Desde que a crise política e econômica começou a se agravar e a se tornar mais evidente por todo o país, em 2015, o mercado de trabalho formal (com carteira assinada) encolheu significativamente do Paraná.
E a prova disso é que, mesmo após fechar os anos de 2017 e 2018 com saldo positivo e abrir 2019 com o sinal verde, o estado ainda luta para recuperar as vagas perdidas no auge da tragédia brasileira.
Segundo informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), entre janeiro de 2015 e março de 2019 (os dados do último mês foram divulgados ontem pelo Ministério da Economia), o Paraná viu fechar um total de 56.527 postos de trabalho, saldo negativo que é fruto de um total de 4.949.542 admissões ante 5.006.069 desligamentos registrados no período.
Além disso, dos oito setores pesquisados pelo Caged, cinco encolheram em termos de vagas de emprego formal: extrativa mineral (saldo de -721), indústria de transformação (-56.940), serviços industriais de utilidade pública (-518), construção civil (-33.313) e comércio (-6.806). Por outro lado, os setores de serviços (+39.321), administração pública (+129) e o de agropecuária (+2.321) viram o estoque de empregos formais crescer.
Nesta quarta dia 24, o relatório do Caged de março mostrou que o Paraná perdeu 1.211 vagas, primeira queda após altas seguidas. (Com Bem Paraná)
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A Polícia Civil do Paraná prendeu 100 pessoas na manhã de quarta dia 24, durante a Operação PC 27 deflagrada em todo o território nacional.
Batizada de Operação "PC 27" a ação é uma iniciativa do Conselho Nacional de Chefes de Polícia Civil e contou com apoio de 4,5 mil policiais no país.
No Paraná, a operação tem como alvo cumprir mandados contra suspeitos por diferentes crimes, como tráfico de drogas, roubo, homicídio, estupro, participação em crime organizado, entre outros, além de realizar prisões em flagrante.
Ao todo, a operação contou com o trabalho integrado de todas as divisões da PCPR e com a participação de 550 policiais civis. A expectativa é que mais mandados sejam cumpridos pelo estado e um novo balanço deve ser feito no final da tarde. (Com Catve)
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A Receita Federal recebeu 1,2 milhão de declarações de paranaenses até às 17h desta quarta dia 24.
Isso corresponde a 61,5% do total que é esperado no Estado.
Até o dia 30 de abril a expectativa é de que 1.970.000 paranaenses entreguem a declaração.
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Nas últimas semanas, centenas de motoristas foram identificados por burlar a lei vigente no Brasil desde 2016.
Em 2016, entrou em vigor a Lei Federal13.103 que tornou obrigatória a realização do exame toxicológico para emissão e renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias C, D e E, e na admissão e desligamento de motoristas contratados pelo regime CLT. Agora, o exame toxicológico voltou a ganhar destaque no Brasil após o Ministério Público intensificar a identificação de motoristas que tentam burlar a lei nacional.
Nos últimos cinco meses, o Ministério Público identificou quase 300 caminhoneiros, nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que pagaram de R$ 800 a R$ 1.500 para forjar resultados de exames antidrogas. A primeira medida contra os infratores será o bloqueio da Carteira Nacional de Habilitação, e nos próximos meses a identificação e fiscalização deverá ser intensificada em todo país.
Infelizmente, as drogas sempre foram muito comuns nas estradas brasileiras. Segundo números do Ministério do Trabalho, um terço dos caminhoneiros utilizam algum tipo de substância para se manter acordado por horas e horas. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, em 2017 foram registrados 89.318 acidentes graves nas estradas e 48% deles foram provocados por caminhões.
Exame toxicológico
Além de garantir a segurança nas estradas brasileiras, o exame toxicológico é rápido e extremamente eficiente, detectando a presença de metabólitos de drogas psicoativas que se depositam nos fios de cabelo ou pelos, por um período de até 90 dias. Hoje, o exame é encontrado em laboratórios de todo Brasil e, de acordo com a legislação, o resultado deve sair em até 15 dias.
Para assegurar confiabilidade, todo processo de coleta de cabelos ou pelos é realizada na presença de uma testemunha para garantir um resultado seguro. Quando o exame é feito a partir de cabelos, são necessários 120 a 150 fios com, no mínimo, 4 cm de comprimento. Já em casos de coleta de pelos do corpo, é retirado uma quantidade equivalente a uma bola de algodão com 2 cm de diâmetro. São coletadas duas amostras - uma vai para análise e a outra fica à disposição das autoridades e do motorista, no banco de dados do laboratório.
