Paraná é o 6º estado com mais domicílios e o 3º com mais estabelecimentos de saúde

Com 5.024.225 domicílios particulares, o Paraná é o sexto estado da Federação com mais casas do Brasil, atrás apenas de São Paulo (19.623.160), Minas Gerais (9.561.961), Rio de Janeiro (7.709.779), Bahia (6.868.847) e Rio Grande do Sul (5.321.610). O País tem 90.600.065 domicílios particulares, caracterizados como locais estruturalmente separados e independentes que se destinam a servir de habitação a uma ou mais pessoas, ou que estejam sendo utilizado como tal.

Os municípios com mais domicílios particulares são Curitiba (788.684), Londrina (247.065), Maringá (179.976), Ponta Grossa (156.214), Cascavel (146.795), São José dos Pinhais (137.086),  Foz do Iguaçu (116.539), Colombo (92.378), Guarapuava (76.491) e Toledo (63.689). Os dez com menos casas são Guaporema (1.017), Uniflor (1.003), Iguatu (1.000), Iracema do Oeste (982), Santa Inês (944), São Manoel do Paraná (944), Esperança Nova (915), Miraselva (907), Jardim Olinda (763) e Nova Aliança do Ivaí (619).

Além disso, o Paraná tem 4.839 domicílios coletivos (quando mais de uma família mora no mesmo endereço ou aqueles estabelecimentos em que os residentes não apresentam vínculos familiares, como casas de repouso para idosos, alojamento para trabalhadores, etc), o oitavo maior número do Brasil, atrás de São Paulo (18.316), Minas Gerais (13.864), Bahia (7.744), Rio Grande do Sul (6.922), Mato Grosso (6.462), Rio de Janeiro (5.684) e Pará (5.423). O País tem 104.517 espaços compartilhados.

Os dados estão em um estudo inédito do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), feito com base nos dados do Censo 2022. Os números serão inseridos no Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos (CNEFE). Segundo o instituto, esse mapeamento ajudará a elaborar políticas públicas de prevenção de desastres, mobilidade urbana e mapear as densidades populacionais.

O Censo já tinha apontado em 2023 que o Paraná é um dos estados que possui o maior índice de imóveis permanentemente ocupados do Brasil, com índice de 83,7%. Entre as unidades da Federação, o Estado está atrás apenas do Distrito Federal, que possui uma taxa de 84,2%, e aparece praticamente empatado com Roraima.

 

OUTROS DADOS

O levantamento também divulgou outras características dos imóveis do País. Estado com agropecuária pujante e 34 municípios listados no clube do bilhão do Valor Bruto de Produção Agropecuária (VBP), o Paraná tem 276.214 propriedades rurais, atrás apenas de Minas Gerais (615.688), Bahia (573.839) e Rio Grande do Sul (347.724). Em todo o País são 4.058.385 unidades com essa característica, ou seja, o Paraná tem 6,8% de participação nesse indicador.

Outro destaque é que o Paraná tem o maior número de estabelecimentos de saúde da região Sul, com 16.498, e o terceiro maior do País, indicando uma grande descentralização dos recursos públicos e privados. Rio Grande do Sul tem 16.467 e Santa Catarina, 10.447. São Paulo (56.993) e Minas Gerais (32.966), com territórios muito maiores, lideram o ranking. O Paraná tem mais unidades de saúde que a Bahia (16.347) e o Rio de Janeiro (15.402). O País tem 247.510 locais com essa característica.

O Paraná também tem 12.397 estabelecimentos de ensino, entre públicos e privados. Na rede estadual são mais de 2,1 mil escolas. São Paulo (40.746), Bahia (28.315), Minas Gerais (24.184), Rio de Janeiro (16.499), Maranhão (14.444), Pará (14.150), Ceará (13.850), Rio Grande do Sul (13.695) e Pernambuco (13.373) completam a lista dos dez primeiros. O País tem 264.445 unidades.

