Em parceria com o Estado, TIM vai ampliar cobertura móvel em áreas rurais do Paraná

O Governo do Estado firmou um protocolo com a operadora TIM para ampliar a cobertura de internet e telefonia móvel nas áreas rurais do Paraná. O documento foi assinado nesta quinta-feira (1°) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior e pela diretoria da empresa e prevê a construção de 116 antenas de telecomunicação em 83 municípios. 

A operadora vai investir R$ 22 milhões até 2026 para implantar a estrutura, que deve atender aproximadamente 40 mil pessoas diretamente e outras 2 milhões de forma indireta, que são aquelas que circulam pelos locais onde há cobertura.

Para isso, a empresa recebeu autorização da Secretaria de Estado da Fazenda para adquirir créditos acumulados de ICMS disponíveis no Sistema de Controle da Transferência e Utilização de Créditos Acumulados (Siscred) da Receita Estadual do Paraná. A empresa poderá adquirir créditos de ICMS acumulados e habilitados em duas etapas, sendo que a primeira parcela só será liberada após a instalação de metade das antenas previstas nesse investimento.

A liberação para aquisição e consequente uso de créditos acumulados de ICMS para as empresas de telecomunicação está entre as alternativas do Governo do Estado utilizadas para fomentar a ampliação da conectividade no Paraná, em especial nas áreas rurais. O objetivo é universalizar o acesso à internet em todo o Estado.

“O Paraná já é considerado o estado mais inovador do Brasil e, agora, queremos levar toda essa inovação, a conectividade e o acesso à internet também para a zona rural”, explicou Ratinho Junior. “Uma boa parte do Paraná já é atendida com a rede de internet, mas a ideia é poder chegar na universalização, ou seja, em todas as áreas do Estado, em especial na zona rural”.

O governador destacou a necessidade do acesso rápido e fácil à internet pelos produtores rurais, já que há muitas tecnologias no campo que demandam conectividade. “O acesso à internet é fundamental para os agricultores, para a compra de equipamentos, implementos agrícolas, acesso a novas tecnologias. Muitos maquinários e tratores atuais estão saindo das indústrias com essa tecnologia embarcada, o que ajuda a melhorar a produtividade”, salientou.

Atualmente, a TIM está presente nos 399 municípios paranaenses com a oferta da tecnologia 4G e em 18 cidades com a banda 5G. O desafio agora é justamente expandir a conexão nas áreas rurais.

“Escolhemos o agronegócio como um vetor importante de atuação, é uma missão nossa de bastante tempo ampliar a cobertura para atender esse setor”, afirmou o CEO da TIM no Brasil, Alberto Griselli. “Temos um compromisso muito grande com o Paraná. Nós cobrimos todos os municípios, vários distritos rurais, mas ainda há muito o que fazer. Por isso, a TIM tem sido uma parceira de primeira hora do Governo do Estado para alavancar a conectividade no campo”. 

 

CONECTIVIDADE RURAL

Além da liberação de créditos acumulados de ICMS para as empresas de telecomunicação, o Governo do Estado trabalha em diversas frentes para universalizar o acesso à internet no Estado. A iniciativa integra o Plano de Conectividade Rural do Paraná, capitaneado pela Secretaria de Estado da Inovação, Modernização e Transformação Digital, com a participação de 17 órgãos públicos, 15 players do setor privado, incluindo operadoras e empresas de tecnologia, e mais seis entidades representantes da sociedade civil.

O objetivo é entender as necessidades específicas de conectividade em áreas de difícil acesso e desenvolver soluções eficazes que supram as demandas dessas comunidades. “Buscamos alternativas para que as operadoras invistam nas áreas rurais. É mais difícil para as telecoms fazerem investimentos pesados na área rural sem um número substancial de clientes, por isso é necessário esse incentivo do Governo do Estado. A conexão de qualidade tem se tornado imprescindível para ampliar a competitividade no campo”, explicou o secretário Marcelo Rangel.

Dentro dessa proposta, o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) desenvolve um projeto-piloto com algumas comunidades interioranas para levar a fibra ótica até as sedes dos distritos ou vilas. A partir dali o agricultor, financiado pelo crédito rural, poderia fazer a conexão com sua propriedade por fibra ótica, cabo ou rádio.

