Brasileirão: Cruzeiro x Mirassol

Depois de longo período sem jogos, Cruzeiro e Mirassol voltam a campo neste sábado, às 18h30 (de Brasília), no Mineirão, em Belo Horizonte. Os times se enfrentam pela primeira rodada da edição 2025 da Série A do Campeonato Brasileiro.

Eliminado nas semifinais do Campeonato Mineiro, o Cruzeiro passou mais de um mês sem disputar jogos oficiais. O time do técnico Leonardo Jardim usou o período de preparação fazendo amistosos e jogos-treino antes de estrear no Brasileirão. O Cruzeiro ainda busca a primeira vitória em jogos oficiais sob comando de Leonardo Jardim, que estreia no Brasileirão após dois empates e uma derrota no Mineiro. Em mais de um mês sem jogos, foram cinco testes não-oficiais, entre os quais se destacam os duelos com Bragantino e Botafogo. Ambos terminaram empatados.

O Mirassol, que fará sua primeira partida na história do Brasilerião, encerrou sua participação no Paulistão em meio a uma sequência de sete jogos sem vencer e entra em campo depois de quase um mês tentando melhorar também o seu desempenho fora de casa. Na temporada, o time amarelo e verde venceu dois jogos e perdeu cinco. O aproveitamento é de menos de 30%, e o duelo deste sábado marcará a estreia do técnico Rafael Guanaes.

 

Cruzeiro

O treinador realizou muitos testes na equipe durante o período sem jogos, mas a base que mais teve sequência foi aquela utilizada diante de Botafogo e Bragantino. A escalação deste sábado, aliás, deve ser a mesma que começou o amistoso em Bragança, há uma semana. Matheus Pereira e Bolasie voltam a ficar à disposição, mas para o decorrer da partida.

 

Mirassol

Contratado após o fim do Paulistão, Rafael Guanaes mostrará o que pensa para o Mirassol neste Brasileirão pela primeira vez. O técnico tem comandado treinos vigorosos - e por vezes até curtos, com foco na intensidade - e deve exigir bastante da equipe fisicamente.

Na sua estreia, o treinador terá seis desfalques por lesão, além de Rafa Silva, que cumpre suspensão de quatro jogos por uma expulsão em 2024, quando defendia justamente o Cruzeiro. Os demais reforços anunciados pelo clube nas últimas semanas estão à disposição.

 

 

 

 

 

Por Globo Esporte

 

 

Brasileirão: São Paulo x Sport

São Paulo e Sport começam sua caminhada na edição de 2025 do Campeonato Brasileiro neste sábado, às 18h30 (de Brasília) no estádio do Morumbis.

Eliminado na semifinal do Paulistão, o São Paulo ficou por quase 20 dias sem entrar em campo, numa longa preparação da equipe comandada pelo técnico Luis Zubeldía. Sexto colocado no campeonato do ano passado, o Tricolor passou por uma reformulação que contou com várias saídas e algumas poucas chegadas. Oscar, Cédric Soares, Enzo Díaz e Wendell reforçam o time na busca pelo título.

Finalista do Campeonato Pernambucano, que tem o segundo duelo contra o Retrô marcado para a próxima quarta-feira, o Sport está de volta à elite do Brasileirão depois de terminar a Série B do ano passado em terceiro, atrás de Santos e Mirassol. O momento do Leão, no entanto, não é bom. Diferentemente do adversário paulista, a rotatividade de jogos no Rubro-negro foi alta no primeiro trimestre, com o time ainda em busca de uma identidade.

 

São Paulo

Zubeldía não conta com dois jogadores fundamentais para o São Paulo: Lucas Moura e Oscar. O camisa 7 sofreu um trauma no joelho direito na semifinal contra o Palmeiras e desde então vem tratando as dores. Ele não jogará também a estreia da Libertadores, quarta-feira, contra o Tallares, em Córdoba. Oscar, por sua vez, teve diagnosticada uma pequena lesão na coxa esquerda.

 

Sport

Depois de rodar o time nas 21 partidas disputadas na temporada, Pepa tem a chance de colocar o melhor do que há em mãos no momento. Apostar no elenco considerado "titular". Mesmo o português tendo perdido Titi Ortíz e Dalbert, ambos por lesão na panturrilha, Rodrigo Atencio, em recuperação de fratura no pé, e Gonçalo Paciência, com desconforto muscular, para a estreia.

 

 

 

 

 

Por Globo Esporte

 

 

Prévia da carga tributária sobe para 32,32% do PIB em 2024

A prévia da carga tributária (peso dos impostos e demais tributos sobre a economia) subiu para 32,32% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, divulgou nesta sexta-feira (28) o Tesouro Nacional. Em 2023, o mesmo indicador tinha atingido 30,26%, diferença de 2,06 pontos percentuais.

Segundo o Tesouro, vários fatores pesaram para o aumento da carga tributária. O principal foi o crescimento da economia, que aumentou a arrecadação dos tributos sobre bens e serviços em 0,81 ponto percentual do PIB em nível federal no ano passado. Somente a arrecadação da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), tributo diretamente ligado às vendas, subiu 0,42 ponto.

No caso da alta do dólar, os preços mais caros das mercadorias importadas ajudaram a reforçar a arrecadação do Programa de Integração Social (PIS), da Cofins e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O fim da isenção de PIS/Cofins sobre o diesel e o gás de cozinha, que voltaram às alíquotas normais em janeiro de 2024, também influenciaram a comparação.

Outro fator que ajudou a elevar a carga tributária foi o aumento de 0,5 ponto percentual do PIB na arrecadação de tributos relacionados à renda, ao lucro e a ganhos de capital. A principal medida foi a tributação dos fundos exclusivos e das offshores, empresas de investimento no exterior, que entrou em vigor no fim de 2023..

