Guaraniaçu - Ações sócio-educativas possibilita aprendizado e reinserção de adolescentes na sociedade

A oficina de informática e sócio-educativa, em parceria entre o Centro de Referência de Assistência Social do Município – CREAS, com o Centro Educacional Ibtech, possibilita aos adolescentes infratores um método de aprendizado e reinserção na sociedade.

 

Segundo informa a Coordenadora do CREAS, Fabiana Funez, as aulas acontecem semanalmente, sendo 2 horas no período matutino e 2 horas no período vespertino, onde os adolescentes aprendem nas aulas de informática, todo conteúdo básico de um curso de informática e ainda aprendem noções de softwares comerciais para que possam, um dia ser inseridos no mercado de trabalho.

 

Fabiana lembra que, além das aulas de informática, também é trabalhado com os adolescentes, uma oficina sócio-educativa, onde os mesmos são convidados a repensar alguns aspectos de sua conduta e valores, nestes encontros também são abordados temas como: Meio ambiente, drogas, sexualidade, exploração do trabalho dentre outros assuntos, e, ocasionalmente jogos para melhorar a interação dos alunos.

 

Desta maneira, além de preparar o aluno para o mercado de trabalho estamos preparando-o como pessoa, todas as ações são supervisionadas pela Assistente Social Idalice, Psicóloga Renata e Coordenadora Fabiana Funez, que dão todo o apoio necessário para realização das ações, lembra a Coordenadora.

 

 

 

Guaraniaçu - Oficina de Literatura Comparada da Assistência Social segue a todo vapor

Além de atender as crianças do Espaço Legal e os idosos do serviço de convivência e fortalecimento de vínculos do CRAS, ela também atende os menores que têm medidas sócio-educativas para cumprir pelo CREAS.

 

Na última semana, com a orientação dos professores Ilza Ribeiro Gonçalves e Rodrigo Raul da Silva, os adolescentes produziram uma releitura do poema "O Bicho" de Manuel Bandeira, retratando a realidade observada por eles em algumas ruas periféricas de nossa cidade e criatividade não faltou.

 

Conheça o poema original e na seqüência a releitura

 

O bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem

 

O LIXO
Vi hoje na rua
Onde deveria ter capricho
Entre os canos de abastecimento e esgoto
Um punhado de lixo

Naquele lugar se achava
Sacola plástica, vidros, cartelas de remédio e papel
Sem contar os entulhos
Grama cortada e galhos de canela

O lixo não estava no lixão
Não estava no aterro
Não estava na reciclagem
O lixo, meu Deus, estava na rua

 

 

 

 

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