DER/PR vai leiloar quase 800 sucatas de carros e motos em setembro

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), vai leiloar sucatas de veículos automotores no dia 12 de setembro. São quase 800 veículos, divididos em 83 lotes, que poderão ser adquiridos exclusivamente para desmonte e reaproveitamento comercial de peças e partes metálicas.

O leilão será presencial, no auditório da sede do DER/PR em Curitiba, com transmissão ao vivo pela internet, na plataforma Youtube. Podem participar empresas que comprovem registro no ramo de desmontagem de veículos, fazendo credenciamento junto ao leiloeiro administrativo, seguindo os critérios do Edital de Leilão n.º 001/2024, disponível no portal do DER/PR, onde também pode ser consultado um registro fotográfico e localização de cada lote.

As sucatas são de veículos apreendidos na faixa de domínio de rodovias estaduais administradas pelo DER/PR, envolvidos em sinistros ou que entraram em pane, e que nunca foram recolhidos pelos antigos proprietários. Atualmente estão depositados em pátios e espaços do departamento e, em sua maioria, em postos do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) do Paraná.

Representantes legais das empresas interessadas podem examinar os lotes durante os 10 dias anteriores ao leilão, no período das 8h ao meio-dia, e das 13h30min às 17h, devidamente identificados.

CURIOSIDADES – O carro mais antigo neste leilão é um Chevette branco de 1974, no lote 52, depositado no pátio do BPRv em Telêmaco Borba, nos Campos Gerais. Em sequência de antiguidade estão um Fusca 1980, Passat 1981, Belina II 1982 e um Voyage 1983. Os carros mais novos são todos de 2019, e incluem um Fox, Onix, UP, KA e um Gol.

O carro mais comum nos lotes é o Gol, e entre os que contam com apenas uma unidade estão um Face, Civic, Pajero, BMW 320i e um Mercedes-Benz A-190.

Entre as motos no leilão, as mais antigas e também as mais comuns são a Honda CG 125, com veículos de 1984, 1991, 1995 e 1996. As motos mais recentes, todas da Honda também, são uma CB 650 de 2021, três CG 160 de 2020 e uma XRE 300 de 2019. Entre as únicas estão uma Hyosung GT 650R, Lifan LF110, Shineray 50 e Traxx 125.

 

 

 

 

Por - AEN

 Boletim do Deral analisa impactos do clima nas lavouras de trigo no Paraná

As geadas no Paraná podem comprometer algumas lavouras de trigo, conforme a fase das plantas e a intensidade do fenômeno em cada região.

Os detalhes estão no Boletim de Conjuntura Agropecuária produzido pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), referente à semana de 9 a 15 de agosto.

O relatório do Deral com informações de 6 a 12 de agosto apontava que as geadas ocorridas até então, especialmente no sábado (10), tinham sido leves, não gerando prejuízos. Porém, na terça-feira (13), foram registradas geadas com temperaturas ainda mais baixas. Apesar de ser comum no Estado nesse período, o fenômeno foi intenso, especialmente para a região Sudoeste e os Campos Gerais.

Há mais de um milhão de hectares de trigo a campo, e a colheita foi iniciada nesta semana, chegando a 1% da área. Entre as áreas a campo, 22% estavam em desenvolvimento vegetativo e devem ser beneficiadas pelas temperaturas negativas, com controle de pragas e melhor perfilhamento. Essas áreas são maioria onde foram registradas temperaturas negativas.

Porém, 57% da área estadual de trigo estava entre espigamento e enchimento de grãos, fases suscetíveis a perdas em maior ou menor escala em função das geadas. Apesar do percentual alto no Paraná, lavouras nestas fases são exceção onde foram registradas as temperaturas mais baixas, devendo apenas uma parcela delas ser comprometida pelo congelamento, segundo o agrônomo Carlos Hugo Godinho.

Considerando as regiões mais afetadas, uma área de aproximadamente 200 mil hectares deve ser impactada, com danos que variam conforme o estágio da planta e a intensidade da geada. Para se ter uma primeira dimensão das perdas, é necessário esperar que as plantas mostrem os primeiros sintomas, o que deve começar a ocorrer nos próximos dias e será descrito pelo Deral no relatório de Condições de Tempo e Cultivo da próxima terça-feira (19).

MILHO - A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estima a produção de 115,6 milhões de toneladas de milho no Brasil, representando uma queda na produção de 12% quando comparada à safra anterior, que somou quase 132 milhões de toneladas. O maior produtor nacional é o Mato Grosso, que detém participação de 42% do total. Já o segundo maior produtor é o Paraná, com 13%.

OLERÍCOLAS - O Boletim mostra ainda quais são as principais bases de dados sobre a produção de olerícolas no Brasil, quais itens consideram e com que frequência são atualizadas. O Paraná, segundo dados de 2022, responde por cerca de 11% da produção de olerícolas no Brasil, ocupando a quarta posição, segundo a pesquisa Produção Agrícola Municipal – PAM, do IBGE, que avalia oito espécies.