Em 2024, a arrecadação de Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) subiu 0,38 ponto percentual do PIB. As receitas com a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) avançaram 0,06 ponto percentual.

Em âmbito estadual, a receita do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo que mais arrecada no país, aumentou 0,46 ponto percentual do PIB em 2024. Segundo o Tesouro Nacional, isso se deve ao fim da desoneração sobre combustíveis e à recuperação da economia, que impulsionou as vendas.

Na esfera municipal, a receita do Imposto sobre Serviços (ISS) subiu 0,09 ponto percentual do PIB, impulsionada pelo crescimento de 3,1% no volume de serviços em 2024.

Esferas de governo

A carga tributária do governo federal subiu 1,5 ponto percentual em 2024, de 19,93% para 21,43% do PIB. O peso dos impostos estaduais avançou 0,45 ponto, de 7,58% para 8,03% do PIB. Nos governos municipais, a arrecadação de impostos subiu 0,11 ponto percentual, de 2,28% para 2,39% do PIB, puxada por aumentos no Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

Classificação econômica

Ao somar os três níveis de governo (federal, estadual e municipal), os Impostos sobre bens e serviços subiram 1,37 ponto percentual do PIB em relação a 2023, passando de 12,54% para 13,91%. Em seguida estão os Impostos sobre renda, lucros e ganhos de capital, com 9,09% do PIB, alta de 0,5 ponto em relação ao ano anterior.

A arrecadação dos impostos sobre a propriedade subiu 0,01 ponto, de 1,7% para 1,71% do PIB. A receita dos impostos sobre a folha de pagamento e a mão de obra caiu 0,01 ponto, de 0,31% para 0,3% do PIB. Por causa da alta do dólar, os impostos sobre o comércio externo e as transações internacionais avançaram 0,13 ponto, de 0,53% para 0,66% do PIB.

O peso das contribuições sociais sobre o PIB subiu de 6,59% para 6,65% do PIB. A alta de 0,06 ponto percentual foi motivada principalmente pela arrecadação da contribuição para a Previdência Social, que subiu de 5,23% para 5,29% do PIB, puxada pela recuperação do mercado de trabalho.

Todo mês de março, o Tesouro divulga uma estimativa própria da carga tributária do ano anterior. Segundo o Ministério da Fazenda, a elaboração de uma prévia da carga tributária é necessária porque os dados são incluídos na prestação de contas da Presidência da República. O número oficial, divulgado pela Receita Federal, só sai ao longo do segundo semestre.

 

 

 

Por Agência Brasil

Moraes arquiva investigação contra Bolsonaro sobre cartão de vacina

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (28) o arquivamento do inquérito que investigou o ex-presidente Jair Bolsonaro pela suposta falsificação de cartões de vacinação contra covid-19.

A decisão foi motivada pelo pedido feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR). No entendimento do órgão, há "ausência de elementos que justifiquem a responsabilização de Bolsonaro".

Segundo o procurador-geral, Paulo Gonet, a acusação contra o ex-presidente estava baseada somente nas palavras do tenente-coronel Mauro Cid, delator da trama golpista e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Nos depoimentos, Cid declarou que a ordem para falsificação foi dada pelo então presidente.

Brasília (DF) 25/03/2025 - Procurador Geral da Republica, Paulo Gonet - O Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar, o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete denunciados pela trama golpista vão se tornar réus na ação.O caso será julgado pela Primeira Turma da Corte, colegiado formado por cinco dos 11 ministros que compõem o tribunal. Foto: Antonio Augusto/STF
Brasília (DF) 25/03/2025 - Procurador Geral da Republica, Paulo Gonet -  Foto: Antonio Augusto/STF - Antonio Augusto/STF

Na decisão, Moraes disse que o arquivamento do inquérito pela PGR é irretratável.

“A legislação proíbe o recebimento de denúncia que se fundamente somente nas declarações do colaborador, exigindo-se, consequentemente, que seu oferecimento esteja embasado em provas autônomas e independente, além de informações surgidas a partir da colaboração devidamente ratificadas por outras provas”, justificou o Moraes.

O arquivamento também vale para o caso do deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ). Segundo as investigações da Polícia Federal, ele também chegou a ter seus dados falsos incluídos no ConecteSUS para constar que foi vacinado contra a covid-19.

Entenda

Em março do ano passado, a Polícia Federal (PF) concluiu que Mauro Cid atuou como articulador da emissão de cartões falsos de vacinação contra a covid-19 para o ex-presidente e familiares dele. Cid também teria atuado para emitir certificados para suas filhas e esposa. A investigação foi finalizada em março do ano passado.

No relatório da investigação, a PF afirmou que a ordem para falsificar os certificados de vacinação contra covid-19 de Jair Bolsonaro e de sua filha partiu do próprio ex-presidente.

Conforme a investigação, o ajudante de ordens do então presidente teria inserido informações falsas no sistema do Ministério da Saúde com o objetivo de facilitar a entrada e a saída nos Estados Unidos, burlando exigências sanitárias contra a covid-19 impostas pelos Estados Unidos (EUA) e também pelo Brasil. Ambos países exigiam a vacinação contra doença para que se cruzasse a fronteira.

Bolsonaro embarcou para os EUA com a família e auxiliares no dia 30 de dezembro, após derrota na eleição presidencial de 2022. No relatório, a PF fez uma relação da adulteração do cartão de vacina do então presidente com a tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas. 

Para o delegado Fábio Alvarez Shor, que atuou na investigação, a intenção de fraudar o documento está ligada a uma possível solicitação de permanência em outro país.

Apesar das conclusões da PF, a PGR não é obrigada a seguir o entendimento e pode pedir o arquivamento do caso. 

 

 

 

 

Por Agência Brasil

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