Universidades estaduais ofertam 690 vagas em licenciaturas para professores da educação básica

As universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), do Oeste do Paraná (Unioeste) e do Norte do Paraná (UENP) estão com 690 vagas disponíveis para cursos presenciais de graduação em turmas especiais do Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor).

As oportunidades são exclusivas para a licenciatura de professores em exercício profissional na rede pública, no âmbito da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio.

Os interessados têm até 7 de fevereiro para efetivar a inscrição e atualizar os currículos, diretamente na plataforma de Educação Básica da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), instituição vinculada ao Ministério da Educação (MEC). As inscrições serão validadas pelas respectivas secretarias municipais de educação.

O programa possibilita uma segunda licenciatura para professores que trabalham fora da área de formação, assim como uma formação pedagógica para os docentes graduados nas modalidades de bacharelado e tecnologia, que atuam em cursos profissionalizantes de escolas públicas. No ato da inscrição, o profissional da educação deve observar as áreas em que necessitam de formação, de acordo com as disciplinas que já aplicam em sala de aula e com as informações do currículo cadastrado.

A professora Zuleika Piassa, do Centro de Educação, Comunicação e Artes da UEL, destaca a importância da educação continuada. “Os professores precisam continuar estudando e ampliando os conhecimentos para atender o dinamismo das escolas e demandas da educação. Os estudantes, cada vez mais, se diferenciam das gerações anteriores com novos conhecimentos, principalmente em relação às tecnologias e mídias sociais, de forma que os professores precisam se atualizar para dialogar e compreender essas experiências e ajudar no desenvolvimento dos alunos”, afirma a docente, que atua no Departamento de Educação.

CURSOS – No Norte do Paraná, a UEL oferta 320 vagas distribuídas entre os cursos de Artes Visuais, Ciências Biológicas, Física, Geografia, Matemática, Música, Pedagogia e Química. No Norte Pioneiro, a UENP disponibiliza 160 vagas para Ciências Biológicas no campus de Bandeirantes e para os cursos de Letras Português-Inglês, Matemática e Pedagogia no campus de Jacarezinho.

Na região Noroeste, a UEM oferta 130 vagas para graduação em História, Música (habilitação em Educação Musical) e Pedagogia. No Oeste do Estado, a Unioeste tem 80 vagas para os cursos de Pedagogia e Letras Português e Literatura, ambos no campus de Cascavel, e licenciatura em Pedagogia no campus de Foz do Iguaçu.

Além das instituições estaduais de ensino superior, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) somam 100 vagas no programa, sendo 40 oportunidades no curso de Ciências Sociais e 60 em Pedagogia, respectivamente.

PROGRAMA – Idealizado pelo MEC, o Parfor integra a política nacional de formação de profissionais do magistério da educação básica, com a finalidade de qualificar esses professores. O programa promove o acesso de docentes de todo o Brasil à educação superior, em conformidade com a Lei nº 9.394/1996, popularmente conhecida como Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).

Serviço:

Pré-inscrição: até 7 de fevereiro – AQUI

Resultado preliminar: 17 de abril

Resultado final: até 12 de maio

Matrículas: 15 de maio a 30 de junho

Início das aulas: de acordo com os calendários acadêmicos das universidades

 

 

 

 

 

 

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 Com 65% do total, setor de serviços liderou a geração de empregos no Paraná em 2022

O Paraná fechou o ano passado com 118.149 novas vagas, o quinto Estado no País em números absolutos e o primeiro na região Sul a gerar mais empregos com carteira assinada.

O setor de serviços, que envolve restaurantes, lanchonetes, hotéis, imobiliárias, transporte, entre outras áreas, liderou o número de vagas geradas, concentrando 76.999 novos postos de trabalho no período, o equivalente a 65,17% do total. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência, divulgado nesta terça-feira (31).

Os serviços foram os maiores geradores de vagas com carteira assinada no Paraná em quase todos os meses de 2022, com destaque para fevereiro, cujo saldo foi de 20.781 novos postos. As exceções foram em novembro, quando o setor com o melhor resultado foi o comércio, somando 5.234 vagas criadas e, em dezembro, mês em que todos os estados apresentaram saldo negativo na abertura de vagas em razão do fim dos contratos temporários após as contratações para as festas de fim de ano. 

