O Paraná foi o estado que mais empregou mulheres em 2022 no Sul do País, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Foram criados 67.185 postos de trabalho formais para elas, o que representa 56,86% de todas as 118.149 colocações com carteira assinada registradas no Estado durante o ano passado. Em 2021, as mulheres foram responsáveis por 51,43% das vagas geradas no Paraná, um crescimento de mais de cinco pontos percentuais entre os dois anos.
De acordo com as informações do Ministério do Trabalho e Previdência, a quantidade de mulheres encaixadas em vagas no Paraná representou 31,1% a mais que o número do Rio Grande do Sul (51.248) e 50,8% a mais que Santa Catarina (44.534). Em termos absolutos, o Estado gerou 17% mais vagas que o Rio Grande do Sul (100.773) e 30% a mais que Santa Catarina (90.355).
No comparativo geral, o Paraná foi o quarto maior empregador de mulheres em números absolutos, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, estados mais populosos.
"Os números relacionados a emprego para mulheres demonstram o bom desempenho do Paraná em oferta de vagas e refletem o compromisso do Governo do Estado em tratar com prioridade os programas, projetos e ações voltados a ampliar as oportunidades aos paranaenses no mercado de trabalho", afirma o secretário do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes.
Em 2022, a maior parte das vagas foi ocupada por trabalhadoras com ensino médio incompleto (50.287). Em segundo, trabalhadoras que possuem graduação, com 5.588 vagas ocupadas. Na sequência estiveram as que possuem ensino médio incompleto (5.237), superior incompleto (2.570), fundamental completo (2.545), fundamental incompleto (518) e 440 analfabetas declaradas.
Segundo a Secretaria de Trabalho, Qualificação e Renda, do total de 5.984 empregos formais gerados para quem tem graduação em 2022, 5.588 foram ocupados por mulheres, o que representa 93,38% de todos os empregos relativos ao ensino superior no Paraná.
"É inegável o preparo das mulheres para enfrentar o mercado de trabalho, o que fica evidente quando dados do próprio Caged apontam que 93,38% dos empregos oferecidos a quem tem nível superior são ocupados por elas", comentou Moraes.
Em relação à idade, as mulheres que tiveram mais chance ocupam a faixa etária de 18 a 24 anos, com 35.799 postos de trabalho preenchidos, enquanto que a menor oferta ficou para trabalhadoras de 25 a 29 anos, com 6.115 vagas.
Por - AEN
O Sistema Estadual de Agricultura (Seagri) realizou nesta segunda-feira (06) reuniões com dirigentes de unidades da Embrapa, tendo como objetivo reforçar a união na área de pesquisas, com agendas comuns que não se sobreponham e atendam as necessidades mais urgentes da agropecuária moderna.
O encontro foi realizado no estande que o Sistema mantém no Show Rural Coopavel, em Cascavel.
O secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, salientou que o Estado tem muitos desafios e necessidades em relação às pesquisas, mas nem sempre consegue dar as respostas sozinho. "Nós nos impusemos o desafio de nos reposicionarmos no âmbito da pesquisa", acentuou. "O futuro é o que nos interessa e precisamos ir atrás de parceiros e nos darmos as mãos".
O presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná - Iapar-Emater (IDR-Paraná), Natalino Avance de Souza, ressaltou o esforço que o Estado tem feito desde 2019, quando decidiu unir a pesquisa e a extensão em um mesmo instituto. "Não é fácil, mas estamos fazendo", afirmou. "Queremos reforçar a parceria com a Embrapa, ver o que é prioridade para termos uma agricultura de resultado, mas menos agressiva com o meio ambiente”.
Estiveram na reunião os chefes da Embrapa Soja, Alexandre Lima Nepomuceno; da Embrapa Trigo, Jorge Lemainski; da Embrapa Floresta, Erich Gomes Schaitza; e o chefe-adjunto da Embrapa Suínos e Aves, Rodrigo Nicolosso.