Outra frente busca ampliar a conexão via satélite. Em uma ação conjunta com a Telebras (Telecomunicações Brasileiras S.A.), empresa pública vinculada ao Ministério das Comunicações, a Secretaria de Inovação iniciou no mês passado os testes com equipamentos para conexão via satélite, para auxiliar no atendimento de áreas rurais com baixa conectividade.

Para chegar à universalização da internet, o Estado precisaria de mais 750 torres de estação rádio-base em 750 megahertz, que se juntariam às cerca de 1.400 existentes, para atender todo o Estado ao menos com a tecnologia 4G. A atenção especial é para o meio rural, onde conectividade ainda é deficiente.

 

PRESENÇAS

Participaram da solenidade os secretários estaduais da Fazenda, Renê Garcia Junior; e da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara; o vice-presidente de Recursos Corporativos da TIM, Bruno Gentil; o diretor Corporativo da TIM, Paulo Humberto Gouvea; o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; o diretor de Mercado e Novos Negócios da Invest Paraná, Gustavo Cejas; o deputado estadual Fábio Oliveira; e outras autoridades.

 

 

 

Por AEN/PR

 

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Paraná promove acolhimento de mais 313 profissionais do Programa Mais Médicos

A Secretaria estadual da Saúde (Sesa), em parceria com a Comissão Estadual do Programa Mais Médicos para o Brasil, promoveu nesta quinta-feira (01) uma ação de acolhimento para 313 profissionais que aderiram ao programa pelos ciclos 31º ao 36º, contemplando 81 municípios da macrorregião Leste do Paraná – abrangendo as Regionais de Saúde de Curitiba, Irati, Guarapuava, Paranaguá, Ponta Grossa, União Vitória e Telêmaco Borba. O evento foi no teatro da Reitoria da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba.

No Paraná, 351 municípios aderiram ao programa, sendo disponibilizadas pelo Ministério da Saúde 1.690 vagas. Destas, 1.306 já foram ocupadas. O programa Mais Médicos tem como propósito diminuir a carência de profissionais na Atenção Primária à Saúde (APS) de regiões prioritárias, fortalecer a prestação de serviços desta área à população. Também busca aperfeiçoar os médicos para atuar de acordo com as políticas públicas do setor e com o sistema de funcionamento do SUS, além de ampliar a oferta de especialização profissional nas áreas estratégicas para a saúde.

Os médicos do programa atuam nas equipes de Saúde da Família, de Consultório na Rua, de Atenção Primária Prisional e nos Distritos Sanitário Indígena (DSEI). Eles atendem a população nas necessidades e problemas de saúde, de forma integrada com os demais profissionais das equipes. Realizam ainda, atendimento às gestantes no pré-natal das gestantes e na puericultura, na saúde mental, saúde do idoso, condições crônicas (como diabetes, hipertensão) e agravos como a hanseníase, tuberculose e a dengue, entre outros.

“São várias as estratégias adotadas pela Sesa, como o programa de qualificação, fortalecimento da vigilância em saúde, telesaúde, entre outras para que ocorra o fortalecimento da Atenção Primária”, disse a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes. “Os médicos são imprescindíveis tanto para compor a formação dessas equipes quanto para que possamos atender cada vez mais e melhor as pessoas que buscam o serviço de saúde em todos os municípios paranaenses”.

O evento teve participação de representantes do Ministério da Saúde, Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems). Estiveram presentes secretários municipais de saúde e coordenadores da APS dos municípios onde esses profissionais irão atuar em suas respectivas Regionais de Saúde

 

 

 

Por AEN/PR

 

 

Com apoio da Índia, exportação de açúcar de cana rendeu 21% aos paranaenses em 2023

Os produtores paranaenses de açúcar tiveram um bom ano em 2023. Em valores, a exportação do produto cresceu 21%, ainda que o volume destinado ao Exterior tenha decrescido 3,7%. Esse é um dos assuntos analisados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 26 de janeiro a 1º de fevereiro. O documento, preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), toma como base o Agrostat, plataforma do Ministério da Agricultura e Pecuária que acompanha o comércio do agronegócio.

Em 2023 os produtores do Paraná exportaram 2,59 milhões de toneladas de açúcar contra 2,69 milhões no ano anterior. No entanto, a melhora nos preços internacionais do produto fez com que entrassem US$ 1,26 bilhão no Estado, ante US$ 1,04 bilhão em 2022. Uma das razões que influenciaram no valor foi a queda na produção indiana, que levou o país a adquirir o açúcar paranaense, o que não acontecia desde 2020.