O destaque entre os setores ficou para os serviços de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que somaram mais de 38 mil novas vagas. Em segundo lugar estiveram os serviços que envolvem a área de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com mais de 16 mil.  E, em terceiro, alojamento e alimentação, com 11 mil vagas.

Na sequência esteve o segmento de transporte, armazenagem e correio, com 7 mil novos postos, e serviços domésticos com 55, enquanto outros serviços somaram 3,4 mil.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o segmento como um todo (volume de atividades) cresceu 4,4% no ano passado (último recorte disponível, do acumulado até novembro). O principal destaque no Paraná é em serviços prestados às famílias, com alta de 19,5% em relação a 2021. Serviços profissionais, administrativos e complementares também registraram crescimento expressivo no Paraná, de 9,9%.

O resultado foi impactado pela retomada de serviços que ficaram de lado durante a pandemia (2021), como parques de diversão, serviços de bufê, cabeleireiros, gestão de espaços cênicos, discotecas e danceterias, promoção de eventos esportivos, pesquisas de mercado, locação de mão-de-obra, limpeza e agências de viagem.

OUTROS SEGMENTOS – O segundo maior gerador de empregos no Estado em 2022 foi o comércio, com 21.154 postos criados. Em terceiro lugar, esteve a indústria, com a criação de 15.271 vagas, impulsionada principalmente pela indústria de transformação, que, sozinha, gerou 15.361 oportunidades. Os outros setores também tiveram indicadores positivos: construção gerou 2.514 novas vagas e a agropecuária 2.154 postos.

NACIONAL – No Brasil, o setor de serviços também liderou a criação de empregos em 2022, com saldo de 1.176.502 postos de trabalho: a área foi responsável por 57,73% do saldo nacional de 2.037.982 postos. O comércio veio em segundo lugar, com 350.110 vagas, seguido pela indústria, com 251.868, construção, com 194.444, e agropecuária, com saldo de 65.062.

EVOLUÇÃO MÊS A MÊS – Com exceção de dezembro, o Paraná teve resultados positivos nos números gerais de geração de emprego todos os meses do ano. O destaque foi em fevereiro, quando foram abertos 29.382 novos postos.

No mês a mês, foram 19.695 vagas em janeiro, 29.382 em fevereiro, 5.387 em março, 9.769 em abril, 14.084 em maio, 14.624 em junho, 16.593 em julho, 15.639 em agosto, 13.100 em setembro, 11.020 em outubro, 4.757 em novembro e -35.901 em dezembro. Com o bom resultado no ano, o Paraná chega a um estoque de 2.931.182 pessoas com empregos com carteira assinada.

MUNICÍPIOS – Três em cada quatro municípios paranaenses tiveram saldo positivo na geração de empregos em 2022. Das 399 cidades, 299 tiveram mais contratações do que demissões no ano. Nas outras 100, o saldo foi negativo, com mais desligamentos do que admissões.

Curitiba liderou a geração de empregos entre janeiro e dezembro, com a criação de 31.195 novas vagas. Na sequência estão Londrina (7.232), São José dos Pinhais (6.666), Maringá (4.479), Ponta Grossa (3.696), Toledo (3.044), Foz do Iguaçu (2.782), Pinhais (2.560), Francisco Beltrão (1.605) e Fazenda Rio Grande (1.450).

 

 

 

 

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 Estado lança cartilha de apoio aos municípios para ampliar conservação ambiental

Como forma de celebrar o Dia Nacional das Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) e ampliar a conscientização ambiental, o Governo do Estado, por meio do Instituto Água e Terra (IAT), lançou nesta terça-feira (31) a Cartilha de Apoio para Implantação do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais Municipais (PSAM).

O manual de 48 páginas ensina de forma didática como as cidades paranaenses podem ampliar a conservação ambiental, repassando parte dos recursos oriundos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) Ecológico para propriedades particulares reconhecidas pelo IAT como Unidades de Conservação.