"A nossa ideia é nos aproximarmos mais dos estados do Sul", afirmou Nepomuceno. "Temos disposição para parcerias, pois é o que precisamos para enfrentar os desafios". As pesquisas da Embrapa Soja têm como base genética avançada, agricultura 5.0, bioinsumos e descarbonização da agricultura.
Em suínos e aves, cadeias na quais o Paraná é referência nacional, a ideia é manter o ritmo de expansão. O Estado conquistou recentemente o status de área livre de febre aftosa sem vacinação, podendo ampliar o mercado internacional dos produtos. "Precisamos estar juntos", disse Nicolosso. "A ideia é trabalhar de forma mais estreita com o Estado do Paraná".
Em trigo, as principais pesquisas visam ao ataque mais direto a doenças que prejudicam a produção para que em cinco anos o Brasil seja autossuficiente. "Queremos nos colocar como parceiros para ajudar a resolver os problemas dos estados", prontificou-se Lemainski. Em floresta, a produção de erva-mate e de pinhões estão entre as prioridades da Embrapa, em ações que se somam às já executadas a nível estadual do Paraná.
Por - AEN
A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável coordenará no Paraná, a partir desta segunda-feira (6), um estudo em Unidades de Conservação que tem como objetivo buscar espécies da flora ameaçadas de extinção, algumas sem registro há mais de 20 anos. O trabalho será realizado por técnicos botânicos até sexta (10).
O estudo faz parte do Programa Nacional para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção – Pró-Espécies, do Ministério do Meio Ambiente, e abrange 13 estados da Federação.
O trajeto no Paraná ocorrerá em uma das áreas-chave estabelecidas, denominada Caminho das Tropas Paraná – São Paulo. A criação deste território pelo governo paranaense tem como objetivo implementar ações de proteção, conservação, restauração e uso sustentável dos ecossistemas e da biodiversidade, conforme a Resolução Sedest 48, de 22 de setembro de 2021.
O secretário de Desenvolvimento Sustentável, Valdemar Bernardo Jorge, ressalta a importância do programa. “O trabalho integrado de diversos atores é fundamental para a preservação da flora ameaçada no Paraná e no Brasil. O registro dessas espécies vai auxiliar em ações de cuidado e restauração”.
NA PRÁTICA - O trabalho de campo será realizado por uma equipe de nove pesquisadores botânicos vinculados ao Instituto Água e Terra, ao Ministério do Meio Ambiente, Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Jardim Botânico de Curitiba e Universidade Federal do Paraná.
No Paraná, a atividade ocorrerá em áreas de campos naturais no interior de oito Unidades de Conservação: Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Vale do Corisco, no munípio de Sengés; Parque Estadual Vale do Codó (Jaguariaíva); RPPN Meia-Lua (Ponta Grossa), RPPN Tarumã (Palmeira e Campo Largo), Parque Estadual Vila Velha (Ponta Grossa); Parque Estadual do Monge (Lapa) e RPPB Mata do Uru (Lapa).
Fernanda Braga, bióloga da Sedes que coordena o trabalho no Caminho das Tropas do Paraná, ressalta a importância do programa no Estado. “O Pró-espécies visa atender os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, em especial o ODA 15, que prevê a adoção de medidas urgentes e significativas para reduzir a degradação de habitat naturais, deter a perda de biodiversidade, e proteger e evitar a extinção de espécies ameaçadas”.
O estudo vai resultar em um inventário de espécies endêmicas (que ocorrem apenas naquele território de abrangência) de flora de campos do Paraná e registrar novas populações de espécies ameaçadas de extinção, algumas não registradas há mais de duas décadas.
Serão procuradas especificamente populações para 15 espécies-alvo de flora, nove delas endêmicas e que estão Criticamente em Perigo (CR) de extinção em nível nacional ou nos estados de São Paulo e Paraná.
Entre as espécies-alvo encontram-se, por exemplo, duas de orquídeas Acianthera adiri e Bipinnula biplumata. Destacam-se, também, Pleroma goldembergii, espécie documentada por um indivíduo em ambiente de campos nativos com afloramentos no município de Balsa Nova; Mimosa strobiliflora, com uma única população conhecida às margens do Rio Iguaçu, em Porto Amazonas; e Butia pubispatha, palmeira-anã limitada à uma pequena área de campos de Cerrado, em Jaguariaíva.
