Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o Paraná registrou um aumento de mais de 41% no número de cirurgias eletivas realizadas no último ano.
Ao todo, foram efetivadas 468.450 cirurgias em 2022, contra 331.787 em 2021. Em 2019, antes da pandemia, foram 509.733, e durante o período mais agudo da crise sanitária, foram 297.864 em 2020. Em 2023, até junho, foram 220.445 cirurgias. Ou seja, em quatro anos e meio foram 1.828.279 procedimentos.
Esse incremento foi possível graças à implantação do programa Opera Paraná, que viabilizou R$ 150 milhões do Tesouro do Estado para acelerar a realização dos procedimentos eletivos e diminuir as filas de espera no pós-pandemia.
Na prática, além da realização de procedimentos já contratualizados com a Sesa, e que são remunerados pelo governo federal, os hospitais podem aumentar o número de cirurgias eletivas e receber pelo programa. Atualmente, são 35 unidades conveniadas.
O Opera Paraná contempla as especialidades de maior procura no Sistema Único de Saúde (SUS): sistema osteomuscular; aparelho digestivo; aparelho de visão; aparelho geniturinário; vascular e das vias aéreas superiores e do pescoço. Segundo a Saúde, em 2019, antes da Covid-19, foram realizados 92.882 procedimentos dentro dessas modalidades. Com o programa, o número saltou para 145.289 cirurgias, um incremento de 56%. Já foram contratualizados mais de R$ 35 milhões dentro desse programa.
O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, explica que a pasta trabalha para aumentar ainda mais esses números. “Entre a realização da cirurgia e a inserção dessa informação no sistema temos um período de aproximadamente 60 dias, ou seja, o número de cirurgias eletivas pode ser maior. Já estamos dialogando com municípios e outros parceiros para ampliar ainda mais essa rede nos próximos meses”, afirmou.
De acordo com os dados oficiais da Central de Acesso a Regulação do Paraná (Care), atualmente o Estado possui 45.709 pacientes com indicação para cirurgia eletiva aguardando o procedimento. Há, ainda, pacientes que estão em processo de consulta e realização de exames para indicação, ou não, da cirurgia. As informações do Care são preliminares e os pacientes são inseridos neste sistema pelas secretarias municipais de saúde, e a cirurgia é confirmada pelos prestadores dos serviços.
Os municípios de gestão plena (como Curitiba) possuem sistemas próprios, e por este motivo, a maioria dos pacientes que residem nestas cidades são regulados pela própria secretaria municipal. A Sesa estima que cerca de 200 mil paranaenses estejam aguardando por uma cirurgia eletiva. A fila exata destes procedimentos está sendo compilada em um programa de gestão que integre os sistemas do Estado, município e consórcios.
PANDEMIA – Desde 2020, com a chegada da pandemia, a demanda por cirurgias eletivas aumentou consideravelmente em todo o País, principalmente devido à paralisação temporária destes procedimentos para contingenciamento de medicamentos de intubação e leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No Paraná, a primeira suspensão aconteceu em julho de 2020, conforme formalizado pela Resolução da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) nº 926/2020. Depois desta, pelo menos mais 11 resoluções foram editadas para dispor sobre ações relacionadas ao tema.
Em julho de 2021, a Sesa emitiu o último documento que restringia as cirurgias eletivas. Desde então, com a diminuição dos índices de infecção da Covid-19 e dos internamentos pela doença, o Paraná recomendou a retomada dos procedimentos cirúrgicos eletivos. Para auxiliar as unidades hospitalares neste processo, o Governo do Estado criou o Opera Paraná.
Dentro da fila de espera por cirurgias eletivas, existe uma demanda considerável por procedimentos de oftalmologia. A maioria deles envolve problemas de catarata e pterígio. Considerando essa necessidade, o Governo também criou o Comboio da Saúde para cirurgias destas duas especialidades, destinando R$ 10,3 milhões do Tesouro do Estado. As demais especialidades de oftalmologia estão inseridas na proposta da 1ª fase do Opera Paraná, abrangendo a demanda como um todo.
Por - AEN
O Serviço Móvel de Urgência (Samu) do Paraná terá um reajuste de 30% no valor do custeio repassado ao serviço pelo governo federal. Com a correção, o valor anual pago pela União deve ser de pouco mais de R$ 100 milhões ao ano, equiparando o montante que já é repassado pelo Governo do Estado.
