Golpe do CPF: saiba como blindar seus dados em aberturas indevidas de empresa

Para impedir que criminosos usem CPFs de vítimas para abrir empresas e constituírem sociedades fraudulentas, a Receita Federal passou a disponibilizar a ferramenta gratuita “Proteção ao CPF”, que pode beneficiar 155 milhões de brasileiros.

Segundo a Receita, que relata aumento das tentativas de fraudes envolvendo dados pessoais e a crescente sofisticação das ameaças cibernéticas, a funcionalidade:

  • protege o CPF do cidadão,
  • tem abrangência em todo o território nacional e órgãos registradores (Juntas Comerciais, Cartórios de Registro de Pessoas Jurídicas e OAB);
  • alcança todos os tipos jurídicos, incluindo o Microempreendedor Individual – MEI e Inova Simples.

Para ativar a “Proteção do CPF” é preciso acessar o Portal Nacional da Redesim e também o canal de Serviços Digitais da Receita Federal, selecionar a opção “Proteger meu CPF” e logar com sua conta GOV.BR.

 

Como desativar?

Quem tiver ativado a “Proteção do CPF” e desejar participar de algum CNPJ pode reverter o impedimento de forma simples, acessando a mesma funcionalidade e alterando o status.

 

 

 

 

Por InfoMoney

 

 

Defesa da FPA para a isenção total para carnes na reforma tributária

A Frente Parlamentar do Agronegócio (FPA) anunciou na 6ª feira que vai lutar para incluir as carnes na cesta básica da reforma tributária, com o objetivo de zerar os impostos sobre a proteína animal.

Segundo o presidente da FPA, Pedro Lupion, a medida visa garantir que os alimentos cheguem mais baratos aos consumidores. “O que a gente defende é que o alimento chegue mais barato nos supermercados. Precisamos ter uma cesta básica nacional e as proteínas animais têm que estar na mesa da população. Isso precisa ser resolvido e deixamos claro a necessidade de controlar a inflação e melhorar a qualidade de alimentos para a sociedade” , disse ele.

A FPA está em contato com o grupo de trabalho responsável pela regulamentação da reforma tributária e com o presidente da Câmara, Arthur Lira, para garantir que as carnes sejam incluídas na cesta básica no texto final do Projeto de Lei Complementar (PLP) 68 de 2024.

No entanto, o grupo de trabalho do PLP anunciou recentemente que as carnes terão uma redução de 60% na alíquota do CBS e IBS, mas não isenção total. Segundo os congressistas, a isenção total das proteínas animais aumentaria a alíquota geral do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) em 0,57 ponto percentual.

Lupion criticou a forma como o governo conduziu o tema, lembrando que as carnes não estavam incluídas na cesta básica na proposta original enviada pelo Ministério da Fazenda ao Congresso. Além disso, ele destacou que a inclusão das proteínas animais é um pleito importante para a população e que a FPA não permitirá que qualquer ponto da proposta traga malefícios para o setor ou para os brasileiros.

 

 

Três apostas acertam as seis dezenas da Mega-Sena

O Concurso 2.745 da Mega-Sena, sorteado na noite desta quinta-feira (04) no Espaço da Sorte, em São Paulo, teve três apostas ganhadoras do prêmio principal: uma do Rio de Janeiro (RJ), uma de Garibaldi (RS) e outra de Planalto (RS). Todas fizeram apostas simples em lotéricas físicas e cada ganhador levará um prêmio de R$ 54.262.775,07. 

As dezenas sorteadas foram: 02 - 05 - 07 - 11 - 52 - 57. 

A quina teve 317 bilhetes premiados, e cada um receberá R$ 22.892,78. Os 14.270 acertadores da quadra terão o prêmio de R$ 726,50 cada.

Para o próximo concurso da Mega-Sena, o prêmio está estimado em R$ 3,5 milhões. As apostas podem ser feitas até às 19h (horário de Brasília) pelo aplicativo Loterias Caixa e no portal Loterias Caixa. O jogo também pode ser feito nas casas lotéricas de todo o país. A aposta simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

 

 

 

 

Por- AgÊncia Brasil

Importação de veículos elétricos provoca queda na balança comercial

Puxado pela queda no preço da soja e do milho e pelo aumento na importação de veículos elétricos, o superávit da balança comercial caiu em junho.

