pontilhão nas rodovias estaduais. O Litoral também ganha destaque, com 28 obras de arte especiais, sendo 22 entre a Serra da Graciosa e Guaraqueçaba, além de cinco pontes entre Pontal do Sul, Matinhos e Guaratuba, e uma passarela em Paranaguá. Já no Sul, em breve vão começar obras em União da Vitória, Porto Vitória, Bituruna, além de um viaduto na PRC-280, em Palmas.
CAMPOS GERAIS, CENTRO E CENTRO-SUL – 37 obras de arte especiais serão reformadas, já com a licitação finalizadas que representam mais de R$ 12 milhões investidos, que irão assistir as regiões de Ponta Grossa, Castro, Irati e Guarapuava. Restam apenas trâmites finais para emissão de ordem de serviço previstos e início dos trabalhos.
NORTE, NORTE PIONEIRO E VALE DO IVAÍ – Investimento estimado de R$ 34,5 milhões, abrangendo desde 44 OAEs, com pontes na divisa com São Paulo, como na Represa de Chavantes, e na PR-323, sobre o Rio Paranapanema, à reforma de uma ponte sobre o Rio Ivaí, além de galerias, pontes sobre rios menores e também passa gados sob rodovias. As reformas vão de Jacarezinho a Londrina, além de Ivaiporã e Porecatu.
NOROESTE E CENTRO-OESTE – O investimento previsto é de R$ 30,3 milhões, com 42 obras de arte especiais envolvidas. Está prevista a manutenção de uma ponte sobre o Rio Paranapanema na PR-182, divisa com São Paulo, melhorias em várias estruturas ao longo da PR-323, e também na PR-317, na ligação com a região Oeste. Foram contemplados Paranavaí, Diamante do Norte, Maringá, Campo Mourão, e Umuarama, entre outras.
OESTE E SUDOESTE – Estão em fase final de licitação 25 obras de artes especiais, com investimento aproximado de R$ 21,1 milhões. Entre as rodovias beneficiadas, está a PRC-280, que é o principal eixo ligação entre as regiões Oeste, Sudoeste e a Capital e o Litoral. As obras vão beneficiar as regiões de Cascavel, Pato Branco, Francisco Beltrão, além dos municípios próximos à fronteira com o Paraguai.
]
Por - AEN





























