As Agências do Trabalhador do Paraná e postos avançados ofertam 18.762 vagas de emprego com carteira assinada no Estado depois do recesso de Carnaval. A maior parte é para auxiliar de linha de produção, com 3.809 oportunidades. Na sequência, aparecem as funções de operador de telemarketing receptivo, com 528 vagas, safrista, com 464, e abatedor de porco, com 430.
A Região de Cascavel (Oeste) concentra o maior volume de postos de trabalho disponíveis (4.739). São 807 vagas para auxiliar de linha de produção, 380 para abatedor de porco, 260 para operador de processo de produção e 178 para monitor agrícola.
A Grande Curitiba aparece em seguida (4.722), com 528 oportunidades para operador de telemarketing receptivo, 427 para repositor de mercadorias, 411 para operador de telemarketing ativo e receptivo e 268 para auxiliar de linha de produção.
Na Capital, a Agência do Trabalhador Central oferta 138 vagas para preenchimento imediato: vendedor interno (62), pedreiro (23), vendedor porta a porta (23), servente de obras (22) e motorista de ônibus rodoviário (8).
As regiões de Londrina (1.990), Foz do Iguaçu (1.472), Pato Branco (1.324) e Maringá (1.262) também ofertam grandes oportunidades. Em Londrina, no Norte do Estado, as funções que lideram as ofertas são auxiliar de linha de produção, com 473 vagas, safrista, com 109, alimentador de linha de produção, com 106, e ajudante de carga e descarga de mercadoria, com 54 oportunidades.
Em Foz do Iguaçu, no Oeste, os destaques são para auxiliar de linha de produção (392), alimentador de linha de produção (134), servente de obras (77) e operador de caixa (74).
Na região de Pato Branco, no Sudoeste, há oferta de emprego para as funções de auxiliar de linha de produção, com 265 oportunidades, magarefe, com 76, safrista, com 75, operador de processo de produção, com 72.
Em Maringá, no Noroeste, são ofertadas 429 vagas para auxiliar de linha de produção, 120 para montador de equipamentos elétricos, 112 para operador de máquinas fixas e 90 para magarefe.
ATENDIMENTO
Os interessados devem buscar orientações entrando em contato com a unidade da Agência do Trabalhador de seu município. Para evitar aglomeração, a sugestão é que o atendimento seja feito com horário marcado. O agendamento deve ser feito AQUI.
Por AEN/PR
Bombeiros militares do Paraná estão desde segunda-feira (12) ajudando no combate a um incêndio de grandes proporções que atingiu um prédio em Ciudad del Este, no Paraguai, na fronteira com o Brasil, em Foz do Iguaçu. O local é um edifício em obras de aproximadamente 25 andares que fica no centro da cidade, a cerca de 650 metros da Ponte da Amizade. De acordo com os Bombeiros Voluntários do Paraguai, não há vítimas desaparecidas nem feridos no prédio.
O fogo começou entre o 11º e 12º andares do prédio, mas as equipes locais encontraram dificuldades em controlar as chamas pela altura do edifício, pela ausência de tubulações de prevenção de incêndio.
Os primeiros bombeiros paranaenses foram até o local ainda no final da tarde de segunda-feira, após a solicitação por apoio da Central de Bombeiros de Ciudad del Este ao 9º Grupamento, de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, e a autorização do governador Carlos Massa Ratinho Junior.
Ao todo, desde o início dos trabalhos, foram enviados 12 bombeiros, duas caminhonetes e dois caminhões para ajudar no combate às chamas, além de diversos equipamentos.
AJUDA
Inicialmente, dois bombeiros paranaenses ajudaram as equipes paraguaias levando equipamentos para auxiliar na fase de rescaldo do incêndio, controlando e extinguindo pequenos focos de fogo dispersos que havia no edifício na noite de segunda-feira.
Na manhã desta terça-feira (13), no entanto, o incêndio voltou a tomar força e uma equipe maior de bombeiros do Paraná, com 10 profissionais, se deslocou ao local para auxiliar a corporação paraguaia no combate ao fogo.
Entre os equipamentos enviados pelo 9º Grupamento de Bombeiros de Foz do Iguaçu estão 11 galões de Líquido Gerados de Espuma (LGE), que ajuda a abafar as chamas e a impedir o avanço do fogo a outras áreas; cilindros de ar e uma cascata móvel que ajuda no abastecimento dos cilindros no local.
AÇÃO
Como o prédio não conta com uma estrutura própria de combate a incêndios, as equipes de bombeiros precisaram armar mangueiras pelas escadas do edifício por mais de 10 andares. Alguns pavimentos também armazenavam equipamentos eletrônicos, o que provoca uma fumaça densa no interior do prédio, dificultando a ação das equipes.
