O Governo do Estado está reforçando o combate ao greening na região Norte do Paraná.
Para isso conta com o engajamento da Integrada Cooperativa Agroindustrial, que está investindo em novos pomares na área de sua atuação. O greening ou HLB (Huanglongbing) é a praga mais importante na citricultura devido à severidade, rápida disseminação e dificuldades de controle.
Uma reunião do secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza, com o presidente da Cooperativa, Jorge Hashimoto, nesta quarta-feira (14), na sede da Integrada, em Londrina, fortaleceu o compromisso.
“Essa é uma doença possível de controlar com a parceria entre o poder público, entidades representativas do setor, produtores e industriais”, disse Souza. “O Norte do Estado tem espaço para crescer na citricultura, o nosso desejo é impulsionar isso, mas precisamos unir as forças no combate ao greening e a Integrada figura como a grande parceira”.
O secretário reforçou a necessidade de os municípios também aderirem ao esforço de controle da doença em razão da importância econômica e social da cultura no Estado, visto que gera muitos empregos em toda a cadeia produtiva. “Precisamos entender que se não combatermos essa doença de forma correta todos perdem”, afirmou.
O presidente da Cooperativa referendou a parceria, que pode auxiliar os cooperados a defender suas lavouras. A Integrada possui uma indústria de sucos de laranja e está prestes a iniciar o plantio de laranjas em mais 550 hectares na região de Cornélio Procópio.
“Ficamos muito satisfeitos com esta reunião e somos os maiores interessados, pois temos uma indústria e mais de 100 produtores com pomares sofrendo com o greening”, disse. “Temos de fazer algo muito forte. Nós vamos travar essa batalha para vencer”.
COMBATE - Ainda não há cura conhecida para o greening. O trabalho preventivo é realizado com pulverizações corretas tanto em termos de manejo quanto na opção pelo produto mais eficaz.
“Nosso foco está em conscientização, fiscalização e reforço do trabalho no campo, visto que a atuação precisa ser coletiva, pois o inseto pode transitar por várias propriedades”, disse o chefe do Departamento de Sanidade Vegetal da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Renato Rezende Blood Young.
Segundo ele, o trabalho que tem sido feito no Noroeste do Estado, também visando ao enfrentamento do greening, está tendo sucesso em razão da união articulada pelo Estado com a iniciativa privada e algumas administrações municipais.
O corte das árvores infectadas em ambiente urbano, em áreas no entorno dos pomares comerciais e dentro deles, uma das estratégias para preservar a produção, tem o apoio primordial do setor produtivo e industrial. “É um trabalho amigável e tranquilo na grande maioria das vezes”, acentuou.
AÇÕES - No Brasil, a bactéria Candidatus Liberibacter asiaticus (CLas) é o principal agente causal. A doença afeta plantas de praticamente todas as espécies cítricas, além da murta, muito utilizada como planta ornamental, e é transmitida pelo psilídeo asiático dos citros Diaphorina citri.
Há mais de um ano a Adapar tem feito trabalho de controle, principalmente no Noroeste e Norte, regiões que concentram grande parte da produção de citros e onde está a maioria dos cerca de 160 municípios paranaenses em que a doença já foi detectada.
Como auxílio no controle, o Paraná está sob decreto de situação de emergência fitossanitária para a doença. O decreto possibilita maior mobilidade e ação mais rápida e efetiva, entre elas a eliminação imediata de qualquer planta que tenha o sintoma, incluindo a murta, espécie ornamental da qual o psilídeo também se alimenta.
Há necessidade ainda de controlar de forma eficiente o inseto vetor que, ao se alimentar da planta doente e ir para uma sadia, transmite a bactéria.
Outra recomendação é o uso de mudas adquiridas de fornecedores autorizados e nunca de vendedores ambulantes. As autoridades de fiscalização têm agido fortemente para banir esse tipo de comércio ilegal.
O controle do psilídeo pode ser feito igualmente pelo sistema biológico, com a Tamarixia radiata, uma vespa desenvolvida pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná - Iapar-Emater (IDR-Paraná). Desde 2016 foram lançadas milhares no Estado em áreas marginais às propriedades comerciais.
No campo, as Tamarixia buscam os ninhos da Diaphorina citri para se reproduzir. Depositam seus ovos embaixo das ninfas (forma jovem), que servirão de alimento para as larvas. Cada vespinha pode eliminar até 500 psilídeos. Com isso promovem a redução no número dos vetores e da incidência da doença.