O registro das populações das espécies ameaçadas servirá para atualização do status de conservação brasileiro e estadual das espécies, além do desenvolvimento de estratégias locais de conservação.
Além disso, as espécies poderão ser capturadas para a produção de mudas em cativeiro pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro, para que se inicie um processo gradual de repopulação das espécies ameaçadas.
Por - AEN
No dia 09 de fevereiro serão lançados dois aplicativos destinados aos produtores rurais paranaenses: Vendo Meu Peixe e Rede Campo - Sabor do Campo a um Clique.
O objetivo de ambos é aproximar os produtores dos consumidores. O trabalho de desenvolvimento das duas ferramentas foi liderado pela professora Alessandra Matte, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), em parceria com o IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná - Iapar-Emater).
O Vendo Meu Peixe é destinado a aproximar piscicultores e compradores ou abatedouros de peixes. A ferramenta é fruto da observação de extensionistas do IDR-Paraná. Eles perceberam que os piscicultores do Oeste têm apresentado dificuldades para encontrar canais de venda da produção. Para resolver esse problema, o aplicativo vai apresentar um mural de ofertas. Assim, resolve também um problema dos compradores, que poderão localizar lotes por tamanho dos peixes e localização, e então negociar a compra.
A ferramenta já está disponível para download na Google Play Store (dispositivos Android), e também pode ser acessada pelo Instagram do IDR-Paraná (@idrparana). Em breve será também disponibilizado para iOS. O aplicativo é dirigido a piscicultores, abatedouros de peixe e empresas de piscicultura de todo o Estado.
O Rede Campo - Sabor do Campo a um Clique é um aplicativo destinado a viabilizar a comercialização de alimentos da agricultura familiar, buscando aproximar produtores rurais e consumidores. Essa necessidade foi identificada pelo grupo Rede Campo, especialmente durante o período de pandemia. O objetivo é ter um espaço para que agricultores familiares possam comercializar seus produtos, bem como garantir para a população o acesso a alimentos saudáveis e de qualidade.
Atualmente a ferramenta se encontra em testes no município de Santa Helena, e na sequência será implementada em Londrina e Toledo, e então por todo o Estado. Depois dos devidos ajustes, o aplicativo ficará disponível nas plataformas de aplicativos para agricultores familiares, agroindústrias rurais, cooperativas e consumidores.
Ambas as ferramentas estão devidamente registradas, atendendo às exigências da legislação e seu uso é gratuito.
REDE CAMPO – A criação dos aplicativos foi viabilizada pela Rede Campo (Rede de Pesquisa, Inovação e Extensão em Desenvolvimento Rural), um grupo de pesquisadores, extensionistas e desenvolvedores vinculados à UTFPR, ao IDR-Paraná e outras instituições de ensino e pesquisa do Brasil, que contou também com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Prefeitura Municipal de Santa Helena para desenvolver as ferramentas.
Por - AEN
O Paraná registrou saldo de 11.209 novas empresas em janeiro de 2023, número que se refere à diferença entre abertura e fechamento de empreendimentos.
Com isso, o Paraná chegou a 1.586.170 empresas ativas (matrizes e filiais). Os dados são da Junta Comercial do Paraná (Jucepar), vinculada à Secretaria estadual da Indústria, Comércio e Serviços.
No primeiro mês de 2023 foram abertos 25.409 estabelecimentos, 2.070 a mais do que em janeiro de 2022 (23.339). O resultado também é superior a 11 meses de 2022 (apenas agosto registrou mais pedidos) O número de baixas neste ano ficou em 14.200.
Do total de empresas abertas em 2023, a maioria corresponde a MEIs, com 78,06%. Outros 19,37% são Limitadas e 2,20% têm como natureza jurídica Empresário Individual. Os outros segmentos têm percentual de abertura mais baixo, sendo S/A fechada (0,22%); S/A aberta (0,03%), Cooperativa (0,08%), Consórcio (0,04%) e outros (0,01%).
