O Instituto Água e Terra (IAT), por meio do escritório regional de Foz do Iguaçu, formalizou nesta quarta-feira (26) parceria técnica de cooperação com a Receita Federal.
O acordo prevê a abertura de novos espaços para a incineração de cigarros contrabandeados do Paraguai em caldeiras de cooperativas instaladas na região Oeste do Paraná – o IAT é responsável por conceder a Autorização Ambiental (AA) que permite a queima do produto nesses locais.
Em contrapartida, o órgão ambiental passa a ter prioridade no recebimento de aparelhos e equipamentos aprendidos pela Receita Federal por entrarem no País de maneira ilícita. Neste mês, por exemplo, a instituição vinculada ao Ministério da Fazenda repassou quatro veículos, que serão utilizados em ações voltadas para a preservação do meio ambiente na região de fronteira.
A cooperação foi confirmada durante ato na sede da Receita Federal em Foz do Iguaçu pelo diretor-presidente do IAT, Everton Souza, e pelo delegado da instituição na cidade, Paulo Sergio Cordeiro Bini.
“É uma parceria de ganha-ganha. O IAT dará celeridade a esses pedidos de licenciamento ambiental, ampliando a capacidade de incineração da Receita, e em troca vai poder ampliar e melhorar as condições de trabalho com o recebimento de doação de equipamentos, veículos, embarcações e outros itens”, disse Everton Souza.
A unidade da Receita Federal de Foz do Iguaçu destrói, em média, 100 milhões de maços de cigarros contrabandeados por ano, que entrariam no País sem o recolhimento de taxas e impostos.
MEIO AMBIENTE – Chefe do escritório regional do IAT em Foz do Iguaçu, Carlos Antonio Pittom explicou que o órgão federal conta com um processo sustentável de destruição dos cigarros. Os resíduos do fumo, por exemplo, são destinados para coprocessamento em cimenteiras e cerâmicas como fonte de energia; o papel e o plástico são encaminhados para cooperativas de reciclagem; e o filtro, juntamente com os resíduos de plástico de isqueiros, vai para produção de madeira ecológica.
“É uma cooperação extremamente importante para o Paraná e para o Brasil, uma política econômica, ambiental e social. Os depósitos da Receita em Foz estão abarrotados, há necessidade de mais opções para a incineração desses cigarros. O IAT, por sua vez, precisa de apoio estrutural para intensificar ações, projetos e fiscalizações na região”, disse Pittom.
O escritório do Instituto Água e Terra de Foz do Iguaçu atende também os municípios de Itaipulândia, Matelândia, Medianeira, Missal, Ramilândia, Santa Terezinha de Itaipu, Serranópolis do Iguaçu e São Miguel do Iguaçu.
Por - AEN
O mês de julho foi escolhido pela Organização Mundial da Saúde para alertar a população sobre a importância da prevenção e tratamento das zoonoses, doenças infecciosas transmitidas de animais para as pessoas.
Uma delas é a raiva, causada por vírus presente na saliva e secreções do animal (mamífero) infectado. O protocolo estadual de prevenção contra a raiva é uma poderosa arma contra a doença, considerada fatal na maioria dos casos.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Paraná apresenta uma situação epidemiológica favorável quanto à doença, sendo considerada como área controlada para raiva canina, desde 2005, ano em que foi registrado o último caso desta variante no Paraná. Ainda assim, a Divisão de Vigilância de Zoonoses da Sesa alerta para os cuidados e a atenção em caso de acidente.
Edilaine Aparecida Freitas, servidora pública, foi mordida por um cão há dois meses. O ferimento profundo a assustou, mas não causou preocupação, já que o animal era da família e estava com as vacinas e cuidados em dia. “Para me certificar que realmente estava segura, eu ainda procurei um profissional da saúde para ver se havia a necessidade de algum tratamento, se precisava tomar algum medicamento ou ainda tomar a vacina antirrábica. Por saber a procedência do cão, fui aconselhada a observar o bichinho”, disse.