O uso desse componente biológico, que é uma alternativa complementar de combate ao greening, também implica em menor aplicação de inseticida.
O HLB provoca queda prematura dos frutos, que resulta em redução da produção e pode levar à morte precoce. Além disso, os frutos ficam menores, deformados, podendo apresentar sementes abortadas, açúcares reduzidos e acidez elevada, o que deprecia o seu sabor, diminuindo a qualidade e o valor comercial, tanto para consumo in natura como para processamento industrial.
Os principais sintomas da doença instalada são folhas com coloração amarela pálida, com áreas de cor verde, formando manchas irregulares (mosqueadas).
VBP – De acordo com o engenheiro agrônomo Paulo Andrade, do Departamento de Economia Rural (Deral), da Seab, a citricultura é o ramo mais representativo na fruticultura paranaense. D
ados preliminares do Valor Bruto de Produção (VBP) de 2023 apontam que os principais citros – laranjas, tangerinas e limões – foram cultivados em 29,3 mil hectares no Estado. A laranja é o destaque, com 20,8 mil hectares, seguida da tangerina (7,1 mil hectares) e limão (1,3 mil hectares).
Os citros tiveram produção de 860,6 mil toneladas em 2023 – 731,5 mil de laranjas, 94,3 mil de tangerinas e 34,6 mil toneladas de limões. Em rendimento monetário, a laranja foi responsável por R$ 751,8 milhões, as tangerinas tiveram VBP de R$ 177,2 milhões, enquanto os limões foram valorados em R$ 55,8 milhões.
PRESENÇAS - Também participaram da reunião o chefe do Núcleo Regional da Seab em Londrina, Antonio Carlos Barreto; o diretor técnico da Seab, Benno Doetzer; a coordenadora do programa de Fiscalização do Comércio de Fertilizantes e Afins, Sementes e Mudas na Adapar, Caroline Garbuio; o chefe do escritório regional da Adapar em Londrina, Marcelo Matsubara, e o de Cornélio Procópio, Valdir Lourenço; a fiscal da Adapar em Cornélio Procópio, Adriana Salvador; o superintendente de Insumos e Técnica da Integrada, Edson Arthur Oliveira; além de técnicos e diretores da Cooperativa.
Por- AEN
Essa iniciativa faz parte do Dia C – Dia de Cooperar, destacando a força do cooperativismo e o compromisso da Cresol Integração em promover a solidariedade
Durante o mês de julho, a Cresol Integração, integrante da Central Baser, mobilizou uma ampla campanha de arrecadação, envolvendo cooperados, agências de relacionamento e o centro administrativo. Como resultado, foram coletadas mais de sete toneladas de alimentos, água, produtos de limpeza e cobertores, todos destinados ao estado do Rio Grande do Sul.
A Cresol Central Brasil, localizada em Chapecó (SC), desempenhou um papel fundamental na logística, assumindo a responsabilidade de transportar e entregar as doações até os cooperados do Rio Grande do Sul. Essa colaboração foi essencial para garantir que os itens arrecadados chegassem ao seu destino final de maneira eficaz e segura. A entrega simbólica ocorreu no dia 14 de agosto, em Chapecó, com a presença do Presidente do Conselho Administrativo da Cresol Integração, Julcemar Mierzwinski, também com a presença do Diretor da Base Alto Uruguai, Silvano Mohr e o Presidente da Cresol Central Brasil, Braulio Zatti.
O Presidente da Cresol Integração Baser, Julcemar Mierwinski, ressalta a satisfação na entrega das arrecadações. “Com muita alegria, toda a equipe acolheu muito bem essa ideia em prol da questão da catástrofe do Rio Grande do Sul. Todos se envolveram de corpo e alma em toda essa ação, aos cooperados também fica aquela gratidão enorme por doarem um pouco daquilo que eles tinham às pessoas naquele momento tão difícil e que estavam precisando. Para nós é motivo de muito orgulho que toda essa ação, teve um resultado espetacular. E falando um pouco de intercooperação nada melhor que a gente entregar isso para as pessoas que realmente conhecem e que vão levar todas essas doações para os lugares que realmente precisam, que não se perca nada e que fará diferença na vida das pessoas que receber “, comenta.