O custeio do Samu ocorre de forma tripartite, ou seja, recebe recursos dos governos federal, estadual e municipal. O valor pago pela União para cada ambulância Alfa (equipada com recursos médicos essenciais para fornecer atendimento pré-hospitalar avançado e de pacientes em estado crítico) é de R$ 48,2 mil, e com o reajuste este valor passa a ser de R$ 62,6 mil.
Já o Governo do Paraná realiza o aporte de R$ 72,3 mil para cada ambulância desta modalidade, somando cerca de R$ 50,3 milhões ao ano. Além disso, são mais R$ 12 milhões ao Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), R$ 8 milhões para custeio das aeronaves e outros R$ 30 milhões direcionados para as Centrais de Regulação de Urgência e ambulâncias não habilitadas pelo Ministério da Saúde.
“Atualmente o Paraná realiza um custeio de quase o dobro do valor por ambulância Alfa justamente por entender que este serviço ajuda a salvar milhares de vidas. Está recomposição irá ajudar a fortalecer ainda mais o serviço prestado a população paranaense”, disse o secretário de Estado de Saúde, Beto Preto.
Além do anúncio sobre o reajuste no custeio, o Ministério da Saúde também vai disponibilizar ao Paraná 15 novos veículos para renovação e recomposição da frota.
Atualmente o Samu do Paraná conta 12 Centrais de Regulação de Urgência que mobilizam 175 ambulâncias de suporte básico e outras 58 de suporte avançado, além de duas motolâncias e cinco helicópteros para atendimento e remoção em locais de difícil acesso.
CAPACITAÇÃO – Além de recursos para manutenção e renovação da frota, o Estado também investe na especialização das equipes que atuam na urgência e emergência de todo o Estado. Desde o mês de abril, mil profissionais médicos e enfermeiros da linha de frente do Samu e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estão recebendo capacitação com protocolos internacionais e certificação da Advanced Medical Life Support (AMLS). Serão 32 encontros até outubro. A qualificação já aconteceu em Foz do Iguaçu, Umuarama, Ponta Grossa, Cascavel e Curitiba, e segue agora para Dois Vizinhos, Maringá e Londrina. Ao todo, o Governo investiu R$ 4,5 milhões no treinamento desses profissionais.
Por - AEN
A produção recorde de trigo no Brasil na última safra levou a uma redução de 35% na importação do cereal no primeiro semestre deste ano, comparativamente ao mesmo período de 2022.
No Paraná, o volume entre exportação e importação foi quase o mesmo, com venda externa de 3 mil toneladas a mais que as compras internacionais. Essa é uma das análises do Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 14 a 20 de julho.
O documento, preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), mostra que as importações brasileiras alcançaram 2,1 milhões de toneladas, volume inferior aos 3,2 milhões de toneladas do primeiro semestre de 2022.
Os dados nacionais foram extraídos do Agrostat, base de dados online que oferece visão detalhada das exportações e importações agrícolas. A produção brasileira de 10,6 milhões de toneladas de trigo no ano passado possibilitou, ainda, a venda de 2,1 milhões de toneladas para o Exterior. É o terceiro maior volume já exportado pelo Brasil em um primeiro semestre.
O Paraná, que colheu 3,5 milhões de toneladas em 2022, continua atendendo prioritariamente o mercado interno. No primeiro semestre deste ano, enquanto as exportações somaram 178 mil toneladas, as importações foram de 175 mil toneladas, com vistas a atender necessidades específicas dos moinhos.
A colheita da safra paranaense de trigo de 2023 deve se intensificar a partir de setembro. As 4,5 milhões de toneladas previstas são recorde histórico e têm potencial para manter em alta os números de exportação e contribuir para a redução dos volumes importados.
MILHO E FEIJÃO – O milho apresentou valorização de preço no mercado internacional no início desta semana. A alta acumulada em dois dias úteis foi superior a 9%, possivelmente reflexo do rompimento de acordo de escoamento de grãos entre Rússia e Ucrânia, o que reduz a oferta de produtos no mercado, elevando o preço.
Para o feijão o mercado tem se mantido relativamente estável, com poucas negociações e pequenas variações nas cotações. Entre 10 e 14 de julho o produtor recebeu R$ 188,00 em média pela saca de 60 quilos do feijão de cores, aumento de 2,6% em relação à semana anterior. Já o preto foi comercializado a R$ 217,00 a saca, com redução de 1,2%.