O Paraná também tem 152.740 edificações em construção, o que indica o movimento positivo da economia para os próximos anos. Apenas São Paulo (605.209), Bahia (466.369), Minas Gerais (437.593), Rio de Janeiro (276.279) e Pernambuco (193.443) estão na frente. No Brasil, são 3.541.442 edificações nesse quesito. 

 

 

 

Por AEN/PR

 

 

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Governo e instituições discutem ações para impulsionar ambientes tecnológicos até 2030

Direcionar ações, projetos e programas voltados à promoção de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) foram os objetivos da primeira reunião de planejamento estratégico do Sistema Estadual de Parques Tecnológicos do Paraná (Separtec) deste ano. O resultado do encontro vai orientar a destinação de recursos que serão aplicados no período de 2024-2030. O sistema é gerenciado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), em parceria com a Secretaria da Fazenda (Sefa).

A reunião teve a participação de aproximadamente 40 profissionais entre representantes do Governo do Estado, de ambientes tecnológicos e de instituições ligadas ao empreendedorismo. O grupo debateu cenários para identificar prioridades que possam alavancar a PD&I.

O secretário em exercício da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Jamil Abdanur Júnior, reforça que trabalhar com representantes de diferentes setores potencializa a qualidade do planejamento. “É extremamente importante destacar que nesta reunião pudemos contar com a presença dos principais atores e instituições envolvidas com o tema ciência, tecnologia e inovação. Os resultados, os insights, as contribuições serão decisivas para subsidiar a elaboração do planejamento. É indispensável que esse planejamento seja construído a várias mãos”, afirma.

Além de definir a orientação das linhas de atuação para o período de 2024-2030, o grupo avaliou o planejamento estipulado até 2023.

O diretor-geral do Cilla Tech Park, Paulo Alvim, salienta que o Paraná promoveu uma revolução no setor. “Esse momento é também de avaliação do que foi feito e percebemos que muito foi realizado. Das 38 iniciativas projetadas no planejamento de 2017, a maior parte foi realizada e as demais foram acionadas. Credenciamos 188 ambientes de inovação, subimos degraus na construção. E estamos indo além, repensando o Paraná como um todo e contando com a contribuição de todos esses ambientes. Com isso tudo, poderemos pensar fora das fronteiras”, disse.

O Separtec tem como objetivo estimular a participação de pesquisadores no desenvolvimento de estudos relacionados às potencialidades produtivas, além de mapear ecossistemas de inovação paranaenses, inclusive em implantação, prospectando recursos para fomentar esses espaços.

Para o coordenador do Separtec, José Maurino de Oliveira Martins, o trabalho já realizado superou o que havia sido planejado. “Revisitar o nosso planejamento é fundamental porque o Sistema alcançou objetivos que não estavam planejados em 2017 e novos desafios surgiram nessa trajetória”.

Para ele, as oportunidades surgiram dos desafios enfrentados durante o período de 2017 e 2023. “O grande movimento surgiu em 2022 quando nós iniciamos um curso de gestão de ambientes promotores de inovação e em 2023 quando realizamos o credenciamento não só de parques, mas de ambientes de inovação", afirmou.

 

CENÁRIO DE INOVAÇÃO

Os 188 ambientes credenciados pelo Separtec estão em 42 cidades paranaenses, sendo a maioria em Curitiba (29), Londrina (20), Maringá (16) e Guarapuava (11). Quase um terço dos ambientes (71) é ligado a instituições públicas de ensino superior e 31 são de prefeituras municipais.

De acordo com a Lei Estadual de Inovação do Paraná (20.541/2021), os ambientes de inovação são espaços públicos e privados que favorecem ações de empreendedorismo, inovação e pesquisa científica e tecnológica. No credenciamento do Separtec, os ecossistemas são qualificados em 10 categorias: aceleradoras, agências de inovação, centros de inovação, espaços maker, hubs de inovação, incubadoras, pré-incubadoras e parques tecnológicos em operação, em implantação e em planejamento.