Essas compras tiveram importância, mas os principais destinos do açúcar paranaense foram a Argélia, com 352 mil toneladas, e a Malásia, com 324 mil toneladas. Há pelo menos dez anos esses dois mercados mantêm compras regulares, o que supriu a ausência dos russos. Depois de adquirir volume recorde de 1 milhão de toneladas em 2008, a Rússia zerou as compras no ano passado.

A atratividade dos preços do açúcar fez com que o mix de produção paranaense passasse de 45% para 46% o volume direcionado ao adoçante, de acordo com dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar – Unica. No entanto, com uma safra de 35,2 milhões de toneladas de cana, a produção de etanol também evoluiu, com 1,22 bilhão de litros, ou 12% de crescimento em relação aos 1,09 bilhão de litros de 2022.

MILHO E SOJA

O Paraná também fez a melhor exportação de milho na série histórica iniciada em 1997. Foram 4,73 milhões de toneladas em 2023. O recorde anterior tinha sido em 2019, quando foram vendidos 4,7 milhões de toneladas. O cenário nacional também foi de recorde, com 55,8 milhões de toneladas exportados pelo Brasil.

Com o clima favorável na maior parte do tempo, a colheita da soja avançou na última semana. Foram colhidos mais de 400 mil hectares no período, chegando a 19% da área total estimada em 5,8 milhões de hectares. Como ocorreram chuvas, houve uma estabilização em relação a perdas decorrentes da alta temperatura.

BATATA

O boletim informa que até o momento foram colhidos 12,6 mil hectares de batata da primeira safra, o que representa 86% da superfície de lavoura, restando 2,2 mil hectares. Da área total estimada para a segunda safra, de 11,3 mil hectares, 47% já está semeada, o que representa 5,4 mil hectares. Os núcleos de Guarapuava e Pato Branco estão com 90% das suas expectativas de cultivo no solo.

O preço médio mensal recebido pelos bataticultores em novembro passado foi R$ 52,08 pela saca de 25kg da batata lisa, frente aos R$ 128,90 da semana pretérita de 2024, o acréscimo foi de 147,5%.

CARNE BOVINA

O preço da arroba do boi gordo vem sendo pressionada nas últimas semanas, fruto do baixo escoamento dos estoques dos abatedouros. No fechamento deste boletim estava cotada a R$ 247,20. No atacado, o dianteiro custava R$ 12,82 o quilo, enquanto o traseiro atingia R$ 20,66.

 

 

 

Por AEN/PR

 

 

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Transferências do Estado aos municípios ultrapassaram R$ 2 bilhões em janeiro

No primeiro mês de 2024, o Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Fazenda, fez repasses que somaram R$ 2,05 bilhões aos municípios paranaenses, referentes a transferências constitucionais. A cifra representa um aumento de 12,8% em comparação com o mesmo mês do ano passado, quando o montante foi de R$ 1,82 bilhão.

Dos recursos totais, R$ 786,1 milhões têm como origem o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que representa 25% da arrecadação geral do Estado.

Além do ICMS, a transferência relativa ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), que inclui os pagamentos da primeira parcela e do valor integral à vista, com desconto de 6%, totalizou R$ 1,25 bilhão neste mês de janeiro.

Além dos dois tributos, os repasses do mês passado incluíram R$ 9,73 milhões referentes ao Fundo de Exportação e R$ 651,7 mil em royalties do petróleo.

2023

Ao longo de 2023, o Governo do Paraná repassou um total de R$ 12,4 bilhões aos cofres municipais. No acumulado, R$ 9,1 bilhões referentes ao ICMS, R$ 3,2 bilhões em IPVA, R$ 90,8 milhões em Fundo de Exportação, e R$ 7,7 milhões em royalties do petróleo.

LEGISLAÇÃO

As transferências de recursos aos municípios são feitas de acordo com o Índice de Participação dos Municípios (IPM), e seguem as regras constitucionais. Os índices são calculados anualmente e levam em consideração uma série de critérios estabelecidos pelas leis estaduais. Cada ajuste no índice é então aplicado no ano subsequente.

Os repasses previstos pela Constituição são destinados a serviços públicos prestados à população, a exemplo das áreas da saúde, educação, segurança pública, transporte e infraestrutura.