No mês passado, o país exportou US$ 6,711 bilhões a mais do que importou, divulgou nesta quinta-feira (4) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

O resultado representa queda de 33,4% em relação ao mesmo mês do ano passado, mas é o quarto melhor para meses de junho, só perdendo para o recorde de junho de 2021, de US$ 10,414 bilhões; de 2023, de US$ 10,077 bilhões, e de 2022, de US$ 8,89 bilhões.

Segundo o diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Herlon Brandão, o aumento da importação de carros elétricos indica uma antecipação de compras para formar estoques e escapar da elevação do Imposto de Importação sobre esses veículos.

"Tem demanda para esses veículos híbridos e elétricos. E tem a questão do aumento da tarifa de importação. Como em julho teve aumento, é esperado que os importadores antecipem suas operações para pagar tarifas menores", explicou. Seguindo um cronograma estabelecido em novembro do ano passado, as tarifas para carros elétricos subiram de 12% para 25% em julho.

A balança comercial acumula superávit de US$ 42,31 bilhões no primeiro semestre deste ano, com queda de 5,2% em relação aos mesmos meses do ano passado. Esse é o segundo maior resultado para o período desde o início da série histórica, em 1989, só perdendo para 2023, que registrou US$ 44,617 bilhões.

Em relação ao resultado mensal, as exportações subiram levemente, enquanto as importações cresceram mais, impulsionada por veículos elétricos. Em junho, o Brasil vendeu US$ 29,044 bilhões para o exterior, alta de 1,4% em relação ao mesmo mês de 2023. As compras do exterior somaram US$ 22,333 bilhões, alta de 3,9%.

Do lado das exportações, a queda no preço internacional da soja, do aço e das carnes foram os principais fatores que impediram o maior crescimento das vendas. As vendas de alguns produtos, como petróleo bruto, minério de ferro, algodão e café, subiram no mês passado, compensando a diminuição de preço dos demais produtos.

Do lado das importações, as aquisições de fertilizantes, de petróleo e derivados, de aeronaves e de carros elétricos subiram, enquanto as compras de carvão e de válvulas e turbos termiônicos caíram.

Após baterem recorde em 2022, após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, as commodities recuam desde a metade de 2023. A principal exceção é o minério de ferro, cuja cotação vem reagindo por causa dos estímulos econômicos da China, a principal compradora do produto.

No mês passado, o volume de mercadorias exportadas subiu 2%, puxado pela alta nas vendas de café, de combustíveis e de petróleo bruto, enquanto os preços caíram 2,2% em média na comparação com o mesmo mês do ano passado. Nas importações, a quantidade comprada subiu 22,3%, mas os preços médios recuaram 6,7%.

Setores

No setor agropecuário, a queda de preços pesou mais nas exportações. O volume de mercadorias embarcadas subiu 5,9% em junho na comparação com o mesmo mês de 2023, enquanto o preço médio caiu 10,2%. Na indústria de transformação, a quantidade caiu 4%, com o preço médio recuando 0,3%. Na indústria extrativa, que engloba a exportação de minérios e de petróleo, a quantidade exportada subiu 12,5%, enquanto os preços médios subiram 3,6%.

Estimativa

Apesar da queda no superávit em junho, o governo revisou para cima a projeção de superávit comercial para 2024. A estimativa subiu de US$ 73,5 bilhões para US$ 79,2 bilhões, queda de 19,9% em relação a 2023. Na previsão anterior, a queda estava estimada em 25,7%. A próxima projeção será divulgada em outubro.

Segundo o MDIC, as exportações subirão 1,7% este ano na comparação com 2023, encerrando o ano em US$ 345,4 bilhões. As importações subirão 10,6% e fecharão o ano em US$ 266,2 bilhões. As compras do exterior deverão subir por causa da recuperação da economia, que aumenta o consumo, num cenário de preços internacionais menos voláteis do que no início do conflito entre Rússia e Ucrânia.

As previsões estão mais pessimistas que as do mercado financeiro. O boletim Focus, pesquisa com analistas de mercado divulgada toda semana pelo Banco Central, projeta superávit de US$ 81,55 bilhões neste ano.

 

 

 

 

 

Por - Agência Brasil

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