Outra ação promovida pelo Estado para incrementar a inovação no Paraná foi o curso de especialização em Gestão de Ambientes Promotores de Inovação (Gapi) – Residência Técnica. A primeira edição do Gapi foi lançada em 2021. O curso é coordenado pela Seti e ofertado pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro).

Os residentes estão alocados em secretarias e universidades estaduais para vivenciar e aprender o funcionamento de atividades, projetos e programas que envolvam a Pesquisa, o Desenvolvimento e a Inovação. Além dos residentes técnicos, servidores públicos também integram a primeira turma de estudantes. Os recursos investidos pelo Estado para a realização da pós-graduação somam R$ 1.635.360,00. Ainda em 2024 uma nova edição do Gapi deverá ser lançada.

 

PRESENÇAS

Participaram da reunião representantes das secretariais estaduais da Fazenda (Sefa) e da Inovação (SEI), da Universidade Estadual do Centro-Oeste Unioeste), da Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR), da Universidade Federal do Paraná (UFPR), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), e do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

 

 

 

Por AEN/PR

 

 

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De olho num Carnaval natural? Parques do Paraná têm flora rica e cores exuberantes

Guanandi, araçá, jaracatiá, canafístula, bolsa-de-pastor, vassourão-branco e também a inconfundível araucária. Essa é parte da seleção de incontáveis espécies nativas de flora do Paraná espalhada pelas Unidades de Conservação (UCs) administradas pelo Instituto Água e Terra (IAT). Dessas, 25 estão atualmente abertas à visitação, inclusive durante o Carnaval, e convidam para passeios com foco na riqueza da flora paranaense. O Estado tem verdadeiros jardins botânicos encravados na Mata Atlântica ou no Cerrado, como é o caso do parque em Jaguariaíva.

Confira quatro dicas de passeios em lugares distintos do Paraná:

RIO DA ONÇA

Localizado em Matinhos, o Parque Estadual do Rio da Onça é conhecido por possuir cinco trilhas que permitem o contato com uma grande diversidade de espécies da flora litorânea do Estado ao longo de 1.659 hectares. Entre elas, destaque para o guanandi (Calophyllum brasiliense), a canelinha (Ocotea pulchella) e o araçá (Psidium cattleianum), além, é claro, dos mais diversos tipos de orquídeas.

Há, ainda, uma infinidade de bromélias, família de plantas conhecida pelas cores vibrantes e pelos formatos diferenciados de flores e folhas. O espaço reúne 80 espécies da planta, como a bromélia imperial (Alcantarea imperialis) e a espada-de-fogo (Vriesea Splendens). Existe até um local próprio para apreciá-las: o Mirante das Bromélias, que fica no meio da Trilha Temática e permite a visualização das copas das árvores onde as plantas estão caprichosamente posicionadas.

COMO CHEGAR
O parque está localizado na Rua Argentina, 99, em Matinhos. O acesso é feito pela PR-412 no Balneário Riviera II. O horário de funcionamento é de segunda a quarta-feira, das 8h às 17h. Para visitas de grupos com 10 pessoas ou mais, deve ser feito um agendamento prévio pelo telefone (41) 3453-2472. A entrada é gratuita.

 

SÃO CAMILO

O esforço para conservação ambiental exige cuidados redobrados com as árvores antigas. É o caso do Parque Estadual São Camilo, localizado em Palotina, no Oeste do Paraná. A vegetação é característica do bioma Floresta Estacional Semidecidual, e inclui árvores como jaracatiá (Jaracatia spinosa) e angico (Parapiptadenia rigida).

Além da idade, os espécimes impressionam pelo tamanho. É possível encontrar já na borda do parque, por exemplo, perobas (Aspidosperma polyneuron) com 30 metros de altura e aproximadamente 70 anos, além de uma canafístula (Peltophorum dubium) de 35 metros de altura que já passou dos 300 anos. A dica é pegar a Trilha da Ponte, o principal atrativo do espaço, e desbravar esse mundo encantado.