SUÍNO E BOVINO – O Paraná foi o terceiro maior exportador do Brasil de carne suína no primeiro semestre de 2023. Foram vendidas 80,5 mil toneladas, um crescimento de 5% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita financeira alcançou US$ 187,5 milhões, alta de 17% sobre os seis primeiros meses de 2022.
Já o Brasil exportou 16% a mais em 2023, chegando a 579,5 mil toneladas e uma receita financeira de R$ 1,4 bilhão. Santa Catarina foi o maior exportador com 320 mil toneladas, 55% do total nacional. É seguido pelo Rio Grande do Sul, com 23%, e pelo Paraná, com 14%.
O boletim faz referência também à redução de 4,8% no custo de produção por litro de leite em junho, comparativamente a maio. Nos últimos 12 meses a queda foi de 5,8%. A alimentação do rebanho foi o principal influenciador nessa redução. A situação representa uma compensação parcial para os produtores que ainda trabalham com margens apertadas, devido principalmente à importação de lácteos mais baratos.
ALHO E FUNGICULTURA – O documento traz informação também sobre o alho, que teve cultivo em 327 hectares na safra de 2022 e colheita de 1,6 mil toneladas, apontando Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 23,3 milhões. Comparando-se com 2013 – dez anos – os indicadores apresentam quedas: o espaço cultivado foi 30,9% menor, a produção reduziu-se em 26,8% e o VBP baixou 12,3%.
O boletim apresenta ainda dados sobre a produção mundial de fungos. A China é o maior produtor, com volume de 41,1 milhões de toneladas, respondendo por 48,2% da produção. O cultivo de cogumelos e trufas continua a crescer no mundo. São produtos valorizados pelo sabor e propriedades gastronômicos, com uso em variedades de pratos culinários.
Por - AEN
Se as vendas ultrapassarem o valor de R$ 10 mil por mês na maquininha, o Sicredi isenta o pagamento do aluguel
A Sicredi Grandes Lagos PR/SP promove a campanha “Deixa Que Eu Pago”, com o objetivo de alavancar as vendas de empresas que utilizam a máquina de cartões como forma de pagamento. Se as vendas ultrapassarem o valor de R$ 10 mil por mês na maquininha, o Sicredi isenta o pagamento do aluguel. “Nessa campanha a cooperativa paga a mensalidade da maquininha, independentemente da quantidade, para empresas que faturam acima de R$ 10 mil por mês. Nós entendemos que o associado já tem os custos dos percentuais das vendas a crédito, débito e parcelamento, por isso oferecemos mais esse benefício”, afirma o diretor de negócios da Sicredi Grandes Lagos PR/SP, Evandro Franco.
A campanha é válida para todas as agências do Paraná e São Paulo que fazem parte da cooperativa. “Se você associado ainda não tem a nossa maquininha, mude agora mesmo. Além de taxas mais competitivas, estarão isentos da mensalidade. Dispomos hoje de maquininhas modernas e eficientes para atender os nossos associados”, destaca Evandro.
Para saber mais sobre a campanha e adquirir sua maquininha, procure uma agência da Sicredi Grandes Lagos PR/SP.
Por - Assessoria
O governador em exercício Darci Piana assinou nesta quarta-feira (19) o
, que estabelece orientações sobre o expediente nos órgãos estaduais nos dias de jogos da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de Futebol Feminino 2023, que inicia nesta quinta-feira (20) na Austrália e na Nova Zelândia.A normativa estabelece às instituições que integram a administração pública do Paraná horários excepcionais de trabalho aos servidores do executivo estadual, garantindo a manutenção das atividades consideradas essenciais.
Esta é a primeira vez em que haverá mudanças no expediente dos órgãos estaduais durante o campeonato mundial feminino de futebol, seguindo uma prática que já é adotada nos jogos da seleção masculina na Copa do Mundo. Pelo decreto, o expediente iniciará três horas depois do início de cada jogo.