O Presidente da Cresol Central Brasil, Braulio Zatti, também reforça a importância dessa intercooperação. “Ficamos com o coração cheio de alegria e satisfação ao saber que a cooperativa Cresol Integração, lá de Toledo (PR) através de toda sua equipe, de toda sua estrutura e de todas suas cooperativas, se mobilizaram para fazer essa ação social, de arrecadação não só de alimentos, são também cobertores, tudo aquilo que precisa e irá precisar para atender a necessidade perante a catástrofe que o Rio Grande do Sul enfrentou meses atrás. Isso reflete nosso verdadeiro cooperativismo, uma ação cooperativista, que continua se dedicando cada vez mais e se tornando um grande exemplo”, afirma.
O Diretor da Base do Alto Uruguai (RS), Silvano Mohr, que acompanhou a tragédia do Rio Grande do Sul de perto ressalta o quão é necessário ajudar aqueles que foram atingidos. “A catástrofe foi enorme e está perdurando, ainda há muitas famílias fora de casa que perderam toda sua estrutura, então com certeza é muito bem vindo essa ajuda, agradecemos a cooperativa pela solidariedade, pelo empenho. E todo esse material, utensílios e alimentos que vai fazer a diferença para o povo que foi duramente castigado. E ainda há necessidade, precisa ainda ser tudo restabelecido e que toda essa ação irá ajudar. Nós ficamos muito gratos. Vivemos lá no Rio Grande do Sul e sentimos de perto as dificuldades que as pessoas tiveram e que ainda estão tendo, e com certeza ficaram gratos pelo auxílio da cooperativa. Fazemos parte de um sistema solidário”, finaliza.
Essa iniciativa faz parte do Dia C – Dia de Cooperar, destacando a força do cooperativismo e o compromisso da Cresol Integração em promover a solidariedade. A colaboração com a Cresol Central Brasil exemplifica a importância do trabalho conjunto no apoio às comunidades em momentos de necessidade, reforçando a missão da cooperativa de fazer a diferença na vida de seus membros.
Por - Assessoria
Para fortalecer e aprimorar os métodos e técnicas do diagnóstico da tuberculose e hanseníase no Paraná, a Secretaria estadual da Saúde (Sesa) iniciou nesta quarta-feira (14) uma oficina específica sobre o tema.
Participam 120 profissionais, entre técnicos do Laboratório Central do Estado (Lacen), laboratórios municipais e equipes técnicas especializadas nessas áreas da Sesa e do Ministério da Saúde. O encontro, realizado em Curitiba, segue até esta quinta-feira (15).
No evento foram abordados assuntos como novas tecnologias, recomendações e fluxos para o diagnóstico, Plano Estadual da Hanseníase e Panorama da Hanseníase no Estado, Fluxo para Diagnóstico de Tuberculose e Triagem de Sintomático Respiratório.
Para a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti Lopes, é necessário que todos os atores estejam envolvidos, sejam capacitados e sigam normas e rotinas padrões, garantindo qualidade aos exames realizados no Sistema Único de Saúde (SUS).
“Precisamos desse alinhamento dos profissionais que trabalham diretamente na prevenção, diagnósticos e tratamento dessas doenças. A formação contínua do pessoal de laboratório é essencial para garantir que os profissionais adquiram as habilidades necessárias para desempenhar suas funções com qualidade e eficiência”, disse.
O Paraná trabalha para alcançar as metas estabelecidas pelo Ministério da Saúde, Organização Mundial da Saúde, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ONU) e dos planos estaduais da Hanseníase e da Tuberculose, para eliminação dessas doenças que representam um grave desafio para a saúde pública no Brasil.
Elas têm implicações significativas para a saúde individual e coletiva, exigindo um enfoque coordenado nas estratégias de controle e tratamento.
TUBERCULOSE – Em 2023, a incidência da doença era de 22,8 casos a cada 100 mil habitantes. A meta é reduzir o coeficiente para menos de 10 casos. Esses dados indicam a necessidade de contínuas ações de controle e prevenção para diminuir a transmissão e os impactos da doença na população. No reforço ao enfrentamento à doença, a Sesa disponibiliza o Teste Rápido Molecular para Tuberculose (TRM-TB) e conta com equipamentos de diagnóstico distribuídos nos laboratórios da rede estadual.
HANSENÍASE – A hanseníase possui uma taxa de cura elevada, mas a detecção precoce é crucial para evitar complicações e a transmissão. Estigmas sociais e falta de informação podem dificultar o acesso ao diagnóstico e tratamento. O combate à hanseníase é focado na conscientização, diagnóstico precoce e tratamento adequado.