“O teste verifica diversas substâncias, entre elas as anfetaminas mazindol, femproporex e anfepramona e as anfetaminas ilegais ecstazy, MDA e MDMA. Além disso, conseguimos identificar metanfetaminas, maconha, cocaína, bezoilecgnonina, cocaetileno, norcocaína, opiáceos codeína, morfina e heroína. A legislação exige até 15 dias para o resultado, mas estamos preparados para entregar em no máximo em 10 dias. Agilizar resultados beneficia o processo de liberação do motorista”, explica o gestor do DB Toxicológico (www.dbtoxicologico.com.br), Jean Haratsari.
A empresa, que pertence ao grupo Diagnósticos do Brasil, é certificada pelo INMETRO, tem uma estrutura exclusiva de atendimento para exame toxicológico e responde por aproximadamente 15% dos procedimentos realizados no país. Para garantir a segurança do teste, a empresa trata a cadeia de custódia dos exames taxológicos com muito rigor, que começa pela capacitação dos coletores. Desde a implantação da ferramenta, quase 4 mil já foram treinados. Outro diferencial fica por conta da logística do grupo, que consegue atender o mercado brasileiro com agilidade por meio de dezenas de unidades de atendimento e mais de 400 rotas que atendem, aproximadamente, 6.000 cidades.
De acordo com números do DB Toxicológico, a cocaína ultrapassou a anfetamina, popularmente conhecida como “rebite”, e é a droga mais utilizada por caminhoneiros. “O custo da cocaína baixou e ela passou a ser vendida em muitos pontos das estradas. Hoje, ela é responsável por mais da metade dos exames toxicológicos com resultado positivo. Ela é utilizada por aqueles caminhoneiros que querem se manter acordados por várias horas”, detalha Jean Haratsari.
Caso o resultado do exame seja positivo para qualquer substância ilegal, o motorista terá a CNH suspensa e deverá aguardar três meses para realizar um novo exame. “Após a realização de um novo toxicológico, a suspensão da carteira pode ser revista caso o resultado seja negativo. Sabemos da importância dos caminhoneiros para o Brasil, e é importante que eles entendam que a lei é benéfica para todos e visa aumentar a segurança em nossas estradas. Desde que ela entrou em vigor, houve uma redução de 40% no número de acidentes com veículos pesados”, completa Haratsari.
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O empresário, dono de uma distribuidora de bebidas, foi alvo de mais uma tentativa de homicídio na manhã desta quarta dia 24, na Rua Xavantes, esquina com Itaquatiaras, no Bairro Santa Cruz, na região Oeste de Cascavel. A vítima foi atingida por 24 disparos de pistola.
A vítima estava no estabelecimento quando foi surpreendida pelo criminoso armado com pistola 9MM. Os moradores próximos a cena do crime relataram que foram efetuados mais de vinte disparos.
Socorristas e médico do Siate foram acionados para atender a vítima que está em estado grave. O homem foi encaminhado ao Hospital Universitário e deve passar por cirurgia para remover os projéteis. O caso é grave e ele corre risco de morte.
A Delegacia de Homicídios está no local e dá inicio as investigações para apurar o crime e identificar possíveis autores da tentativa de homicídio.
A Polícia Militar está em rondas para tentar localizar os criminosos.
Em 29 de novembro de 2018, a vítima foi atingida por vários disparos e ficou em estado grave internado no Hospital Universitário. (Com Catve)
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Com a publicação em Diário Oficial da homologação do aumento de 12,13% na conta de água e esgoto da Sanepar, a tarifa reajustada já poderá ser cobrada a partir do dia 17 de maio, segundo a companhia de saneamento.
Para definir a data, foi considerado que a homologação do reajuste já foi “amplamente divulgada” a partir de 15 de abril, quando o conselho executivo da Agepar homologou a decisão. A regra sobre o reajuste determina que passe a valer 30 dias após a data da publicação em Diário Oficial, mas a Sanepar considera que já houve a publicização cobrada em lei.
A publicação em Diário Oficial foi feita por volta das 17 horas desta terça dia 23. O aumento deve ser aplicado na conta do consumidor de forma gradativa, a partir do próximo dia 17, dependendo da data da leitura de cada consumido.
O reajuste de 12,13%, acima da inflação, que foi de 4,5% no período, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi autorizado no último dia 15 pela Agepar, a pedido da Sanepar.