COMO CHEGAR
O acesso ao parque por Palotina se dá pelas rodovias estaduais PR-182 e PR-364 ou pela rodovia federal BR-467. O complexo está aberto de quarta a segunda-feira, das 8h30 às 16h. Não há cobrança de ingresso.

 

CERRADO

Apesar de estar localizado majoritariamente no bioma da Mata Atlântica, o Paraná ainda abriga alguns remanescentes de Cerrado, vegetação característica da região Centro-Oeste do País e que corre risco de extinção. O Parque Estadual do Cerrado, em Jaguariaíva, nos Campos Gerais, foi criado para proteger um dos últimos remanescentes bem conservados deste bioma no Estado.

O espaço possui várias plantas nativas em estado vulnerável ou com risco de extinção, que possuem flores e frutos chamativos, como a fruta-do-tatu (Pradosia brevipes), a catuaba (Anemopaegma arvense), a gonfrena (Gomphrena paranensis) e a bolsa-de-pastor (Zeyheria montana). Os visitantes podem observar a vegetação a partir das trilhas e do mirante do parque, que também permite a visualização de formações geológicas como o cânion do Rio Jaguariaíva.

COMO CHEGAR
O parque funciona de quarta a segunda-feira, das 8h30 às 16h. Para chegar no complexo existem dois caminhos. O primeiro é passando pelo centro de Arapoti e seguir até o quilômetro 324 da PR-092, entrando à esquerda na estrada sem pavimentação e seguindo por 18 quilômetros até o parque. A segunda possibilidade é saindo do centro de Jaguariaíva, no sentido da subestação de energia da Copel, no bairro Samambaia. A partir da estrada de chão, são 11 quilômetros até a Unidade de Conservação.

 

LAGO AZUL

Para quem quiser conhecer de perto a árvore símbolo do Paraná, o Parque Estadual do Lago Azul é uma ótima escolha. Localizado em Campo Mourão e Luiziana, no Centro-Oeste, o espaço é famoso pelas trilhas e cachoeiras, mas também possui uma presença forte de vegetação, reunindo espécies de dois biomas: Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila Mista.

Entre as árvores presentes no local, destacam-se também o cedro (Cedrela fissilis), o vassourão-branco (Piptocarpha angustifolia) e o ipê-rosa (Tabebuia heptaphylla). Para não perder nada de vista, é só seguir pela Trilha Peroba, que passa em meio à mata e contém também alguns resquícios da vegetação do Cerrado.

COMO CHEGAR
O complexo está aberto de quarta a segunda-feira, das 9h às 17h. Para chegar ao local, basta seguir pela BR-487 (sentido Campo Mourão a Iretama). Percorrendo cerca de 10 quilômetros, o visitante irá passar pelo parque industrial da Coamo e pela barragem da Usina Mourão. A primeira entrada à esquerda após a barragem é o acesso ao parque.

 

 

 

Por AEN/PR

 

 

Carteira assinada: mês inicia com 17,9 mil vagas ofertadas nas Agências do Trabalhador

As Agências do Trabalhador do Paraná e postos avançados começam a semana com a oferta de 17.950 vagas de emprego com carteira assinada no Estado. A maior parte é para auxiliar de linha de produção, com 3.581 oportunidades. Na sequência, aparecem as funções de repositor de mercadorias, com 501 vagas, safrista, com 463, e abatedor de porco, com 380.

A região de Cascavel concentra o maior volume de postos de trabalho disponíveis (4.757). São 916 vagas para auxiliar de linha de produção, 380 para abatedor de porco, 265 para operador de processo de produção e 140 para abatedor de aves.

A Grande Curitiba aparece em seguida (4.370), com 489 oportunidades para repositor de mercadorias, 326 para auxiliar de linha de produção, 177 para operador de telemarketing ativo e receptivo e 173 para operador de caixa. Na Capital, a Agência do Trabalhador Central oferta 151 vagas para preenchimento imediato: auxiliar de limpeza (169), auxiliar de cozinha (55), garçom (12), chapista de lanchonete (10) e zelador (5).