O Estado transfere com o carimbo do ICMS Ecológico, em média, R$ 400 milhões anualmente para os municípios. O valor destinado é proporcional à manutenção das Unidades de Conservação (em função do tamanho, importância para conservação e qualidade da área) e dos Mananciais de Abastecimento Público de Água. Atualmente 262 cidades são beneficiadas.

A intenção com a cartilha, explica a gerente de Biodiversidade do IAT, Patrícia Calderari, é promover um ciclo virtuoso em todo o Paraná, com a redivisão orçamentária atuando como indutora do crescimento de áreas verdes nos municípios.

“Sugerimos na cartilha que as prefeituras repassem parte do ICMS Ecológico para as propriedades privadas reconhecidas como Unidades de Conservação. Com esse estímulo, o proprietário vai cuidar melhor da terra ou até ampliar a área de proteção. Com maior conservação, o município melhora sua avaliação e se credencia a receber uma fatia maior do ICMS Ecológico, ampliando a arrecadação”, afirma.

De acordo com a legislação estadual em vigor, a verba do imposto verde é de livre uso, podendo ser aplicada pelas administrações em diferentes áreas, como saúde, educação e infraestrutura, entre outras. O levantamento mais recente do IAT aponta para 321 RPPNs no Paraná, com uma área de conservação estimada em mais de 55 mil hectares.

“Estamos falando apenas de uma parte do repasse do ICMS que já corresponde à proteção ambiental. A prefeitura que define qual o percentual será destinado para o programa e o restante ficará com aplicação livre. Reforçando que o estímulo à conservação vai resultar em uma cidade mais verde, sustentável, com reflexo no ICMS Ecológico repassado pelo Estado”, reforça Patrícia.

Técnicos do IAT fazem vistorias anuais às Unidades de Conservação para verificar o atendimento a uma série de requisitos que resultam na nota final da qualidade ambiental e refletem no valor total destinado ao município via ICMS Ecológico. “É uma lista extensa que busca manter a qualidade ambiental sempre alta”, ressalta.

ICMS ECOLÓGICO – Os valores repassados pelo Governo do Estado são provenientes do total do ICMS destinado aos municípios paranaenses. Deste montante, 5% referem-se ao ICMS Ecológico, proporcionalmente às Unidades de Conservação e aos Mananciais de Abastecimento Público de Água.

Metade desses 5%, ou seja, 2,5%, são destinados para cidades que tenham em seu território mananciais cuja água se destina ao abastecimento da população de outro município; e outra metade para municípios que tenham integrado em seu território Unidades de Conservação, Áreas de Terras Indígenas e Áreas Especiais de Uso Regulamentado (Aresur).

USO SUSTENTÁVEL – Uma RPPN é a modalidade de Unidade de Conservação de domínio privado (pessoa física ou jurídica), gravada com perpetuidade na matrícula do imóvel e sua criação não afeta a titularidade do imóvel. A área destinada deve possuir relevante importância para a conservação da biodiversidade e dos atributos naturais.

A área pode ser reconhecida pelo órgão ambiental como RPPN com diferentes finalidades, desde que se cumpra o objetivo principal de preservar a fauna e a flora. Para isso, o proprietário deve solicitar o reconhecimento junto ao órgão ambiental.

Posteriormente, por se tratar de uma Unidade de Conservação deve-se elaborar o Plano de Manejo, que é um importante instrumento de gestão e define o uso das áreas protegidas de domínio particular.

Os Planos de Manejo proporcionam o ordenamento das ações de forma coordenada para fazer frente aos desafios que se apresentam para uma gestão integrada das RPPNs. “Preservar o meio ambiente é uma maneira de garantir qualidade de vida às gerações futuras. As Reservas Particulares são importantes instrumentos de conservação da biodiversidade como um todo, cuidando da fauna e da flora existente no Estado”, diz o diretor-presidente do IAT, Everton Souza.

A Cartilha de Apoio para Implantação do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais Municipais está disponível no site do IAT.

 

 

 

 

 

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