Em seis anos da gestão Beto Richa (PSDB), entre 2011 e 2017, o reajuste foi de 123,96% - acima da inflação do período, que ficou em 47,49%. O último reajuste da tarifa da Sanepar, de 2018, ficou em 5,12%. (2019: 12,13%; 2018: 5,12%; 2017: 8,53%; 2016: 10,48%; 2015: 12,5% - em duas etapas de 6,5% e 6%).
A Sanepar afirma que o índice é composto pela inflação dos custos do setor de saneamento mais a terceira parcela do diferimento aprovado na revisão tarifária de 2017. O diretor-presidente da companhia, Claudio Stabile, e o presidente em exercício da Agepar, João Vicente, participaram de reunião ontem, na Assembleia Legislativa, para falar aos deputados sobre o reajuste. Stabile iniciou a apresentação explicando que o reajuste é composto pela inflação dos custos do setor de saneamento, medida de acordo com indexadores variados (IPCA, IGPM e INPC) mais a terceira parcela do diferimento aprovado na revisão tarifária de 2017, atualizada pela taxa Selic. Aí ele fez um breve histórico do período que vai de 2006 a 2010, quando a tarifa ficou congelada, durante o governo de Roberto Requião (MDB) e os subsequentes aumentos até 2016.
Segundo Stabile, houve uma “reavaliação dos ativos da companhia”, ocorrida em 2017, quando ficou decidido que a diferença de mais de 26% seria diferida em parcelas ao longo de oito anos. Fez questão de atacar o que chamou de mistificação do diferimento, insistindo que ele não deve ser atribuído a governos anteriores. “A empresa tem 54 anos, recebemos um passivo. Não conseguimos apresentar o resultado que todos reclamam em tão pouco tempo”, disse Stebile.
Governo estuda reduzir a tarifa, diz secretário
Em entrevista ontem ao Jornal TNews, da Rádio T, o secretário chefe da Casa Civil do Paraná, Guto Silva, disse que o governo estuda reduzir a tarifa nos próximos anos. Segundo ele, o Palácio Iguaçu poderia fazer “pouco” para evitar o aumento da tarifa da Sanepar acima da inflação. “Muito pouco, porque é um produto de concessão. A Agepar, que é uma agência reguladora, que determina esse recurso, o que o governador determinou é que a gente continue economizando, cortando gastos, cortando privilégios, e na sequência a gente tenha condições de reduzir a tarifa”, disse.
O secretário enfatizou que a redução na tarifa para 2021 está na pauta. “Eu gostaria até de afirmar isso, que a médio e longo prazo nós vamos conseguir reduzir a tarifa. Estamos em um processo vinculado à Sanepar, que foi dado aumento em 2017, 2018, e a previsão desse aumento para 2019. É necessário que o Estado, a Sanepar, todas as empresas estatais possam fazer seu trabalho. As reduções, nós já realizamos no Estado, passa desses R$ 80 milhões nos primeiros 100 dias, vamos continuar enxugando a máquina, cortando privilégios, mordomias. Tenho certeza que esse mesmo espírito está sendo realizado na Sanepar para que no próximo ano ou em 2021 nós possamos iniciar os cortes de tarifas”, disse.
Para este e o próximo ano, no entanto, Guto Silva já havia adiantado que o governo não pretendia interferir. “O que acontece com a tarifa (agora) é que já vem escalonada do passado e nesse sentido o Estado tem muito poucas alternativas para poder fazer esse congelamento ou sobretudo segurar esses incrementos”, disse.
Na Assembleia Legislativa, o dirigente da Agepar referiu-se à função da agência, e também informou que o órgão foi consultado pela Sanepar sobre a antecipação de parcela do diferimento, determinando a realização dos procedimentos referentes a revisão tarifária extraordinária, com a convocação de audiências públicas.
Os deputados Soldado Fruet (PROS) e Delegado Jacovós (PR) apontaram que o reajuste beneficia os acionistas da companhia e que o reajuste aplicado no Paraná é superior aos aplicados em outros estados do Sul e Sudeste. Tadeu Veneri (PT) argumentou que a parcela dos lucros destinada ao pagamento de dividendos é absurda para o atual momento econômico, propôs a revisão dos métodos adotados pela Agepar sob pena do diferimento se tornar impagável. Requião Filho (PMDB) sugeriu uma auditoria na avaliação de ativos da empresa que, segundo ele, não merecem confiança.
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