Confira as 15 cidades que mais receberam repasses em janeiro de 2024:

  • Curitiba (R$ 395,4 milhões)
  • Londrina (R$ 92,2 milhões)
  • Maringá (R$ 83,7 milhões)
  • Araucária (R$ 68,1 milhões)
  • Cascavel (R$ 64,5 milhões)
  • São José dos Pinhais (R$ 62,1 milhões)
  • Ponta Grossa (R$ 55,5 milhões)
  • Foz do Iguaçu (R$ 40,7 milhões)
  • Toledo (R$ 34,5 milhões)
  • Guarapuava (R$ 30,2 milhões)
  • Colombo (R$ 22,6 milhões)
  • Pinhais (R$ 19 milhões)
  • Campo Largo (R$ 18,6 milhões)
  • Arapongas (R$ 18,4 milhões)
  • Pato Branco (R$ 18,4 milhões)

Os valores destinados a cada um dos municípios do Estado, bem como seu detalhamento, podem ser acessados pelo Portal da Transparência.

 

 

 

Por AEN/PR

 

 

77% dos municípios do Paraná tiveram saldo positivo na geração de empregos em 2023

Assis Chateaubriand, no Oeste do Paraná, com 36,8 mil habitantes, teve um salto gigantesco na geração de empregos. A instalação do maior frigorífico da América Latina, no final de 2022, propiciou um importante movimento no mercado de trabalho da cidade no ano passado. O crescimento de um ano para outro foi de 769%, com um saldo que passou de 284 vagas em 2022 para 2.464 em 2023, o que fez com que o município figurasse na oitava colocação no ranking de empregabilidade do Estado.

Assis é um exemplo de um movimento que aconteceu na grande maioria dos municípios paranaenses no ano passado. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, 77% das cidades do Paraná tiveram saldo positivo na geração de empregos. Entre os 399 municípios paranaenses, 306 tiveram saldo positivo na geração de empregos.

O Estado fechou o ano com 87.599 novas vagas, o melhor resultado do Sul e o quarto melhor do País, respondendo por 6% de todos os postos formais criados no Brasil no ano passado.

Curitiba liderou o ranking estadual, com 12.792 pessoas colocadas no mercado de trabalho em 2023. Mas além da Região Metropolitana, metade dos municípios no top 10 na geração de empregos fica no Interior do Estado. Na sequência da Capital vêm Londrina (6.728), São José dos Pinhais (5.886), Maringá (5.272), Ponta Grossa (3.838), Foz do Iguaçu (2.824), Pinhais (2.779), Assis Chateaubriand (2.469), Colombo (2.419) e Toledo (2.257).

Entre os municípios que tiveram mais mil colocações no mercado de trabalho em 2023, também aparecem Cascavel (2.031), Guarapuava (1.696), Paranavaí (1.370), Campo Largo (1.344), Araucária (1.323), Paranaguá (1.204), Francisco Beltrão (1.074), Campo Mourão (1.064) e Rolândia (1.024).

 

MERCADO AQUECIDO

Desde que foi anunciada a construção do frigorífico da Frimesa, que recebeu investimento de R$ 1,3 bilhão e deve gerar até 8,5 mil empregos diretos e indiretos, o município de Assis Chateaubriand começou a se preparar para receber o grande contingente de trabalhadores que se deslocariam para atender essa demanda.

“Sabíamos que muita gente viria de fora, inclusive de outros estados, porque a demanda por mão de obra iria crescer muito. Logo no início já nos planejamos para ampliar a oferta de serviços públicos, para iniciar a construção de moradias, escolas, unidades de saúde, entre outros equipamentos. Tivemos um grande apoio do Governo do Estado para entregar esses projetos”, destaca o prefeito de Assis Chateaubriand, Valter Correia.

“Tudo isso, junto à operação do frigorífico, trouxe esse movimento ao mercado de trabalho, porque é um ciclo positivo. A construção de uma grande indústria ajuda a ampliar o comércio, a construção civil, o setor de serviços. Vimos tudo isso crescer no último ano”.

Quem também vê a movimentação no mercado de trabalho é a cidade de Carambeí, nos Campos Gerais. O município, com 23.283 habitantes, teve um crescimento de 314% no saldo de vagas entre 2022 e 2023, passando de 241 postos formais para 999 de um ano para o outro. A confirmação de novas indústrias nos arredores da cidade, como a construção de uma fábrica de garrafas de vidro da Ambev e de uma maltaria capitaneada pela Agrária, com a participação de outras cinco cooperativas paranaenses.