Uma área ao redor do edifício segue isolada para o trabalho de combate às chamas. Além dos bombeiros paranaenses e locais, equipes de bombeiros da Itaipu Binacional e das cidades vizinhas de Minga Guazú, Presidente Franco e Hernandarias, do Paraguai, também ajudam na ação de combate ao fogo.
Por AEN/PR
A Polícia Penal do Paraná utiliza diversas ferramentas para mais eficácia nas operações policiais. Uma dessas práticas é o uso de cães, também conhecidos por “K9”, que desempenham papéis cruciais, principalmente nas buscas no interior das unidades prisionais. A entidade tem 20 agentes caninos das raças pastor belga malinois, pastor alemão e rottweiler, escolhidos através de uma seleção rigorosa, e treinados semanalmente para as atividades policiais.
Eles são divididos em quatro unidades do Setor de Operações Especiais (SOE) nas cidades de Maringá, Londrina, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu e três subgrupos: cães de faro, que desempenham a função de busca por entorpecentes, armas de fogo e munições; cães de proteção, que apoiam as equipes policiais em situações de crise; e os cães de busca e captura de pessoas, que são utilizados na procura por evadidos.
E os resultados são extremamente positivos. Em 2023, a Polícia Penal contabiliza 93 registros de ações com cães como proteção aos servidores; 10 registros de inspeções penitenciárias; 25 operações para detecção de ilícitos; e dois registros de inspeções em cadeias públicas.
Os cães da Polícia Penal também atuaram em ações fora do sistema prisional. Uma delas foi a Operação Safra Segura, com 45 dias de atuação, que envolveu também 14 policiais penais e cinco cães. Foram 353 abordagens e inspeções, sendo 170 em caminhões, 160 em automóveis, 21 em ônibus e duas em motos. Os "agentes caninos" também atuaram na Operação Efeito Dominó, deflagrada nas cidades de Nova Londrina e Marilena, auxiliando na localização de dois quilos de crack e cocaína, além de dinheiro e celulares.
O policial penal Rodrigo Nieri da Costa, da equipe K9 do SOE de Maringá, diz que os cães ajudam muito na atividade policial. “O número de células olfativas em um cão é mais de dez vezes maior do que em um ser humano. Desta maneira, ele consegue localizar através do odor objetos que nós humanos teríamos muita dificuldade para encontrar”, aponta. Estima-se que um cão utiliza 30% menos tempo do que um humano em um trabalho de busca.
O primeiro passo para a utilização deles em ações policiais é o adestramento. Os filhotes passam por uma adaptação com os ambientes e ruídos no qual ele possivelmente terá contato durante a atuação no trabalho. Cada condutor é responsável pelo adestramento do seu cão e, em média, o treinamento dura aproximadamente 14 meses para os cães direcionados para atuar como farejadores e 24 meses para os cães que atuam na função de proteção.
“Os cães recebem treinamentos especializados, envolvendo obediência básica e simulações de possíveis cenários, para então chegar ao nível adequado para iniciar os trabalhos. A preparação do cão requer bastante cuidado. Somos uma força policial nova, e nos inspiramos na utilização dos cães por outras forças para melhorar a atuação todos os dias”, explica a policial penal Barbara Nunes, do Setor de Operações Especiais (SOE) de Piraquara.
Após ficarem alguns anos atuando na segurança pública, eles costumam se aposentar com 8 ou 9 anos de idade, em média. Esse processo pode acontecer inclusive antes caso seja observado alguma mudança de comportamento ao longo do período.
Por AEN/PR
Trabalhadores jovens, entre 18 e 29 anos, ocuparam 71.748 vagas de trabalho no Paraná em 2023, segundo dados do Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. O número representou 81% das 87.599 colocações com carteira assinada registradas no Estado no ano passado.
Com o resultado positivo, o Paraná liderou a contratação nesta faixa etária na região Sul do Brasil, à frente de Santa Catarina (50.232 ) e do Rio Grande do Sul (47.353). No cenário nacional, o Estado ocupou a 4ª colocação, atrás de São Paulo (354.202), Rio de Janeiro (124.236) e Minas Gerais (114.890).
Os setores que mais empregaram mão de obra jovem no Paraná ao longo de 2023 foram serviços (37.873), indústria (13.022), comércio (12.097), construção (5.528) e agropecuária (3.228).
O secretário estadual do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, enfatiza que jovens com idade até 29 anos têm desempenhado papel importante no mercado de trabalho, representando, por exemplo, a maior parte das intermediações de mão de obra realizadas pelas Agências do Trabalhador no Paraná. Dos 154.584 encaminhamentos de trabalhadores para vagas de emprego via Sine estadual, 73.228 foram de pessoas com idade entre 18 e 29 anos.