As regiões de Londrina (1.896), Campo Mourão (1.762), Foz do Iguaçu (1.445) e Pato Branco (1.133) são destaques no Interior. Em Londrina, as funções que lideram as ofertas de vagas são auxiliar de linha de produção, com 368 vagas, alimentador de linha de produção, com 133, safrista, com 106, e monitor agrícola, com 51 oportunidades. Em Campo Mourão, os destaques são para auxiliar de linha de produção (490), safrista (273), magarefe (125) e oficial de serviços gerais na manutenção de edificações (93).

Na Região de Foz do Iguaçu há oferta de emprego para auxiliar de linha de produção, com 433 oportunidades, alimentador de linha de produção, com 126, servente de obras, com 82, e operador de caixa, com 72. Em Pato Branco, são ofertadas 340 vagas para auxiliar de linha de produção, 76 para safrista, 58 para operador de processo de produção e 53 para operador de caixa.

Em Guarapuava, o destaque é para a procura por auxiliares de orientação pedagógica, com 40 vagas. Na região de Jacarezinho, no Norte Pioneiro, são 80 ofertas para trabalhador da cultura de maçã. No Litoral, os destaques são as buscas por operador de produção (química, petroquímica e afins), com 15 vagas, pintor de casas, 15 vagas, e repositor de mercadorias, com 2 vagas.

 

ATENDIMENTO

Os interessados devem buscar orientações entrando em contato com a unidade da Agência do Trabalhador de seu município. Para evitar aglomeração, a sugestão é que o atendimento seja feito com horário marcado. O agendamento deve ser feito AQUI.

 

 

 

Por AEN/PR

 

 

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Com novos produtos, Governo conclui entrega da 1ª remessa de alimentos da merenda

O Governo do Paraná, por meio do Instituto Fundepar, finalizou nesta sexta-feira (2) a entrega da primeira remessa de 2024 da alimentação escolar para as mais de 2,1 mil instituições de ensino. As aulas retornam nesta segunda-feira (05).

Foram distribuídos mais de 9,5 mil toneladas de itens como açúcar, arroz polido, arroz parboilizado, feijão carioca, feijão preto, macarrão, farinha de trigo, molho de tomate, biscoitos, cereal de milho, milho em conserva, ervilha em conserva, leite em pó integral, manteiga, composto lácteo, sal, seleta de legumes, temperos, farinha de quibe, chá, suco integral, entre outros.

Os estudantes com necessidades alimentares especiais também serão contemplados. Foram entregues também bebida à base de soja, biscoitos sem glúten, flocos de arroz, mistura para preparo de pão sem glúten, cereal de milho, chá e leite em pó instantâneo.

O investimento total nessa remessa, incluindo alimentos não perecíveis e a agricultura familiar, é de aproximadamente R$ 96 milhões, tanto para itens utilizados no preparo das refeições, servidas no intervalo ou almoço, quanto para os que integram o Mais Merenda – programa estadual instituído no segundo semestre de 2022 em toda a rede estadual, que garante três refeições por turno, acrescentando um lanche na entrada e outro na saída.

“O programa de alimentação escolar paranaense é referência nacional e também em outros países, com três ofertas por turno, um lanche na entrada, uma refeição no intervalo e um lanche na saída”, destacou a diretora-presidente do Fundepar, Eliane Teruel Carmona.

De acordo com ela, 100% escolas estaduais são contempladas com alimentos oriundos na agricultura familiar. “E neste ano teremos novidade nos produtos servidos com o arroz orgânico e chocolate em pó com 50% de cacau, além de ofertar proteínas como carnes e ovos, em todas as refeições, cuja a pauta for salgada. É mais uma demonstração do respeito e do compromisso do Governo do Estado com a educação”, afirmou.

Durante todo o ano letivo são quatro remessas para garantir uma alimentação saudável e de qualidade para os estudantes. Além disso, há também distribuição periódica de itens perecíveis (carnes congeladas, pães, ovos, frutas e itens da agricultura familiar), entregues pelos fornecedores diretamente nas unidades.