“Essas empresas estão em construção entre Carambeí e Ponta Grossa, mas contratando um grande volume mão de obra do nosso município”, explica o secretário municipal de Desenvolvimento de Carambeí, Pedro Meijer. “Estamos em um momento de transição por aqui. Sempre tivemos uma grande vocação para a agropecuária, que é um setor que não impacta muito no saldo de empregos, porque o trabalhador circula muito entre as propriedades. Agora ganhamos um grande parque industrial, que demanda um número alto de mão de obra”.

Segundo Meijer, enquanto as unidades fabris ainda estão em implantação, o setor mais impactado é o da construção civil. Os dados do Caged confirmam esse movimento, já que este foi o setor que mais empregou no município no ano passado, com um saldo 471 vagas, mais que o dobro que os serviços (224), que geralmente é o que mais gera empregos.

Assim que as indústrias iniciarem a produção, a tendência é migrar o fluxo de mão de obra, com a necessidade de contratar mais trabalhadores técnicos, salienta o secretário. “Nossa perspectiva é muito boa, por isso já iniciamos a qualificação dos trabalhadores. Investimos cerca de R$ 1 milhão em cursos de capacitação em parceria com o Senai. E isso será muito bom, porque são empregos qualificados, que vão transformar ainda mais a economia do nosso município”, completa.

 

 

 

AEN/PR

 

 

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 Colégios agrícolas do Paraná vão receber 23 drones durante o Show Rural

A Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR) vai receber 23 drones e outros equipamentos da Federação da Agricultura do Paraná (Faep) durante o Show Rural, em Cascavel, no Oeste do Estado, na semana que vem.

A entrega será realizada na tenda do Sindicato Rural de Cascavel, onde acontece a ativação da Seed-PR na feira. Os equipamentos foram adquiridos mediante parceria entre o Governo do Estado e a entidade agrícola, por meio do Sistema Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/PR). 

A entrega reunirá na quarta-feira (7) diretores e alunos de colégios agrícolas de diversas regiões do Estado, o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda, e o presidente do Sistema Faep/Senar, Ágide Meneguette. O investimento foi de cerca de R$ 3 milhões.

”Além do Senar estar investindo na educação pública de qualidade, essa parceria representa um novo momento para os colégios agrícolas, que fazem parte da nossa educação profissional, formando jovens direto para o mercado de trabalho. Significa a garantia de um futuro melhor para nossos alunos e para suas famílias”, diz Miranda. 

Ágide Meneguette lembra que a ação é mais um passo do convênio, que teve início em dezembro de 2022 e que vai se estender até 2030. “Há uma série de etapas que estão ocorrendo ao longo desse período. O foco é a formação de jovens qualificados para atuarem no setor agrícola, gerando emprego e renda no campo”, destaca. 

Com os novos equipamentos, os alunos terão acesso ao que há de mais moderno no que diz respeito à inovação tecnológica no setor. Os drones de precisão possibilitam, por exemplo, obter remotamente todas as informações referentes às culturas, sendo possível analisar a eficiência do plantio e mensurar as colheitas, o que influencia diretamente no desempenho das lavouras. 

PACOTE – Integram o pacote alguns penetrômetros, que servem para o desenvolvimento ideal da planta, aparelhos de GPS portáteis, GPS agrícolas, tablets, mostradores de solo, fluxômetros, termohigroanemômetros para medir a temperatura e a umidade do solo e kits de ordenha e de aplicação de agroquímicos.

As ferramentas serão destinadas a mais de 1,5 mil alunos dos 25 colégios agrícolas em todas as regiões do Estado, que já tiveram 11 mil horas de cursos de capacitação. Esses colégios unem Ensino Médio normal a disciplinas técnicas.

ESTRUTURA – No espaço da Seed-PR no estande, serão exibidos painéis com trabalhos relacionados à tecnologia no agronegócio realizados por alunos de quatro diferentes colégios agrícolas. Os trabalhos abordam diversas soluções para a agricultura de precisão como drones de pulverização, monitoramento de gado de leite com microchips e recomposição de matas nativas. 

Participam da exposição equipes de alunos das seguintes escolas: Centro Estadual de Educação Profissional Fernando Costa (Santa Mariana - NRE Cornélio Procópio), Centro Estadual de Educação Profissional Assis Brasil (Clevelândia), Centro Estadual de Educação Profissional Getúlio Vargas (Palmeira) e Centro Estadual de Educação Profissional Olegário Macedo (Castro). Cada instituição enviará oito alunos, sendo dois representantes de cada área de especialização.

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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