TEMPO DE ABERTURA – Em janeiro, o tempo médio de abertura de empresas no Estado foi de 15 horas e 10 minutos, representando o 9º melhor tempo entre os estados brasileiros. Foram analisados 4.957 processos, o terceiro maior movimento do Brasil, atrás de São Paulo (18.972) e Minas Gerais (6.565). No Brasil, o tempo médio de abertura de empresas, em janeiro, foi de 1 dia e 4 horas, com 56.077 processos. Os dados podem ser encontrados no relatório da Jucepar (abaixo) e na RedeSim, do governo federal.
O tempo total de abertura de empresas e demais pessoas jurídicas leva em consideração o tempo na etapa de viabilidade, de validação cadastral que os órgãos efetuam e de efetivação do registro e obtenção do CNPJ. Não são considerados os tempos de inscrições municipais ou estaduais e nem a obtenção de licenças para funcionamento do negócio.
É o 11º resultado seguido abaixo de 24 horas no Paraná. Em fevereiro de 2022, era de 1 dia e 2 horas. Depois disso, baixou para 21 horas (março), 18 horas (abril), 19 horas (maio), 15 horas (junho), 19 horas (julho), 16 horas (agosto), 15 horas (setembro), 14 horas (outubro), 15 horas (novembro) e 16 horas (dezembro).
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Por - AEN
O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Fazenda, repassou R$ 1,81 bilhão aos municípios paranaenses no primeiro mês de 2023.
O montante é maior que o transferido às prefeituras em janeiro de 2022, R$ 1,5 bilhão. O dinheiro é referente à cota dos municípios nos impostos arrecadados pelo Estado e será revertido em investimentos nas áreas da saúde, educação, segurança pública, transporte e infraestrutura.
Do valor total repassado no primeiro mês de 2023, mais de R$ 1,12 bilhão foram oriundos do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), em razão dos pagamentos à vista e da primeira parcela do ano de 2023.
Outros R$ 682,5 milhões foram referentes ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). Além disso, também foram destinados recursos do fundo de exportação (R$ 7.74 milhões) e royalties do petróleo (R$ 228 mil) arrecadados pelo Estado, cuja transferência aos municípios é constitucional.
Mesmo com a diminuição da receita de ICMS em 15% – valores reais corrigidos pela inflação – em razão da Lei Complementar 194/2022, que reduziu a alíquota paranaense da gasolina, energia elétrica e comunicações de 29% para 18%, a Secretaria da Fazenda do Paraná está fazendo frente às suas obrigações e garantindo os repasses constitucionais, bem como à continuidade aos investimentos, programas e projetos do Estado.
MUNICÍPIOS – As cidades que mais receberam repasses absolutos neste mês foram Curitiba (R$ 347,9 milhões), Londrina (R$ 79,8 milhões), Maringá (R$ 74,3 milhões), Araucária (R$ 61,1 milhões), Cascavel (R$ 56,9 milhões), São José dos Pinhais (R$ 55,7 milhões), Ponta Grossa (R$ 49,7 milhões), Foz do Iguaçu (R$ 36,4 milhões), Toledo (R$ 31,8 milhões) e Guarapuava (R$ 27,2 milhões). As demais prefeituras podem consultar os valores mensais e anuais por município AQUI.
As transferências são liberadas de acordo com os respectivos Índices de Participação dos Municípios (IPM), conforme determina a Constituição Federal. Esses índices são apurados anualmente para aplicação no exercício seguinte, observando os critérios estabelecidos pelas legislações estaduais.
Confira os valores transferidos de 2019 a 2022:
2019 – R$ 8.123.142.902,53
2020 – R$ 8.229.581.237,29
2021 – R$ 9.856.803.233,88
2022 – R$ 11.015.740.231,26
Por - Agência Brasil






