“Nesse contexto, o laboratório é um componente essencial para a vigilância epidemiológica destes agravos. É uma ferramenta fundamental para monitoramento e fornecimento de dados para o planejamento de ações, promovendo uma resposta eficaz”, afirma a diretora-geral do Lacen, Célia Fagundes Cruz.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou nesta quarta-feira (14) a prorrogação da campanha de vacinação nas escolas do Paraná até o dia 31 de agosto.
A ação, que integra também a Secretaria da Educação (Seed), visa ampliar a imunização entre crianças, adolescentes e jovens matriculados nas 3.276 instituições de ensino estaduais e municipais (inclusive creches e berçários), das 399 cidades do Estado.
A aplicação dos imunizantes teve início no dia 5 de agosto, com foco na vacina contra a Influenza. Um balanço parcial com os números de doses aplicadas deve ser divulgado pela Sesa nos próximos dias. Os alunos também podem atualizar outras vacinas, como a pentavalente, pneumocócica 10, poliomielite, DTP e HPV. Elas previnem, entre outras doenças, coqueluche, difteria, tétano e hepatite B.
De acordo com o secretário estadual da Saúde, César Neves, a ampliação da campanha busca fortalecer a conscientização sobre a importância da imunização e garantir maior cobertura vacinal no Paraná. “Temos lutado muito para aumentar as nossas coberturas vacinais. Contudo, os índices precisam e devem melhorar. Por isso, celebramos esse grande acordo com a Secretaria da Educação para continuar levando a vacina para dentro das escolas, a fim de que os pais possam ser sensibilizados dessa importância e estimulem seus filhos a se vacinarem”, afirmou.
O secretário de Educação, Roni Miranda, também ressaltou a importância da imunização. “Doenças infecciosas podem prejudicar não somente a saúde dos nossos meninos e meninas, como também comprometer o fluxo do aprendizado, uma vez que o aluno doente, na maioria das vezes, falta às aulas. A prorrogação da força-tarefa de imunização reforça tanto o desenvolvimento educacional como a saúde dos estudantes”, ressaltou.
A vacinação acontece a partir da autorização dos pais ou responsáveis, após a assinatura de um termo de consentimento. Antes de cada aplicação, as equipes de saúde avaliam a carteirinha do estudante para determinar quais vacinas ele poderá receber. O imunizante da Influenza está integralmente disponível em todas as instituições que participam da campanha. Outros imunizantes poderão variar de acordo com a estratégia de distribuição adotada pelos municípios.
Por - AEN
Os estudantes do ensino médio das escolas paranaenses obtiveram as melhores notas de língua portuguesa do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), cujos resultados interferem diretamente no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
O bom desempenho ajudou o Paraná a alcançar a liderança como a melhor educação do Brasil no ranking geral do Ideb, divulgado nesta quarta-feira (14).
Os dados detalhados foram elaborados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão vinculado ao Ministério da Educação. Neles, a nota geral dos estudantes do Paraná no Saeb em língua portuguesa foi de 288,80, à frente de Goiás, com 287,46, e Espírito Santo, com 287,16.
O Paraná também lidera na disciplina quando são consideradas apenas as notas dos estudantes do ensino médio das escolas estaduais. A nota entre esse grupo para o Estado foi de 284,82, acima dos 284,54 obtido pelos alunos de Goiás e dos 282,72 do Espírito Santo.
Na prova de matemática do Saeb, que possui peso igualitário na definição da nota do Ideb dos estados, o desempenho do corpo estudantil paranaense também se manteve no topo do Brasil. Na classificação geral, que engloba escolas públicas e privadas, o Paraná obteve nota 283,89, a terceira maior do País, atrás apenas do Espírito Santo, com nota 286,96, e Goiás, com 284,64.
A terceira colocação também se mantém no recorte específico das instituições de ensino estadual, com o Paraná somando 278,04 pontos. Os estados de Goiás e Espírito Santo se invertem na primeira e segunda posição com 280,06 e 279,91, respectivamente.
ENSINO FUNDAMENTAL – Nas provas do Saeb voltadas aos últimos anos do ensino fundamental, que compreende os estudantes do 6º ao 9º ano (ainda que as provas sejam aplicadas no 9º ano), o Paraná também se destacou.
O desempenho foi especialmente notável em matemática, disciplina em que os estudantes do Estado lideraram no ranking geral com nota 269,26, à frente dos pares de Santa Catarina (268,68) e Goiás (268,63). No segmento das escolas estaduais, o Paraná ficou na vice-liderança, com nota 264,55, enquanto Goiás liderou com 266,83.