De acordo com a responsável pelo Programa Estadual de Controle da Raiva da Sesa, Tatiane Cristina Brites Dombroski, a transmissão ocorre através da saliva de um mamífero infectado, principalmente por mordida de animais. Existe um protocolo estadual, embasado no protocolo nacional que norteia tanto profissionais de saúde quanto a população sobre medidas a serem tomadas em casos de acidentes com os animais.
“Nem todos os casos de agressões por cães e gatos exigem a administração do esquema profilático, como naqueles em que há apenas contato indireto com o animal agressor ou quando o cão ou gato são observáveis. Nesses casos em que não há indicação de profilaxia, a correta orientação evita indicação desnecessária de imunobiológicos para as pessoas”, explicou Tatiane.
A vacina antirrábica humana está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) e é indicada para a prevenção da raiva em todas as pessoas que tiveram um acidente com um animal possivelmente contaminado. Se o paciente se enquadrar nos critérios para profilaxia, o município de residência deverá agendar a vacinação. Caso não possua doses em estoque, poderá solicitar à Regional de Saúde de sua abrangência.
CÃES E GATOS – Os principais critérios para a decisão no tratamento incluem fatores como a condição do animal no momento do acidente e a característica do acidente (leve ou grave). Um dos fatores determinantes é a possibilidade de observação do animal durante 10 dias. Se em todo esse período ele permanecer saudável e não houver morte, a raiva é descartada e, consequentemente, não há risco de transmissão do vírus.
Se porventura o animal desaparecer, apresentar sinais de raiva, morrer e o diagnóstico de raiva não puder ser afastado, a profilaxia deve ser iniciada imediatamente.
Alguns sintomas podem sinalizar a raiva no animal como mudança repentina de comportamento, dificuldade para ingerir ou recusa de água, engasgos, salivação excessiva, paralisia de cabeça, pescoço ou qualquer membro, arrastar as pernas, esconder-se, inquietação ou quietude anormais.
“Cães e gatos são grandes parceiros, e muitos deles fazem parte da nossa rotina, mas precisam de cuidados quando necessário, tratamento adequado”, disse a coordenadora da Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte.
Ela lembra que, além da raiva, a esporotricose (micose subcutânea que entra no organismo por meio de uma ferida na pele) e a brucelose (transmitida por animais terrestres e aquáticos infectados) são exemplos de doenças transmissíveis entre animais e seres humanos.
“Devemos ficar atentos e procurar atendimento médico o quanto antes, em caso de acidente”, alertou Ivana.
OUTROS ANIMAIS – Em caso de ocorrência com mamíferos silvestres (como raposa, macaco, quatis), a característica do acidente determinará a aplicação de quatro doses da vacina (se leve) ou de quatro doses e a administração do soro antirrábico (se grave).
Os acidentes causados por morcegos de qualquer espécie entram na lista de exceções para a definição da conduta profilática. Como são sempre considerados graves, o protocolo de vacinação e soro antirrábico deverá ser aplicado de imediato.
ALERTA À POPULAÇÃO – No caso de sofrer qualquer tipo de agressão por animais mamíferos: lavar o ferimento imediatamente com água corrente e sabão, procurar rapidamente uma unidade de saúde, fazer o tratamento quando for indicado sem faltar às vacinações. Evite tocar em qualquer morcego, vivo ou morto – são animais de hábitos noturnos. Quando encontrados caídos ou voando durante o dia podem estar doentes, com o vírus da raiva.
O contato direto com morcegos por toque, arranhões ou mordidas é grave. Caso isso aconteça, procure a unidade de saúde mais próxima.
Qualquer espécie de morcego pode transmitir o vírus da raiva, não apenas o hematófago. É importante a vacinação anual contra raiva de cães e gatos, mesmo para animais idosos e que não tenham acesso às ruas.
Para humanos, não há indicação de vacinação prévia, com exceção dos profissionais que trabalham na área e com manejo de animais, conforme avaliação baseada no protocolo do Ministério da Saúde.
MÊS DE JULHO – A Organização Mundial da Saúde (OMS) designou 6 de julho como Dia Mundial das Zoonoses em referência à aplicação, pelo cientista Louis Pasteur, da primeira vacina contra a raiva em um garoto de 9 anos que havia sido mordido por um cão infectado. Graças à vacinação, em 1885, na França, ele sobreviveu.