PROTEÍNAS ANIMAIS - Tradicional líder nacional na produção e exportação de frango, o Paraná comercializou para outros países 188,2 mil toneladas em julho, um aumento de 5,1% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Também em julho de 2024 o Paraná realizou os primeiros embarques de carne suína para as Filipinas, um mercado que importava grandes volumes exclusivamente de Santa Catarina, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

O abate de fêmeas bovinas cresceu consideravelmente no primeiro trimestre de 2024 quando comparado ao mesmo período de 2023. Com os preços mais acomodados da arroba bovina desde meados do ano passado, o abate de vacas e novilhas, que atingiu 3,35 milhões de cabeças no primeiro trimestre, chegou a 4,29 milhões de animais no mesmo período de 2024 (IBGE), ajudando a estabilizar os preços em patamares mais baixos no período.

 

 

 

 

 

Por - AEN

Acusados de roubar caminhoneiro na BR 277 são presos em Cascavel

Suspeitos de terem assaltado caminhoneiro foram presos com celulares, cigarros eletrônicos e um dispositivo bloqueador de sinal, na tarde desta quinta-feira (15).

Equipes de inteligência da Polícia Militar localizaram os detidos no bairro São Cristóvão, que revelaram onde estava os itens roubados. As apreensões  foram realizadas em uma casa na rua Pedro Baú, no bairro Turisparque. Durante a ação, foram apreendidos um Honda Civic e um Chevrolet Vectra, usados no assalto.

A dupla teria rendido um motorista, nesta manhã. O caminhão estava carregado com caixas de celulares. o caminhoneiro relatou que recebeu uma ligação dizendo que a carga precisaria ser deixada no posto e no momento que estacionou no estabelecimento, os criminosos o abordaram. O veículo de carga foi abandonado na marginal da BR 277, na altura do bairro XIV de Novembro.

Os homens, de 31 e 63 anos, foram encaminhados à 10ª Regional de Flagrantes.

 

 

 

 

Por - - Catve

 Recorde de carteiras assinadas: Paraná tem menor índice de desemprego em 10 anos

Com uma série de recordes nos índices de empregabilidade, o Paraná alcançou no segundo trimestre de 2024 a menor taxa de desemprego dos últimos 10 anos, na comparação com o mesmo período dos anos anteriores.

O índice ficou em 4,4%, o menor desde o segundo trimestre de 2014, quando a taxa de desocupação foi de 4,3%. No período, o Estado também atingiu os maiores números absolutos de pessoas ocupadas e de trabalhadores com carteira assinada no setor privado.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (15).

Além de ser a menor taxa em 10 anos para o período, o índice de desocupação paranaense de 4,4% entre abril e junho de 2024 também ficou abaixo da média nacional. De acordo com a pesquisa, o Brasil registrou 6,9% de trabalhadores desocupados nos mesmos meses.

“Gerar empregos é a melhor forma de garantir desenvolvimento. Por isso temos trabalhado para criar um bom ambiente de negócios no Estado e atrair investimentos. Isso se reflete nos índices de contratação e de aumento da renda que temos registrado no Paraná”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

O índice paranaense também é o sexto mais baixo do Brasil, atrás de Santa Catarina (3,2%), Rondônia (3,3%), Mato Grosso (3,3%), Mato Grosso do Sul (3,8%) e Tocantins (4,3%). Com taxas maiores de desempregados estão, por exemplo, Espírito Santo (4,5%), Goiás (5,2%), Minas Gerais (5,3%), São Paulo (6,4%), Rio de Janeiro (9,6%) e Bahia (11,1%).

“A taxa de desemprego do Paraná permanece como uma das menores do país. Isso reflete o impacto positivo das ações adotadas pelo Governo do Estado para alavancar a empregabilidade, colocando o Estado em destaque nacional no ranking de saldo de novos empregos e mantendo sempre as primeiras posições”, afirmou o secretário de Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes.

POPULAÇÃO OCUPADA – A pesquisa também aponta que o Paraná atingiu o maior número de trabalhadores ocupados na história. Das 6,28 milhões pessoas que compõe a força de trabalho, ou seja, que estão empregadas ou buscando emprego, 6 milhões estavam ocupadas no segundo trimestre de 2024. Segundo a amostra do IBGE, são cerca de 5 mil trabalhadores ocupados a mais do que havia sido registrado no primeiro trimestre do ano.

Considerando apenas os empregados no setor privado, os dados mostram ainda que o Paraná chegou ao maior número de trabalhadores contratados por empresas e também a maior marca de empregados com carteira assinada pelo setor. De acordo com a PNAD, são 3,36 milhões de pessoas contratadas por empresas privadas, sendo 2,74 milhões delas registradas com carteira assinada.

Com isso, o Estado tem a segunda maior proporção de empregados do setor privado registrados, com 81,6%. Em comparação com os outros estados, o Paraná tem o segundo maior percentual, atrás apenas de Santa Catarina (87%). Na sequência, com uma proporção menor do que o Paraná, estão São Paulo (80,5%), Rio Grande do Sul (80,3%) e Mato Grosso do Sul (80,3%). No Brasil todo, a média é de 73,6% de trabalhadores do setor privado registrados.

Confira AQUI os dados sobre desocupação e carteiras assinadas no setor privado.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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