A estreia das jogadoras brasileiras na Copa será na próxima segunda-feira (24), às 8h do horário de Brasília, contra a seleção do Panamá. Com isso, o expediente neste dia será das 11h às 18h. O segundo jogo do Brasil na fase de grupos da competição acontecerá no sábado (29), às 7h, contra a França, sem alterações no expediente. A última disputa desta etapa está marcada para quarta-feira (2 de agosto) às 7h, diante da seleção jamaicana, quando o expediente será das 10h às 18h.
A competição vai até o dia 20 de agosto. Caso o Brasil avance para as oitavas de final, novas alterações poderão ser feitas no expediente, de acordo com o calendário das partidas.
Com aumento de 24 para 32 países participantes, esta é a maior Copa Feminina da história. As seleções nacionais estão divididas em oito grupos com quatro equipes cada, e as duas primeiras se classificam para a fase eliminatória. O Brasil luta pela primeira conquista de sua história.
Por - AEN
O Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), adquiriu a licença do aplicativo GovFácil para implementação do sistema de tecnologia e administração pública no Estado.
O Paraná é o primeiro do Brasil a utilizar o aplicativo de forma unificada entre as secretarias e entidades governamentais. Cada instituição vai receber um tablet com o aplicativo GovFácil, que foi desenvolvido com o objetivo de unir informações através de dados completos, e desburocratizar o acesso aos índices e certidões municipais e estaduais.
A entrega dos primeiros tablets e o primeiro treinamento do aplicativo para várias secretarias e órgãos estaduais aconteceu nesta quarta-feira (19).
O secretário Marcelo Rangel explicou que as funcionalidades do GovFácil vão facilitar a administração dos gestores. “Uma das funções principais da Secretaria da Inovação é desburocratizar o sistema público. Com essa ferramenta, os gestores vão poder acompanhar os dados atualizados e em tempo real sobre municípios e o Estado do Paraná, principalmente em relação às certidões e processos burocráticos obrigatórios das contratações públicas. Isso facilita a gestão estadual”, disse.
Com apenas alguns cliques, os gestores terão acesso a informações atualizadas sobre áreas como educação, saúde, infraestrutura e segurança, o que possibilita embasar decisões estratégicas e direcionar recursos de forma mais eficiente, priorizando áreas que necessitam de maior atenção.
Outro benefício oferecido pelo GovFácil é a disponibilidade de um extrato de certidões de forma simplificada. Esse recurso elimina a necessidade de processos demorados, permitindo que os gestores obtenham informações oficiais e confiáveis sobre os municípios com apenas alguns toques na tela do smartphone.
O secretário estadual do Turismo, Marcio Nunes, já começou a utilizar o aplicativo na pasta. “É uma ferramenta muito funcional entre as prefeituras, secretarias de Estado e o governo como um todo. A ferramenta consegue fazer com o que o prefeito que venha do Interior para a Capital possa ser atendido com mais personalidade. A qualidade do atendimento na Secretaria do Turismo já cresceu muito desde quando começamos a utilizar o aplicativo”, afirmou.
A diretora-geral da Secretaria da Fazenda, Marcia do Valle, destacou a utilidade da inovação no Estado. “Nós acompanhamos os índices e indicadores como obrigações financeiras e as receitas constitucionais federais e estaduais que compõem toda a movimentação orçamentária dos municípios. Com esse aplicativo, vamos trazer as gestões das 399 prefeituras para mais perto do Governo”, disse.
MODERNIZAÇÃO – A SEI também anunciou nesta quarta-feira a criação do núcleo de pesquisa voltado exclusivamente ao desenvolvimento de projetos sobre tecnologia e ciência. O Observatório da Transformação Digital e Gestão Sustentável do Estado do Paraná (OTGS) tem a finalidade de monitorar e analisar tendências e impactos da transformação digital no governo.
O grupo de pesquisas receberá auxílio de 60 residentes técnicos da 2ª edição do Programa de Residência Técnica em Inovação, Transformação Digital e E-Gov (Restec Integre). Cada secretaria do Estado terá à disposição um residente técnico para as ações de modernização analisadas.
Entre as principais áreas de pesquisa do OTGS estão os setores de veículos movidos à eletricidade (eletromobilidade) e gestão sustentável das frotas de transporte; digitalização de processos e serviços públicos; comunicação como meio de fortalecimento do ecossistema de inovação; e a utilização do sistema Building Information Modeling (BIM), metodologia inovadora que permite a criação de projetos inteligentes a partir da simulação e construção virtual de prédios e obras públicas.
Por - AEN