Por - AEN
O Governo do Paraná lamenta profundamente o grave incidente ocorrido na tarde desta quarta-feira (26) em uma cooperativa na cidade de Palotina, no Oeste do Estado.
Logo após a ocorrência foi enviado para o local todo apoio necessário para a operação de busca por sobreviventes e auxílio médico para os feridos. Foi decretado
de três dias.Cerca de 35 bombeiros militares de todas as cidades da região começaram o atendimento e 14 bombeiros do Grupo de Operações de Socorro Tático (Gost), equipe especializada da corporação, além de cães, foram enviados no fim da noite e começo da madrugada da Capital para Palotina para a continuidade das buscas. Até o momento são oito óbitos confirmados e 11 feridos, que estão sendo atendidos em hospitais da região e de Curitiba. Ainda há um desaparecido.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior está em viagem oficial aos Estados Unidos e lamentou profundamente o ocorrido. "O povo do Paraná é solidário aos familiares e amigos dessas vítimas que partiram enquanto estavam trabalhando", afirmou.
O governador em exercício Darci Piana se deslocou ao município nesta quinta-feira (27) para prestar pessoalmente toda solidariedade do Estado aos moradores da região e, principalmente, a amigos e familiares das vítimas da explosão. “É um momento muito triste para o nosso Estado. Reforço meu apoio e minha solidariedade aos cooperados da C.vale e suas famílias. O Governo do Estado não medirá esforços para ajudar as pessoas impactadas pela tragédia”, afirmou.
Peritos da Polícia Científica também estão na área do incidente desde a noite da ocorrência para auxiliar a esclarecer os fatos. Um inquérito já foi aberto pela Polícia Civil para apurar as causas da explosão.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) permanece em alerta para o apoio operacional e de assistência nas unidades e estruturas hospitalares do Estado e auxilia os municípios do Oeste por meio da Regulação de Leitos.
O Governo do Paraná segue mobilizado e não medirá esforços para prestar todo suporte necessário à cidade e seus moradores nesse momento de tristeza profunda para todos os paranaenses.
Por - AEN
Mais agricultores no Paraná passaram a usar o lodo de esgoto como adubo em suas terras.
Em 2022, a Sanepar fez o repasse do produto, gerado nas estações de tratamento de esgoto, para 157 agricultores, um aumento de 74% em relação aos 90 atendidos no ano anterior. O volume do lodo destinado à agricultura cresceu 40%, passando de 16 mil toneladas em 2021 para 23 mil toneladas em 2022. Esses dados constam do relatório sobre a aplicação do lodo na agricultura protocolado ontem pela Sanepar no Instituto Água e Terra (IAT) em comemoração à Semana do Agricultor: na terça-feira (25) foi comemorado o Dia do Agricultor Familiar e, nesta sexta-feira (28), o Dia do Agricultor.
O uso do lodo atende à Política Nacional de Resíduos Sólidos e aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). O programa foi reconhecido pela ONU, em 2016, como prática sustentável. Também foi destacado como boa prática de gestão pelo Instituto Trata Brasil e Fundação Getúlio Vargas que premiou a Sanepar, em 2022, na categoria de Inovação & Tecnologia.
O Programa de Uso Agrícola do Lodo de Esgoto é aplicado pela Sanepar há duas décadas e já destinou cerca de 420 mil toneladas para agricultores em todas as regiões do Estado, sendo aplicado em mais de 3 mil hectares. Rico em matéria orgânica e nutrientes (principalmente nitrogênio, fósforo e enxofre), o lodo auxilia na correção do pH do solo e fornece cálcio e magnésio por receber aplicação de cal no processo de higienização.
Essas características melhoram as condições do solo e aumentam a produtividade das culturas. Além disso, o uso agrícola do lodo é uma alternativa ambientalmente correta uma vez que o material deixa de ir para os aterros sanitários. A aplicação do lodo é permitida em todas as culturas agrícolas que não tenham contato direto com o material, como soja, milho, trigo, café, aveia, café, laranja, limão e florestais. E não podem receber o lodo: hortaliças, pastagens, culturas inundadas e tubérculos.