Os alunos paranaenses que também ocupam o pódio na avaliação do ensino fundamental em língua portuguesa com nota 268,10 no âmbito geral e de 264,47 entre as escolas estaduais. Goiás aparece em primeiro nos dois recortes (269,09 e 267,10), enquanto o Ceará ocupa a segunda colocação (268,80 e 264,65).
SAEB – As provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica foram criadas em 1990 com o objetivo de avaliar a qualidade da educação básica no Brasil. Inicialmente, o Saeb tinha como foco principal as disciplinas de língua portuguesa e matemática, buscando aferir o desempenho dos estudantes e identificar áreas que necessitavam de melhorias, sendo posteriormente incorporadas à avaliação do Ideb, criado em 2007.
Atualmente, o Saeb é aplicado de forma censitária em escolas públicas e por amostragem nas instituições privadas, abrangendo estudantes do 2º, 5º e 9º ano do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio. As provas avaliam habilidades de leitura, escrita e resolução de problemas matemáticos, oferecendo um panorama detalhado do desempenho dos estudantes em diferentes etapas da educação básica.
Os resultados das provas são padronizados e combinados às taxas de aprovação dos alunos nas unidades escolares para cálculo do Ideb, criando um indicador que mede a qualidade do ensino em todo o país. Os dados são aferidos a cada dois anos e usados de base para o planejamento de políticas educacionais e o monitoramento das metas de melhoria da educação pública no Brasil.
Os dados completos do Saeb por estado, nível de ensino e tipo de instituição educacional podem ser consultados no site do Inep.
Por - AEN
A exportação de mel natural do Paraná cresceu 113% no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2023.
Foram 2.191 toneladas em 2024, contra 1.026 toneladas de janeiro a junho do ano passado. O crescimento do volume também foi acompanhado pelo aumento na receita, com US$ 5,5 milhões nos primeiros seis meses deste ano, 77% a mais que os US$ 3,1 milhões de 2023.
O levantamento é do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
O Paraná foi o quarto maior exportador de mel do País no período de janeiro a junho. O Piauí aparece em primeiro lugar, com US$ 14,4 milhões e 5.920 toneladas; Minas Gerais em segundo, com US$ 7,7 milhões e 2.918 toneladas vendidas ao Exterior; e Santa Catarina, na terceira posição, vendeu US$ 6,3 milhões e 2.522 toneladas.
De acordo com o levantamento do Ipardes, os Estados Unidos figuram como o principal mercado do mel do Paraná, representando 75% das exportações. Houve incremento do volume neste ano. Foram 1.646 toneladas, com receita de US$ 4,1 milhões, ante 569 toneladas e US$ 1,7 milhão em exportações no mesmo período do ano passado.
Além dos Estados Unidos, 22 países compraram mel do Paraná no primeiro semestre deste ano, com destaque também para Canadá (US$ 739 mil e 302 toneladas); Alemanha (US$ 300 mil e 119 toneladas); e Austrália (US$ 288 mil e 121 toneladas). Desde o início da série histórica, em 1997, o mel paranaense já chegou a 54 países.
Outro dado relevante é a abrangência do mercado. O mel produzido no Estado chega a países da Europa, Ásia, África, Oceania e América, demonstrando a força da apicultura do Paraná no comércio internacional. Entre os 23 países que compraram o produto no primeiro semestre deste ano estão Singapura, na Ásia, que importou 12 quilos, e a Turquia, localizada entre Europa e Ásia, que obteve apenas dois quilos do Estado.
BRASIL – Segundo o Agrostat Brasil, base de dados do Ministério da Agricultura e Pecuária, no primeiro semestre de 2024 as empresas nacionais exportaram 17.683 toneladas de mel in natura, volume 18,65% maior do que as 14.903 toneladas em igual período de 2023. O faturamento em dólares foi de US$ 45 milhões, 9,5% menor que nos primeiros seis meses de 2023 (US$ 49,2 milhões).
Assim como no Paraná, o principal destino para o mel brasileiro exportado nos seis primeiros meses de 2024 foram os Estados Unidos, com 80,2% de todo volume vendido, com 14.181 toneladas e receita cambial de US$ 35,7 milhões.
Confira a relação de países de destino do mel paranaense no primeiro semestre deste ano e da série histórica, a partir de 1997.
Por - AEN



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