 

NA PRÁTICA

O Colégio Estadual Santa Rosa, de Curitiba, já recebeu 4,9 toneladas de alimentos, entre a primeira remessa e o Mais Merenda. São lanches e refeições que serão servidos para quase 1.650 alunos do Ensino Fundamental, Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA).

“Já recebemos quase 5 mil toneladas de alimentos, produtos que atenderão estudantes nos três turnos da escola. São nove momentos de merenda: café da manhã, lanche durante o turno, a refeição principal, mais uma fruta na saída da manhã. À tarde, outra fruta na entrada, refeição, lanche na saída. Na entrada do noturno também são serviços lanches. Nossos estudantes estão muito bem atendidos com essa alimentação”, ressalta Cristiane Basso, diretora do colégio.

 

FISCALIZAÇÃO E SEGURANÇA

Os gêneros alimentícios não perecíveis – a chamada merenda seca – são entregues pelos fornecedores na unidade armazenadora do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR), em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Os produtos são separados, pesados e acondicionados de acordo com o padrão de armazenagem e identificados por escolas, seguindo as guias de remessa emitidas pelo Fundepar, para então serem distribuídos.

Quando chegam à escola, os produtos perecíveis e não perecíveis são verificados quanto à qualidade e à quantidade. Anteriormente, os itens passam, ainda, por uma análise em relação à qualidade técnica e à embalagem, realizada pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), para constatar se estão dentro das especificações exigidas em edital. Para finalizar, eles são retirados das embalagens secundárias, higienizados, armazenados nas despensas e organizados pela validade para serem utilizados no preparo das refeições.

 

 

 

Por AEN/PR

 

 

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Polícia Penal faz operação de combate à comunicação ilícita em dez unidades do Paraná

A Polícia Penal do Paraná realizou de 31 de janeiro até esta sexta-feira (2) uma operação com o objetivo de encontrar e retirar aparelhos celulares de dez unidades prisionais para combater a comunicação do crime organizado. Essa terceira fase da ação é um braço de uma operação maior desenvolvida pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Foram encontrados 34 aparelhos, além de 46 equipamentos relacionados, como carregadores, baterias, chips e fones de ouvido.

Os trabalhos nas unidades penais consistiram na movimentações de pessoas privadas de liberdade (PPL) para vistorias minuciosas em pavilhões e celas. Nesta etapa ocorreu a movimentação de 2.225 presos para vistorias em celas, além da mobilização de um efetivo de 385 servidores, entre policiais penais e monitores de ressocialização prisional (MRP). As ações também contaram com o apoio de 21 policiais militares que atuaram em vistorias feitas em penitenciárias estaduais de Foz do Iguaçu e de Francisco Beltrão.

Na 1ª fase, em outubro do ano passado, a Operação Mute apreendeu sete aparelhos celulares. Na 2º, em dezembro, foram 22. Em âmbito nacional, na primeira fase foram apreendidos 1.166 celulares e na segunda, 1.294.

A Operação Mute visa fortalecer a colaboração entre as forças estaduais e nacionais para a continuidade deste trabalho, que conta com a atuação de policiais penais federais em centenas de unidades prisionais. É a maior ação realizada pelo Senappen no contexto de combate ao crime organizado devido ao número de estados envolvidos e estabelecimentos penais vistoriados.

“Esta ação desarticula a intenção criminosa dentro e fora do sistema prisional, desestabiliza toda a intenção de arrebatamento de apenados ou de inserção de drogas e celulares nas unidades penais”, diz o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira.

De acordo com o diretor-geral da Polícia Penal do Paraná (PPPR), Reginaldo Peixoto, a união das forças de segurança é fundamental para alcançar resultados positivos no combate ao crime nas ruas e também no sistema prisional. “O nosso foco é fortalecer a segurança nas unidades penais paranaenses, retirando objetos ilícitos, evitando fugas e criando uma rede de proteção ao nosso servidor”, explica.

 

 

 

Por AEN/PR

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