INOVAÇÃO – Em agosto será divulgado o resultado do edital de chamamento público em que a Sanepar busca um parceiro para produzir fertilizante orgânico, organomineral ou outros produtos a partir do lodo de esgoto. O objetivo é firmar Acordos de Cooperação Técnica para a produção desse fertilizante e o desenvolvimento de rotas tecnológicas e planos de negócios de beneficiamento do lodo de esgoto.
CONTATOS – Agricultores interessados em receber o lodo, podem entrar em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., informando seu nome, município, cultura e tamanho da área.
Ou pelo whatsapp: Região Metropolitana de Curitiba (41) 98495-3216; Maringá, Umuarama, Campo Mourão, Paranavaí, Cianorte, Ubiratã, Goioerê, Paranacity, Nova Londrina e arredores (44) 98456-6318; Apucarana, Arapongas, Cornélio Procópio, Santo Antônio da Platina e arredores (43) 98419-1499; Foz do Iguaçu, Toledo, Pato Branco, Francisco Beltrão e arredores (45) 99839-0012; Ponta Grossa, Guarapuava, Irati, Lapa e arredores (41) 98495-3216.
Mais informações no site da Sanepar.
Por - AEN
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) apreendeu 3,4 toneladas de maconha nesta terça-feira (25), em Cascavel, no Oeste do Estado. A abordagem ocorreu no momento em que dois homens entravam em um barracão.
A droga foi localizada no interior de uma caminhonete com as placas adulteradas e com alerta de furto de outro estado.
“A ação aconteceu após investigações que apontaram que as drogas seriam destinadas a outros estados do país”, disse o delegado Diego Ribeiro Martins.
Os dois homens fugiram. O veículo e a droga foram encaminhados para as medidas cabíveis. As investigações seguem para localizar e identificar os suspeitos e outras pessoas envolvidas.
Por - AEN
As Agências do Trabalhador do Paraná e postos avançados de atendimento colocaram no mercado de trabalho 29.827 mulheres através do Sistema Nacional de Emprego (Sine) nos seis primeiros meses de 2023.
O desempenho mostra aumento de 19,9% em comparação ao mesmo período de 2022, com 24.876 postos de trabalho com carteira assinada.
O número de mulheres empregadas no Paraná de janeiro a junho deste ano representa 36,9% das 80.841 vagas ocupadas por elas em todo o País neste período via rede Sine, mantendo o Estado na liderança do ranking de empregabilidade dentro deste recorte de gênero.
O estado de São Paulo colocou 12.848 mulheres em vagas de emprego no semestre, ficando em segundo lugar. Na terceira posição, o Ceará encaixou 9.213 trabalhadoras no mesmo período.
Entre os estados da região Sul, o Paraná foi responsável por 78,8% de todos os 37.852 postos de trabalhos ocupados por elas no primeiro semestre deste ano. As agências do Trabalhador do Rio Grande do Sul intermediaram 6.257 contratos de trabalho, enquanto Santa Catarina encaixou 1.768 trabalhadoras por meio do Sine.
O secretário de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, atribui o desempenho ao conjunto de ações adotadas pela pasta para promover a empregabilidade e renda em todo o Estado, com destaque para os cursos de qualificação profissional ofertados gratuitamente pelo Governo do Estado em várias localidades do Paraná.
“O Paraná se destaca pela oferta de oportunidades e apoio da rede pública de emprego. E para que todas as vagas sejam preenchidas, temos intensificado a oferta de cursos gratuitos para capacitar e qualificar mão de obra. As mulheres são parte importante deste projeto, pois estão buscando cada vez mais obter qualificação profissional, o que consequentemente as coloca em vantagem em um mercado cada vez mais competitivo", destacou.
JUNHO – O Paraná também ocupou a liderança no ranking nacional de empregos ocupados por elas em junho, com 5.996 colocações intermediadas por Agências do Trabalhador. Esse volume de contratos representou 33,31% dos 18.003 encaixes de mulheres registrados pelo Sine nacional. Os estados de São Paulo e Ceará, segundo e terceiro colocados, fecharam junho com 2.627 e 2.139 colocações, respectivamente, dentro deste recorte de gênero.
Confira os relatórios da Secretaria de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda
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Por - AEN