"O Paraná liderou o ranking nacional de empregos para a juventude em 2023 via Sine, concentrando 36% das intermediações realizadas. Isso quer dizer que as ações de empregabilidade promovidas pelo Governo do Estado para esta faixa etária foram bem sucedidas", disse o secretário.
Ele afirma que o bom desempenho dos jovens no mercado de trabalho no Paraná está fortemente relacionado ao conjunto de ações adotadas pelo Governo do Estado para qualificar a mão de obra de trabalhadores. Os setores que mais empregaram também são os que mais tiveram oferta de cursos gratuitos de qualificação profissional pela Secretaria do Trabalho, Qualificação e Renda em 2023. "Ofertamos cursos para capacitar profissionais em diversos setores da economia, porém tivemos a atenção de verificar as maiores demandas de cada setor", explicou.
Ao longo de 2023, o Governo do Paraná abriu 11 mil vagas em cursos gratuitos de qualificação profissional através de projetos executados pela SETR. O investimento chegou a R$ 4,8 milhões. Para 2024, o Governo do Estado já anunciou a oferta de 8.108 vagas em cursos de capacitação profissional dentro do projeto Qualifica Paraná 2024. Até o final deste ano, 220 localidades do Estado serão contempladas com as unidades móveis de ensino do Senai-PR, parceiro da SETR neste projeto. O investimento do Estado será de R$ 16,9 milhões.
Por AEN/PR
As universidades estaduais paranaenses conquistaram boas posições no ranking internacional Webometrics Ranking of World Universities. A Universidade Estadual de Maringá (UEM) ficou na 30ª posição entre as instituições brasileiras e, também, classificada entre as 100 melhores da América Latina. O levantamento é realizado pelo Cybermetrics Lab, um grupo de associado ao Consejo Superior de Investigaciones Científicas, órgão público de pesquisa ligado ao governo da Espanha.
O ranking leva em consideração a presença digital da universidade na internet, com indicadores como a relevância dos conteúdos e a eficiência da instituição em expor a própria atuação e impacto acadêmico para a comunidade externa. Outro fator presente na metodologia da pesquisa é a contribuição bibliográfica para a ciência, como publicações e menções em artigos. Entre os procedimentos, a análise utiliza o levantamento quantitativo de links, acessos e citações em pesquisas do Google e do Google Acadêmico.
As universidades de Londrina (UEL) e Ponta Grossa (UEPG) figuraram nas posições 49ª e 67ª, respectivamente, das instituições brasileiras ranqueadas. As demais universidades estaduais paranaenses ficaram nas seguintes posições: a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) em 79º lugar; a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) em 144º; a Universidade Estadual do Paraná (Unespar) em 149º; e a Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) em 157º.
Criada em 2004, a pesquisa elenca mais de 30 mil instituições de ensino superior em todo o mundo e defende que a melhor estratégia para a disseminação do acesso livre ao conhecimento é a melhoria e expansão dos conteúdos digitais. Dessa forma, os pesquisadores entendem que a eficiência nessa área é um indicativo para a qualidade do ensino como um todo.
Entre as outras universidades públicas paranaenses, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) obteve a 7ª posição. A Universidade Tecnológica Federal do Paraná está na 45ª, a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) na 82ª, e a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) na 164ª.
Por AEN/PR
O Batalhão de Polícia Rodoviária do Paraná (BPRv), da PMPR, iniciou às 7 horas desta sexta-feira (09) a Operação Carnaval, que prossegue até quarta-feira (14) à meia-noite. A ação intensifica abordagens e fiscalização, principalmente em casos de excesso de velocidade e embriaguez ao volante, em todos os 54 Postos Rodoviários durante o feriado prolongado.
A ação conta com efetivo policial em operações com radares para coibir o excesso de velocidade e também a realização de testes etilômetros em condutores durante as abordagens. Para fiscalização de veículos de carga, de passeio e ônibus de viagens a Polícia Rodoviária terá o apoio das equipes com cães e da Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), com o intuito de reprimir as atividades criminosas.
"O BPRv está empenhado em garantir a segurança nas rodovias estaduais do Paraná, com foco na fiscalização de trânsito e reforço policial. Objetivo é proporcionar uma viagem segura e tranquila para todos os cidadãos", disse o comandante-geral da PMPR, coronel Jefferson Silva.
LITORAL
Os acessos do Litoral do Paraná, que possuem os postos podoviários, também terão reforço no policiamento, considerando os eventos e shows neste período festivo.
Por AEN/PR